Simplesmente Elementar escrita por Rakeel


Capítulo 37
Cobaias


Notas iniciais do capítulo

Sei que perdi o foco,bem no meio dessa fic,mas vou me esforçar para me alinhar e criar últimos capítulos decentes,então boa leitura.



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Abri a porta apressada...



____Hugo! Exclamei já o puxando para dentro ___Por favor, diz que têm boas noticias. Perdi afoita.

____Até parece que não confia em nós. Afirmou uma voz grave, eu então voltando meus olhos em direção da porta.

Tratava-se do senhor Betone com sua esposa Lisandra parada logo atrás dele, dos quais não tinha notado a presença.

___O-olá. Disse surpresa enquanto eles simplesmente entraram senhor Betone reparando em volta desavergonhadamente.

___Á quanto tempo. Disse a senhora Betone envolvendo-me em um abraço que retribui sem jeito. Gostava dela, mas no momento só Victor me interessava.

____Então vocês tem algo de bom para me contar. Tornei a perguntar impaciente, após pedir que se sentassem na pequena sala de estar.

___Não se preocupe recuperarei meu filho custe oque custar, mas a proposito Hugo me contou sobre a pequena visita que você fez, e apesar de já ter provado não ser indefesa, recomendo que não cometa mais esse tipo de idiotice. Afirmou o senhor Betone em sua usual “simpatia”,apenas revirei os olhos em resposta.

____Eu sou á idiota, mas oque vocês estão especificamente fazendo, ficar parado dizendo que tudo vai dar certo não resolve nada, deviam apenas entrar lá quebrando tudo e buscar o Victor afinal para que droga vocês tem esses poderes. Desabafei impaciente, sentindo a tristeza crescer dentro de mim diante a minha impotência perante aquela situação.

____Calma querida. Pediu a senhora Betone pondo se de pé apoiando as mãos sobre meus ombros na tentativa de me acalmar.

_____Você acha que é fácil assim, não podemos entrar lá sem saber oque fizeram com Victor você mesma disse que ele esta estranho, diferente. E também não somos nem um tipo de monstros irracionais que saem destruindo tudo e pegando oque querem... Esbravejou o senhor Betone, respirando fundo antes de continuar___... Eu até intendo sua frustação, mas apenas confie em nós sim. Pediu em tom solene.

____Mas como vou confiar, esta claro para mim que eles são mais fortes vi oque aconteceu da ultima vez, qual é a diferença agora... não quero perder o Victor de novo. Contei sentindo meu coração apertado deixando escapar as lagrimas a senhora Betone abraçando-me em consolo, enquanto Hugo e o senhor Betone ainda me fitavam.

____A diferença é que dessa vez temos ajuda. Afirmou convicto eu me soltando dos braços da senhora Betone e me virando para encara-lo confusa...

(...)

Pov. Victor on.


____Estou indo, essa musica me dá dor de cabeça. Disse me levantando da mesa.

____Mas acabamos de chegar, e aquelas garotas ali não param de olhar para gente. Afirmou Arthur apontando para quatro garotas paradas peto do bar as mesmas nos encarrando maliciosamente.

____Não estou afim. Respondi secamente.

____Elas são bonitas devíamos nos divertir um pouco, mas se preferir podemos procurar outras em outro lugar. Insistiu segurando meu braço me impedindo de me afastar.

_____Duvido que encontre em qualquer lugar que você me leve uma garota que eu julgue bonita o suficiente. Afirmei me desvencilhando dele antes de me afastar.

A noite estava fria, e o céu não apresentava nenhuma estrela, não peguei o carro apenas caminhei sem rumo pelas ruas pouco movimentadas.

Oque havia de errado comigo as garotas do bar eram realmente muito bonitas, mas não conseguia nem pensar em ter algo com elas, apenas a imagem daquela garota morena e magrela preenchia minha mente sem que eu pudesse evitar ou mudar isso. Após algum tempo de caminhada cheguei em casa parando a frente do grande portão.

___Droga! Exclamei, havia esquecido a chave no carro e tocar a campainha não funcionaria Amhon nunca deixava nenhum empregado permanecer até tarde da noite, ele mesmo sempre desaparecia nesse horário, decidi então pular o murro oque não me custou muito esforço a cada dia me sentia mais forte e já se tornava fácil utilizar-me do ar como impulsor.

A casa encontrava se quieta e vazia assim como deduzi, seguia pelo corredor rumo a meu quarto quando ouvi um som que me pareceu um gemido, estando ele abafado e ao longe, concentrei-me por um segundo, mas não ouvi mais nada já julgava ter imaginado coisas quando escutei novamente, mas dessa vez foi um grito, segui o som até a biblioteca a mesma se encontrava vazia.

____Tem alguém ai. Perguntei sem esperar resposta me sentindo paranoico, mas para minha surpresa escutei alguém pedindo por ajuda, me aproximei das prateleiras de livros que se estendiam pelas paredes.

___Me ajuda... Pude ouvir uma voz baixa e fraca pedir, e o som vinha de traz das prateleiras, puxei uma por uma tirando as do lugar até que atrás da que se encontrava no canto descobri uma porta, tentei virar a maçaneta, trancada, apertei a mesma com mais força minha mão se aquecendo lentamente o metal tomando um tom avermelhado até se amolecer eu conseguindo então retira-lo com um puxão.

A porta dava para algumas escadas as quais desci chegando então a uma sala muito iluminada, bancadas de metal encontravam se por toda parte e armários brancos se estendiam por quase todas as paredes, caminhei um tanto receoso quando me deparei com um jovem de seus quatorze anos encontrava se preso em uma espécie de caixa de vidro na qual batia com força tentando sair sem sucesso.

____Quem te prendeu ai? Perguntei confuso ele só então notando minha presença.

____Minha irmã, por favor, ajuda minha irmã. Pediu desesperado apontando para um corredor que se estendia á esquerda, segui pelo corredor e antes de alcança-lo pude ver outra daquelas estranhas selas de vidro, dentro dela se encontrava uma moça de uns 22 anos, mas ao me ver permaneceu imóvel, os olhos vidrados a quilômetros de distancia.

Quando cheguei ao fim do corredor senti minhas pernas vacilarem.

____Meu Deus que droga é essa! Exclamei pasmo ao ver uma garotinha de aproximadamente sete anos preza a uma maca, um ducto prezo a seu braço por onde seu sangue migrava até uma bolça.

____Me ajuda. Pediu fracamente seus olhos semicerrados.

Corri até ela a soltando e segurando em meus braços me perguntando que droga Amhom andava fazendo.

Soltei os demais, entregando a garota a seu irmão os mesmo fugindo apressados agradecendo sem me dar grandes explicações, mas não me importei com isso, pois com certeza faria Amhom me contar tudo fosse por bem fosse por mal...



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Notas finais do capítulo

Tipo assim acho que seria bem legal receber alguns reviws ficaria bem feliz,mas só acho então é com vcs ...



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