Back To Baker escrita por Mel Devas


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Errr... De novo, desculpa pela demora x.x Podem me bater, e fico feliz por vocês não terem me abandonado, seus lindos e por terem mandado tantas reviews nas últimas semanas, isso me fez tão feliz!!! Muito obrigada mesmo e boa leitura!!!



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- Você realmente pretende desafiar Holmes?- Will se certificou. O que aquele menino tinha pensado?

- Hmmm... Sim, é o objetivo em toda essa discussão. - Eu o devolvi um olhar de "Dãã!!".

Ele deu um daqueles seus sorrisinhos maldosos de novo, me fazendo estremecer e atiçando minha curiosidade.

- O que foi??? Fala logo!! - Reclamei em um muxoxo. Will me puxou pelos ombros e trouxe pra perto, como se a gente estivesse estivesse fazendo um planinho.

- E se desafiássemos eles? - Cochichou.

- Eles quem?

- Por acaso você é loira, Hollyson? Sherlock e Watson!!

- Ahhh... - Tudo começou a fazer um leve sentido.

- Então, competimos quem resolve o mistério primeiro.

- Só isso? - Me desapontei. - Vamos perder. É o Holmes!!

- E o Watson não se esqueça. - Ele completou para logo em seguida sacudir a cabeça, como se estivesse se desviando do assunto. - O ponto é, com esse diário não vamos perder, cabeção. - Ele bateu com o diário de leve na minha cabeça. - É simples, nos recusamos a dar informações que coletamos, mas podemos ver as que eles coletaram.

- Mas isso não seria um tipo de trapaça?

- Não se você encarar que esse é o nosso poder e privilégio de pessoas do futuro enquanto o poder e privilégio deles é o Holmes ser de um cara excêntrico pra caraca, mas genial.

Olhei firme nos olhos cinzentos de Will por um minuto.

- Você é um gênio!!!- Eu exclamei, abraçando-o forte.

- Eu sei!!! - Ele abraçou de volta, me levantando.

- E eu não sei... - Uma voz estranha soou no meu quarto.

- Porque vocês, jovens do futuro, são assim. - Completou Holmes, nos assustando. Will me largou quase na mesma hora.

- O que raios você está fazendo aqui??? - Reclamei.

- Ver se meus bichinhos de estimação estão bem. - Ele respondeu simplesmente.

- Está sentindo pena por ter-nos proibido jantar? - Retruquei.

- Mocinha, não sou idiota... - Tossiu - Obviamente não sou idiota, sou um gênio, para não perceber que Sra. Hudson trouxe comida pra vocês.

- Veio só esfregar sua genialidade na nossa cara? - Cruzei os braços, indignada.

- Como se eu precisasse esfregar ela... - Ele deu um riso seco.

- Não, não, não!!! Não é essa a questão! - Explodiu Will.

- Então o que seria? - O detetive deu um sorrisinho de superioridade.

Olhe, o que eu poderia dizer?

Aquilo realmente atiçou Will.

- Vamos então por essa sua genialidade a prova. - Ele empinou o nariz, ai, ai, deve ser divertido ser alto pra poder ficar realmente olhando por cima dos outros. - Eu e a Hollyson te desafiamos, você e o Watson vão investigar a seu bel-prazer, certo? Nós também, um time não pode contar nada do que descobriu um para o outro. O time que desvendar o caso primeiro vence!

- Por favor, criança, isso é totalmente absurdo! Casos não são brincadeiras, mas sim trabalhos!

- Ahhn... - Fiz uma cara propositalmente exagerada de pensativa. - Então você não tem confiança de conseguir resolver sem a nossa ajuda? Faz sentido, deve ter passado o seu tempo, Sherlock.

- Então aceito - Concordou o detetive, mantendo a compostura com dificuldade. - Vou mostrar pra vocês, pirralhos do futuro, que não se deve me subestimar.

- Não vemos a hora.

Holmes saiu batendo a porta.

- Não pegamos pesado demais, Will? Sherlock continua sendo meu herói.

- Não... É divertido demais ver ele, o Senhor Calmão, ficar irritadinho desse jeito.

- Will... Você com certeza é um servo do mal.

- ... Provavelmente! - O moreno sorriu e piscou o olho.

--x--

Novamente na casa da família Murray, ficamos com o dever de tomar conta de Tony, podíamos não descobrir nada, porém como definitivamente saberíamos o que acontecerá com Watson e Holmes, não nos preocupamos.

- Ahh... Seu quarto é muito lindo! - Comentei.

E, sim, era realmente lindo, a falsidade não estava batendo em minha porta esse dia. Típico quarto de riquinho das antigas. 

Eu acho.

As paredes eram revestidas de madeira cor de caramelo e brilhosa, assim como o chão, este tinha um enorme tapete felpudo vermelho escuro. Grande parte das paredes estavam cobertas por estantes cheias de livros, e, por algum motivo, - qual será??? - tive impressão que a maioria era sobre jardinagem. No meio das estantes, havia uma escrivaninha, também de madeira, mas essa de um tom mais escuro, uma cadeira que parecia deixar o traseiro um pentágono - porque quadrado é muito pouco - e gavetas, gavetas e, ah, eu já disse gavetas?

Por mais incrível que pareça, tinha espaço pra cama no meio de todas essas estantes e gavetas, mas não sei se realmente deveria considerá-la uma cama, já que ela estava soterrada por mais uma pilha de livros - Deus, de onde tantos livros, garoto? Esqueceu que sua casa tem uma biblioteca?

- Ah... Obrigado. - Disse o loiro encabulado. - Desculpa a bagunça, deixa eu tirar os livros daí para vocês sentarem.

- Não se preocupe. - Sorriu Will. - Sentamos por cima mesmo. - Se dirigiu à cama e ergueu seus glúteos (ui, palavra chique).

- M-Ma- N-Nã... - O desespero nos olhos do pequeno era tanto que deu até pena.

Will e eu não conseguimos segurar o riso.

- Calma, Tony, estamos brincando. - Will acalmou-o.

- Claro, e se esse bundudo OUSASSE encostar aquele traseiro fedido em um lindo e maravilhoso livro eu matava. - Acrescentei, sinceramente. Tanta sinceridade que o moreno me mirou um pouco temerário.

- Bem... Você ouviu. - Ele suspirou, dando de ombros.

- Estou aliviado. - Respondeu Tony como se estivesse brincando, mas sem convencer muito.

Fomos interrompidos quando um sino tocou.

- Ah!! - O loiro exclamou. - Estão me chamando na cozinha. Se me dão licença, eu vou demorar só um segundinho.

- Sem problemas, nós que estamos invadindo sua casa. - Demos tchauzinho enquanto Tony saía apressado do quarto, batendo a porta atrás.

- Hmmm... Vamos ver... - Will murmurou enquanto começava a mexer nos papéis na escrivaninha do pequeno aristocrata.

- O que você acha que está fazendo?? É uma falta de respeito!!

- Blá, blá, blá. Estou só investigando, claro. Pra quê você acha que estamos aqui? Dançar macarena?

- Mas é antiético!

- Mas é antiético! - O moreno falou com a voz fininha, como que me irritando e abriu uma das prateleiras da escrivaninha. - Oh! - Soltou.

- O que foi? - Tentei olhar por cima de seu ombro.

- Nada que te interesse, Srta. Antiética. - Ele começou a ler o que parecia um papel. - Meu. Deus. - Ele exclamou, como se estivesse enojado.

- O que foi, o que foi? - Ele, silencioso, me entregou o papel. Uma página rasgada de um livro.

De um livro gay.


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Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado. Mistérios, mais mistérios, Tony, seu fafado, pq tem uma página de um livro gay??? E, por favor, não liguem para Will, estou tentando retratar homens o mais veridicamente possível, então ele não gosta de gays. No problems com quem não gosta. DIGAM NÃO À HOMOFOBIA!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Enfim, até o próximo cap o/ Não, isso não vai virar um fic yaoi