Suddenly I See escrita por Mika G n Manda B


Capítulo 12
Say Hello Bad World - part ll


Notas iniciais do capítulo

To tiiiiiste com vuxes :( so faltou 4 reviews pra chegarmos a 100 reviews e eu fazer att dupla poxa... Mas td bem né.. Bigaduu mesmo assim meninas... Espero que gostem...o capitulo não ta betado então desculpem por qualquer erro,



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Meu olhar confuso pairava sobre Justin e o dele sobre mim, por deuses, o que ele estava fazendo na casa da minha chefe? 

- Justin, você... - disse Miranda aparecendo atrás dele. - Ah, você esta ai, por que demorou tanto? - disse ela reclamando e puxou a pasta da minha mao. Eu não conseguia dizer nada, fazer nada, só olhava Justin parado ali na porta.

Não precisava ser um gênio para encaixar as pecas do quebra cabeça. Justin estava na casa de Miranda, que era minha chefe e que era mãe dele. Sim, Justin era filho da dama de ferro. 

Impressionada? Pasma? Chocada? É, são bons adjetivos para o meu estado agora. 

Se eu pensasse um pouco mais, as coisas ate que faziam sentido. Eu conheci Justin dentro do elevador do prédio da mãe dele. As informações que eu possuía eram de que o filho de Miranda havia acabado de chegar à cidade, e na mesma noite em que o conheci ele havia me dito que também havia acabado de chegar a cidade. Justin sempre reclamou de uma mãe ausente e ele em todas as vezes que havia falado dela para mim, ele tinha abrandava uma voz rancorosa e amargurada. 

Não era surpresa que Miranda fosse uma mãe horrível, já era ate mesmo esperado. 

- O que você ainda faz aqui? - perguntou e ai sai de meu transe, virei meu olhar para ela.

- Eu... já estou de saída. - disse e me virei fazendo o caminho contrario. Eu andava apressada e logo ja estava perto do portão que guardava aquela fortaleza chamada Mansão Prestley.

- Lola! Espera! - chamou Justin correndo em minha direção. - Temos que conversar. - disse ele respirando pesado e eu assenti.

- É, acho que temos mesmo que conversar. - disse.

(...)

Chegamos ao pub o qual já éramos da casa devido a tamanha freqüência que íamos ali, o mesmo pub em que nos conhecemos. 

- Andie, duas cervejas por favor. - disse Justin assim que passamos pelo balcão, onde a garota, filha do dono do bar ficava. 

- Só uma Andie, pra mim uma água por favor. - disse quando ja estávamos sentados na pequena mesa no centro do bar. 

- Então, você trabalha pra minha mãe... - abriu o assunto me olhando com um riso nervoso nos lábios, 

- Então você é filho da minha chefe... - disse no mesmo tom que ele. Aquela conversa estava de deixando tensa.

- Ok,agora serio, desde quando você trabalha pra ela? - perguntou em tom que era um misto de seriedade e escárnio.

- Já fazem alguns meses, duas semanas antes de te conhecer. - disse simples e esclarecedora.

- Então você trabalhava pra ela antes de me conhecer. - disse repetindo o que eu havia dito.

- Sim. Por que você nunca me disse que era filho de Miranda Pristley? - perguntei direta.

Andie colocou a cerveja de Justin e a minha água na mesa e saiu.

- Pra que dizer? Isso não é algo do qual eu me orgulho. - disse ele rindo sem humor e tomando a cerveja. 

Miranda podia não ser o tipo de mãe ideal, mas, eu teria orgulho de ter uma mãe como ela que batalhou sozinha e conseguiu um grande algo em uma grande revista por seu próprio mérito. Mirando poderia ter sido uma péssima mãe, mas a maneira que Justin falou dela... Foi horrível, era como se ele estivesse falando de qualquer mulher, sem a minha importância. 

- Mas deveria. - rebati depois de dar um gole na minha água e só a percebi que minha boca estava extremamente seca, isso sempre acontecia quando eu ficava nervosa. 

- Qual é você quer que eu me orgulhe de uma mulher que abandona o filho e não se importa com nada nem ninguém além do trabalho? - disse ele rindo, mas ele não estava brincando.

- Justin, eu não vou julga lá porque não sei a fundo sobre os motivos de ela ter feito isso com você, mas você precisa reconhecer que tem uma mãe incrível. Miranda pode não ter sido a mãe ideal...

- E ela não foi e nem ao menos tentou chegar perto disso... - interrompeu-me fazendo um comentário maldoso.

- Mas ela é uma grande mulher, acho que a mais fantástica que conheci ate hoje. - disse sorrindo. 

Miranda podia ser uma péssima mãe, mas ela era uma profissional ótima. O jeito que ela comandava aquela revista era algo impressionante. Eu sempre xinguei ela e reclamei de muitas coisas, mas eu não poderia dizer que ela era uma péssima profissional. Não era a toa que era conhecida como A Dama de Ferro. A mulher era incrível. 

- Nao a defenda. Não queime mais seu filme comigo, saber que você trabalha para aquela mulher ja é ruim o suficiente para perder alguns pontos comigo. - disse ele serio e rude. 

Perder pontos? Ruim o suficiente? Eu ouvi isso mesmo? 

Ri sem humor e proferi em seguida,

- Perder pontos com você? Pelo amor de deus Justin, isso é o que? Um jogo de tabuleiro? Estamos falando da sua mãe. - disse já elevando o tom.

- Não, nos estamos falando da sua chefe! Você é uma garota inteligente demais pra se prestar ao papel de ser escrava da minha mãe. - 

- Eu não sou escrava dela! - disse, a essa altura nos dois praticamente gritávamos um com o outro. 

- Claro que é! Quantas vezes você deixou de fazer coisas porque tinha que terminar um relatório, ou fazer algo no dia da sua folga? Você mesma reclamava do seu trabalho Louise, então não venha me dizer que de uma hora para outra você resolveu gostar dele. - ele estava bravo e deixava isso transparecer pelo tom de sua voz, que estava duas oitavas mais altas. E ele me encarava bravo e indignado.

O que ele havia dito ate era verdade, mas eu não era uma escrava dela. Estávamos no século XXI. 

- Eu sou dedicada ao meu trabalho. Eu posso ter reclamado muitas vezes, mas quem não faz isso? Eu amo meu trabalho Justin e você deveria se orgulhar sim por ser filho de Miranda Pristley. - disse baixo, já pronta para ir embora, ele deu mais um gole em sua cerveja e balançou a cabeça para os lados.

- Só me explica uma coisa, por que você trabalha pra ela? Esquece todo esse discurso que você acabou de dizer e só me de um bom motivo para acreditar que você não é como essas garotas fúteis que trabalham pra ela e esquecem seus princípios para dar lugar a ambição que corrompe todos que entram para a Runaway Magazine - perguntou me olhando nos olhos.

- Se você ainda não percebeu que eu não sou como todo mundo, não sou eu que vou dizer o contrario você que tem que ter o bom senso e ver isso. Sabe, você fala da sua mãe como se ela fosse a pior pessoa do mundo, mas agora eu vejo que você é igual a ela. - disse me levantei e sai dali. 

- Louise! - me chamou.

- Fique ai pensando que sou igual a todas. Isso é ridículo ate mesmo pra você. - ele me olhou nervoso e meu olhar não estava diferente do dele.

Eu não ia ficar ali escutando Justin mais uma vez me comparar com essas garotas de Nova York, se ele anda não tinha percebido que eu jaó sou uma delas, não seria eu que iria mostra-lo. 

As palavras dele me machucaram, ele foi rude, grosso e prepotente. Sai do pub deixando ele sentado sozinho. A rua estava deserta e fiquei por volta de uns dois minutos esperando um taxi, mas nenhum apareceu. Eu já havia perdido a minha paciência e resolvi ir para casa andando mesmo. Seria bom para pensar e o caminho não era tão longo, mas era uma caminhada considerável ate lá.

"Não queime mais seu filme comigo, saber que você trabalha para aquela mulher ja é ruim o suficiente para perder alguns pontos comigo."

"Se prestar ao papel de ser escrava da minha mãe."

"Só me de um bom motivo para acreditar que você não é como essas garotas fúteis"


As palavras de Justin rodavam na minha cabeça e eu não conseguia parar de pensar. 

Depois de uns dez minutos andando algumas gotas de chuva começaram a cair me molhando, olhei para o céu que estava totalmente coberto por nuvens. Ótimo.

Abracei meu corpo e continuei andando. Já havia atravessado a ponte e a parte que teria que passar agora era meio sombria. Havia poucos postes funcionando, resumindo, pouca luz ali. Apressei o passo e comecei a sentir a estranha sensação de alguém estar me seguindo, parei e olhei para trás mas não havia ninguém. 

Apressei mais ainda o passo a essa altura já corria e olhei rapidamente para trás vendo dois caras andando atrás de mim, comecei a correr rápido dessa vez e eles começaram a correr atrás de mim tambem. 

O desespero tomava conta de mim, as ruas vazias, nenhum trafego de carros ali, não haveria ninguém para me ajudar. 

Olhei para trás e os caras sorriam maliciosos para mim,

- Socorro! Socorro! - comecei a gritar em desespero, andando para trás.

- A gatinha ta com medo? - um deles disse e comecei, já derramava lagrimas a essa altura, e estava morrendo de medo. Algo me dizia que eu não sairia dal ilesa.

- Socorro! - Gritei mais com a voz embargada.

- Que gatinha barulhenta. Acho melhor a gente dar um jeito nisso Toby. - o outro disse ambos começaram a andar ate mim e eu ia cada vez mais recuando ate que a parede me impediu de prosseguir.

Eles se aproximaram mais, um deles puxou minha bolsa e eu gritei alto. O outro tratou rapidamente de tampar a minha boca com uma mao enquanto a outra acariciava meu rosto. Ele cheirava a cigarro e bebida, aquilo estava me dando náuseas.

- Sh... - sussurrou para mim sorrindo malicioso. Aproximou seu rosto do meu pescoço e respirou fundo inalando meu cheiro ali.

Eu chorava muito, meus soluços eram silenciados pela mao nojenta daquele cara ali. Não sei como, mas rapidamente ergui minha perna direita em um chute em sua região intima fazendo com que ele se curvasse e destampasse minha boca. Nesse momento fui rápida e sai correndo mas o outro sendo mais rápido e ágil correu ate mim me pegando pelo braço com forca, eu gemi de dor com o aperto.

- Me solta! Socorro! - gritava, me debatendo 

- Cala a boca. - gritou me puxando ainda mais, ele me colocou a sua frente e chorei anda, mas. Cuspi em seu rosto e ele ficou ada mais nervoso. Deu um forte tapa em meu rosto fazendo com que eu caísse gemendo de dor.

- Vadia! - gritou me arrastei ate a parede chorando ainda mais com a mao no rosto. 

O outro o qual eu havia chutado reapareceu nervoso. O que eu havia cuspido limpou o rosto e começou a desabotoar o cinto seguido pela calca. Eu não tinha mais voz para gritar pedido socorro. 

- Por favor. Não faz isso. - gritei arranhando a garganta. Ele rasgou a parte de cima da minha blusa, mas não teve tempo de prosseguir.

Justin o lançou longe e ele se desequilibrou caindo no chão.

- Filho da puta! – Justin correu na direção dele e deu um chute certeiro no rosto do cara.

O outro tentou ajudar, mas acabou apanhando também. Justin batia neles como um profissional. Justin surrava o cara feito louco. Chute na cabeça, no abdômen ele só dava socos; na cabeça e na barriga. Depois de vários chutes e socos Justin os deixou ali desacordados. E veio em minha direção.

- Como você está? – Justin se aproximou de mim segurando meu rosto entre as mãos e tirando o cabelo do meu rosto que estava grudado devido a agua da chuva Que caia.

- Bem – sussurrei deixando uma lágrima escapar.

- Porra Louise se eu não tivesse chego eles iam...

- Não. – implorei chorando. – Não quero pensar mais nisso, me leva embora?

- Só foi um susto. – ele beijou minha testa e me abraçou com força.

Justin me pegou no colo e me levou ate o carro que estava estacionado no rio da rua, ele me colocou no banco do passageiro e sentou-se no banco do motorista.

Eu só queria esquecer aquilo. Peguei no sono durante o caminho. Só acordei com Justin me colocando deitada na cama, meu corpo estava pesado, minha cabeça estava doendo demais, eu não conseguia abrir os olhos direito.

- Dorme. – ele sussurrou ajeitando meu corpo. – Quando você acordar toma um banho. – ele deu um beijo em minha bochecha depois desligou o abajur ao meu lado.

Acordei um pouco assustada me lembrando de o que tinha acontecido, acho que tive um pesadelo e acordei com aquele sentimento ruim, só não conseguia me lembrar de o que era, comecei a chorar, por lembrar o desespero que passei. Aquilo foi horrível. Ainda conseguia escutar meus gritos desesperados.

- Lola? – Justin murmurou sonolento e só ai percebi que ele dormia no sofá do quarto.

- Justin?. – disse tentando esconder que estava chorando..

- esta tudo bem? - perguntou preocupado.

- Jus... – minha voz ficou embargada e eu não consegui dizer mais nada a não se chorar.

Na hora Justin deu um pulo, levantando do sofá e acendendo as luzes, preocupado e vindo ate a cama.

- O que foi? Está sentindo dor? Alguma coisa? Eles te machucaram? a perguntou olhando óleo meu corpo a procura de algum machucado.

- Não. – neguei com a cabeça. – Eu só... Só tive um pesadelo.

Ele soltou o ar que prendia no peito e depois se aproximou me abraçando.

- Já passou Lola. Já foi... Está tudo bem, eu estou aqui com você.

- Eu tive tanto medo... Tive tanto medo de...

- Shi. – ele colocou o dedo em meus lábios me calando. – Não pense mais nisso, por favor.

Ele permaneceu abraçado ao meu copo durante um bom tempo, ou melhor, até que eu me acalmasse. Quando já me sentia melhor eu me soltei um pouco de seus braços e levantei o rosto olhando para ele.

- Desculpa te fazer perder o sono. – ele revirou os olhos e bufou.

- eu que te peco desculpas, te ofendi, mas não era a minha intenção. Eu sei que você não é fútil. Perdão. - disse me olhando nos olhos e segurando a minha mao. 

Encarar suas orbes brilhantes e me deu uma sensação boa. Meu coração bateu mais rápido e as palavras sumiram de minha boca, eu só precisava olha-lo. Não conseguia quebrar o olhar. Era viciante e hipnotizador.

Ele olhou para mim e depois para minha boca, exatamente como no dia da piscina, ele lentamente foi aproximando seu rosto e em seguida já pude desfrutar mais uma vez do sabor que eu ansiei tanto sentir novamente. Seu beijo. 

Lentamente ele pediu passagem e eu cedi, sua língua aveludada foi fazendo o trajeto ao longo da minha boca e o beijo era totalmente diferente do nosso primeiro beijo, esse era lento, carinhoso. Levei minha mao ate sua nuca e fiz carinho ali, Justin sorriu durante o beijo e eu não pude deixar de repeti-lo. 

seu beijo não podia ser mais delicioso, era doce, e como eu já havia dito, era cítrico e era igualmente delicioso como uma marguerita. Justin desceu sua mao para minha cintura e apertou ali, me arrumei mais em seu colo e aprofundamos o beijo, ele havia se tornado rápido e sedutor.

Infelizmente, o ar começou a se fazer extremamente necessário e tivemos que nos separar contra vontade. 

Não tive coragem de abrir os olhos para encara-lo. 

- Agora volte a dormir. - disse ele me levantando de seu colo e me colocando na cama. Abri os olhos e sorri, Justin voltou ate o sofá que estava arrumado com uma coberta e dois travesseiros.

- Justin... - o chamei e ele me olhou. - Obrigado. - agradeci e ele sorriu me fazendo sorrir também. Justin se deitou no sofá e eu me ajeitei mais na cama.

Rapidamente meus olhos começaram a pesar e cai no sono novamente. 



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Notas finais do capítulo

COMENTEMMMMMMM, JA Tenho 47 leitoras poxa... Vamos comentar, apareçam meninas! So volto com 120 agora! E sei que sou mau, mas gente aparece poxa, não custa nada deixar um "continua" ...



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