Girls On Court escrita por Ailish


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou muito inspirada. A atualização veio mais rápido do que eu imaginava.
To tão apaixonada por esses meninos.
Socorro!

Espero que gostem, prometo que o próximo capítulo terá mais ação em quadra rs.



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Como se fosse inacreditável, Mariko caiu sentada na quadra de basquete, os olhos verdes perdidos em mais uma cesta de Midorima. Ela estava jogando apenas 15 minutos com ele e o corpo já não aguentava acompanhar a movimentação perfeita do rapaz.

— Megane, você é um monstro. – Riko suspirou exausta, passando o ante braço na testa para secar o suor quer ardia os olhos. – Não consigo tirar a bola de você...

Shintaro caminhou até ela e estendeu a mão para erguê-la, ele sabia que ela não o acompanharia, mas mesmo assim mostraria o seu melhor para que ela pudesse aprender algo com aquilo. – Se esforce mais.

— Ah claro... – Mariko segurou na mão dele e achou esquisito aquelas várias bandagens nos dedos, ela até queria perguntar para ele o porquê daquilo, mas já estava se acostumando com as estranhezas do rapaz. Naquele dia Midorima havia chego com um mini cactos, então... estava tudo dentro da normalidade. – Eu não sou ofensiva, foi uma pena Yumi não ter vindo. – ela apertou com força a mão dele e se colocou em pé, aproveitando para encará-lo no fundo dos olhos. – Com certeza ela não veio porquê está magoada com o que você disse, idiota!

— Magoada? – Shintaro ajeitou os óculos sobre o nariz e cruzou os braços autoritário. – Ela me agrediu sem nenhum motivo.

— Como assim? – Mariko também cruzou os braços e deu um passo para frente para ficar mais próxima dele, o encarando através dos óculos de grau. – Eu conheço a Yumi, ela nunca faria nada sem motivo. O que você falou pra ela?

Mudo. Shintaro apenas permaneceu em silêncio sobre a pressão de Mariko, ele realmente achava que a loira deveria ser a capitã, não para menosprezar a outra menina, mas acreditava que Yumi poderia se dedicar livremente no ataque sem se preocupar com as picuinhas do time. Raramente um bom pivô era encarregado de comandar a equipe, nem mesmo Midorima ousaria em querer aquele cargo dentro de um time.

— Nakayama, creio que Ayuzawa não sirva para ser capitã. – ele fez uma breve pausa ao vê-la arregalar os olhos verdes, Mariko era muito expressiva, ainda mais com o rosto suado e as bochechas vermelhas do treino. Ele tinha que admitir que quando ela não estava explodindo ou se exibindo com os peitos, Mariko era muito bonita. Mas enfim... – Ela me bofeteou porque disse que você era melhor para o cargo. – os olhos verdes desceram pelo corpo da garota se perdendo na tabuado da quadra, já estava esperando o segundo tapa, mas a única coisa que veio foi uma risada explosiva de Mariko.

— Cara, você é muito otário. - ela descruzou os braços e girou nos calcanhares e saiu caminhando na direção do garrafão ao encontro da bola que estava no chão. Mariko não sabia o que falar para Midorima, porque em partes ele estava certo e errado, o grande problema dele era que não sabia a história das duas e do time da Hyotei. – Yumi fez aquele time entrar em alguma competição, pois antes tudo era um lixo. – Riko arremessou a bola que picou no arco e entrou na cesta. – Eu jogava lá antes da Yumi, o time era ridículo, não havia nem reservas... a procura era muito baixa, pois o forte da Hyotei é o tênis. Ninguém se importava muito com o basquete. – ela suspirou e se agachou para pegar novamente a bola que havia rolado para perto dos pés. – Eu, o treinador e outras meninas decidimos que mudaríamos tudo aquilo para entrar no regional, assim fomos atrás de novas jogadoras e foi nessa que conheci Yumi. – com a bola na mão a loira ficou girando entre os dedos, pronta para um novo arremesso, porém o olhar dela parecia vago, como se não estivesse realmente ali. Shintaro observava tudo com muita curiosidade, pois nunca havia observado Mariko tão longe como estava agora. – Conheci a Yumi nas aulas de educação física do 1° ano, ela era brilhante, sempre cheia de energia e determinação. Sem falar do físico e resistência dela serem invejáveis. Eu vi nela a pivô perfeita, mas nossa aproximação começou um pouco turbulenta. – ela riu, os olhos brilhando ao observar a bola ser arremessada em direção do cesto, porém essa bateu na tabela e caiu pra fora do aro. - A família recém havia se mudado para a Escócia e ela ficou, pois havia ganho a bolsa de estudos na Hyotei. Nessa mudança eu me aproximei, não íamos muito com a cara uma da outra, muito agressivas e teimosas, mas ficamos muito amigas e ela veio pro time.

Midorima caminhou até a bola e a pegou se aproximando de Mariko, estendendo até ela.  A loira apoiou as mãos sobre as dele, mesmo com os dedos enfaixados ele sentiu o calor da pele dela. – Porque está me falando tudo isso? – ele indagou, sentindo um leve calor se acumular nas bochechas.

— Porque antes dela chegar eu era a capitã, só que eu não queria mais compromissos, sabe...meus pais estavam se divorciando, foi muito complicado.  Yumi só acolheu essa posição porque ninguém queria e precisávamos...ela nunca soube disso. – Nakayama ergueu o rosto na direção de Midorima, ele parecia tão mais alto assim de perto, era tão bonito também. – No fim, eu sou a irritante.

— Ora...- ele baixou o olhar até ela, estava surpreso com as revelações da garota. Será que ela confiava tanto nele para falar aquele tipo de coisa tão abertamente? – Se vocês querem um time campeão...Nakayama, você precisa pegar o que é seu e deixar Ayuzawa livre para pontuar, uma mente cheia não progride.

Mariko baixou a cabeça e afastou as mãos das dele. - Você está certo, preciso falar com a Yumi, mas... – ela esticou o dedo quase esfregando no nariz dele. – Você pode ser mais amável com as palavras, assim como Kise.

— O quê? – ele apertou a bola entre as mãos, como se fosse estourá-la em vários pedaços. – Ryouta deixa ser pisado pela Ayuz...

— Ah meu deus... você é muito lerdo. – ela fez uma breve pausa e mordiscou a unha do polegar. – Acho que o Kise gosta dela, desde o metrô ele está muito alucinado com Yumicchi, Yumicchi e blá blá.

— Você está louca! – Midorima deixou a bola cair perplexo com o rumo da conversa, como assim “gosta”? Kise poderia ter qualquer mulher que ele quisesse, todas as meninas sempre estavam na volta dele, mas porquê Yumi? Nada fazia sentido na mente de Shintaro. – Kise sempre foi o favorito das garotas. Não faz sentido ele gostar de alguém que não gosta dele.

— Não vejo problema nenhum, e também acho que ela tem alguma queda por ele. Qualquer uma teria.- ela fez pouco caso.

— Você também? – a voz dele saiu como um trovão, Mariko se surpreendeu, não pensava que ele ligava para sentimentos e tal.

— Ele é gato, mas não gosto dele. - ela fez uma breve pausa antes de continuar, a atenção de Midorima estava quase a pressionando contra o ginásio. – Porquê? Você se apaixonou por mim? – a voz dela saiu sarcástica, mas Shintaro continuou sério como uma estátua.

— Nakayama, qual o seu signo?

— Nossa, essas bobagens de novo... mas se quer saber, sou de Touro. – ela deu de ombros, apertando o rabo de cavalo no topo da cabeça. – Vamos treinar, já que Kise está modelando por aí e Yumi te odeia.

— Cancêr e touro... – ele ajeitou o óculos no nariz, as bochechas ficando mais vermelhas do que antes. Mariko não estava entendendo nada, mas Shintaro estava extremamente estranho com todo aquele papo de horóscopo ou sei lá. – Nossa probabilidade de ficarmos juntos é de quase 80%.

Mesmo cansada, Yumi ainda estava sentada na mesa da cozinha resolvendo alguns exercícios de Biologia, a matéria que mais detestava. Logo ela ligaria para Mariko para perguntar como havia sido o treino e também para se desculpar por não ter ido, mas não estava afim de ver Midorima depois de tudo que ele havia feito.

Enquanto escrevia no caderno, o celular vibrou em cima da mesa, chamando a atenção da ruiva. Ela pegou o aparelho e se surpreendeu com o nome de Kise na tela, o que ele queria ligando para ela aquele horário da noite?

— Alô.

— Yumicchi, desculpa ligar tão tarde, mas você está em casa?— a voz dele era ansiosa, como se algo realmente estivesse o incomodando.

— Sim...porquê? Aconteceu algo com a Mariko? – ela arrastou a cadeira para trás e ficou de pé. - Tá tudo bem?

Eu estou aqui na frente, trouxe algo pra você.— a voz dele saiu como num fiapo.

— Aqui... – Yumi caminhou até a janela da sala e puxou a cortina para o lado, surpresa com o garoto no portão. Kise vestia um longo casaco preto, coturnos, um grosso cachecol azul escuro e luvas, a noite estava fria e a neve caia preguiçosamente sobre as roupas e o cabelo dele, deveria estar congelado. – Você é um idiota.

Ela largou o celular sobre a mesinha da sala e calçou uma galocha que estava perto da entrada. Yumi abriu a porta e o vento gélido invadiu a casa e o corpo quente, arrepiando-a dos pés à cabeça. Com passos rápidos ela correu até o portão e abriu para que ele entrasse, numa das mãos ele carregava uma embalagem muito bonita. Aquilo estava ficando cada vez mais confuso.

Os dois entraram dentro da casa e deixaram os calçados úmidos da neve na entrada, Kise também retirou o casaco e o cachecol os pendurando num gancho que havia por ali.

— Sei que esta tarde, mas trouxe algo pra você. – ele caminhou até o centro da sala e deixou uma bela caixa de confeitaria em cima da mesinha de centro. – Hoje fiz um trabalho de modelo em uma confeitaria famosa e elas me deram isso de presente. Como moramos perto, pensei em dividir com você.

— Ei... – Yumi chegou na frente dele e o empurrou, o que fez ele bater as costas na parede da sala. – O que você quer comigo?

— Minha gentileza te assusta, Yumi? – ele se curvou sobre ela, a encarando no fundo dos olhos verdes. Ela sentiu o rosto corar, a respiração dele estava tão próxima que ela sentia mexer os fiozinhos da franja. – Eu não quero nada, apenas vim me desculpar por hoje. – ele coçou o topo da cabeça, voltando se apoiar na parede.

— Como assim? – ela se afastou do corpo dele e se ajoelhou no chão em volta da mesinha para abrir o pacote. Por que ela estava tão tensa com ele ali? Yumi lembrou-se da última conversa deles na cozinha, ele havia sido tão gentil que ela ficou sem reação por um longo tempo, apenas presa naquele abraço. Era muito estranho ficar pensando que um cara simplesmente poderia entrar na vida dela e mudar tudo, mesmo não sabendo ao certo se aquilo era bom ou ruim. A única certeza dela era que Kise Ryouta era um cara confiável, ele tratava todo mundo bem, incluindo Mariko e o chato do Midorima. – É uma pegadinha esse bolo?

— Não...- ele se agachou ao lado dela e esperou pacientemente que ela abrisse a embalagem do bolo. – Milagrosamente consegui aquele sábado livre, mas hoje não pude ir no treino. Você também não foi?

 - Então só foi a Mariko e o Midorima, pois eu também não fui. Coitada da Riko. – ela puxou a caixa para o alto revelando um lindo bolo de morango com chantili. Yumi sentiu a boca umedecer, pois aquele sabor era um dos favoritos dela. O bolo era muito chique e ornamentando com morangos, em cima havia um coração de chocolate escrito “Kise-kun, agradecemos o trabalho”.

Brega.

No fim, ela tinha que admitir que ele era muito popular no que fazia. – Esse bolo deve ser muito caro. Como você ganha coisas assim?

— É fácil quando se é modelo, praticamente quando simpatizam com sua cara você ganha tudo. – ele apoiou os braços na mesa, os olhos cor de mel estavam baixos revelando os longos cílios dourados, ele estava tão perdido no bolo quanto ela. Yumi o achou um pouco diferente do normal, o loiro parecia pálido e desanimado. Ela esticou a mão e apoiou sobre a bochecha dele, estava gelado como um boneco de neve. Kise a olhou um pouco confuso, mas não interviu o toque quente.

— Quanto tempo você ficou lá fora?

— Um tempo... – ele segurou a mão dela e afastou do rosto, apoiando sobre a perna dele. Kise havia ficado uns vinte minutos lá fora pensando se deveria chamar ou não Yumi, depois de sábado pouco se viram ou se falaram, não sabia ao certo se ela queria ou não ele por perto. Yumi era muito difícil de interpretar, mas com muita coragem agora estava ali com ela, mesmo sem estar sentido a ponta dos pés, das mãos e o nariz.  Coitado. – Se você quiser vou embora.    

Ela ia abrir a boca para respondê-lo, mas o celular tocou novamente. Yumi se esticou para pegar o aparelho e era Mariko na linha. - Oi, Riko.

— Olá, Rikocc...- a ruiva arregalou os olhos e tapou a boca do loiro com a outra mão para que ele ficasse quieto. Ele estava louco? Tudo que ela não queria era que Mariko soubesse que ele estava ali, ainda mais que os dois não foram no treino. A amiga já estava com ideias e teorias malucas sobre os dois, não precisava de mais fatos para confundir ainda mais as coisas.

— Tudo bem?— a loira ficou alguns segundos em silêncio, achou um pouco estranho a voz de Yumi no telefone. Será que estava tudo bem mesmo? — Você não foi no treino e fiquei preocupada. Não está doente?

— Não, eu só não estava afim de ver o Shintaro. Estou um pouco incomodada com as coisas que ele fala e tal. Bom, você sabe como sou. – Yumi apertou um pouco as bochechas do loiro, ele realmente queria falar alguma coisa, mas ela não iria arriscar e deixar que Nakayama soubesse que ele estava ali. Kise aproveitou a brecha e afastou um pouquinho a mão dos lábios, depositando um selinho na palma dela.

Ayuzawa sentiu um arrepio do braço que foi até a nuca, ela quase berrou no telefone, mas apenas desviou o olhar para os próprios joelhos enquanto Mariko falava do treino e tudo mais. Apesar de tudo aquilo ter sido demais para a ruiva, ela realmente estava começando a se preocupar com ele. Kise estava muito gelado, até mesmo o beijo dele havia gelado sua mão.

— Riko, eu estou no banho. Posso te ligar mais tarde? - Mariko apenas assentiu do outro lado da linha, enquanto Yumi apenas criava uma desculpa qualquer para desligar.

— Não precisava ter desligado... eu só ia dizer que estava indo e...

— Chega! – ela se ergueu do chão e ficou em pé, apenas olhando para ele. – Você está congelado, apenas deite um pouco no sofá que eu vou pegar algumas coisas.

— Mas...

—Eu não quero escutar mais a sua voz, apenas deite ali. Estou falando muito sério. – ela saiu da sala e foi até o quarto, Yumi pegou um enorme cobertor e uma manta vermelha que ela usava para aquecer o pescoço nos dias mais frios. Kise apenas estava deitado exatamente como ela havia dito, apenas com a cabeça apoiada na guarda do sofá. Ela largou todo aquele monte de coisa em cima dele o tapando como se fosse uma criança, inclusive forrando os pés com a coberta para que aquecesse mais rápido. – Você está branco, está congelado de ficar na rua. Por que não me disse que estava com frio?

— Mas logo já vou embora, se eu me aquecer é pior. – ele olhou para o teto e ficou ali pensando na idiotice de ter ido até a casa dela em uma noite de neve e frio. – Sabe, eu realmente não me importo de ajudar e fazer companhia para as pessoas, mas não queria que você tivesse que me cuidar. – o ar escapou pesado pelos lábios, por mais que realmente estivesse com muito frio, aquela situação era um pouco estranha.

— Você é um atleta... e modelo. – Yumi pegou o cachecol e colocou em torno do pescoço dele. Era impossível não sentir o cheiro adocicado do perfume dela no pano, era tão agradável aquele aroma. – Vem me dar sermão e tal, mas não sabe nem cuidar de si.

— Obrigado, Yumicchi. – ele fechou os olhos e sorriu satisfeito. – Já que você está amável hoje, poderia sentar no sofá para apoiar a cabeça? E também, quero te mostrar uma coisa na televisão.

A ruiva apenas contornou o sofá e pediu espaço para sentar, deixando-o acomodado no seu colo. Aquilo estava ficando cada vez pior na mente de Yumi, duas pessoas sozinhas em uma noite de neve e frio. A mente da ruiva divagava sobre as intenções de Kise, mas e se as intenções fossem dela? Oh céus.

— Hoje aconteceu o jogo entre Chicago Bulls e Celtics. Deve ter sido incrível...deve ser incrível jogar numa partida oficial da NBA. - os olhos de Kise brilhavam ao pensar em jogar no exterior. Yumi se alongou sobre ele e pegou o controle da tv que estava sobre a mesinha, procurando o canal de esportes.

Os dois ficaram no sofá apenas falando de basquete e tipos de ataque e defesa que os jogadores poderiam ter feito ou que fizeram com sucesso. O assunto fluía com muita facilidade, sem falar que os olhos de ambos estavam vidrados na tela da televisão. Muitos momentos Yumi havia deixado a tensão de lado e sorria abertamente, arrancando olhares curiosos de Kise. No fim ele realmente estava se afeiçoando a ela, não havia muito o que explicar, apenas gostava de descobrir cada vez mais coisas dela que talvez nem Mariko soubesse.

A noite o frio ficou mais intenso, Kise sentiu um leve tremor abaixo de sua cabeça, o que fez abrir os olhos de forma lenta por causa do sono. Yumi havia escorregado o corpo para o lado, a cabeça dela quase tocava o abdômen dele, a coitada havia dormido sentava enquanto assistiam ao jogo. Agora quem passava frio era ela com as pernas de fora e o peito sem coberta.

— Mas...que horas são? – ele tirou o celular do bolso e quase deu um pulo ao ver que já era quase duas horas da manhã. – Meu deus. – havia quase 20 chamadas no telefone de sua mãe. Ele se apressou e mandou uma mensagem para ela dizendo que estava bem, que iria posar num amigo. – Vou ser morto. – o loiro girou devagar o corpo e segurou Yumi pela lateral dos flancos a deitando no sofá na direção dos pés. Após acomodá-la ele também mudou de direção e passou o braço por baixo da nuca dela, o que deixou o corpo da ruiva entre o encosto do sofá e o corpo de Kise. – Se minha mãe não me matar, ela vai.

Ele puxou a coberta e os cobriu, agora ele estava quentinho e ela gelada como uma pedra. Kise ergueu a mão e tirou os fios ruivos que estavam tapando o rosto dela, apenas a luz azulada da televisão iluminava os dois naquele momento. Quando a luz foi apagada mesmo? Ele nem lembrava. Os dois estavam tão próximos, praticamente colados um no outro, Kise teve que respirar fundo para não pensar em qualquer coisa que pudesse se envergonhar no outro dia.

Os olhos dourados a analisavam de todas as formas possíveis, Yumi também tinha longos cílios e sobrancelhas finas, ela dormia com os lábios entreabertos, o ar fluía levemente pela boca rosada, era muito convidativo. Kise poderia ficar horas pensando o porquê dela ser tão teimosa e linda daquele jeito. Ou melhor, poderia pensar no porquê de ter se atraído nela antes mesmo de conhecê-la. Ele nunca pensou que aquela ruiva que entrava em quadra no ano passado poderia estar tão próxima dele. Estar alguns bairros de distância, no mesmo metrô e agora no mesmo sofá.

— Eu sou muito egoísta, Yumi...- ele tocou a testa na testa dela e a beijou na bochecha. – Muito egoísta. – ele deixou a boca escorregar pela bochecha dela até se perder nos lábios macios da garota. Foi só um selinho, mas aquilo havia inflamado Kise Ryouta dos pés à cabeça, ainda mais que seria algo só dele, Yumi Ayuzawa nunca teria conhecimento sobre aquele a beijo.


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Notas finais do capítulo

Gente, to morta feat enterrada com o Midorima e os signos, mais o combo do beijo secreto do Kise(deuso).
Deixem seus comentários lindos. Amei ter novos leitores ♥



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