Fred e Hermione:Um amor Fora de Série escrita por Yan Bertone


Capítulo 33
Duelo




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Pov. Harry Potter

Depois de uma rápida explicação de Dumbledore sobre o que estava acontecendo, fomos todos para o lado de fora. Os dementadores enviados já estavam se posicionando ao redor da escola, um grande massacre parecia estar prestes a acontecer.

Era muito esquisito ver uma coisa de aquelas acontecer. Em um momento Voldemort nem mesmo aparecia, em outro, estava vindo com seus comensais para atacar Hogwarts, mas, além disso, eu sabia o que estava acontecendo, ele vinha atrás de mim e ainda tínhamos mais uma horcrux para destruir, Nagini.

Como iríamos fazer uma coisa daquelas eu não sei, mas teríamos de tentar. De qualquer forma os aurores chegaram e guardas de Azcaban vieram para poder prender qualquer bruxo que pisasse nos terrenos do castelo.

Em poucos instantes o céu escureceu. Parecia estar havendo um eclipse, mas não era esse o motivo da escuridão. Estavam se aproximando e vinham depressa, pois uma quantidade não muito grande de comensais já era possível ser vista.

-Preparem-se – disse Dumbledore, a varinha firme em sua mão. – Estão se aproximando rápido.

Assim como eles, formamos uma fileira. Começava por Olho-Tonto, seguido de Tonks e logo depois Lupin e assim se seguia, cada um dispostos a enfrentar algo que não tinham certeza se sobreviveriam, mas tentavam pensar da melhor forma possível.

Era difícil ver todos naquela situação, estavam lutando para poderem salvar aquilo que amavam e, além disso, o mundo bruxo. A quantidade de comensais não era grande, mas ameaçadora. Alcançaram os dementadores, os quais derrubaram quase metade deles em menos de um minuto.

Era incrível ver tudo aquilo, a escola protegida por feitiços e os guardas em posições que logo que os comensais caíam, pudesse prender o comensal derrubado.

Apesar de todo o esforço que estavam tendo e de todos os feitiços, Voldemort encontrou uma maneira de passar pela proteção, veio acompanhado de Nagini, a qual não tirava os olhos, pios cada um de nós estava, além da varinha, com um dente de basilisco na mão.

Ninguém o via além de mim e foi no instante que entrou que percebi onde estava indo, para o local onde antes havia escondido as horcruxes, mas não haveria mais nada lá além das coisas velhas e empoeiradas esquecidas pelo tempo.

Consegui sair do meio da fileira sem que ninguém me visse, é claro que Rony e Hermione vieram juntos, estavam apenas querendo me ajudar, nunca seria uma coisa ruim nas condições em que estava.

Cheguei ao escritório de Dumbledore, aporta estava escancarada e a que dava para as escadas também, só podai ter sido Voldemort. Descemos as escadas rapidamente e não nos deparamos com nada além da escura sala cuja qual havia deixado nas mesmas condições que estava.

Percebi que Nagini andava sorrateiramente pelo canto, sem que ninguém mais percebesse. Uma voz rouca saiu da boca de Voldemort, falava em língua de cobra, ordenando que ela me matasse.

De nada adiantou ele falar em outra língua, pois quando a cobra deu um bote, quase que me acertando, consegui segurá-la e jogá-la do outro lado da sala.

Apesar de meu esforço ela veio novamente para cima de mim e acabei caindo no chão. Por sorte Rony foi mais rápido do que ela e cravou o dente de basilisco em Nagini. Sangue jorrou e a cobra se contorcia, estava acabado, todas as horcruxes haviam sido destruídas.

-Não é possível – disse Voldemort tornando-se visível. – Não sei como conseguiram, mas nada que façam poderá me impedir de conquistar o mundo bruxo, sabem que morrerão aqui mesmo e serão apenas mais algumas de minhas vítimas.

Ele podia estar falando a verdade, mas, mesmo que acabássemos morrendo ali mesmo, faríamos de tudo para conseguir que fosse o mais tardar possível.

Era incrível a maneira como eu via Voldemort naquele momento. Estávamos parados, encarando um ao outro, mas nem se quer nos mexíamos. Sabia que planos diabólicos passavam por sua cabeça, mas não podia fazer nada a respeito disso.

De qualquer maneira, ele não conseguiu ficar sem fazer nada por muito tempo. Queria aumentar seu poder a cada minuto que passava e pensava que nada o impediria disso.

-Avada Kedavra – disse ele, mas eu estava preparado para uma coisa como essa. Meu contra feitiço foi forte o suficiente para deter o dele. Nossos feitiços se encontraram e eu soube que naquele instante tudo dependia de mim e mais ninguém.

Eu sabia que tinha força o suficiente para poder detê-lo, mas parecia que não conseguiria. Tudo acabaria no mesmo lugar em que travamos nosso primeiro combate direto.

Agora tudo fazia sentido, Snape queria apenas defender as pessoas de mexerem nas horcruxes, para eu ter a hora certa de destruí-las, ele estava do nosso lado.

Era um contra o outro, impossível de dizer quem ganharia o combate, mas, por fim, ele acabou perdendo. Sua força não era grande como todos diziam, a cara de indignação que Voldemort ficou era impossível de descrever.

Assim que o combate terminou foi atingido, ele caiu para trás, seu corpo se espedaçando, assim como as horcruxes destruídas. Em relação a Voldemort, tudo havia terminado, mas ainda tinha um assunto pendente.

Logo depois de chegarmos ao escritório de Dumbledore, nos deparamos com ele. Estava tranquilo e feliz, só não sabíamos dizer o porquê.

-Vejo que conseguiram derrotar Voldemort de uma vez por todas – disse Dumbledore.

-O que aconteceu com os comensais? – perguntou Hermione.

-Os guardas de Azcaban cuidaram deles junto com os dementadores – disse Dumbledore. – Não vão incomodar durante um bom tempo. Foram levados para Azcaban e ficarão lá durante anos.

Aquela era uma das melhores notícias que eu havia ouvido no dia. Apesar das batalhas e duelos, Hogwarts não havia sido destruída, conseguimos vencer os comensais e proteger o castelo, tudo havia dado certo.

O verão estava próximo do fim, mas ainda tinha muito que fazer. Deviam uma explicação para o senhor e a senhora Weasley, mas tenho certeza de que iriam entender o motivo de termos fugido.

O mundo dos trouxas, assim como dos bruxos estaria melhor com a derrota de Voldemort e a prisão em massa, mas nunca se sabe quando algo de ruim pode acontecer.

Deixamos a escola naquele mesmo dia. O Sr. Weasley nos levaria par casa, um local que eu mais sentia falta naquele momento.

No carro, olhei para o castelo mais uma vez. As luzes apagadas e apenas parte dos professores estavam ali naquele momento, todos os aurores já haviam saído e eu havia falado com Sirius, poderia morar com ele parte do ano, nem acreditei quando me contou.

Ao olhar para o castelo, não me preocupei em nunca mais ver aquela imagem em toda a minha vida, pois sabia que poderia voltar no ano seguinte, contudo, Hogwarts nunca mais seria a mesma.


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