Do You Remember Me? escrita por Ju


Capítulo 1
Justin?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Espero que se divirtam nesse primeiro capítulo. Tive a ideia hoje de tarde de escrever sobre, e então está aí.
A FIC É MOVIDA A REVIEWS. NÃO SE ESQUEÇA DO SEU.



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Eu já estava no aeroporto. E me sentia tão bem. Sair de NY e voltar pra nossa cidade natal foi a melhor ideia que meu pai já teve. Nós estávamos juntos com as nossas malas em uma espécie de carrinho. As coisas estavam muito pesadas.

- Sentindo falta de NY, Jessie? - meu pai me perguntou rindo fraco.

- Sentindo falta? Eu estou é feliz por ter saído daquele inferno. - eu disse sinceramente e rindo também.

Eu tinha saudade de tudo lá. Desde o ar puro de Stratford e da nossa casa, lá. Stratford era tudo perto de NY. Quero dizer, não posso abusar quando eu sou a "garota caseira" da história. A maioria das garotas de 16 anos estavam por aí, no shopping, na balada... Mas eu não. Eu gostava de ficar na minha, ler, escrever, tocar violão. Era tudo o que mais me acalmava.

Nós mudamos pra NY por uma questão familiar. Eu tinha só 4 anos... Apesar de Stratford ser uma cidade pequena, minha mãe foi assassinada. Era tão difícil compreender essa perda. Quero dizer, eu tinha só 4 anos. Meu pai sempre cuidou de mim, apesar de que para um homem cuidar de uma menina, foi difícil. Eu sentia falta de um apoio diferente. Um apoio de mãe. Um apoio de mãe que eu quase nunca tive. Só de me relembrar essas histórias, meus olhos de enchiam de lágrimas quentes querendo descer. Olhei pra cima e limpei as laterais dos meus olhos.

- Jess, está tudo bem? - meu pai disse parando e olhando pra mim.

- Aham. - eu disse seguindo em frente. - Ei pai, será que dá pra você ligar pra um táxi vir nos buscar? - eu disse mudando de assunto.

- Ah, sim, eu quase me esqueci. - ele disse sorrindo novamente e pegando seu celular no bolso de trás do seu jeans azul escuro.

Segui em frente empurrando o carrinho com as nossas grandes e pesadas malas.

Chegamos em casa relativamente rápido. Uma questão de 20 minutos. Fomos recebidos com uma vizinha. Desci do carro a olhando da cabeça aos pés. Quem era aquela mulher?

- Jessie? Meu Deus, como você cresceu! - ela disse e veio na minha direção com um abraço apertado, e eu não fazia nem ideia de quem era ela. Olhei pro meu pai como se ela fosse louca, mas retribuí o mesmo carinho. - Ah me desculpa. - ela disse percebendo a minha feição de confusão. - Eu sou Pattie. - ela me deu a mão e eu a cumprimentei, mas ainda minha visão sobre ela estava embaçada. Ela percebeu e tentou esclarecer melhor. - A mãe de Justin, sabe? Vocês sempre brincavam juntos quando eram pequenos. 

Não sei se lembrava direito. Mas eu tive um vizinho, quando morava em Stratford, que era mais ou menos da minha idade, por volta de uns 4 anos também. Não hesitei em falar nada. Eu só tinha memórias de infância, não lembrava nem do rosto do sujeito. 

Dei um sorrisinho amarelo.

- Hmm - fiz - acho que lembro. - menti e fui ajudar meu pai que estava carregando as malas sozinho para casa.

- Que bom! - ela exclamou juntando as palmas da mão sorrindo. - Ele está ansioso em vê-la. Ele chega da academia ás... - ela deu uma pausa olhando pro relógio em seu pulso. - Daqui a meia hora. - e sorriu pra mim.

Meu pai voltou e cumprimentou Pattie. Pattie era bem simpática. Uma mulher de bem com a vida, de primeira impressão. Deixei eles a sós e entrei em casa. 

A nossa casa estava bem arrumada, meu quarto também. Joguei minhas malas no chão do meu quarto. Nossa mudança já havia chego na casa, e de acordo com o meu pai, meus avós vieram nos ajudar, e arrumaram tudo. Sorri com aquilo. Eu estava sentada no sofá da sala e ouvi meu pai chegar pela porta colocando as malas dele do lado dela.

- Querida, - ele disse e eu olhei pro lado - Pattie nos convidou pra jantar na casa dela. Ela quer muito que você vá. - ele disse e sentou do meu lado.

- Ah, tudo bem. Que horas? - perguntei meio avoada.

- Hmm - ele fez - já são 8 da noite. - ele disse como se eu fosse idiota. - Ela nos convidou as 8:30. Portanto, acho melhor você ir se arrumando, do jeito que você é lerda. - e riu da minha cara, dei um tapinha de leve no seu ombro e ri.

Me senti tão bem por estar em casa novamente. Saltitei até o banheiro como uma criancinha de 7 anos. 

Depois do banho, me vesti e passei uma camada de gloss, nada demais. Na verdade, nunca gostei de calçar saltos. Mas sempre gostei de saltos pretos. Não tinha como evitar.

Cheguei na sala e meu pai estava sentado lá me esperando e olhando no relógio.

- Ei, ei, calma. - eu disse rindo e colocando as mãos na minha frente em um sinal. - Já tô aqui. - sorri. 

- Vamos então. - ele disse meio impaciente mas sorrindo.

Era por isso e mais motivos que eu amava meu pai. Ele nunca tirava o sorriso do rosto.

Chegando lá na porta, um garoto de olhos castanhos cor-de-mel, com o cabelo arrepiado para cima em forma de um topete, loiro nos atendeu. 

Perguntei-me se aquele era Justin.


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Notas finais do capítulo

Se o link da polyvore não funcionou, é esse aqui http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=54316332