Em Seu Lugar escrita por Lady Stark


Capítulo 6
Capítulo 6 - Que tipo de Alucinógeno usei?


Notas iniciais do capítulo

Hey Kids? Como estão? Espero que melhor do que eu!
Leiam as notas finais, por favor!
PS: Novamente, ignorem o titulo do capitulo!
PS²: Capítulos do Baker são complicados, por favor, tenham paciência comigo, porque não quero tirar a purpurina do James do potinho! Ou seja, como mulher tenho que escrever do ponto de vista de um homem - nem tão homem assim - e como leiga escritora, é complicado!



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Acordei sem qualquer sinal da bebedeira da noite passada, para minha felicidade. Não havia muita coisa da qual me recordava das duas últimas noites, e acredito que meu subconsciente realmente considerava melhor fazer dessa forma. No fundo, bem lá no fundo, sabia que tinha feito alguma merda, das grandes, mas devido à confusão que os últimos dias haviam sido, a minha bebedeira, e bom, meu uso de alucinógenos, não fazia ideia do que era.

Esperava sinceramente que a mulher com quem havia passado não estivesse à espera de algum convite louco da minha parte. Tateei a cama, e nem sinal dela.

Graças a Deus!

Resolvi voltar a dormir, mas um estranho calor me incomodava. Calor? Tirei o moletom que vestia e novamente deitei. PERAI! Que moletom? Não me lembro de estar vestindo nenhum, noite passada. Se bem que, com minha memória fodida, não esperava realmente me lembrar de muita coisa.

Deitei novamente na confortável e cheirosa cama do hotel, mas novamente outro desconforto me atingiu. Um volume na região do coração me impedia de deitar confortavelmente. Tentei afastar o que quer que estivesse me incomodando de literalmente me fundir com o colchão, mas o volume não queria sair. Opa, opa, opa, aquilo eram... Peitos? Mas homem não tem peito! Pelo menos não daquele tamanho.

AH MEU DEUS, QUE TIPO DE ALUCINÓGENO USEI?

Lentamente corri as delicadas mãos por um corpo de curvas femininas e completamente desconhecidas. Caralho, que droga boa foi essa?

Pênis. Era disso que precisava. Desci as mãos mais um pouco e quando cheguei à região, nem sinal do meu amigão!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Não consegui evitar se soltar o grito mais afeminado da minha vida.

Abri os olhos, e observei o quarto a minha volta.

Eu não fazia ideia de onde estava. Podia afirmar que a pessoa dona daquele quarto tinha algum tipo de obsessão por livros, super-heróis, animes e seriados, ou seja era uma nerd de primeira.

Uma das paredes, posicionada logo a frente da cama era lilás e continha uma estante com muitos, muitos livros mesmo. A estante só parava praticamente onde a porta começava. Na parede ao lado, branca novamente, havia uma escrivaninha, e o que me pareceu uma mesa de desenho, algumas prateleiras na parte superior da parede com DVDs, alguns baldes de pipoca, e alguns bonequinhos de super-heróis e personagens de filmes.

Na parede de frente para a de ‘’cinema’’, estava um grande e bonito quadro de fotos. (N/A: Daqueles que colocam fotos que sempre aparece em filme americano, e que eu sempre quis ter). Um guarda roupa, relativamente grande, e uma guitarra vermelha.

Levantei lentamente, caminhando até uma cômoda, localizada num cantinho um pouco ao lado da cama.

Encarei espantado a imagem que o espelho refletia.

Ali, com uma cara assustada, estava uma garota, realmente linda. Seus cabelos eram longos e pretos, e faziam um contraste quase fantasmagórico com sua pálida pele. Poucas sardas muito sutis deixavam seu rosto menos pálido. Seus lábios eram bonitos, e de um vermelho naturalmente intenso. Mas o que realmente havia me impressionado eram os olhos. Azuis, límpidos, e extremamente claros, de uma cor quase doentia.

Lentamente toquei o rosto da linda garota ainda tentando acordar do choque. Aquilo só podia ser algum sonho esquisito, gerado pela minha mente perturbada pra me punir do meu atual descaso com ela.

Alguém batia na porta, talvez devido ao meu grito, mas minha mente estava ocupada demais processando o fato de eu estar sem pênis, com peitos e no corpo de outra pessoa.

- Abre a porta Arya! – uma voz feminina gritou porta afora.

Analisei o corpo da desconhecida.

Ela vestia um sutiã de uma cor muito similar a de pele, que sustentava seus aparentemente belos peitos. Ela era magra, e mesmo assim possuía curvas capazes de levar qualquer cara a loucura. Ela era definitivamente gostosa pra caralho!

- Eu vou derrubar a porcaria da porta! – a mesma voz continuou a gritar.

Decidi não causar mais prejuízo à estranha nerd que supus ser dona do quarto, do que ter um estranho habitando seu corpo, e fui abrir a porta.

Uma garota ruíva, extremamente gata entrou no quarto nerd com uma cara preocupada.

- Ary, tudo bem? – ela perguntou.

Não encontrei voz para respondê-la, apenas fechei os olhos, na esperança de estar tendo um pesadelo, abrindo-os em seguida, encontrando uma garota loira, e a tal ruiva me encarando.

- Olha, eu sei que você ainda está chateada conosco, por tudo o que aconteceu, mas isso não é engraçado! – a loira falou. Ela também era muito gostosa. Pensei conhece-la de algum lugar, mas meu subconsciente não pareceu reconhecê-la.

- Fala alguma coisa, criatura! – a ruiva gritou.

- Isso é só um sonho – falei para mim mesmo – Deve ser uma viagem bem doida por causa de algum alucinógeno. Daqui a pouco o efeito passa, e vou voltar ao normal.

- Ary, você está realmente nos assustando – a loira falou.

Minha mente masculina – pelo menos isso sobrou - observou o corpo de ambas as garotas paradas em minha frente.

A ruiva, só com uma calcinha em forma de short e um sutiã estilo top, era bem encorpada, diga-se assim. Ela tinha um busto avantajado, pernas turbinadas, e um corpo suculento.

A loira era um pouco mais magra do que a ruiva, mas também não perdia em gostosura. Vestia uma grande calça de moletom e um moletom, então não pude fazer uma analise completa do perímetro.

- Quem são vocês? – perguntei com um fio de voz FEMININA!

- Como assim quem somos nós! Isso é alguma brincadeira sem graça, certo? – a ruiva me analisou, no caso, a tal Arya.

- Parece que ela não se lembra mesmo da gente, Rafa – a loira comentou com a ruiva – Eu sou a Anabelle, e ela é a Rafaela. Nos conhecemos desde o colégio, e desde então somos amigas. Tanto que moramos juntas agora – pacientemente a loira, digo Anabelle, explicou. Eu a conhecia de algum lugar?

- Acho que ela perdeu a memória – Rafaela comentou com a outra.

Esse não era o meu corpo, não era a minha vida, e não eram pessoas as quais eu conhecia.

Eu não havia perdido a memória, infelizmente. Aparentemente estava preso no corpo de uma nerd gostosa!



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Notas finais do capítulo

Queria agradecer a vocês todas que leem, comentando ou não! E agradecer em especial as que comentam, por fazer isso sem ter que fazer a autora mendigar reviews (não curto isso, real. Tenho mais leitoras que review, mas escrevo pra me divertir, então, vocês gostarem é uma consequência, e reviews também).
Obrigado suas lindas piscantes na galáxia!
PS: Vou ligar pros meus machos Winchester pra dar um jeito nessa palhaçada de nova regra! Juntem vocês também seus machos... Ou na falta deles, assinem o abaixo assinado!
PS (mil, juro que é o último): Alguém sabe fazer capa de fic?
Vou indo, lindas, beijos de Fogo e Gelo!