Fred e Hermione:Um amor Fora de Série escrita por Yan Bertone


Capítulo 32
Horcruxes




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Pov. Fred Weasley

Seguimos Dumbledore até seu escritório. A escola estava completamente vazia, apenas com alguns professores que ficavam ali durante o verão, um local completamente escuro e sombrio.

Subimos a escada do escritório e logo em seguida tinha o local mais privado de toda a escola, apenas professores ou alunos autorizados eram permitidos de entrar lá.

-Preciso de todos vocês para poder destruir as horcruxes – disse ele. Estávamos sentados um ao lado do outro era a primeira vez que vi aquele lugar tão lotado.

-Como vamos conseguir isso? – perguntei. – Nem mesmo sabemos como chegar ao local onde estão.

A expressão no rosto de Dumbledore foi de extremo alívio.

-Por sorte mandei Olho-Tonto recolher todos os dentes de basilisco que conseguisse na câmara secreta hoje de manhã – disse ele. Os outros estavam em silêncio absoluto, apenas prestando atenção na conversa. – Podem destruir as horcruxes com eles, não custa nada tentar.

A ideia era incrível, mas não tinha como chegar rapidamente no local onde elas estavam escondidas, de qualquer forma era fazer isso ou se entregar ao poder de Voldemort.

-Vamos tentar – disse Harry. – Mesmo que não dê muito certo não tem nada a perder com tudo isso.

Todos concordaram com o que ele disse e com toda certeza tinha razão, mas algo ainda não fazia muito sentido em tudo aquilo. Como Dumbledore havia descoberto tudo aquilo?

-Eu estava tentando descobrir um local do castelo para poder guardar coisas valiosas, assim como a pedra filosofal – disse ele. – Certamente nenhum aluno poderia me ver indo várias vezes ao mesmo local, haveria uma desconfiança em tudo aquilo. No ano em que a pedra filosofal quase foi roubada eu construí um anexo ao local vindo do meu escritório, assim podia chegar mais rápido e sem ninguém me ver.

Terminando de se explicar, Dumbledore se levantou e foi até uma região afastada do escritório, onde podia se ver uma grande porta de madeira. Ele a abriu, revelando uma grande escada escura.

-Acho que é melhor vocês irem agora – disse ele. Com isso, todos se levantaram e seguiram até a entrada. Dumbledore entregou os dentes de basilisco a Hermione, que guardou em sua bolsa cuidadosamente.

- Desculpe não poder ir junto – disse ele. – Mas tenho que resolver algumas coisas por aqui.

Depois de nos despedirmos, seguimos pela escura escada. Era um local completamente sem iluminação, descia por uma grande área de Hogwarts e atrás de nós só permanecia uma vasta escuridão.

Corríamos para podermos chegar a tempo de destruir as horcruxes. Foi questão de segundos para chegarmos a uma porta de madeira que estava destrancada, a entrada para um local desconhecido.

Harry estava no degrau abaixo do meu, foi então que colocou a mão na testa e logo em seguida caiu no chão.

-Harry – chamei, mas estava desacordado. – Ajudem-me aqui.

A escada era estreita e tivemos que carregar Harry para fora dela. Ele parecia muito mal, estava pálido e sua pele fria.

-O que aconteceu? – perguntou Gina.

-Pode ser uma reação de ele estar muito perto das horcruxes – disse Hermione. – Temos que destruí-la antes que ele morra.

-Morrer? – perguntou Gina preocupada, lágrimas escorriam em seu rosto e nada podia explicar o quanto ela tinha medo de que ele morresse.

-Vai dar tudo certo – disse Rony tentando acalmá-la.

Rodeávamos a sala a procura de encontrar as horcruxes, mas nada indicava que elas estavam lá.

-Acham que está aqui mesmo? – perguntei.

-Onde mais poderia estar? – perguntou Hermione. – Harry passou mal e não tem como não estarem em outro local, ele nunca estaria se sentindo assim se não houvesse magia negra nessa sala.

-Achei uma coisa – disse Gina ao longe. Em seguida, ela voltou para perto de nós com um grande baú nas mãos.

-Cuidado – disse Jorge. – Algo ruim pode acontecer.

Foram questões de segundo para que Gina o soltasse no chão. O baú soltava uma grande fumaça escura, que, aos poucos, cobriu toda a sala. Era difícil saber o que estava acontecendo, as horcruxes estavam encontrando uma forma de não podermos destruí-las.

Os objetos foram lançados para cima sem ninguém encostar neles, era tudo incrível, mas de certa forma tínhamos que encontrar uma maneira de poder acabar de vez com tudo aquilo.

-Seguem isso – disse Hermione nos lançando os dentes de basilisco, um para cada um,

E foi assim que conseguimos destruí-las. Cada um atingindo um horcrux bem ao centro, de qualquer maneira, Harry ainda estava desacordado e parecia estar pior do que antes.

 -O que podemos fazer para ele poder melhorar? – perguntou Gina. A menina determinada a acabar com as horcruxes no momento que elas tomaram conta de toda a sala agora estava delicada e vulnerável a qualquer coisa.

-Não sei mais o que posso fazer – disse Hermione.

Gina se aproximou de Harry e o chamou, seu tom de voz era baixo, mas pareceu fazer um grande efeito, algo totalmente sem sentido. A palidez no rosto de Harry começou a desaparecer e logo ele deu um grande suspiro.

-Gina? – disse ele e uma expressão de alívio no rosto de todos foi totalmente incrível, nada podia explicar o que houve com Harry, mas havíamos tido um grande sucesso em tudo aquilo. As horcruxes haviam sido destruídas e Harry ficou melhor.

-Acho melhor sairmos logo daqui – disse Hermione e todos concordaram com o que ela disse. Aquele local não era muito seguro para se ficar e tínhamos que comunicar a Dumbledore que havíamos conseguido destruir as horcruxes.

As coisas pareciam estar acontecendo muito rápido dede que saímos da área onde as horcruxes estavam escondidas.

-Voldemort soube das horcruxes – disse Dumbledore. – Ele sempre sabe quando uma é destruída. Harry precisa tentar entrar na mente dele e ver o que ele fará em seguida.

Estávamos de volta no escritório. Tudo parecia estar comum, o tempo não parecia passar. Harry se sentou e fechou os olhos, foram momentos de tensão enquanto ele tentava invadir os pensamentos de Voldemort, mas, finalmente, ele abriu os olhos.

-Como foi? – perguntou Jorge curioso em tudo aquilo.

-Ele está vindo para cá – disse Harry com o rosto abatido. – Reuniu os comensais e agora está vindo terminar com tudo isso.

-Temos que avisar aos guardas de Azcaban – disse Dumbledore. Em seguida saiu do escritório correndo.

-O que vamos fazer agora? – perguntou Rony.  Ele estava realmente assustado, mas teria de suportar o que viesse pela frente.

-Por enquanto acho que temos que esperar até que Dumbledore volte – disse Hermione. – Ele pode não nos encontrar depois.

Demorou um pouco para Dumbledore voltar, mas quando voltou estava mais do que decidido a lutar para salvar o que dava valor. Isso motivou a todos nós, e não seríamos apenas um grupo contra um grande número de comensais, contaríamos com a ajuda dos aurores e dos dementadores que Azcaban enviaria. No momento em que ele disse isso soube que tudo poderia dar certo, por mais que fosse difícil de enfrentar a situação. 


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