Suddenly I See escrita por Mika G n Manda B


Capítulo 11
Say Hello Bad World - part I


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaa gatinhas! Meu deus! Ja disse que voces sao incriveis né?! Acho que sim.. mas vou repetir! VCS SAO INCRIVEIIS! E O QUE FOI AQUELA RECOMENDAÇÃO DA belieber rauhl ?! AMEEEEEEEEI SERIO, MUUUUUUUUUUUUUITO OBRIGADO SUA LINDA! ESSES PROXIMOS CAPITULOS SAO PRA VC!!! LEIAM AS NOTAS FINAIS POOOOOR FAVOR!



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Aguardava sentado ao lado de Candecy os exames que ela havia feito. Ela não disse nada para mim depois de apenas anunciar que morreria. Eu me sentia nauseado, e não conseguia assimilar as coisas muito bem. Mas ela só poderia estar enganada.


Candecy tinha uma aparência saudável, era jovem e não me parecia doente. Como ela morreria? Confesso que aquilo me assustou, eu gelei e paralisei, não sabia o que dizer, nem o que fazer. Meu único ato foi trazê-la para o hospital, onde ela fez alguns exames.


Estávamos sentados, em silencio, Candy não me disse nem me explicou nada depois que chegamos aqui. Ela parecia arrependida de ter me dito aquilo no apartamento.


Um médico de meia idade apareceu no corredor nos chamando – Senhorita Anderson. – no mesmo instante levantei junto com Candy e fomos ate o doutor que caminhou ate seu consultório.


- Sentem-se, por favor. – disse o senhor já sentando em sua cadeira, eu e Candecy sentamos nas cadeiras a sua frente.


Eu estava nervoso e ansioso, queria saber de uma vez por todas o que Candecy tinha ou o que ela não tinha. Já ela me parecia normal, não tinha expectativas, era como se ela já soubesse o que ele ia dizer.


- E então doutor... – comecei e olhei para o crachá preso ao bolso de seu jaleco e vi seu nome. – Bruce.


- Senhorita Candecy presumo que já sabia o estado em que se encontra, certo? – Bruce disse olhando para ela, que só balançou a cabeça em sinal positivo.

- Que estado? O que ela tem? – perguntei e o medico me olhou e soltou o ar de forma pesada.


- A paciente apresenta um tumor intracraniano em estágio avançado. – o medico disse e engoli o seco.


Então era mesmo verdade.


- Você disse avançado? – perguntei com a voz quase falha.


- Sim, o tumor já se alastrou por grande parte do cérebro da paciente por negligencia ao tratamento. O organismo dela rejeita os remédios e eles perderam o efeito. Sinto em informa-los que não há mais nada que possamos fazer. – dizia o homem serio.


- Mas tem que ter uma maneira. Como isso? Desde quando você tem isso Candecy? A Lola sabe disso? – perguntei atônito olhando para ela que chorava em silencio.


- Não, ela não sabe. – dizia de olhos fechados.


- Doutor tem que ter um jeito. Quimioterapia não resolveria? – perguntei ao medico que maneou a cabeça em um não.


- A quimioterapia a essa altura não seria eficaz contra o câncer, e os medicamentos poderiam causar outros males a paciente, devido a seu sistema imunológico abalado. –


- Tem que ter alguma coisa. Ela não pode morrer! – disse alterado me levantando e batendo na mesa com força. A essa altura eu já não sabia mais o que fazer.


Candecy era jovem bonita, tinha uma vida toda pela frente. A vida dela não poderia acabar assim.


- Senhor, peço para que se acalme ou terei que chamar a segurança. – informou.


- Justin eu já sabia disso. Eu não tenho mais chances. – disse Candecy se virando e olhando para mim com um sorriso fraco nos lábios.


Aquele sorriso fraco como alguém que já desistiu, que já abriu mão da vida. Aquilo era doloroso.


(...)

- Por que você não lutou contra isso? – perguntei tentando entender o porquê da negligencia da parte dela.

Já estávamos de volta ao apartamento dela.

- Eu só queria aproveitar os últimos momentos da minha vida sem ser em um hospital, com as pessoas a minha volta sofrendo por minha causa. – disse ela encolhida no sofá.

- Como você acha que Lola vai ficar quando descobrir isso? – disse nervoso andando de um lado para o outro. Eu estava tenso e nervoso, e meus movimentos eram coordenados pelo meu nervosismo.

- Não! Você não pode dizer nada a ela. – gritou Candecy.

- Claro que eu vou dizer! Ela precisa saber disso Candecy.

- Não, ela não pode saber! Eu não quero que ela se preocupe comigo, não quero que as pessoas sintam pena de mim. – disse ela recomeçando a chorar. – Prometa a mim Justin, prometa que não vai dizer nada a ela. – pediu em desespero.

Eu não podia esconder uma coisa de tamanha gravidade de Lola, ela precisava saber do estado de sua amiga. Mas Candecy me olhava com os olhos piedosos e eu não conseguiria negar nada a ela nesse momento.

- Tudo bem tudo bem. Droga, mas e se você... E se você... – comecei a falar tentando achar as palavras menos dolorosas para dizer. – E se você partir? Lola nunca vai me perdoar. – disse passando minha mão entre meu cabelo.

- E se? Justin eu vou morrer e sei disso. Eu já tinha ido a um medico antes, ele me deu no máximo dois meses de vida. – disse e respirou fundo para continuar. – Eu vou contar a ela.

- Dois meses Candecy? Há quanto tempo você sabe disso? – perguntei nervoso.

- Há alguns meses. – respondeu baixo.

- Eu... Não consigo entender o porquê de você não ter se tratado. Sua família sabe disso? – perguntei atordoado.

- Meus pais morreram em um acidente de carro quando eu tinha doze anos Justin, depois disso morei com os meus tios na Austrália. E não eles não sabem que eu estou doente, e também não quero que eles saibam. Eu não quero atrapalhar a vida das pessoas que eu gosto. – explicou ela.

Depois disso não disse mais nada, acho que nem saberia mais o que dizer. Só olhei no fundo dos olhos da garota e vi alem do que ela aparentava ser. Eu vi uma Candecy triste, sem esperanças, desiludida com a vida, totalmente diferente da Candecy que dava em cima de mim, e que me olhava maliciosamente toda vez que me via. Vi uma Candecy que nunca pensei que poderia ver.

Louise’s Point Of View

Dia de ação de graças. Eu adorava esse clima de fim de ano, estar junto as pessoas que você ama... Tudo ficava lindamente mais mágico no final do ano.


Terminei de me arrumar meu cabelo e me olhei uma ultima vez no espelho do banheiro. Estava bom.


( roupa: http://www.polyvore.com/suddenly_see_thanksgiving/set?id=64875783 )


Sai do quarto e desci as escadas, já era possível ouvir as pessoas conversando no andar debaixo. Assim que cheguei aos degraus finais da escada, tive a visão parcial da sala. Havia pessoas conversando entre si e uma grande maioria segurava uma taça com algum vinho antigo da adega de papai a qual levavam a boca uma hora ou outra. Nate conversava com alguém que no canto perto da lareira que já estava acesa para esquentar a casa. Ele sorriu para mim, disse algo para a pessoa com a qual ele conversava e veio em minha direção.


- Você esta linda. – disse ele me dando a mão e desci os dois últimos degraus restantes.


- Obrigado, quando se trabalha para uma revista de moda conceituada, se aprende uma coisa ou outra sobre trajes ideias para ocasiões importantes. – disse e ri com ele. – E você... Tsc tsc, continua usando essas roupas? – disse o medindo dos pés a cabeça.


- O que tem de errado com a minha roupa? – perguntou em um tom ofendido enquanto se olhava.


- Não tem nada de errado, é só que... Você continua exatamente o mesmo. – disse.


- E isso é bom? – perguntou arqueando sua sobrancelha e ri como sempre fazia quando ele fazia isso.


- É Nate. Isso é bom. – disse o abracei de lado enquanto caminhávamos para a sala de jantar.


- Mas não é possível. Louise? – perguntou tia Emma me olhando desacreditada.


- Tia Emma! – disse alegre e soltei Nate indo abraça-la.


( Emma: http://weheartit.com/entry/18588871/via/strawberry_cream )


Ela era como uma segunda mãe para mim, assim como minha mãe era uma segunda mãe para Nate. Stella e Emma sempre foram amigas, acho que essa ligação que eu e Nate tínhamos surgiu enquanto ainda estávamos dentro da placenta de nossas mães. Elas eram melhores amigas desde a adolescência e isso contribuiu para que eu e ele virássemos melhores amigos.


- Querida como você está linda! – exclamou me olhando dos pés a cabeça.


- Obrigada tia Emma, a senhora também esta divina. – comentei olhando-a.


Em seguida o barulho de algo se chocando com algo de vidro ecoou pelo local e todos nos viramos na direção do barulho. Era mamãe ao lado de papai que batia levemente em uma taça com uma colher de prata.


- O jantar será servido. - disse mamãe sorrindo gentil para cada pessoa que ocupava aquela sala.


Depois da oração que papai fez dizendo sobre o que ele dava graças, todos sentamos a mesa gigantesca de jantar e começamos a comer. Era engraçado, todos ali agiam naturalmente. O simples “obrigado” me parecia algo de extrema educação, um sorriso singelo, um “por favor” me parecia algo surreal. Eu havia me acostumado com a grosseria e falta de educação de Miranda que agora qualquer, por menor que fosse, ato de gentileza me parecia algo incrível.


- Por que esta sorrindo? – perguntou Nate ao meu lado me despertando.


- Nada, só estou feliz por estar aqui. – disse sorrindo olhando todas aquelas pessoas interagindo alegremente.


É eu realmente sentia falta deste lugar.


(...)


- Você poderia ir me visitar em Nova York - sugeri a Nate enquanto caminhávamos pela rua enfrentando aquele frio insuportável.


- Eu? Em Nova York? Acho que não daria certo. - disse ele fazendo uma careta engraçada.


- Por que não? Você é um cara inteligente Nate. – disse.


- Talvez, mas não me sentiria bem saindo do exercito. - disse ele


- Eu não consigo entender, você um cara que tem tudo pra dar certo em uma grande cidade, prefere correr risco de vida sem ter sequer algum reconhecimento. Morar em Bakersfield já não é grande coisa e ainda sair daqui para se arriscar em guerras? Eu não entendo. - disse indignada.


- Aqui é o lugar onde você nasceu. Eu não me arrisco em vão, eu honro o meu país Lola. Tenho orgulho disso. - disse ele me alertando como seu eu houvesse esquecido.


- Tudo bem, alguém tem que fazer isso, mas esse alguém não precisa ser você. Você tem um futuro alem disso Nate.


- Ah, fala sério Lola, não vamos discutir por isso. Eu não reclamo do seu emprego o qual você mesma já disse que é terrível, então não reclame do meu. – disse controlando a voz, ele estava irritado.


- Miranda pode ser um monstro, mas eu sei que ela tem bons amigos advogados eu poderia arranjar contato pra você em um grande escritório. Tia Emma sempre sonhou em você ser tornar um advogado conceituado. Você poderia ser um grande advogado e não só mais um cara que se alistou no exercito. Você pode crescer, mas não aqui. - disse na tentativa de que ele entendesse a situação.


- Você sabe se eu quero crescer? - perguntou-me irônico e saiu caminhando apresado na frente dei uma leve corrida e o alcancei novamente


- Claro que quer, todos querem! - disse obvio rindo se humor.


- Lola, entende uma coisa, nem todo mundo sonha com Nova York, nem todo mundo quer ser rico e morar em uma grande cobertura em um bairro chique, nem todo mundo tem o sonho de pisar nas pessoas, nem todo mundo é igual a você. Sabe, você mudou Lola, e infelizmente não foi para melhor. - disse ele alterado para mim. Fiquei parada ali processando aquilo enquanto ele andava sozinho.


Talvez aquilo fizesse sentido, mas eu não queria entender, talvez eu não pudesse entender. Pois meu melhor amigo, de todos os tempos, praticamente jogou na minha cara que eu sou um monstro que só pensa em sucesso. Ele disse como se eu não possuísse sentimentos. Aquilo foi um baque, uma ancora me puxando para a realidade. Uma parada no percurso. Talvez ele estivesse certo... Mas eu preferia achar que não. Era mais fácil pra mim, para a minha realidade.


Olhei para ele que já não passava de um pequeno risco na distancia. Virei-me e retomei o caminho para casa, andava apressada.


Cheguei em casa depois de alguns minutos. Já eram quatro horas e as cinco eu voltaria para Nova York, subi as escadas correndo e fui ate meu quarto para terminar minhas malas.


Entrei no quarto e vi meu mural de fotos acima da cabeceira da cama. Tire algumas fotos dali e as encarei.


A maioria era de mim e das meninas da líder de torcida. Havia algumas minhas com John, outras com mamãe e papai, e muitas com Nate.


Nós no rancho da família, Natal, Ano Novo, na minha festa de debutante, na Ação de Graças. Nós em um parque de diversão, no zoológico... Varias fotos. Nossa amizade era mais uma irmandade, eu amava a maneira com que eu podia me abrir pra ele, eu nunca fui do tipo que tem melhor amiga, no meu caso era melhor amigo. Nate fazia o possível e o impossível para me entender mesmo em assuntos femininos. Ele sempre foi meu diário secreto, meu confessionário, minha luz no fim do túnel. Sempre esteve lá para me ajudar. Tirei todas as fotos minhas e de Nate do mural e coloquei-as em uma pasta, guardando dentro da minha bolsa.


- Já esta pronta? Seu pai esta te esperando. - disse mamãe entrando no quarto.


- Sim, só estava guardando algumas coisas. Mas já acabei. - disse e sorri para ela.


- Você vai voltar logo não é? – perguntou meio sentida.


- Não sei mãe... Não posso ficar vindo aqui todo final de semana, a viagem é cansativa e eu tenho coisas para resolver lá. - disse calmamente.


- Ok... Eu só queria te ver mais vezes. - disse cabisbaixa fitando o chão. Aproximei-me dela e a abracei


- Mãe, eu te amo, mas não sou mais aquela garotinha. Eu seja sou uma mulher. - disse e ela sorriu sem humor.


- Ok. Então até logo filha. – Stella disse me abraçando e retribui, nos separamos alguns minutos depois.


(...)


Cheguei ao aeroporto de Nova York e o tempo estava totalmente nublado. Coloquei meu casaco e sai à procura de um taxi. Fui ate a entrada e sinalizei para que um parasse. Entrei nele, informei o endereço. Meu celular como sempre começou a tocar.


- Boa tarde Miranda. - disse fingindo alegria com a ligação dela,


- Preciso que você me traga o Pret a portèr do Cavali agora. Passe no escritório e traga ate a minha casa! - ordenou.


- Mas, dona Miranda isso não seria trabalho de Emily? - perguntei.


- Eu estou pedindo pra você. Ou você tem algo mais importante pra fazer? - perguntou sarcástica e me calei. Aquela mulher era terrível


- Tudo bem eu já... - ia dizendo quando ela desligou mantinha cara.


- Filha da mãe. - disse para mim mesma revoltada. Só Miranda para me ligar no domingo pós-feriado para trabalhar. Bem, eu escolhi isso, então...


- Disse algo senhorita? - o taxista perguntou.


- Não não... Preciso que passe no prédio Elias Clarke antes, sabe onde fica? - perguntei.


- É claro! Pode deixar.


(...)

Desci do taxi e meu celular novamente começou a tocar. Era Justin.

- Oi Justin. – disse apertando o interfone da portaria e logo o porteiro abriu o portão.

- Oi Lola. Já chegou? – perguntou.

- Acabei de chegar, agora to na casa da minha chefe, a vadia me mandou trazer uns documentos para ela. - reclamei andando pela trilha que levava ate a grande porta da mansão.

- Que vadia, em pleno o domingo? Por que não mandou ela ir se fuder? – perguntou e rimos.

- Bem que eu queria. – lamentei e subi os degraus da escadinha ate a porta. – E você, ta fazendo o que? – perguntei chegado a base da escada e ajeitando minha bolsa e a pasta na mão para que eu pudesse abrir a porta.

- Agora to saindo da casa da minha mãe, vim ver as minhas irmãs. – disse e coloquei a mão na maçaneta para empurrar a porta, mas alguém lá dentro, fez o mesmo e a porta se abriu.

- Justin? – perguntei ao ver ele na minha frente.

- O que você esta fazendo aqui? – perguntamos juntos.



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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Eu nao gostei muito do começo, pra falar a verdade só gostei do final que é um gancho pro proximo capitulo, que ta muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito loucooo! :OOOO ta muito bom msm! Espero que voces tenham gostado! Que tal alcançarmos os 100 reviews? Falta pouquinho! Se eu chegar a 110 reviews posto 2 CAPS! OK?! GENTE APARECE PLEASEEEEE! TENHO 37 LEITORAS, VAMOOOS COMENTAR NE! Bisous!