Me apaixonei por um vampiro. escrita por Cella


Capítulo 30
I...killed her.


Notas iniciais do capítulo

CAPITULO TENSINHO. Mais aqui gente, quem tá afim de recomendar minha fic? Ah qual é guys, não vai cair o dedo de vocês, e se cair nós podemos colar... AAAAAAH POR FAVOR! Boa leitura.



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Pov Liam.

Após um banho extremamente gelado, sai com a toalha enrolada na cintura, e estranhei o silêncio que fazia no apartamento.

- Candice? – chamo desconfiado, e não tenho nenhuma resposta – Candice? Você está ai? – eu a chamo de novo, e mais uma vez, não sou respondido. Ainda de toalha, verifico todos os cantos da casa, e ela não estava lá. Pensei na probabilidade dela ter ido comprar alguma coisa, mais certa parte de mim discordava disso, algo muito ruim estava acontecendo, eu podia sentir.

O telefone tocou, fazendo com que eu levasse um leve susto. Atendi imediatamente, estranhando uma voz completamente aguda vindo do outro lado da linha, que nem ao menos esperou eu dizer o “alô?”

- Candice? – a voz femina perguntou.

- Hãn... não – respondi um pouco desentendido.

- Ah, oi Liam... É a Caroline, a Candice está por ai? – a menina perguntou. Ótimo, todos sabem quem eu sou.

- Não, ela não está... Quer dizer, ela estava, mais acabou de sair, sem dar notícias, afinal, você é amiga dela?

- O que você está dizendo? Sou a melhor amiga dela... – ela respondeu um pouco indignada e eu engoli a seco, Liam idiota.

- Ah sim, tem alguma ideia de onde ela possa estar? – perguntei um pouco inseguro, afinal, eu que sou o namorado dela, eu que deveria saber onde ela está.

- Eu também adoraria saber, é que aconteceu umas coisas estranhas hoje...

- Que tipo de coisas? – eu a interrompi, percebendo que estava sendo “intruso” demais, limpei a garganta e prossegui – quer dizer, eu só gostaria de... saber que tipo de coisas estranhas foram essas...

-  hãn, eu entrei em uma cafeteria, e estava simplesmente deserta. Eu me sentei no balcão, e logo uma mulher bem sinistra se sentou também, ela até puxou um assunto, elogiou meu iphone, e logo foi embora, me dando um... abraço. E logo quando fui pegar meu iphone, ele tinha simplesmente desaparecido, acho que possa ter sido ela que tenha pego ele... parece estranho, nem sei por que estou te contando isso, mais é que foi bem sinistro...

- E... como era essa mulher?

- Ah, ela usava um sobretudo preto, tinha os cabelos enrolados, era até que bem bonita, mais era branca demais, acho que seu nome era Victoria... – assim que ela disse o nome da mulher, meu corpo estremeceu.

- Vi-victoria Hudson? – perguntei com a voz um pouco trêmula.

- É isso mesmo! Como você sabe? Você já a conhece?

Na mesma hora alguns fatos de hoje cedo vieram como flashback. Se Victoria teria pego o iphone de Caroline, ela com certeza sabia que a mesma era amiga de Candice, e procurou o nome dela na lista de contatos, ligando para ela. Isso explica a reação dela quando eu entrei no quarto com o café da manhã, ela havia acabado de encerrar uma ligação, pois ainda mantinha o celular no ouvido, com uma expressão assustada. Era isso! Ela marcou algum encontro com Candice, fazendo-a acreditar que Caroline teria sido sequestrada, foi tudo uma armadilha.

- Caroline, sabe me dizer para onde ela foi? – pergunto ignorando suas perguntas.

- Se eu soubesse já teria ido atrás dela pegar meu iphone!

- E essa cafeteria fica perto do big ben?

- Sim, mais pra que todas essas perguntas? – ela pergunta desconfiada.

- Obrigada por avisar, e não se preocupe com seu iphone, assim que eu me encontrar com Victoria, eu o pegarei pra você – e assim eu encerrei a ligação, sem ao menos esperar sua resposta.

Coloquei uma roupa rapidamente, e sai do apartamento, indo diretamente para frente do big ben. Assim que estava lá, olhei em volta. Não havia tantas pessoas na rua, devido ao frio. Tentei ligar várias vezes para o celular de Candice, mais ela obviamente não atendia, eu estava quase sufocado de preocupações, quando eu a ouvi gritar. Com minha audição muito apurada, eu pude ouvir seus gritos, que estavam cada vez mais próximos a medida que eu me dirigia para perto de um estúdio abandonado que havia ali. Voei para uma das grandes janelas no estúdio, e de lá pude ver Victoria socando Candice, que caiu no chão com o impacto. Aquilo me deixou completamente furioso, me tirando do sério. Logo ela puxou Candice pelo braço e sussurrou ao seu ouvido.

vou sugar seu sangue até não sobrar nem um pingo.

Foi então que eu quebrei o vidro, avançando em direção a Victoria, empurrando a mesma com força, fazendo-a bater na outra parede. Sem perder tempo, fui caminhando rapidamente em sua direção, e logo a puxei pelo pescoço, a sufocando contra parede.

- Por que você tem que ser sempre tão teimosa? – eu pergunto enquanto aperto cada vez mais minha mão em seu pescoço.

- Não recebo ordens de ninguém, sabe disso – ela respondeu em um sussurro, devido eu estar apertando sua garganta.

- Não custa nada me deixar ser feliz – respondi e ela sorriu.

- Se não for feliz ao meu lado, então não será ao lado de mais ninguém – ela disse e eu senti mais uma onda de ódio me invadir. A lancei para o chão, fazendo com que o impacto rachasse o chão.

- Escuta, não precisamos fazer isso, é só você simplesmente sumir da minha vida, e acabamos por aqui – tentei acalmar a situação, mesmo sabendo que aquilo não seria tão provável de acontecer.

- E te deixar aqui com aquela humana desclassificada? Não obrigado, prefiro lutar, e depois simplesmente acabar com a vida dela.

- E eu ainda achei que você tivesse algum sentimento... – balancei a cabeça com indignação e ela riu.

- Liam, eu tenho sentimentos por você, mais te quero como um parceiro, não como um vampiro vegetariano. Eu quero alguém tão perigoso quanto eu, entende?

- E eu não sou mais esse cara...

- Por isso mesmo, se você não quer seguir essa vida comigo, não poderá seguir com outra humana...

- E desde quando você decidi alguma coisa na minha vida? – pergunto entredentes, e ela sorri “docemente”.

- Desde o momento em que eu te transformei em um vampiro – ela cuspiu as palavras e meu corpo estremeceu.

- Onde é que eu estava com a cabeça quando disse que era apaixonado por você?- perguntei enojado e ela deu de ombros – você é o ser mais repugnante que eu conheço...

E foi assim que em questão de segundos, eu já estava do outro lado do estúdio, com ela em cima de mim, socando meu rosto. Inverti as posições e segurei seus pulsos, mais ela conseguiu por suas pernas em meu abdómen, fazendo impulso, e mais uma vez eu estava voando para mais longe ainda.

Confesso que eu esteva quebrado, mais eu simplesmente não podia desistir. Havia coisas não identificadas sobre mim, algo que caiu com o impacto conforme eu havia sido lançado. Logo pude avistar que eram pedaços de madeira. Franzi o cenho e olhei para cima, na qual um pedaço do teto havia caído, o que era de se esperar, pois o lugar já estava abandonado por anos. Com dificuldade me levantei e tentei avistar Victoria, que estava mais a frente, indo em direção a Candice.

Percebendo que teria que agir rápido, olhei para todos os cantos procurando algo que pudesse servir como uma arma, e logo uma ideia veio em minha mente. A madeira! Era isso. Peguei um pedaço de madeira cujo a ponta estava completamente fina. Me aproximei o mais rápido possível, porém um grito esganiçado soou aos meus ouvidos, era o grito dela. Victoria havia grudado seus caninos no pescoço de Candice, que até tentava se debater, mais era em vão. Ajeitei a madeira com o formato mais ou menos de uma estaca em minhas mãos, e avancei para cima de Victoria, empurrando a mesma, que caiu no chão mais logo reagiu. Virou-se para mim ainda com seu rosto transformado, e avançou novamente em cima de mim, porém não imaginava que eu estava com a chave para sua morte, em minhas mãos.

A “estaca” entrou em seu peito, e eu encarei seus olhos assustado com minha própria atitude. O rosto dela foi voltando ao normal aos poucos e ela olhou para o pedaço de madeira enfiado em seu peito.

- Não precisava ser assim – eu sussurrei, não me sentia em total condições de falar, porém reuni todas as minhas forças para prosseguir – Mais não teve jeito, agora é tarde demais.

Ela voltou a me encarar, e eu pude ver uma lágrima cair de seus olhos. Eu nunca na minha vida imaginei que tudo chegaria a essa ponto. Eu havia acabado de enfiar uma estaca no peito da minha antiga parceira, do meu primeiro amor. Era uma cena inexplicável, simplesmente sem sentido, sem um sentimento fixo, apenas uma cena. Era como se não fosse mais eu ali, como se minha alma tivesse saído do meu corpo e observasse a cena.

- E-eu te amo – ela disse com a voz trêmula – Me desculpe, mais eu sempre vou te amar – e dizendo assim, ela caiu em meus braços. Ela estava... morta, eu a matei. Enquanto eu a abraçava, momentos em que tivemos juntos passavam a minha frente, como em um filme. Aquilo tudo era tão... estranho.

Senti uma lágrima escorrer dos meus olhos, mais logo suspirei, voltando a realidade. Deitei Victoria delicadamente no chão, e vasculhei os bolsos do seu sobretudo preto, até achar o iphone de Caroline. Coloquei-o no bolso traseiro da minha calça jeans e rapidamente fui até Candice que continuava caída no chão, com a mão em seu pescoço, que sangrava assim como sua cabeça. Me abaixei, e passei um dos seus braços pelo meu pescoço e logo a peguei no colo.

- Vem amor, vamos sair daqui – eu disse, e por fim saímos daquele estúdio abandonado, que mais parecia um cenário de terror, depois de tudo que havia acontecido dentro dele.


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Notas finais do capítulo

EAI? gostaram? Deixem comentários e POR FAVOR, recomendem a fic, por favor por favor e por favor! beijos.