O Pesadelo escrita por Fenix


Capítulo 5
O início de um grande pesadelo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/251972/chapter/5

Gabriel sai da sala e deixa dois dos seguranças entrarem para tirarem Felipe dali. Gabriel caminha até Rey.

- Ele está esquisito, é melhor deixá-lo sozinho por um tempo, evite de ir lá – Gabriel o aconselha.

- Pode deixar senhor, ninguém irá perturbá-lo – Diz Rey.

- E sobre os papeis na parede... Presumo que ele ainda tem um trabalho a cumprir – Gabriel diz virando o rosto e encarando Felipe sendo levando pelo corredor.

-----------------------

Ao anoitecer, Narayani está sentada no sofá ao lado de Freddy assistindo “Chernobyl – Sinta a Radiação”.

- Isso é tão patético – Diz Freddy, com uma risada.

Narayani que estava deitada com a cabeça em seu colo, levanta o rosto para ele.

- O que? O filme é legal!

- A qual é Nara? Qual o sentido deles irem a Chernobyl? – Freddy enche a boca de pipoca.

- Ah... Não podemos vê assim, afinal, se fosse assim não teria filmes!

- Vou pegar um refrigerante, vai querer? – Ele pergunta, pondo a tigela de pipoca na mesinha de canto ao lado do sofá.

- Aham! – Narayani se levanta e o deixa sair, em seguida senta no sofá pegando a tigela de pipoca.

Freddy caminha até a cozinha, abre a geladeira e pega duas latas de Coca-cola, logo a fecha e vira-se para mesa. Dali, observa Narayani assistindo ao filme, ele da um sorriso de canto e caminha até ela.

- Aqui está! – Freddy a entrega uma lata e senta ao seu lado.

Freddy pega a tigela de pipoca e enche a mão, ele olha para Narayani de canto de olho, da um sorriso e joga as pipocas nela.

- Aaaahh – Ela diz sorrindo e de boca aberta.

Então pega a outra tigela que havia um pouco menos e passa a jogá-las em Freddy.

- Isso que da querer mexer comigo – Diz Narayani, sorrindo.

Freddy se levanta e vira toda a tigela de pipoca na cabeça de Narayani. Ela corre para pegá-lo, Freddy sai correndo pela casa.

- VOLTA AQUI! VOCÊ TA PERDIDO! – Diz Narayani, perseguindo-o.

Freddy gargalha enquanto corre de Narayani.

-----------------------

Bruna Mozzi está sentada em sua cama de pernas cruzadas e o notebook sobre seu colo.

- Ainda está acordada? – Diz Andressa, adentrando no quarto.

- Não consigo dormir – Diz Bruna – Que horas são?

- São meia noite e treze – Responde Andressa, sua irmã 1 ano mais velha, ela senta ao seu lado – Porque não tenta dormir?

- Já tentei, mas não consigo depois do que descobri – Diz Bruna.

- E o que descobriu?

- Sabe aquele massacre aqui de Santa Bárbara?

- Ah, Bruna... De novo isso? – Andressa levanta-se e fica em frente a ela.

- Calma, isso é sério... – Diz Bruna, ela vira o notebook para a irmã – Ta vendo essa casa? – Ela aponta para a foto no artigo – Ela realmente fica aqui na cidade, diz aqui, que ninguém nunca mais morou lá desde que houve o massacre.

- Ta bem, grande coisa, uma casa fantasma – Diz Andressa, ela vai em direção à porta.

- Não! Espera! – Bruna a chama, Andressa vira-se de braços cruzados e caminha até ela – Fala também, que o menino está internato no sanatório psiquiátrico no final da cidade...

- E dai?!

- Eu vou da uma olhada na casa... Sabe, ia ser bom pro meu blog – Diz Bruna.

- Garota acorda... Quem ia querer entrar no seu blog pra vê a foto da casa dos Machados? – Pergunta Andressa, se reaproximando.

- Vamos comigo Drê!

- Aaahhh não, nem pense nisso – Andressa nega – Pode me tirando disso ai!

- É só umas fotinhos e depois saímos, a qual é? O maluco nem está aqui, vaaaamos! – Insiste Bruna.

Andressa põe a mão na cabeça e olha para cima, ela encara Bruna.

- Você só me mete em rouba! – Diz Andressa.

- Isso é um sim?

- Tanto faz – Ela sai do quarto.

Bruna da um sorriso e vira o notebook para sua frente, então continua a lê a notícia.

-----------------------------------

Sanatório Psiquiátrico Crawford – Santa Bárbara

Felipe está sentado de costas para porta encarando os papeis limpos na parede, seus olhos transmitem a expressão de fúria que está sentindo. Leonardo e Rhenzo se aproximam da porta do quarto de Felipe, Leonardo o observa.

- Ele está tranquilo! – Diz Leonardo.

- Então abre logo essa porta! – Diz Rhenzo.

Leonardo da um sorriso e abre a porta, Felipe olha para o lado pelo canto dos olhos sem mover a cabeça. Leonardo e Rhenzo adentram no quarto com bastões em suas mãos.

- É por isso que eu gosto de ser o vigia noturno – Diz Rhenzo.

Leonardo da uma risada, ele se aproxima de Felipe.

- Olá retardado! – Diz Leonardo.

Felipe vira a cabeça encarando-o.

- Olha o retardado se mexe – Diz Rhenzo rindo.

Felipe o encara com seu olhar amedrontador.

- Não temos medo de você idiota! – Diz Leonardo – Sabe, sabe que eu lembrei de você outro dia?... Tava vendo uns filmes pornôs, e eu gozei vendo a sua mãe – Ele da uma gargalhada.

Rhenzo o acompanha, Felipe continua imóvel.

- A sua mãe era, meu deus – Leonardo da um sorriso – Porque não tira essa máscara? Fica parecendo um idiota com isso – Leonardo estica sua mão em direção ao rosto de Felipe.

- Eu acho melhor não – Diz Rhenzo.

No instante em que Leonardo olha para ele, Felipe segura seu punho e levanta-se rapidamente, Rhenzo da uns passos para trás impressionado.

- Ai caramba! – Diz Leonardo, ele bate na cintura de Felipe com o bastão, embora era como se ele não estivesse sentindo absolutamente nada.

Felipe abre a mão soltando-o, no entanto continua imóvel no local. Rhenzo começa a gargalhar.

- Seu imbecil, quase se ferrou – Diz Rhenzo.

Leonardo olha para ele e fica sério, então caminha até os dois desenhos limpos na parede.

- Você gosta de fazer origami – Diz Leonardo, apreciando os papeis.

Felipe olha para ele com muita raiva, ele fecha as mãos, Rhenzo prepara o bastão.

- Deixa eu dar a minha opinião sobre eles – Leonardo rasga-os.

Neste exato momento, Felipe vai até ele, o vira, segura-o pelo pescoço e o levanta do chão, Leonardo tenta pedir ajuda para Rhenzo, que logo corre até ele para bater com o bastão.

Depois de duas batidas, Felipe solta Leonardo e vira-se para Rhenzo, ele da uns passos para trás.

- Merda! – Ele diz.

Felipe o segura pela camisa antes que pudesse correr, logo o lança para frente, Rhenzo é lançado até a parede, sua cabeça atravessa duas estacadas de madeiras pregadas, as estacas passam pelos olhos.

- Que droga! – Diz Leonardo, com a mão na garganta.

Ele consegue passa por debaixo da mão de Felipe e sair correndo do quarto, Felipe olha para o bastão no chão.

- SOCORROOOO, ALGUÉM ME AJUDAA, SOCORROOOO – Grita Leonardo, desesperadamente.

Ao olhar para trás, avista Felipe saindo do quarto com o bastão em mãos.

- Droga! – Ele corre o mais rápido o possível.

Leonardo vira o corredor e bate de contra com a jovem enfermeira.

- Eita Leo, onde está indo? – Pergunta Madison.

- Madison, vamos, vamos, precisamos sair daqui – Diz Leonardo, puxando-a desesperadamente.

- O que? O que houve? Leonardo está me machucando – Diz Madison.

Depois de uns centímetros, ela o faz soltar.

- O que houve?

Felipe vira o corredor.

- Ai meu deus, MADISON CORRE – Grita Leonardo, voltando a correr.

Ela nega com a cabeça estranhando, ao vira-se bate contra o peito de Felipe, ela da uns passos pra trás, seus olhos ficam arregalados, sua respiração mais forte.

- Não!

Felipe bate com a madeira em seu rosto, Madison é jogada no chão.

- LEONARDOOOO, ME AJUUUUDA – Grita Madison, chorando, com o nariz sangrando e arrastando-se pelo chão.

Ela não para de chorar desesperadamente, Felipe larga o bastão ao avista uma faca em cima de uma bandeja, ele a pega e caminha em direção a Madison.

- Droga, droga, droga – Diz Leonardo, sem parar de correr.

- Alguém me ajuda... Por favor... – Madison chora sem parar.

Felipe fica ao seu lado e enfia a faca em suas costas.

- AAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – Grita Madison, sua mão fecha de tanta dor.

Felipe vai esfaqueando-a brutalmente nas costas, o sangue vai respingando na parede e no chão.

- AAAAAAAAAAAHHHHHHHHH – Madison grita sem parar.

Felipe continua a esfaqueá-la, a carne das costas de Madison já está ficando dilacerada, ela para de gritar e sua cabeça cai no chão com seus olhos arregalados e sangue escorrendo por sua boca. Felipe levanta-se e pega a direção que Leonardo havia tomado.

Leonardo corre até uma porta, que ao tentar abrir, está trancada, ele olha para o lado e observa Felipe virando o corredor.

- Não... Não, Felipe, não... Des-desculpa por aquilo... – Diz Leonardo, ele vai se afastando de costas.

Felipe vai se aproximando com passos largos.

Leonardo bate contra a parede, ao olhar para trás, observa a janela bem próxima, então começa a tentar abri-la enquanto Felipe vai se aproxima rapidamente.

- Vamos, vamos, vamos – Leonardo tentava virar o pino para poder abrir a janela, no entanto suas mãos estão suadas e escorregadias – MAS QUE DROGA!

Felipe segura sua cabeça e o lança contra a parede, Leonardo bate contra um quadro de vidro e cai em cima dos cacos.

- AAAAHHHHH – Ele grita, chorando.

Felipe vai até ele, segura sua cabeça e a bate contra o chão bem forte.

- NÃÃÃÃOOO, PARAAA – Grita Leonardo.

Felipe abre sua boca e segura sua língua.

- Não, por favor... Não, não – Diz Leonardo, com dificuldade.

Felipe passa a puxá-la.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH - Ele grita desesperadamente.

A língua vai sendo arrancada, o sangue vai espirrando.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH – Leonardo se debate no chão de tanta dor.

Felipe arranca sua língua e a lança para o lado, a boca de Leonardo está coberta de sangue, que ia escorrendo com muita frequência para os lados. Ele chorava sem parar, até que para de se mexer.

Felipe levanta-se e caminha para o lado, o sangue da língua de Leonardo está se espalhando pelo chão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!