One-Shot-O Segredo Da Ilha escrita por Alana Mara Farias


Capítulo 6
Encontrei o meu amor




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Eu andava pela ilha tentando sair dela, quando ele apareceu na minha frente. Meu
corpo todo sentiu o medo percorrer por minhas veias.

- Parece que acabei
de encontrar minha comida. – ele gargalhou despreocupadamente.

Corri
rezando para que ele desistisse de mim. Porém, pior do que ser perseguida por um
assassino era saber que ele estava bem atrás de mim e mesmo assim, não consegui
ouvir outros passos além dos meus. Como se o predador estivesse apenas em minha
mente e eu estivesse fugindo de algo que eu não podia ver nem ouvir.
Quando
avistei a caverna tentei correr ainda mais, contudo, ele estava lá me esperando
na entrada, num piscar de olhos. No mesmo instante, dei meia volta e corri para
o lado oposto, mas senti algo me segurar.

- Não! Por favor, não!


Debatia-me incansavelmente em seus braços de pedra enquanto ele me
levava para dentro da caverna. Ele me soltou, jogando-me contra a parede e,
antes que eu pudesse piscar, suas mãos tiraram meu cabelo de meu rosto.


- N-não f-faça i-i-isso.

Fechei meus olhos quando seus dedos
frios percorreram o mesmo caminho de minha garganta que nesta tarde em que
passamos juntos. Foi quando senti suas agulhas afiadas penetrarem em meu
pescoço. Eu tinha total consciência de que meu sangue estava deixando meu corpo
lentamente, enquanto seus dentes afundavam ainda mais em minha pele. A cada
segundo eu me assustava mais com meus próprios gritos de dor.

- NÃÃÃOO!


Acordei de meu pesadelo na completa escuridão da caverna. Limpei o suor
de minha testa e tateei o chão a fim de encontrar a lanterna que havia deixado
cair no dia em que cheguei à ilha.

- Eu sei que está por aqui. – falei.

- Procurando isto?
- GAAAAAAAAAAAAAH! – pulei para trás, afastando-me
dele que apontava a luz da lanterna para mim.
- Calma. Sou eu.
- Ah!
Isso é muito reconfortante. – falei quando o susto passou, mas não o medo. – Do
que está rindo?
- De você. – e ele riu ainda mais.

Era um sorriso
tão lindo que quase me fez esquecer o que iria falar.

- Você me confunde
e eu odeio isso. – cruzei os braços e tentei não fazer um bico gigante.
- E
eu posso saber por quê? – agora ele estava mais perto, olhando-me com aqueles
olhos vermelhos e intensos.
- Você nunca está completamente mal-humorado
mesmo tendo essa expressão séria o tempo todo, e também nunca está num humor tão
bom para eu poder me aproximar sem ser atacada. – o olhei e mais uma vez ele
riu.
- Se aproximar? – ele ergueu as sobrancelhas e eu apenas assenti. Não
agüentava aquela distância. Na verdade, eu não conseguia mais me segurar. Ele
era tão lindo! – Me desculpe por quase matar você.
- Hein? Ah! Tudo bem. –
incrível como eu não tinha amor próprio.
- Aquilo foi um... acidente. – ele
franziu o cenho, pensativo, e depois se aproximou oferecendo sua mão para mim.


O olhei sem entender e antes de pensar em pegar a mão dele eu já estava
de pé, com nossas mãos unidas, não entrelaçadas, apenas unidas.

- Vamos,
vou te levar par...
- Err... Acho que vou ficar por aqui. Não quero andar
hoje. – na verdade, eu estava com medo de dizer algo de errado e deixá-lo
nervoso outra vez.
- Eu não estou pedindo que vá comigo. – Edward me encarou
seriamente – Só estou dizendo que vou levar você para um lugar. É uma ordem.

- Ah! Quer dizer que agora você resolveu ser o rei da cocada preta? –
impliquei – Onde estão meus direitos?
- Na minha ilha eu escolho ao
que você tem direito. – disse ele – Agora vamos.

Caminhamos por
entre a mata e acabei descobrindo que a ilha é muito maior do que ela aparenta
ser quando vista pela janela do meu quarto. Por um caminho atrás da caverna,
estendia-se um enorme pedaço de terra com pequenos lagos cristalinos, minúsculas
cachoeiras e enormes árvores.
Quando paramos, sentei-me na grama, observando
o lugar. Parecia ser uma campina, onde bem no meio dela, batia a luz do sol.
Olhei para Edward e seu rosto brilhava discretamente. Só consegui reparar no
brilho de sua pele porque estava muito próxima dele. E, ao contrário do que
imaginava, me afastei dele, fitando um pedaço de grama que eu tinha nas mãos.
Ficamos em silêncio até que Edward o quebrou.

- Gostaria de saber sobre
você.

Tive de olhá-lo para ver se não estava tentando ser engraçado
outra vez.

- Você quer saber sobre a minha pessoa. – falei.
- Por
que tenho a sensação de que não acredita em mim? – ele me fitou curiosamente.

- Porque não há nada sobre mim que seja interessante. – expliquei – Ao
contrário de você.
- O que sabe a meu respeito?
- TUD... Não muita
coisa. – mordi minha língua. Ele não precisava saber que eu era louca pelo
Edward Cullen dos livros da Stephenie que, coincidentemente, era ou parecia ser
a pessoa com quem eu conversava agora.
- Por que não me conta a verdade em
vez de pensar numa mentira? – pediu ele numa voz doce, que eu nunca ouvira
antes. Senti seus dedos alisarem meu queixo, obrigando-me a olhá-lo –

Bella ?
- ...
-

Bella !?
- Oi. – respondi depois de sair do transe. Seus dedos ainda
estavam em meu queixo e minha respiração começou a falhar.
- E então?
Conte-me o que sabe.
- Bem, na verdade, você vai achar que sou louca. - pude
ver em seus olhos que ele já achava isso. Respirei fundo, me preparando para
contar o que eu sabia. – Ok. No mundo lá fora, há uns anos atrás, uma escritora
lançou uma série de livros sobre um amor entre um vampiro e uma adolescente.


Olhei para ele e Edward me encarava silenciosamente com traços óbvios de
curiosidade e notei que ele não iria me interromper.

- Bom, esse vampiro
principal pertence a uma família ‘vegetariana’. – fiz aspas no ar – Que se
alimentam de sangue animal. – nesse momento Edward pareceu estupefato com a
novidade – Porém, o que interessa é que esse personagem é descrito de forma
inexplicavelmente semelhante às suas características. A pele, a cor do cabelo, o
sorriso, o nome... tudo. Exceto pela cor dos olhos e a forma de se alimentar.
Por isso achei que te conhecia quando te encontrei. Quer dizer, quando você me
encontrou.
- Interessante. – disse ele pensativo.
- Mas, são apenas
coincidências. Até porque a autora sonhou com os personagens, e isso pode
acontecer com qualquer um. Talvez você não seja o mesmo Edward dos livros. Quer
dizer, é impossível.
- Nada é impossível. – discordou – E é muito provável
que a Stephenie tenha sonhado comigo.
- Desculpe o que? – sacudi a cabeça
para ter certeza de que ouvi algo errado.
- Olhe

Bella , você mesma sonhou comigo não é?
- Talvez. – ele riu de minha
resposta.
- Bom hipoteticamente você já sonhou comigo. – afirmou ele – E
esses sonhos nada mais são do que vislumbres de coisas que aconteceram ou vão
acontecer.
- Espera aí. Você está dizendo que posso ter visões? Tipo, prever
o futuro? – eu não estava entendendo muito bem onde ele queria chegar com essa
conversa.
- Você pode chamar de visão, porém, os seus sonhos são fatos,
simplesmente fatos que estão destinados a acontecer, independentemente de suas
escolhas ou de você sonhar com eles. Entenda: por mais que você tenha sonhos
reveladores, tais acontecimentos vão existir. Você sonhando com eles ou não. O
que significa que depois de ter sonhado com algo referente a mim, isto estará
predestinado a acontecer e você não poderá fazer nada para impedir.

Eu
congelei assim que suas palavras entraram em minha mente. Se o que ele dizia era
verdade, então o sonho que tive de Edward me matando aconteceria.

- Você
está bem?
- S-sim. – me acalmei, tentado não deixar transparecer meu choque
– Mas, como sabe dessas coisas? Como sabe que sonhei com você? – admiti.
-
Ora, sou um vampiro amaldiçoado por seu povo. – disse ele rindo sem humor – Não
se espante. Sei que você é descendente dos Alcaiates. E como sei disso? Bem,
digamos que seu cheiro a entrega. – nesse momento, eu disfarçadamente me
cheirei, mas não sentia nada a não ser o odor do protetor solar. – Não é desse
cheiro que estou falando.
- Ah! O cheiro do meu sangue. – concluí.
-
Exatamente.
- Você não deveria me odiar? Foi meu povo que o colocou nessa
vida amaldiçoada que leva.
- E quem disse que não odeio? – perguntou ele sem
deixar de me olhar – Você me faz ficar vulnerável, tentado a te matar, a beber
seu sangue até a última gota.

Edward se aproximou do meu pescoço,
afastando meu cabelo da região e inspirou, fazendo-me tremer com o mais leve
toque de seus lábios em minha pele. Nunca pensei que ficaria tão perto dele numa
situação como essa.

- Espera! – pedi, de repente, assustando-o.
- Vá
com calma. – aconselhou, enquanto se afastava.
- Desculpe. Bom, se você diz
que meus sonhos com você são fatos decisivos que irão acontecer, quer dizer
que... a Stephenie pode ter... sonhado com... você? – ao mesmo tempo em que
fazia a pergunta, tentava entender a loucura que eu mesma dizia.
- Claro! É
possível.

O que me deixou triste, pois eu sabia o que acontecia no sonho
de Stephenie e também sabia que se fosse verdade essa coisa de sonhos, Edward
estava prometido para outra.

- Você sabe o que ela viu? – assenti
cabisbaixa.
- No sonho dela, você estava numa campina conversando com uma
humana pela qual se apaixonou. – respondi desanimada, porém Edward gargalhou. –
O que foi? – perguntei, sem achar graça nenhuma.
- Não vê? Olhe ao seu
redor. – eu olhei – Não acha engraçado estarmos numa campina conversando? Onde
eu sou um vampiro e você uma humana?

O encarei com a testa franzida, até
que a ficha caiu.

- Provavelmente essa escritora tem sangue Alcaiate e,
por isso, sonhou com nós dois.

Tudo bem. Vou ali me jogar do Cristo
Redentor e já volto. Edward estava dizendo que eu era a Bella da vida
real! IM-POS-SÍ-VEL!

- Isso é... quer dizer, você então... está... – eu
não conseguia acreditar.
- Está perguntando se estou apaixonado por você? –
Edward segurou em meu rosto e me encarou.
- Eu... você... perto...


Fechei meus olhos e engoli em seco. Ele estava perto demais, o que
afetava a minha saúde mental. Aquilo era demais para mim.

- Edward...
eu

Seus lábios roçaram nos meus levemente e de forma bem lenta, me
torturando. Levei minhas mãos até seu pescoço e me aproximei, passando a língua
em seus lábios, pedindo passagem. Porém, ele resistiu, segurando firmemente em
minha nuca enquanto provava minha boca, sugando-a.
Eu já não respirava mais,
havia sonhado tantas vezes com aquele momento... Edward, com um rápido
movimento, deitou-me na grama com seu corpo em cima do meu, fazendo-me sentir
arrepios de prazer e também de frio.
Seus lábios se abriram e finalmente
nossas línguas se encontraram o que me fez sentir algo indescritível. Seu beijo
era frio como o gelo, porém doce e delicioso como um morango, o que me despertou
uma enorme necessidade de querê-lo ainda mais. Suas mãos alisaram a lateral de
meu corpo, parando em minha cintura e me apertando contra seu corpo. Edward me
beijava intensamente, como se tivesse esperado por esse momento por muito tempo.
Segurei seu cabelo e puxei com força, pois sabia que ele entenderia como uma
carícia. E funcionou. Senti seu corpo tremer levemente sobre o meu.
A cada
segundo nossa intensidade aumentava e eu tentava me controlar. Eram muitas
emoções ao mesmo tempo.

- Edward... – espalmei minhas mãos em seu peito
quando ele lambeu meu pescoço, beijando-o em seguida – Edward, por favor.
EDWARD! – gritei. E só assim consegui chamar sua atenção.

Fiquei
surpresa ao ver que ele também tinha dificuldades em manter a respiração
estável. Edward me encarou e me beijou mais uma vez antes de se separar de mim,
deitando ao meu lado.

- Desculpe se fui rápido demais. – ele estava
apoiado em seu braço esquerdo enquanto alisava meu rosto com o direito.
-
Está tudo bem. É só que... não sei como beijar e agir com um vampiro.
-
Pois, acho que acabou de aprender. – sussurrou ele em meu ouvido, me causando
ainda mais arrepios quando seus lábios morderam minha orelha – E aprendeu muito
bem.
- Por que está me olhando assim? – perguntei sentindo minhas bochechas
arderem de vergonha.
- Pra falar a verdade, eu não sei.

Ele deu um
sorriso torto e se aproximou beijando delicadamente meus lábios.

- Você
é feliz? – perguntou ele depois de um bom tempo em silêncio.
- Acho que sim.
– a verdade é que ainda estava pensando na resposta.
- Está feliz agora? –
ele me encarou, se aproximando.
- Claro. Mas por que a pergunta? – franzi a
sobrancelha sem entender – Você não está feliz?
- Não. – Edward alisou meu
rosto quando arregalei os olhos pela surpresa de sua resposta – Estou melhor que
isso. Sinto-me... radiante.
- Espero que eu seja a responsável por isso. –
brinquei.
- E você é. Nunca pensei que pudesse ser tão feliz, ainda mais por
ser o que eu sou. – Edward deu um pequeno sorriso.
- Você não é uma pessoa
ruim.
- Tem razão, não sou sequer uma pessoa de verdade. – disse ele fazendo
uma careta.
- Não foi o que eu quis dizer. Edward você é incrível! – me
apoiei num dos braços para olhá-lo melhor – Não culpe a si mesmo quando os
verdadeiros culpados foram os que te amaldiçoaram nesta ilha. Olha, não acho
certo você matar pessoas inocentes, mas entendo que você precisa disso para
sobreviver e que não tem escolha. Contudo, quero que saiba que você é a pessoa
mais incrível que já conheci. Independentemente de estar morto ou não. – alisei
seu rosto, sorrindo levemente.
- Você não se entristece com as coisas que eu
faço?
- Não. E sabe por quê? Porque eu sei que se você tivesse escolha você
seria diferente.
- Como pode ter tanta certeza?
- Eu vejo isso nos seus
olhos. Sei que não quer ser assim. Pelo menos é o que estou vendo nesses meus
dias aqui. – ele sorriu e beijou a palma da minha mão – Sei que não quer matar
ninguém e é por isso que eu amo tudo em você. Ai não!

Coloquei a mão na
boca, surpresa por ter falado que o amava em voz alta. O olhei com olhos
arregalados enquanto Edward sorria.

- Quer dizer que você me ama? –
perguntou ele tirando a minha mão que estava na boca.

O encarei e de
repente senti uma coragem que nunca havia sentido antes, crescer dentro de mim.


- Sim. – falei por fim – Eu te amo. – adiantava esconder? Acho que não.


Edward me olhou ameaçadoramente, fazendo os pelos da minha nuca se
eriçarem e ao mesmo tempo, alisou meus lábios, me deixando tonta.

-
Então me mostre. – desafiou ele, puxando-me para cima de seu corpo.


Assim que suas mãos seguraram minha cintura, me senti estremecer.
Aproximei-me de seu rosto e apreciei seus lábios cuidadosamente, apenas
provando-os.

- Hmm... – soltei um gemido quando Edward alisou toda a
lateral do meu corpo com suas mãos frias e firmes.

Ele pareceu gostar
disso, pois continuou me acariciando enquanto eu brincava com sua boca. De
repente, afastei meus lábios dos de Edward e ele me olhou seriamente, franzindo
a testa em confusão. Olhei para seus lábios e dessa vez, não hesitei, agarrei
sua nuca e o beijei intensamente, buscando sua língua a todo o momento. A cada
segundo a respiração de Edward ficava mais feroz, e isso me assustava ao mesmo
tempo em que sentia uma excitação satisfatória.
Ele segurou meu quadril e
inverteu as posições, ficando em cima de mim. Edward grudou seu corpo no meu e
desceu os beijos para meu pescoço enquanto eu sentia seus lábios em mim. Suas
mãos alisaram minha barriga, subindo minha blusa e me arrepiando completamente
com seu toque.

- Edward, eu... não posso fazer isso. – falei
rapidamente, afastando-o de mim.
- O que foi? – ele me olhou com fogo nos
olhos.
- Não estou preparada. – o afastei ainda mais, sentando-me e
ajeitando minha roupa – Eu... nunca fiz... isso com ninguém. E me assusta
estar começando com um vampiro. – desabafei.
- Entendi.
- Não que eu não
queira. – falei rapidamente com medo de tê-lo magoado e ao invés de ficar
triste, Edward riu.
- Não quero que fique com medo de mim. – ele me encarou
– Eu nunca forçaria você a fazer o que não quer, por mais que nós dois queiramos
fazer isso. – ele riu mais uma vez – Não ache que é fácil para eu ter de
controlar minhas vontades perto de você, mas não se preocupe. Sei me comportar.
– dizendo isso ele alisou meu rosto, me deixando mais calma.
- O que foi
isso? – perguntei assustada ao ouvir um barulho parecendo ter vindo de trás de
mim. Edward se levantou e caminhou em direção ao lugar de onde saíra o som que
parecia ser de alguém resmungando. O que era impossível, pois estávamos apenas
eu e ele nesta ilha.
- Fique aqui. – pediu ele – E não faça nenhum movimento
brusco. Vou ver o que ele quer.
- Ele? – perguntei confusa, porém Edward já
havia desaparecido – Tenha cuidado. – sussurrei olhando para o nada.

Não
fiquei ali sozinha por mais de dez minutos. Edward logo apareceu, com uma
expressão um pouco feroz e especulativa.

- Você está bem?
- Estou.
Edward o que houve? Quem é ‘ele’?
-

Bella, quero que me prometa uma coisa. – Edward parecia muito preocupado e ao
mesmo tempo parecia querer me distrair.
- O que quiser. – falei com firmeza.
Eu confiava nele e faria tudo que me mandasse. Qualquer coisa.
- Não vá para
aquele lado da ilha. – ele apontou para onde tinha acabado de sair – Como você
mesma sabe, sou amaldiçoado e há partes da ilha que não posso ir, e aquela é uma
dessas.
- Tudo bem. – concordei – Mas, por que não pode ir lá?
- Porque
é muito perto da praia, da cidade. E não quero que vá para lá porque não poderei
protegê-la se algo lhe acontecer.
- Mas se não consegue chegar perto da
praia, como consegue trazer comida para mim e como fez para entrar no mar dias
atrás comigo?
- Sente-se. – pediu ele suspirando – Parece que tenho uma
história a contar. A minha história.


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