O Pesadelo escrita por Fenix
Notas iniciais do capítulo
Pessoal, sinto muuuuito, mas aconteceu um erro, eu postei o capítulo 7 no lugar do 6, ou seja, quando leram o capítulo 6, na verdade era o 7 e agora irão ler o capítulo 6.
Sinto muito pelo transtorno!
Rey sai da sala de vigia no estacionamento em frente ao prédio psiquiátrico, ele pega um cigarro no bolso e o acende, devagar, caminha em direção à porta de saída. Logo estica a mão e alisa a grade da porta, admirando o enorme breu em sua frente, seus olhos seguem a estrada vazia.
Rey da uma risada abafada com o cigarro na boca e vira-se, um farol de carro o ilumina, Rey põe a mão sobre os olhos.
- Olá! – Diz Rey parado.
O carro está metros de distancia, ele acelera um pouco e freia, Rey da uns passos para trás.
- Quem está ai? – Grita Rey, ele solta o cigarro, deixando-o cair no chão.
O farol é desligado e Felipe é revelado no volante, Rey arregala os olhos.
- Droga! – Ele diz, ao dar um passo para frente, Felipe acelera e freia o carro – Felipe calma! Tenha calma!
Rey vai se aproximando devagar.
- Felipe, acalme-se, por favor, não vou machuca-lo – Diz Rey, com as mãos levantadas – Eu sou seu amigo, lembra?
Felipe desliga o carro e sai do veículo, Rey se aproxima bem devagar.
- Isso... Isso... Vai ficar tudo bem! – Diz Rey.
Ele tira as algemas de trás do cinto e as abre, Rey fica centímetros longe de Felipe, que por sua vez está olhando fixo para frente.
- Felipe, eu vou ter que por essas algemas em você, sabe como é meu trabalho... Você precisa se acalmar!
Felipe olha para Rey, ele ergue os punhos para ele, Rey da um sorriso.
- Obrigado, obrigado Felipe! – Diz Rey, tentando se manter calmo.
Em seguida inclina-se para por as algemas, Felipe segura a corrente das algemas e chuta a barriga de Rey, que o lança para o chão um pouco distante.
- FELIPE NÃO, NÃO! – Grita Rey, ele vai se arrastando de costas – NÓS SOMOS AMIGOS, FELIPE, LEMBRE-SE!
Felipe vai em direção a ele com seu olhar frio e sem emoção, ele estica a corrente.
- NÃO, FELIPE NÃO, PENSE BEM, ACALMA-SE, ACALME-SE AGORA! – Grita Rey.
Felipe se aproxima dele, segura seu pé e o puxa para mais perto, logo fica em cima dele, envolve a corrente em seu pescoço e passa a puxá-la para os lados, Rey vai sendo esforçado, a corrente vai marcando seu pescoço, os olhos de Rey ficam vermelhos, ele tenta gritar, no entanto não saia voz alguma. Na tentativa de sobreviver, põe a arma de choque no braço de Felipe, que não fazia efeito algum. Felipe puxa com mais força, ele encara Rey com seus olhos sérios, amedrontadores. Antes de deixá-lo morrer, ele solta a corrente, o pescoço de Rey está vermelho e sangrando um pouco por causa de alguns arranhões. Felipe devagar enfia o dedo nos olhos de Rey.
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH – Grita Rey, ele segura o punho de Felipe e tenta puxar sua mão com toda a força que ainda tinha – AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH.
O sangue respira para o lado.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Rey se debate com uma dor insuportável.
Felipe puxa seu olho, as veias são arrebentadas e o sangue continua a escorrer, a cabeça de Rey cai para o lado. Felipe levanta-se e caminha até a lateral do portão, ele põe o olho de Rey em frente ao scanner ocular, que ao analisar a córnea do olho de Rey, abre a porta sem acionar o alarme. Felipe caminha seguindo a estrada.
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Narayani acorda de repente inclinando-se na cama bastante ofegante, ela põe a mão no peito.
Saindo do quarto, analisa o corredor e dirija-se até a cozinha no andar debaixo, ela pega uma garrafa de água na geladeira e vai até a pia pegar um copo, ao se virar.
- Ta tudo bem?!
- AAH! – Grita Narayani, dando um pulo de susto com Freddy parado na entrada – Você ficou louco? Quer me matar?
- Desculpa! – Ele se aproxima com o rosto de quem acabou de acordar, ele vai até a pia e pega um copo.
Narayani põe um pouco de água e toma um gole.
- Porque está acordado há essa hora? – Pergunta Narayani.
- Fiquei com sede! – Ele põe água no copo – E você?!
- Tive um pesadelo... Não sei explicar... – Diz Narayani – Era como seu já tivesse vivido aquilo! Muito estranho!
- Hm! – Ele resmunga.
Narayani guarda a garrafa e põe o copo na pia.
- Você está bem agora? – Pergunta Freddy.
- Sim! Acho que consigo voltar a dormir! – Ela afirma, seu olhar avista o relógio, 02:10 – Ainda é de madrugada!
- Tente não pensar nisso, ok?! – Diz Freddy saindo da cozinha.
- Ta bem! – Ela da um sorriso de canto e o segue.
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Gabriel saí do carro agitado, rapidamente passa pela barreira policial e corre até o portão de entrada.
- O que houve? O que houve? – Pergunta Gabriel, para o policial em sua frente, seu olhar passa por cima de seus ombros e logo avista um corpo no chão ao lado de uma poça de sangue – Ai meu deus!
- Senhor! – Diz o policial, que o segue.
Gabriel ajoelha-se ao lado do corpo coberto por um plástico preto.
- Minha nossa! – Ele diz com seus olhos arregalados, bem abismado.
Ao retirar o plástico, depara-se com Rey, Gabriel o analisa rapidamente, logo levanta-se.
- O que houve aqui?! – Ele pergunta encarando o corpo de seu amigo.
- Senhor, eu não... – Diz o policial.
- NÃO ME DIGA QUE NÃO SABE – Ele grita ao se virar para o policial e aponta para seu rosto.
- Me deixe falar com ele – Diz Brandon, distante.
- Xerife! – Gabriel se aproxima rapidamente – Eu preciso de uma explicação agora! O que está havendo?
- O seu paciente, Felipe Machado... – Diz Brandon.
- Ai não... Não pode ser! – Diz Gabriel, ele fica muito nervoso.
- Queria entrar, por favor – Brandon o convida para dentro do prédio.
Os dois caminham pelo corredor que havia sangue jorrado nas paredes.
- Parece que seu paciente fugiu senhor Velasco – Diz Brandon.
- Como isso pode acontecer? Felipe não deveria sair – Diz Gabriel, olhando para as paredes.
- Eu sei!
Gabriel olha para o corpo de Leonardo sendo retirado do chão, logo uma policial o empurra devagar para se afastar da curva do corredor, que em seguida passa a maca com o corpo de Madison.
- Isso não pode estar acontecendo! – Diz Gabriel.
- Ele arrancou a língua do Leonardo, sabe o porquê ele fez isso? – Pergunta Brandon.
Gabriel leva seu olhar a Brandon.
- Eu deveria saber?!
- Você era o psiquiatra dele, não era?!
Gabriel passa a mão na cabeça.
- Ele só fez isso com uma pessoa da família – Diz Gabriel – O próprio pai!
- Ele o mal tratava certo?
- Pior que isso, o menino apanhava até sem razão as vezes... O jeito de ele fazer o pai calar a boca foi arrancar a língua dele brutalmente – Diz Gabriel – E não foi só isso, antes ele teve um gancho fincado no maxilar.
- Leonardo era muito engraçadinho...
- Talvez não seja só coincidência! – Diz Gabriel.
- Sabe onde ele possa estar agora? – Pergunta Brandon.
- Agora não! Mas sei para onde ele vai! – Diz Gabriel.
Eles saem do prédio.
- Vou ter que fazer uma ligação, já falo com vocês – Gabriel afasta-se digitando um número em seu iphone.
Ele vira-se para trás e observa Brandon falando com os outros policias.
- Alô!
- Gabriel?! Ta tudo bem?
- Sou eu mesmo! Não... Você precisa me escutar, acontece uma coisa!
- Meu deus, o que aconteceu?
- Felipe fugiu do Sanatório e foi atrás dos primos.
- Ai meu deus!...
- Tenha cuidado! – Ele olha para trás e vê Brandon chamando-o – Eu tenho que desligar! Beijos!
Em seguida finaliza a ligação, Gabriel fecha os olhos, respira fundo e caminha até Brandon.
- Ela não pode saber de nada – Brandon da as ordens – Se verem alguém estranhando ou algo assim, o detenha!
- Isso não vai adiantar xerife! – Diz Gabriel – Eu o conheço melhor do que ninguém, Felipe não irá se render e não será detido tão fácil.
- E o que sugere? – Pergunta Brandon.
- Se ele vê que estamos vigiando seus primos, ele irá ataca-los sem pensar duas vezes, precisamos ser cautelosos – Diz Gabriel – Narayani e Freddy já estão longe daqui, certo?
- Não!
Gabriel se surpreende com a notícia, ele arregala os olhos.
- Como assim não?
- Narayani e Freddy se mudaram para cidade faz 4 anos – Diz Brandon – A menina passou por vários psiquiatras, tomou remédio e depois de vários processos esqueceu tudo de sua infância.
- Meu santo Cristo, e só me resolve falar isso agora?
- Tente manter-se calmo – Diz Brandon – Nós vamos ajudar!
- Não tenho como ficar calmo Xerife, tem muitas vidas em jogo, olha o que ele fez aqui, acha que não irá matar uma criança? Felipe não tem piedade, ele nem é mais humano... Ele não tem alma – Diz Gabriel.
- De um jeito ou de outro, todos tem que morrer – Diz Brandon.
- Mas eu não sei se isso se aplica a ele – Responde Gabriel.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Por favor me desculpem, é que eu estou fazendo tudo muito de pressa, por favor, me desculpem mesmo =/