Girls On Court escrita por Ailish


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente!
Após mil anos eu voltei, estou viva e decidi tentar finalizar todas as minhas fanfics.
Sei que faz muito tempo mesmo, mas antes tarde do que nunca.
Espero que me perdoem e leiam, comentem, wtf... fiquei a vontade. Quando reli fiquei muito ansiosa para postar mais e já quero mais.
Fiz com amor e carinho e mesmo sem acompanhar mais, dedico a @nyuu_d por deixar usar a Marikocchi na fic.

;)

P.s: Sei que tem um errinho de história nos capitulos passados que coloquei o Midorima de capitão, apenas ignorem porque na época eu queria que fosse. Depois eu arrumo lá.

P.s.2: ignorem os erros de português e digitação, está sem revisão.

;*



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— Alô?

— Você nem acredita no que aconteceu agora a pouco! – Mariko falava ansiosa, despertando a curiosidade da ruiva no outro lado da linha. – Midorima veio aqui perguntar se eu não estava afim de uma revanche... – ela fez uma pequena pausa, retirando o óculos de grau e colocando sobre a pia do banheiro. - Cara, era 8 horas da manhã, mas ele veio com aquele papinho de horoscopo, sei lá.

— Como assim? – Yumi se surpreendeu, pelo pouco que conhecia sobre os dois garotos, pensava que só Kise era idiota demais, mas pelo visto os dois eram. – Só me diz que ele não foi com um panda, por favor.

Mariko gargalhou, realmente aquele panda era muito cafona, mas desta vez ele não estava com nada bizarro nas mãos. Riiko se inclinou na pia e aproximou o rosto do espelho, ajeitando os fios dourados da franja. – E o loirinho parou de te incomodar?

— Quê? – Yumi girou os olhos e alongou as pernas sobre a grama na qual estava sentada. As duas estavam na hora do almoço, mas as vezes se desencontravam na imensa escola, ainda mais quando estudavam em turmas diferentes. No primeiro ano Yumi e Mariko estudaram juntas, foi lá que ambas se tornaram grandes amigas no meio de muita discussão e teimosia. Infelizmente no segundo ano foram para turmas opostas, mas nada que fosse prejudicar a amizade das meninas.

— Ah, vai dizer que não percebeu que ele está interessado em você além do basquete. – a loira falou em tom sarcástico, podia escutar a respiração pesada e cheia de fúria de Yumi. Era tão divertido. – E ele é bem bonito, Yuu. Modelo famoso.

— Credo! - a ruiva quase cuspiu a palavra se recostando na árvore que havia logo atrás. – Não acho, e outra, não estou interessada em nada que não seja vencer esse campeonato. O Kise é o mais fraco dos seis, ele é mais modelo do que jogador... na verdade não sei o que as pessoas veem nele. Ele é chato e insuportável. – ela bufou, não conseguia entender o porquê de Mariko estar insistindo naquele assunto sem sentido.  Kise não significava nada, apenas um passaporte para chegar ao topo do campeonato estadual.

— Ah, claro. Yumi coração de pedra que não se abala por nada. – Mariko colocou os óculos novamente, mas não saiu do banheiro até se olhar de novo no espelho. - Mas mudando de assunto, sábado vou na sua casa para organizarmos as escalações do nosso primeiro amistoso. Certo?

— Sim, você tem a cópia da minha chave, minha mãe não me deixaria em paz se não lhe desse. – Yumi encolheu as pernas e abraçou os dois joelhos com uma das mãos enquanto a outra segurava o celular, estava muito frio, pois já estavam em meados de Novembro. – Bom, preciso desligar antes que eu congele aqui fora, e também, falta apenas alguns minutos para o início do segundo turno. 

—Já estou desligando também. Até amanhã. – Mariko desligou o celular e permaneceu pensativa no banheiro, realmente Yumi estava possessa com o campeonato e era compreensível. No ano passado quando perderam, praticamente metade do time havia se virado contra Yumi, muitos não aceitaram a derrota antes das quartas de finais, ela tinha obrigação de fazer algo, afinal era a “capitã”. A loira achava bobagem colocar o peso de um time em apenas uma pessoa, a imagem de Yumi saindo de quadra com o rosto baixo e as lágrimas brilhando nas bochechas ainda estava vivo na memória.

Yumi entrou no banheiro e começou a tirar as roupas preguiçosamente, pois recém havia acordado. Logo Mariko estaria em sua casa e ficariam horas pensando em como esquematizar o time de forma harmônica e eficiente. Ayuzawa sabia que as coisas não seriam fáceis, o time era novo e desestruturado, mas acreditava que com a ajuda dos meninos o nível de basquete das duas fosse elevar seja em técnica, como em experiência.

— Preciso relaxar... – ela deu um passo para dentro da banheira e sentiu uma sensação gostosa assim que a água quente lhe envolveu o corpo. A ruiva deixou o corpo escorregar, apenas a nuca estava apoiada no suporte para que não molhasse os cabelos. De olhos fechados vários flashback’s viam e iam de sua memória, mas uma delas a fez abrir os intensos olhos verdes, encarando o teto por algum tempo. Lembrou-se de Midorima dizendo que se Mariko era tão boa, porque ela não era a capitã.Aquilo estranhamente lhe encheu de mágoa, pois porquê ela estava abraçando aquele cargo pela segunda vez? A amiga era muito mais concentrada e menos emotiva que ela (não que fosse muito, mas fazia a diferença), sem falar que era mais carismática com as colegas da Hyotei. Yumi sentiu um enorme nó na garganta ao pensar que estava sentido ciúmes da amiga, o que a fez se encolher cada vez mais dentro da banheira.

— Eu não devo...- ela suspirou e fechou os olhos novamente, estava quase adormecida dentro da banheira quente, mas o som da porta principal sendo aberta a despertou. Com certeza Mariko havia chegado, estava na hora de sair da banheira antes que a água esfriasse.  A ruiva pegou o sabonete e se higienizou de forma rápida e sem muita enrolação, no fim o banho relaxante ficaria para outro momento. Ela saiu da água e se enrolou numa toalha branca que ficou na linha do peito, estava congelada.

 – Eu deveria ter trazido as minhas roupas. – Yumi abriu a porta do banheiro e uma névoa de vapor se espalhou por todo o corredor, ela correu­ na direção do quarto, mas antes que pudesse entrar na porta, es­barrou em algo duro, como se houvesse um poste ali.

— Yumicchi...- ele a segurou pelos ombros surpreendendo-se tanto quanto ela. – Eu estava procurando o banheiro...- Kise estava com as mãos geladas por ter chegado da rua, diferente da pele de Yumi que estava úmida e quente. O encontro dos dois durou apenas alguns segundos, mas o loiro conseguiu captar muitos detalhes, como o colo dela molhado, os fiozinhos da nuca úmidos e as bochechas levemente coradas do vapor. Diferente de todas as outras vezes que esteve com Yumi ele nunca tinha a observado de uma forma tão... delicada.

— O que você está fazendo na minha casa? – a ruiva sentiu o rosto corar enquanto apertava a toalha com força para que não deslizasse pelo corpo. Que situação! – Eu... – ela baixou os olhos verdes até o chão, não queria vê-lo tão de perto e não sabia o porquê de tanta repulsa e excitação. – ...odeio você. - ela balbuciou e ele deixou as mãos deslizarem pelos braços dela até se afastarem do corpo da ruiva.

O loiro apenas girou o corpo e deu passagem para que ela entrasse no quarto, aproveitando para entrar no banheiro onde emanava muito vapor. Kise fechou a porta em um estalo e se apoiou contra mesma. – O quê aconteceu...- ele ergueu a mão e colocou contra os lábios, o cheiro dela estava preso na ponta dos dedos e em todo o banheiro. – Ela me odeia. – Ryouta riu frustrado enquanto os olhos cor de mel dançavam pela bagunça do banheiro, pela água que ainda estava na banheira, inclusive o celular dela que estava ao lado da pia. Desde quando ele começou a reparar naquelas coisas?

Kise caminhou pelo banheiro branco, pegou as roupas de Yumi que estavam jogadas no chão e colocou dentro do cesto de roupas que estava do lado do gabinete do banheiro. Foi até a banheira e colocou a mão dentro da água morna para esvaziar, ele apenas foi fazendo as coisas sem pensar muito no porquê, talvez tivesse sido uma péssima ideia aceitar o convite de Mariko, mas ele realmente queria ajudar as duas. E claro, conhecer um pouco mais de Yumi, afinal ela era a única menina que havia o esnobado desde o primeiro olhar, aquilo o tirava da zona de conforto.

Relutante, ele seguiu até a pia e pegou o Iphone prata da ruiva o olhando por longos segundos. Kise sabia que era errado mexer na privacidade da menina, mas algo curioso o corroía dos pés à cabeça, fazendo-o apertar o dedo no botão principal. O celular ligou a tela e não havia bloqueio, no protetor principal estava Yumi sorrindo com os lábios fechados, uma maquiagem delineada nos olhos e lábios corados, os enormes cabelos vermelhos pendiam pelo colo, emoldurando o rosto. Estava bonita, e por mais curioso que estivesse para ver mais, ele não conseguiu. – Eu não consigo... – o loiro sentiu uma grande culpa ao mexer no telefone, colocando-o no lugar. Ele suspirou fundo, ainda estava inquieto com o encontro com Yumi.

— Sua peste! – a ruiva esbravejava enquanto vestia uma calça jeans, quase tropeçando nas próprias pernas ao puxar o tecido que ficava justinho ao corpo. Yumi ainda podia sentir as mãos de Kise sobre os ombros, o que a deixou mais irritada ainda. Por que raios ele estava na casa dela? Será que Midorima também estaria lá?

— Mariko, vou te matar!- ela girou nos calcanhares e colocou uma blusa cinza de gola V de mangas compridas, calçou meias brancas e era isso. Não se deu nem ao luxo de desfazer o coque e pentear os cabelos, apenas passou um desodorante, um creme nas mãos e saiu que nem um furacão do quarto.

Ela lembrou novamente do loiro e a cara de espanto, sim, ela havia exagerado (novamente) na grosseria, mas não fazia sentido nenhum aquele encontro no corredor. O que ele estava fazendo na direção do quarto dela? Yumi sabia que era uma pessoa difícil e explosiva, mas não sabia o porquê dos constantes ataques de fúria quando se tratava da “geração milagrosa”, principalmente de Kise. De forma alguma ela queria aceitar que eles eram tão bons assim, era quase humilhante.

Só pelo fato de ambos serem talentosos já causava um mix de espanto e admiração, Yumi achava até um pouco injusto eles se gabarem sem aparentar o mínimo de esforço para estar no auge. Mas se Mariko estivesse certa? E se Kise realmente estivesse interessado nela ou apenas brincando com elas? Porque Yumi Ayuzawa estava pensando naquele tipo de coisa? Nem ela tinha as repostas.

Ela saiu do quarto e caminhou até a sala, onde estava Mariko e Midorima sentados no sofá e Kise em pé ao lado do amigo. Será que era agora que mataria a amiga ou depois?

— Mariko, pode me explicar o que está acontecendo na minha sala? - Yumi parou na frente da loira, os braços cruzados logo abaixo do seios e uma cara de poucos (nenhum) amigos.

Riko apenas ergueu o rosto e sorriu cinicamente, o que deixou a ruiva mais emburrada ainda.

— Pensei que você não iria se importar de trazer os meninos, eles podem ajudar taticamente também. – ela fez pouco caso, erguendo as mãos para o lado como se fosse óbvio.

Yumi suspirou e também sentou no sofá, Midorima fez pouco caso da situação e Kise ainda continuava a olhar sabe se lá o que naqueles papeis. – Podia ter me avisado para evitar algumas surpresas desagradáveis.

Kise se encolheu ainda mais, de novo Yumi havia sido amarga com as palavras. Será que ela o odiava tanto assim? Era a única coisa que ele conseguia pensar naquele momento.

— Ei.- a voz grave de Shintaro cortou o silêncio da sala, fazendo até mesmo Mariko parar de prestar atenção em Yumi. – Ayuzawa, você é irritante. – ele cruzou as pernas e ajeitou os óculos sobre o nariz, Kise e Mariko se entreolharam quase não acreditando nas palavras dele.

— Ryouta, não precisa ficar em pé, pode sentar com a gente. – Yumi nem ao menos olhou para o loiro, apenas continuou a agir normalmente como se as palavras de Midorima não fossem reais. Na verdade, as palavras dele sempre tinham o dom de lhe ferir, ela não daria um tapa nele, pois hoje o tapa foi contra ela.

— Midorimacchi sempre duro com as palavras. – Kise forçou uma voz animada e circulou a mesa, o único lugar disponível era do lado de Yumi. O karma. – Yumicchi, nos desculpe por chegarmos de surpresa... – ele sentou no sofá de dois lugares e sentiu que milimetricamente o corpo de Yumi deslizou para o seu lado, deixando as duas pernas se tocarem.

— Chega de stress, gente. – Mariko pegou algumas copias de anotações e entregou um pra cada. – Essas são as anotações que eu e Yuu fizemos durante o turno passado, tem de todos os jogos. Há escalações, resultados, banco de reservas, estilo de jogo e esquemas táticos. – a loira largou a folha sobre a mesinha e seguiu com a ponta do dedo sobre o papel. – O nosso primeiro adversário é o Keion, vamos criar a melhor estratégia possível contra essas meninas.

— Esse time é forte, chegaram até as semi finais. – Yumi continuou o diálogo de Mariko, largando o papel junto com o da amiga. – Elas possuem marcação fechada, são jogos de poucos pontos, porém é difícil de organizar um ataque eficiente quando tão fechadas.

—Quebra. – Midorima estreitou os olhos e olho para as duas como se fosse obvia a tática de jogo. – Vocês precisam achar a quebra no ritmo delas, jogadores rápidos conseguem sobressair sobre essas jogadas fechadas, jogadas de 3 pontos tem que ser executadas antes que a marcação afunile na área e vocês percam passes e pontos. – ele descruzou as pernas e também lançou o corpo para frente olhando os papeis. – Podemos nos intercalar na próxima semana, Kise é ótimo em dribles e enterradas, ele sabe de tudo um pouco. – Midorima pigarreou levando a mão a boca e lançando um olhar agudo para o loiro.

— Midorimacchi sendo gentil. – Ryouta sorriu sem jeito, ele sabia que realmente era muito bom em tudo que fazia, era muito natural para ele, mas não gostava que essas coisas viessem a tona. Era como se aquelas afirmações o desmerecesse de alguma forma. – Esse cara possui os arremessos de 3 pontos mais precisos que já vi, nem toca o aro.

Mariko tinha que concordar com Kise, Shintaro era muito bom em arremessos. Ela viu bolas entrarem no aro sem ao menos tocar no ferro, nunca ela pensou que veria algo daquele nível. Já não sabia muito o nível de jogo de Ryouta, então...                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           

— Eu vou fazer um chá pra gente. – Yumi se ergueu do sofá e foi na direção da cozinha, parecia um robô, deixando os três ali. Mariko se recostou no sofá e deu uma cotovelada no abdômen de Shintaro.

— O que você acha que estava fazendo em falar aquilo para a Yumi? – Riko girou o traseiro no sofá e ficou o encarando. – Eu não avisei que vocês viriam, ela gosta de recepcionar bem as visitas, ainda mais que mora sozinha. – a loira suspirou pesadamente. – Não avisei justamente pra ela não se preocupar com casa e comida, mas vocês dois me irritam! – Mariko olhou Kise de canto.

— Não me interesso pelos problemas dela, isso não é desculpa. – o de cabelos verdes também se encostou no sofá com uma das folhas na mão. – As duas são irritantes.

A loira se jogou um pouco pra frente, deixando o rosto muito próximo do dele. Midorima a olhou com o nariz empinado, mas logo foi baixando a guarda. Mariko também era muito intensa em suas atitudes, era impossível não se sentir acuado com aquele olhar de quem “estou certa e cale-se”. – Você é irritante e nem por isso saio falando isso na tua cara.

— Sua... – o barulho de panelas caindo veio da cozinha, chamando a atenção do grupo. Mas antes mesmo de Mariko sair do lugar, Kise já estava em pé, seguindo para lá. – Irei ajudar a Yumicchi com o chá. – ele sorriu um pouco nervoso para Mariko, que parecia o descascar com o olhar. – Não briguem.

A ruiva estava agachada no chão da cozinha juntando um bule e outras panelas que caíram do armário. Ela estava respirando fundo para não chorar e mandar toda aquela gente a merda, pois Midorima novamente havia dito algo incomodo, mas que desse vez tinha suas verdades.

Kise chegou e já se ajoelhou na frente dela e começou a juntar a louça e a colocar para dentro do armário outra vez.

— Você de novo. – ela se limitou em dizer, apenas agachada, olhando a movimentação despreocupada do rapaz.

— Sim... – ele passou a mão nos cabelos um pouco sem jeito. – Sei que me odeia, mas não deve fazer tudo sozinha...- ele permaneceu agachado apoiando os cotovelos nos joelhos, ele observou que a expressão da ruiva era cabisbaixa, os olhos avermelhados salientando o verde claro da íris. Com certeza o comentário de Shintaro havia pego no ego dela, aquilo o fez lembrar do jogo que tivera com Aomine, outro jogador da geração milagrosa, o mais intenso deles. Kise havia sido derrotado e pela primeira vez o ego dele se desfez em frustração e lágrimas, exatamente como estava Yumi. - Pra mim você não é irritante. – ele ergueu a mão e apoiou no topo da cabeça dela, num gesto de empatia.

Yumi sentiu que os olhos pesaram na face, ela não conseguia entender o porquê de Kise ser gentil o tempo todo com ela e Mariko. Todo aquele envolvimento fora por culpa dela no metrô, acusando Kise por coisas que ele nem havia feito. Seria ele um masoquista? Ela quase riu da ideia, se não fosse pelas duas grossas lágrimas que pingaram no chão.

— Ei... – ele deslizou a mão pelo cabelo dela desfazendo o coque e liberando os cabelos vermelhos que caiam como ondas pelas costas de Yumi. – Não chore.

— Eu não odeio você. – ela passou as costas das mãos secando as lágrimas nos olhos. – Eu só estou muito estressada com tudo, tem coisas que ficam pipocando na minha mente. – pela primeira vez em muito tempo ela havia conseguido se abrir com alguém que não fosse Mariko, as palavras simplesmente vinham e Kise as deixou vir sem interrompê-la. - Por mais arrogante que seja Midorima, ele está certo em me dizer que eu não deveria ser a capitã, que sou irritante... – ela suspirou fundo e os dois joelhos tocaram o chão, sentia que muitas coisas escorregavam de seus lábios para fora, ela não queria fraquejar, mas as vezes era inevitável. – Meus pais foram embora e eu fiquei só, sem ter alguém pra conversar em casa, sem ter um mimo, só pesando na vida da Mariko e sua família. – a ruiva ergueu os olhos na direção de Kise que ainda estava na mesma pose. – Sabe, eu não estou sabendo lidar com isso...

O loiro apenas se lançou para frente e envolveu Yumi com os braços, trazendo-a para um abraço caloroso. Ela não reclamou desta vez, apenas deixando-se afundar no peito e nas roupas perfumadas dele.

— Yumicchi me machuca assim...


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Notas finais do capítulo

E ai minha gente?
Yumi é ogra mas tem bom coração, perdoem ela por não saber lidar com meninos fofos.



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