Do You Remember Me? escrita por Ju


Capítulo 2
Thoughts


Notas iniciais do capítulo

Oi galera. Muito obrigada mesmo com os reviews! Vocês me deixaram mesmo muito contente. E obrigada SwagGirl E Gigilolotititoto123, por ter me recomendado na sua fanfic! Você é um amor ♥
Obrigada a quem está acompanhando.
Não se esqueçam que se quiserem mais um capítulo amanhã, ou hoje a noite, deixar um REVIEW!



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– Olá sr. Hale, quanto tempo. - ele disse estendendo a mão pro meu pai. - Entre. - ele disse colocando a mão na porta e se afastando, deixando espaço pro meu pai entrar. Eu sobrei e me envergonhei um pouco.

– Jessie? - ele me olhou surpreso com um sorriso no rosto enorme. - Uau. Como você cresceu. - ele me olhou de cima a baixo e senti minhas bochechas queimarem. - Quanto tempo. - ele me puxou pra um abraço apertado.

– E você é o Justin, certo? - eu disse apontando de leve pra ele e ele riu.

– Sim, né. - debochou de mim e riu. - Primeiro as damas. - ele disse empurrando a porta pra eu entrar e seguiu fechando-a, e colocando as mãos no meu ombro, e seguindo para a sala.

Avistei 2 bebês, 4 adultos, um deles a Pattie e meu pai, e 3 adolescentes.

Cumprimentei todos, que se "reapresentaram" pra mim, e dei um beijinho na bochecha, de Jazmyn e Jaxon, os bebês da casa.

A casa era realmente enorme. Deviam ter 3 andares e um sotão e olhe lá.

Depois de cumprimentar todos, fiquei meio sem o que fazer, afinal não conhecia quase ninguém dali. Ou pelo menos eu achava que não conhecia. Olhei para Justin e ele deu um tapinha ao sofá do lado dele, fazendo sinal pra eu sentar ali. Fui meio envergonhada. Não conhecia ninguém de lá. Justin estava abraçado com uma garota, e todos eles estavam conversando. Até o momento que eu percebi que um outro garoto loiro que estava ali seguia com os olhos a cada movimento que eu fazia.

Ele saiu do seu lugar e veio até o sofá, onde eu estava sentada sozinha acompanhando as conversas do pessoal, sentando-se ao meu lado.

– Cara, Jessie, você não tá me reconhecendo? - o garoto loiro olhou e disse pra mim, e logo o outro garoto que estava sentado junto com ele, veio também e ficou de frente pra mim.

– Me desculpa é que... Hm... - eu comecei a ficar vermelha com toda aquela pressão.

– Sou eu! O Chaz! - ele disse esse nome e as memórias começaram a vir.

FLASHBACK

– Jess, esse é o Ryan. - um garotinho da minha idade, Chaz, me apresentou um outro garoto. - Ele é meu amigo. - sorriu. - Vamos brincar juntos, hoje?

FLASHBACK

– Meu Deus! - eu disse quando me toquei e levei as mãos a boca. - Cara, são vocês? - eu apontei para os dois que assentiram com a cabeça. - Ryan e Chaz? - eu disse na ordem.

– Quanto tempo heim. E valeu por não lembrar da gente. - Ryan disse e me abraçou, rindo.

– Me desculpa se eu tenho memória fraca. - então Chaz me abraçou.

Ryan sentou do meu outro lado de modo que eu ficasse no meio dos dois, mais fácil para nós nos comunicarmos.

– E com quantos anos você tá? - Chaz perguntou com um sorriso no rosto.

– Hm, eu tô com 16, a mesma idade que vocês não é? - eu perguntei sorrindo fraco também.

– Com 16? - Ryan perguntou.

– É... Qual é o problema? - ri. Era como se eu acabasse de encontrar meus melhores amigos de infância, mas foi.

– Você é baixinha! - ele riu de mim, e ficamos rindo por um bom tempo.

Eles eram ótimas pessoas, e eu me lembrava de quando eu conhecera Ryan. Eles estudavam na mesma escola que eu, e na mesma vizinhança que eu. Então, sempre nos encontrávamos, e sempre brincávamos juntos. Nunca tive uma amiga. É... Uma amiga. Desde aquela época, à atual. As garotinhas da minha escolinha, quando eu era pequena, me estranhavam porque eu ficava com os meninos para brincar e essas coisas. E na lei das meninas, com aquela idade, era tipo, um crime fatal.

Depois dessa escolinha, fui pra NY, depois da perda da minha mãe. Não consegui me adaptar muito bem, mesmo depois de vários anos. A perda de uma mãe, pra qualquer um, é difícil. E as garotas do meu colégio, me zoavam por esse motivo. Era muita pressão em cima de mim, naquela época.

Eu devia ter uns 14 anos, quando tudo começou. As minhas notas foram abaixando, me humilhavam, e tudo que se possa imaginar. Foi muito difícil pra mim. Mas, eu nunca contei pra ninguém. Eu tinha decidido que eu era forte o bastante pra aguentar tudo aquilo, e que algum dia eu ia dar a volta por cima. Mas não. Eu não era forte o suficiente.

Meu pai, bom, ele nunca me deu aquela força por causa da morte da minha mãe. Ele simplesmente não fez merda nenhuma depois da morte da minha mãe. Quero dizer, não no sentido de cuidar de mim, porque ele sempre foi capaz de fazer isso e muito bem, eu acho. Mas quando minha mãe faleceu, ele não parecia demonstrar dor ou qualquer outra coisa do tipo. E isso era o que mais me encomodava. Mas no fundo, eu sabia que meu pai não podia ter feito uma coisa dessas, como eu estava pensando. Não daquele jeito.

Avoada nos meus pensamentos, e depois de alguns petiscos na mesinha de centro da sala de estar, resolvemos ir a um restaurante famoso, ali perto.

E depois de tantos pensamentos, eu não sabia mais se aquela escolha do meu pai de se mudar para Stratford de novo, era boa ou ruim.



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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Reviews heim...