POV Rebecca

Nunca vira Kol tão desesperado em toda a sua vida, nunca vira um irmão ser tão apegada a sua irmã, embora eu também estivesse preocupada com a minha irmã, eu me mantinha firme porque o Kol mal pensava direito, portanto estava pensando por nós dois.

Estávamos sentados no sofá da casa da minha meia-irmã Elena, para variar Olivia também não estava aqui, Elena ligara para os outros e em menos de meia hora estávamos todos aqui, inclusive o idiota do Damon.

- Nem sabemos onde foi à última vez que alguém viu ela – disse Bonnie.

-Ela apenas saiu daqui – disse Elena.

- Talvez se o Damon não fosse tão idiota, ela não teria saído tão nervosa daqui – disse.

-Como se eu fosse responsável pelas escolhas que a Olivia escolhe – disse Damon grosso, porém eu mais experiente que ele sábia muito bem que por dentro estava tão desesperado quanto Kol.

-Se ela está com a bruxa – disse Kol fazendo uma pausa – Sabemos bem qual é o fim dessa história.

- Não diga uma coisa dessas Kol – disse Elena

-Ela é muito poderosa Elena – disse – Ela tem poderes que nem mesmo a Bonnie faz idéia de como usa-lós.

-Poder suficiente para matar uma original ou uma hibrida – disse Kol.

-Se for pela linhagem de tortura – começou Bonnie – Tortura com vampiros, a primeira coisa que ela pode ter feito é tirar o poder de cicatrização.

- O que isso significa? – perguntou Damon manifestando-se.

- Que ela vai sangrar até morrer – disse Caroline interpretando o que a amiga queria dizer.

- Exatamente – disse Bonnie triste – Eu não consigo usar localização com a Olivia ela me bloqueia.

- Eu não vou a deixar morrer – disse Kol.

Damon revirou os olhos, Kol percebeu sábia que ambos logo começariam uma briga.

- Se você não se importa com a minha irmã Damon, peço que sai da casa enquanto nós estivermos aqui – disse ríspida – O mínimo que você tem que ter por ela é respeito.

- Olivia vai se dar bem, ela sabe se virar muito bem sozinha – foi apenas o que ele me respondeu.

- Nós não estamos lidando com o Klaus ou com a Esther, Damon – disse Elena.

- Ele fala isso como se não a conhecesse – disse Stefan.

- Isso não vem ao caso agora – disse Damon entendendo algo que seu irmão lhe disse.

- O que não vem ao caso? – questionei.

- Damon conhece muito bem essa vadia – disse Elena agora alterada.

- Diga uma vadia que o Damon já não tenha transado? – perguntou Kol.

-Serve a sua irmã? – provocou Damon.

Eu e Kol nos levantamos e estávamos prestes a afundar o rosto do Damon, mas a pedidos dos outros voltamos e nos sentamos ignorando aquela figura insignificante.

- Morgana deve saber onde Olivia está – disse.

- A mãe da Olivia?

- Consegue entrar em contado com ela Bonnie?

- Não, por não sermos tão próximas assim – sorriu triste.

-Nós vamos voltar a procurar, qualquer coisa nos avise – disse me levantando.

De repende a pequena Alice desceu as escadas correndo e chorando de uma forma desesperadora, ela parecia ter caído de algum lugar ou apanhado por conta das marcas roxas e cortes em seu braço.

-Quem fez isso com você bolinha? – disse Kol pegando-a em seus braços.

-Foi ela tio Kol – chorou a menina.

- A Dianna? – perguntei.

- É tia Becca – disse – Ela me jogou de um lado para o outro, mas, eu gritava e ninguém me ouvia.

- Agora está tudo bem – disse Kol consolando a menina.

-Ela deve mesmo estar com Olivia – comentou Tyler.

-Mas, onde encontra lás? – perguntou Stefan.

- Tia Olivia está morta – disse a menina entre os soluços.

- Morta? – eu perguntei.

- Ela me mostrou a tia Olivia, ela não respirava ela morreu papai – disse.

-Eu vou matar aquela desgraçada – rosnou Kol.

- Ela disse que eu sou a próxima.

Damon estava sentado, nos olhava transtornado ele não acreditava no que ouvia sobre Olivia estar morta, ele não queria acreditar.

Kol entregou Alice a Elena e nervoso disse:

- Parabéns Damon, obrigado por ajudar Dianna a fazer isso, Olivia tinha razão quando disse que não deveria ter voltado para essa droga de cidade, porque você é egoísta de mais para amar alguém – disse Kol – Se ela voltasse eu pediria para você ficar o mais longe possível da minha irmã.

Kol saiu enfurecido e todos olharam para ele.

- Eu tenho que ir gente, o Kol é como a Olivia ninguém sabe onde vai estar qualquer coisa se isso for mesmo verdade eu aviso – disse triste.

Minha irmã não podia estar morta, quando sai encontrei Kol no meio do bosque ele se virou ao sentir minha presença e seus olhos estavam cheios de lágrimas.

Inevitavelmente também comecei a chorar, andei até ele e nós nos abraçamos.

- Ela não pode estar morta – choramingou Kol.

- Ela é forte – disse chorando – Quem sabe isso seja mentira?

- Ela tem que estar bem.

- Ela está Kol, ela está.

POV Damon

Não conseguia acreditar no que estava escutando, minha Olivia não podia estar morta, ela era minha não podia estar morta.

Sai correndo até as arquibancadas da escola, eu me encontrara com ela milhares de vezes aqui todas às vezes ela chorava de seu jeito discreto.

Eu não sábia o que vinha acontecendo comigo, minha cabeça estava confusa, era se como toda vez que eu fosse falar com a Olivia apenas coisas horríveis saíssem da minha maldita boca, tudo que eu ouvia sobre ela eram coisas inadmissíveis.

Olhei para os lados e lá estava Stefan sentado ao meu lado, me olhando com uma forma compreensível.

- Eu não quero ouvir nada Stefan – disse.

- Damon, eu não sei o que está acontecendo com você.

- Eu também não sei – disse – Eu não consigo saber o porquê eu não digo às coisas que quero dizer a Olivia.

-Você abriu a porta para ela matar Olivia

- Eu sei Stefan.

- Eu não vou dizer a você o que fazer, você sabe que errou Damon e errou feio, como vamos explicar isso a Alice, Dianna entra sempre nos sonhos dela quanto tempo você acha que falta para ela contar o que você fez com Olivia?

-Eu vou seguir com a minha vida como todas às vezes – disse.

-Só que ela não é todas as outras

- Não posso mudar o que aconteceu

-Vá atrás dela, mesmo se estiver morta ache o corpo dela.

- Acabou Stefan

- Só acaba quando nós colocamos um ponto final.

[…]

POV Olivia

Abri meus olhos e uma luz forte quase os queimou, tentei me mexer, mas, minhas mãos estavam amarradas por duas cordas no teto, não conseguia rompe lás de jeito nenhum.

Olhei para minha mão e para meu pescoço nenhum dos meus colares de sair ao sol estavam comigo.

Então por função disso de repente alguém abriu as cortinas daquele local e começou a me queimar viva, comecei a gritar de forma agonizante aquilo doía intensamente.

Quando parou Dianna apareceu.

- Vejamos como está – disse ela.

- Sua vadia – disse ofegante, notando que meu corpo estava demorando a cicatrizar.

Ela andou até mim e enfiou-me uma estaca em meu abdômen, curvei o corpo para frente e da minha boca saiu um sangue morto e escuro.

- Que os jogos comecem – sussurrou.