Uma semana passou desde a nova partida de Gildarts para outra missão com Cana. Na verdade, muitos dos membros da Fairy Tail tinham partido para missões, no entanto, o time mais forte queria-se juntar de novo mas ainda não tinham saído para nenhuma missão nestas ultimas semanas.

–Vá lá, mestre. – Insistia Natsu.

–O mestre já disse que não. – Pausa breve. – Pára de insistir ou terei que usar a força. – Ameaçou Erza.

–Ah, Erza… Não precisas de vir, não.

«Grrr» Erza dá um soco em Natsu, fazendo-o empolgar para uma nova briga. Ao tentar acertar-lhe com um murro, esta afasta-se fazendo-o esbarrar contra a parede.

–Mestre, - Impôs-se. – Teremos o cuidado de não destruir a cidade. – Submeteu Gray.

O mestre olhou para eles com um olhar suspeito sem dizer uma única palavra.

–Makarov, deixa ir os rapazes. – Defende Macao enquanto se aproxima do bar.

–EU SOU UMA RAPARIGA. – Refila Lucy.

–Eh, Lucy… Ninguém diria isso. – Falou Happy com uma voz ingénua e tímida.

–O QUÊ? – Irritou-se.

–Raparigas envelhecem com o stresse, Lucy. – Havisou Happy.

–Huh?

–Lucy vai ficar com rugas. – Nesse momento Happy imagina na sua cabeça; Lucy com rugas acabando por dar um grito pelo susto.

–A minha bela pele com… rugas. – Choramingou Lucy. – Wendy, utiliza a tua magia para por a minha pele novamente bonita. Vá lá, vá lá.

–Mestre, se me permite: prometo não destruir-mos nem um quarto da cidade. – Falou Erza.

–Anda logo cabeçudo. – Pausa breve. – Os pirralhos já prometeram que não destroem nem metade. – Disse Macao.

–Estás a chamar de cabeçudo a quem? – Makarov tenta mostrar-se ameaçador.

–Mestre, a sua cabeça… - Tentou avisar Natsu.

A cabeça do Mestre tinha aumentado o triplo do tamanho normal e este ao aperceber-se voltou ao normal.

–E depois não se acha cabeçudo. – Macao desatou-se a rir e de seguida Makarov, pegando em um copo com álcool e brindando.

–Podem ir. – Permitiu com um ar serio.

–Wendy! – Chamou Natsu. – Queres vir? – Sorriu.

–Não, obrigada. Vou para uma outra missão. – Retribuiu o sorriso.

–So-sozinha?? – Gaguejou Lucy.

–Eu sou ninguém? – Impôs-se Charle.

A porta do salão da guilda abre-se entrando um clarão enorme. Tentam observar o que se estava a passar, mas a poeira e o clarão não os permitia olhar.
–Quem esta aí? – Perguntou Natsu.
A poeira baixou e o clarão desapareceu, deparando-se com uma rapariga.
«-Huh?» - Todos
Era uma rapariga com uma idade quase semelhante à da Lucy. Jovem, bela e sentia-se uma força enorme vindo da sua magia.
Cabelos compridos, meio ondulados e roxos com uma madeixa rosa na franja, os seus olhos tinham um brilho encantador. Sobre seu corpo tinha um leve vestido branco e umas sabrinas da mesma cor.
–Quem és? – Questionou Lucy.
A rapariga manteve-se parada e silenciosa por segundos, de seguida deu dois pequenos passos e caiu no chão enquanto o seu vestido branco mudara a cor para preto.