O Pesadelo escrita por Fenix


Capítulo 9
A hora do pesadelo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/251972/chapter/9

Lucas estaciona a viatura em frente a casa de Narayani, ele sai do carro e caminha até a porta, próximo, toca a campainha.

Narayani desce a escada, logo abre a porta.

- Oi...! – Diz Narayani.

- Oi! Olha, me desculpa por hoje cedo, é que... Posso entrar?! – Pergunta Lucas.

- Claro! – Narayani o deixa passar, ela alisa o pescoço com uma expressão desconfortável e fecha a porta.

Os dois vão para o centro da sala.

- O que quer falar? – Pergunta Narayani.

- Sei que devo ter lhe assustado hoje, mas eu peço desculpas, não era a intenção – Ele diz.

- Tudo bem! – Diz Narayani.

Lucas Gabriel da um passo para frente.

- Eu quero que saiba, que tudo que faço, é pelo meu futuro, imagina... Eu conseguir parar todo esse massacre – Diz Lucas.

- Massacre?! – Narayani levanta as sobrancelhas – Do que está falando?

- Felipe saiu do sanatório e...

- Só por isso vamos ter outro massacre?!

- Narayani me escuta... Você está correndo perigo!

- Eu estou bem! – Ela diz com um tom de voz forte.

- Não, não esta!... Precisa ter alguém com você!

- Por quê? O que houve? Porque toda essa proteção?

- Por que você é... – De repente um barulho vem dos fundos da casa.

Lucas olha para trás e depois para Narayani.

- Tem mais alguém aqui?

- Hm, não... – Ela responde, estranhando.

Lucas rapidamente saca a arma, de lado vai caminhando em direção a porta da varanda. Narayani passa a ficar aflita, ela olha para os lados assustada.

- Fique aqui! – Diz Lucas.

Narayani para de andar, sua respiração fica mais forte. Lucas passa pela porta, sempre com a arma na altura dos ombros, ele olha para os lados e não avista ninguém, cautelosamente, caminha para lateral da casa. Narayani senta-se no sofá, ela fica olhando rapidamente para os lados, muito aflita.

Lucas da um passo para lateral da casa, logo avista uma pessoa correndo para calçada.

- PARA! PARA! – Grita Lucas, correndo atrás dele.

Assim que a pessoa vai para frente da casa em direção a rua, Lucas atira para o alto, o garoto para de correr. Narayani olha para o lado assustada com o tiro, em seguida levanta-se e caminha cautelosamente em direção a porta.

- AJOELHA-SE – Grita Lucas.

O garoto que está de costas, ajoelha no chão e põe as mãos na cabeça. Narayani abre a porta da frente e depara-se com Lucas apontando a arma para o garoto.

- Fique ai! – Diz Lucas, para Narayani.

Próximo ao garoto, ele o segura pela gola da camisa e o vira para Narayani.

- Drake?! – Ela arregala os olhos.

- Não é isso que vocês estão pensando! – Ele diz – Por favor, eu posso explicar!

- Policial está tudo bem, eu o conheço – Diz Narayani.

Lucas o solta.

- Eu sei sobre o massacre, sei sobre seus pais e sobre seu irmão, sei tudo sobre essa cidade – Diz Drake, sentando no sofá ao lado de Narayani.

- E como ficou sabendo? Pesquisou no Google? – Pergunta Lucas.

- Não! – Drake o responde severamente, ele volta seu olhar para Narayani, que está em sua frente – No massacre, houve um garoto morto... O nome dele era Paulo... Ele era meu irmão!

- O-o que disse? – Lucas arregala os olhos.

- Eu sinto muito! – Diz Narayani – Mas eu ainda não entendo, qual a ligação que eu tenho nessa história?!

- Seus pais estavam naquele dia, naquela casa, ele namorava a sua irmã – Diz Drake.

- Wow! Perai, eu nunca tive uma irmã – Diz Narayani.

- Sim, você teve – Diz Lucas.

Narayani olha para ele confusa, em seguida leva seu olhar para o chão, pensativa, logo olha para Drake.

- Eu tinha uma irmã?

- É! – Diz Drake – Ela foi morta no massacre.

- E os únicos que sobreviveram foram você, seu irmão e Aline – Diz Lucas.

- Você ficava me olhando na sala todo dia... – Diz Narayani.

- Porque eu não conseguia acreditar que você estava ali – Diz Drake – Eu sei tudo sobre você e seu irmão, sei que ficaram morando juntos com parentes em San Diego e que se mudaram pra cá há 4 anos.

- Como sabe de tudo isso? – Pergunta Lucas.

- Isso não interessa – Diz Drake – Mas eu sei! E quero ajudar!

- Olha, agora todo mundo quer ajudar – Diz Lucas – Ela está confusa, deixa ela sozinha um pouco!

- Eu... Eu vou pro meu quarto – Diz Narayani.

- Quer que eu fique aqui? – Pergunta Lucas.

- Por favor! – Diz Narayani – Daqui apouco vou servir de babá, tenho que me preparar, não posso assustar a criança.

- Eu te levo – Diz Lucas.

- Obrigada! – Narayani agradece e caminha para a escada.

Lucas e Drake saem da casa.

- Estou de olho em você garoto! – Diz Lucas.

- Acho que não vai querer fazer isso – Diz Drake, ele se afasta rindo.

Lucas nega com a cabeça e vai para a viatura. Narayani o observa da janela de seu quarto, ela esta conversando com Jonathan pelo celular.

- Sim, vieram aqui com um papo estranho, eu não entendi direito, mas parece que a irmã do Felipe ta realmente viva – Diz Narayani.

- Eles falaram alguma coisa a mais?

­- Tentaram me convencer de que eu estava no dia do massacre! – Diz Narayani, ela da uma risada abafada – Se eu não fingisse acreditar, eles não iam parar!

- É verdade- Jonathan rir – Até de noite! Te encontro na casa da Kerry!

- Ok! Beijos amor! – Diz Narayani, em seguida finaliza a ligação.

Ela vai até o guarda roupa e tira algumas blusas.

--------------------------

Ao escurecer, Bruna Mozzi sai da cozinha com uma lata de cerveja na mão, ela caminha para sala, onde Nathan está assistindo “Qual seu número?”.

- Aqui amor! – Bruna entrega a lata, o telefone toca.

Ela caminha para mesa e atende.

- Alô! – Diz Bruna.

- Amiga, sou eu Kerry, só pra confirmar a festinha hoje!

- Sim! Ninguém chegou ainda, mas a Nellie já está se arrumando!

- Ta bem, estou só esperando a Nara chegar pra eu sair!

- Ok Kerry! Tenha uma noite muito quente! – Bruna rir.

- Pode crê que sai ser! – Kerry finaliza a ligação.

Bruna ri negando com a cabeça, ela vai até Nathan, senta ao seu lado e inclina-se em seu ombro.

- Será se vão demorar muito? – Pergunta Nathan.

- Você ta mais ansioso que as crianças – Diz Bruna.

- Não to ansioso, é que eu quero comer os docinhos!

Ela da uma risada.

- Idiota!

Nathan a abraça forte e ficam assistindo ao filme.

-------------------------

Freddy abre a porta de casa, ele observa tudo escuro.

- Narayani?! – Ele a chama.

Em seguida acende a luz, Aline e Brandon adentram logo.

- Aonde ela foi? – Pergunta Aline.

- Droga! – Diz Freddy, pondo a mão na testa – Ela já deve ter ido pra casa da Kerry!

- Precisa ligar pra ela – Diz Brandon.

- Não! – Diz Aline – Espera! Se ligarmos pra ela, a Narayani vai vir pela rua sozinha, o que é mais perigoso.

- E o que sugere que façamos? – Pergunta Brandon, cruzando os braços.

- Esperar!

- Esperar?! – Brandon da uma risada – Você ficou louca?

- Esse é o único jeito de não por a vida dela e a nossa em perigo – Diz Aline – Pensa bem, estando com ela ou não, a gente não vai impedir o Felipe! Se ficarmos quietos, e esperarmos, talvez, só talvez, ele fique sem saber onde ela está, por que o primeiro alvo dele é...

- Aqui! – Completa Freddy.

Eles trocam olhares.

- E se ele viu ela saindo de casa? – Pergunta Freddy.

- Ela comentou com você sobre ter visto alguém estranho? – Pergunta Aline.

- Não! – Responde Freddy.

- Então ela está segura! – Diz Aline, ela caminha até uma foto de Narayani e Jonathan em cima da lareira da sala, Aline segura o porta retrato – Quem é este?!

- Quem?! – Freddy se aproxima – Ah! É o Jonathan, namorado dela!

- Jonathan... – Aline fica pensativa – Ele não me é estranho!

- O que?! Como assim?! – Diz Freddy, dando um sorriso.

- Posso usar seu computador? – Pergunta Aline.

- Hmm, claro!

Aline caminha até a mesa do computador, posta no canto da sala. Ela senta na cadeira e abre uma página de pesquisa. Brandon e Freddy trocam olhares.

-----------------------------

A campainha toca, Kerry caminha até a porta e abre.

- Até que enfim! – Diz Kerry, recebendo Narayani e Jonathan.

- Oi Kerry! – Diz Narayani, rindo.

Kerry volta para sala, ela pega sua volta e seu casaco que estava esticado no braço do sofá, em seguida caminha até Bruno sentando assistindo televisão e beija sua testa.

- Se comporta e obedece a Nara ok? – Diz Kerry.

- Ta bem, ta bem – Diz Bruno, atento a televisão.

Narayani e Jonathan adentram na casa, assim que os vê, Bruno levanta do sofá e abraça Narayani.

- Bem, liguei pra Bruna e ela disse que já podia levá-lo, a hora de buscar fica por sua conta! – Diz Kerry.

André buzina em frente a casa dela.

- To indo, tchau! – Kerry sai de casa e entra correndo no carro.

Ela o beija.

- Preparada? – Pergunta André.

- Claro! – Diz Kerry.

Ele acelera com o carro.

-------------------

Bruna Mozzi está arrumando a mesa enquanto diversas crianças ficam correndo pela casa. Logo, vira-se para seu armário de vidro e pega alguns talheres, ao fechar a porta depara-se com a máscara branca ao seu lado.

- AAAHH – Grita Bruna, com o susto.

Era apenas um garoto em cima da cadeira, ele sai correndo.

- Droga! – Ela encosta-se na pia e põe a mão na testa, ofegante.

Nathan entra na sala de jantar e avista Bruna assustada, rapidamente aproxima-se dela e a abraça.

- Meu amor, ta tudo bem?

- Ta sim... Só levei um susto agora – Ela ri – Mas já to bem!

Narayani, Jonathan e Bruno caminham pela rua em direção a casa de Bruna.

- Do que está vestido? – Pergunta Jonathan.

- Sou a morte! – Diz Bruno, usando uma túnica vermelha com capuz e seu rosto pintado de branco.

- A morte não é preta?!

Narayani aperta a mão de Jonathan.

- Ih, não é esse outro personagem – Diz Jonathan.

Narayani nega com a cabeça, Bruno atravessa a rua correndo.

- Calma! – Diz Narayani.

Bruno toca a campainha. Bruna para de beijar Nathan, ela o afasta com a mão em seu peito.

- Deixa eu que abro! – Diz Nathan.

- Obrigada! – Ela diz.

Ele a beija e afasta-se dali. Bruna sorrir gentilmente e volta sua atenção para arrumação da mesa.

Nathan abre a porta, ele deixa Bruno passar correndo e sai da casa para cumprimentar Jonathan e Narayani que estavam chegando na calçada.

- Oi pessoal! – Diz Nathan.

- E ai cara?! – Jonathan o cumprimenta.

Narayani o beija na bochecha.

- Como estão? – Pergunta Nathan.

- Estamos bem, agora vamos ficar sozinhos em casa e... – Diz Narayani.

- Aham, sei o que vão fazer – Nathan da uma risada baixa – Fico feliz por vê os dois juntos!

- Obrigado! – Diz Jonathan.

- Não querem entrar? Ta cheio de pirralhada gritando na casa, a festa ta bombando – Diz Nathan.

Narayani e Jonathan dão uma risada.

- Não obrigado! – Diz Jonathan.

- Qualquer coisa ligam!

- Pode deixar! – Diz Narayani.

------------------------------

André estaciona o carro em frente a casa de Felipe, no entanto do outro lado da rua.

- O que estamos fazendo aqui? – Pergunta Kerry.

- A nossa noite vai ser aqui! – Ele diz, olhando para casa de seus pais.

Kerry leva seu olhar para o lado, encarando a casa de Felipe.

- Você mora em frente à casa do assassino? – Diz Kerry – Isso é meio idiota!

- Vamos logo! – André sai do carro.

Kerry o segue, eles adentram na casa. Felipe os observa pela janela da porta da frente.

Kerry põe a bolsa no sofá e tira o casaco. André vai até ela e logo a agarra, em seguida começa o amasso, ele a levanta, Kerry cruza suas pernas em sua cintura, André bate levemente com as costas dela na parede. Sem pararem de beijar eles vão seguindo o corredor em direção à última porta.

----------------------

Narayani e Jonathan acabam de entrar em casa, ele fecha a porta.

- O que vamos fazer agora? – Pergunta Narayani, no centro da sala.

- O que acha que devemos fazer? – Jonathan se aproxima com um sorriso sedutor.

Narayani encara seus olhos azuis bem claros, ela da um sorriso. Jonathan a beija jogando seu cabelo para trás do ombro.

- Eu não quis dizer isso – Ela fala.

Ele se afasta rindo.

- Desculpa... Mas acho que aqui não vai dar – Diz Narayani.

- Tudo bem, tudo bem – Ele diz.

--------------------------

Kerry não para de beijar André, ele fica em cima dela, ela arranha suas costas. André olha pra cima acelerando o movimento.

Em seguida cai para o lado ofegante, Kerry levanta a cabeça e olha para ele.

- Só isso?! – Ela diz.

- Que foi?... Mas foi bom – André pega uma latinha de cerveja na mesinha ao lado da cama.

- Fala sério! – Ela deita na cama inconformada.

- Para de reclamar – Diz André.

- André, durou só 20 minutos... Acha mesmo que deu pra sentir alguma coisa? – Diz Kerry – Fala sério, eu perdi a minha noite atoa, não acredito!

André levanta da cama pondo a calça, ele vira-se para ela.

- Vou pegar mais cerveja! – Ele avisa.

- Trás pra mim também, pelo menos me deixa bêbada para eu poder esquecer esse desastre – Diz Kerry, ela deita a cabeça e fecha os olhos.

André sai do quarto e caminha pelo corredor, passando pela sala, não avista a janela ao lado da porta aberta. Ele chega a cozinha e abre a geladeira, de repente a casa fica sem energia.

- Maravilha! – Diz André – Agora aquela vaca vai dizer que a culpa foi minha!

Kerry olha para a porta que esta aberta.

- Só me faltava essa – Ela diz, logo caminha para o outro lado da cama e pega seu celular no bolso da calça, Kerry disca um número – Vamos, atende!

O telefone residencial toca, Narayani o atende.

- Alô!

- Oi Nara! – Diz Kerry, folgando-se na cama.

- E ai? Como ta a noite?

- Um difundo está se divertindo mais do que eu – Diz Kerry.

- Ele tão ruim assim?!

- Além de ser um merda, tem pinto pequeno, foi um desastre! – Diz Kerry.

- Calma amiga! – Diz Narayani.

- Ai Nara, eu podia ter pego até aquele esquisitão da sala.

- Drake?!

- É, deve ser!

André fecha a porta da geladeira e põe as latinhas na pia, ao se virar, ouve um barulho vindo do porão, estranhando sai da cozinha e vai para o corredor, ele olha para a porta do porão aberta.

- Kerry?! – André caminha devagar.

Ele olha para trás e não ouve a voz de Kerry, então volta sua atenção para frente, naquele instante acontece um relâmpago que clareia todo o corredor, Felipe está no teto atrás de André.

- Kerry! – André a chama.

Ao relampejar novamente, Felipe acerta o machado no ombro de André, ele grita e cai no chão com a mão no ferimento, Felipe pula para o chão e o encara.

- Ai meu deus... Não pode ser! – Diz André, ele arregala os olhos.

André se arrastava com o cotovelo, muito sangue escorria se seu ombro, ele vai em direção a porta do porão, Felipe vai seguindo-o.

- Não... não... – Diz André.

Felipe pisa na ponta de seu pé e o leva para frente, quebrando-o, a pele é rasgada e o sangue espalha-se rapidamente.

- AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – Grita André.

Ele segura o machado, muito ofegante, passa a puxá-lo.

- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Grita André, o machado vai saindo do osso – AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.

Com uma dor incrível, ele para de puxar o machado, Felipe fica parado ao seu lado, observando seu sofrimento e vontade de viver.

- Você... Você continua sendo o mesmo idiota de antes – Diz André.

Felipe pisa no chão e o afunda no osso.

- AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Grita André.

Kerry olha para o corredor rapidamente.

- Amiga, eu te ligo mais tarde – Diz Kerry, em seguida finaliza a ligação.

Felipe pisa mais forte, André grita de tanta dor, de sua boca passa a sair muito sangue.

- André! – Kerry o chama olhando para porta.

Felipe segura o machado e o puxa de uma vez.

- AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Grita André.

Felipe fica ofegante, ele o encara com muita fúria.

- Vai pro inferno! – Diz André.

Felipe o decapita com o machado, a cabeça de André rola pela escada do porão.

- Ai droga! – Kerry põe o roupão e levanta-se da cama, ela prende o cabelo – Que saco!

Kerry caminha para o corredor, ela o encara, o relâmpago não parava, em seguida vinha o trovão.

- André?! – Kerry não conseguia enxergar no meio da escuridão, ela se auxiliava com alguns raios de luzes da lua – André, onde você ta?

Kerry adentra no corredor.

- Agora que você resolve fazer joguinhos eróticos? Não acha um pouco tarde pra isso? – Diz Kerry, caminhando devagar e auxiliando-se nas paredes.

Ela chega na sala, seu olhar vaga pela escuridão.

- André! – Ela o chama.

Kerry assusta-se com o trovão, ela põe a mão no peito e fica ofegante.

- André seu idiota onde você ta? – Ela o chama, com raiva.

Kerry chega ao corredor, assim observa a porta branca do porão.

- André! – Kerry olha para os lados.

Então caminha cautelosamente em direção a porta, seus pés descalços, vão pisando no carpete, até que Kerry sente algo gosmento, ela olha para baixo, porém não enxergava nada.

- Que nojo! – Ela diz.

Kerry estica a mão em direção a maçaneta, ela a segura, um relâmpago clareia o corredor, revelando Felipe atrás dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!