An Unbreakable Connection escrita por MissyD


Capítulo 2
Capítulo 2 - Parabéns Amber! (Parte1)


Notas iniciais do capítulo

Oi gente
Obrigado pelos comentários. Poucos mas bons 
Esta fic, como já devem ter compreendido é diferente do normal que se vê por aí. Estava particularmente farta de fic onde todo o mundo tem dinheiro, Edward é um querido e eles parecem não ter reais dificuldades.
Esta, pelo contrário, apresenta uma situação que eu, pelo menos eu, nunca vi. Gravidez na adolescência, perda de oportunidades, sentimentos misturados, complicações financeiras, rancor, mudanças de atitude, mas acima de tudo MUITO amor. Pois esta é a realidade da vida. Nada é perfeito e se não tivermos amor, o que nos resta?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/243552/chapter/2

Capítulo 2 – Parabéns Amber! (Parte 1)

Depois daquela confusão toda, eu e Edward conseguimos acalmar Amber de modo a que ela entendesse que não era culpa dela. Após vários minutos as suas lágrimas cessaram, mas foi precisa uma hora de conversa para ela compreender minimamente que tudo o que se passou não foi culpa de ninguém. Apenas tinha que ser assim…não estávamos destinados a estar juntos.

- Então vocês não estão juntos porque não se amam mais, certo? – Perguntou ela pela milésima vez, e eu pela milésima vez disse que não, mentindo. – E isso não é culpa minha?

- Obvio que não é. – Respondeu Edward que a tinha nos braços, onde ela descansava, demonstrando sinais de cansaço.

- Precisamos de ir, Amber. – Comuniquei, levantando-me do sítio onde estava e avançando para Edward, pretendendo receber Amber nos meus braços.

- Eu levo vocês. Já está de noite. Não podem andar sozinhas. – Disse Edward, levantando-se com Amber no colo.

Não discuti o assunto, decidindo aproveitar a boleia. Já tinha anoitecido e a ideia de caminhar com Amber nos braços até ao nosso apartamento, parecia má.

Nos despedimos de Esme e Carlisle que estavam satisfeitos com o estado atual das coisas.

- Adeus, vovós! – Despediu-se Amber entre um bocejo, adormecendo em segundos, enquanto ainda me despedia das pessoas.

- Nossa como ela é linda. – Suspirou Esme, completamente derretida com Amber nos braços de Edward dormindo de forma calma.

Todos os presentes olhavam para ela, fascinados. Isso acontecia-me o tempo todo, quer ela, estivesse acordada ou a dormir. Acho que se deve ao fato de ela ser a nossa menina. Era encantador ver o quanto era inteligente, bonita, graciosa, simpática, e tudo mais.

- Bem…temos que ir. – Falei eu, chamando a atenção de todos.

- Tem a certeza que não quer ficar para jantar? – Perguntou Esme

- É melhor não. Ainda tenho coisas para fazer por casa.

Me despedi mais uma vez dele e eu e Edward saímos em direção ao seu carro que estava estacionado logo à saída da moradia.

Durante todo o caminho não conversamos. A ferida ainda estava aberta e Amber não estava acordada, por isso, não havia necessidade de tentarmos parecer completamente bem. Porque nós não estávamos. Estávamos ambos magoados, ressentidos e ao mesmo tempo envergonhados. Envergonhados por não termos tido a maturidade para falar mais cedos sobre estas coisas, por termos posto Amber naquela situação, por termos desistido de tudo…

Edward estacionou em frente ao prédio, e insistiu em levar Amber para cima. Eu fui em frente, abrindo a porta para o deixar passar.

- Onde a ponho?

- No quarto dela. Antes de a acordar ainda tenho que preparar-lhe o banho.

- Certo.

Fiquei à porta do quarto, enquanto observava ele coloca-la cuidadosamente em cima da colcha lilás dela. Ela remexeu-se um pouco, mas logo voltou a adormecer profundamente.

- Vou indo.

- Ok. Eu te acompanho ao carro. É o mínimo que posso fazer.

Edward acenou com a cabeça, sorrindo de lado, o que também me fez rir. Saímos do apartamento, mas não sem antes pegar na minha chave e fechar a porta.

Tal como na vinda, fomos todo o caminho calados, olhando esporadicamente um para o outro um bocado apreensivos.

Quando Edward abriu a porta do condutor para entrar, disse:

- Amanhã vens? – Perguntei com certo receio.

- Me diz você…o convite ainda está de pé?

- Porque não estaria? – Perguntei, e ele respondeu com uma careta, fazendo-me sorrir. – Eu não vou deixar que uma discussão nossa acabe com o dia de Amber.

- Então, eu venho. – Acabou ele por dizer, genuinamente satisfeito com a minha resposta, entrando no carro. Depois de um breve aceno, ligou o motor e pôs o carro em movimento. Só depois de o perder de vista, é que entrei para o prédio.

Subi rapidamente, pois eu não gostava muito de deixar Amber sozinha, apesar de ela estar dormindo e eu ter trancado a porta.

Mal entrei, encontrei-a à porta do seu quarto, cheia de sono, esfregando os seus olhos.

- Onde foi, mamãe?

- Apenas acompanhei o seu pai até ao carro. Vamos tomar um banho?

Preparei rapidamente tudo e levei-a até ao banheiro, tirando-lhe a roupa e colocando-a dentro da banheira. Ela geralmente era uma criança muito fácil de cuidar, mas quando estava com sono virava um recém-nascido mas muito mais pesado e grande.

Ao longo do banho foi ficando mais desperta, e até me pediu uns minutos para ficar brincando na água.


***

- Mamãe! Mamãe! Mamãe!

Foi a primeira coisa que ouvi quando acordei naquela manhã. As suas pequenas mãozinhas abanavam-me, tentando-me tirar do sono profundo em quem em encontrava.

Apoiei-me pelo cotovelo, enquanto piscava os meus olhos, tentando-me habituar a luminosidade existente no quarto. Quando a minha visão normalizou, foquei-me na menina à minha frente. Ela estava a usar uma camisola de dormir rosa e branca, e o cabelo encontrava-se meio bagunçado.

- É o meu aniversário! – Anunciou ela, abrindo os braços de forma animada, enquanto exibia uma enorme sorriso, capaz de iluminar todo o meu mundo.

- Eu sei meu amor! – Respondi, puxando-a para os meus braços, enquanto me sentava na cama. – Parabéns! Você está tão grande. Parece que foi ontem que nasceu.

- Mamãe!? Deixa desse papo de menina, como papai diz.

Ri da sua frase e beijei o seu cabelo, sentindo o aroma do mesmo. Ela estava completamente grudada a mim, com a cabeça encaixada no vão do meu pescoço.

- Te amo tanto, minha pequena.

- Também te amo, mamãe.

Do nada, ouvi uma campainha que nos despertou completamente. Amber saltou do meu colo muito rapidamente, indo a correr abrir a porta para ver quem seria.

Também me levantei, dando uma rápida olhada no espelho para arranjar minimamente o meu cabelo. Quando cheguei à entrada, Amber estava abrindo a porta. Mal viu que era Edward, correu para o seu colo e ela a recebeu com o maior sorriso, distribuindo milhares de beijos por todo o seu rosto.

- Parabéns, minha princesa!

- Você veio!

- Claro que sim. – Ela olhou para mim e eu vi naquele momento que nada lhe faria mais feliz do que aquilo, ver-nos juntos. Os seus olhos pareciam duas perolas de tao brilhantes que estavam, e o sorriso parecia que ia rasgar a sua boca de tao grande que era.

- Estava pensando se não querem ir tomar o pequeno-almoço fora. – Propôs Edward.

- Vamos mamãe?

- Não vejo porque não. – Falei, enquanto olhava Edward sem conseguir deixar de sorrir. Ele hoje estava estranho…Não sei bem como explicar, mas ele parecia diferente.

Edward ajudou a preparar Amber, para que eu me pudesse arranjar. Por mais que me custasse admitir, era bom tê-lo por perto, vê-lo a interagir na nossa vida ao contrário do que sempre foi.

- Já esta pronta? – Perguntou, espreitando para dentro do meu quarto que tinha a porta entreaberta.

- Sim. Pode-me fechar o fecho. – Pedi, me virando de costas, exibindo as minhas costas nuas.

Ele avançou calmamente, e muito delicadamente colocou a mão no fundo das minhas costas alcançando o fecho. Foi subindo-o muito devagar, e eu conseguia sentir a sua respiração junto ao meu pescoço, causando-me arrepios por todo o corpo.

- Lembra de como eu passava a vida fazendo isso quando namorávamos? – Disse ele, fazendo-me me recordar dos tempos em que Edward era sempre o encarregado por fechar os meus fechos de vestidos.

- Se lembro… Você não só os fechava como também passava a vida a abri-los. Foi assim que engravidei… - Disse eu irónica.

- Vai dizer que não foram bons tempos? – Perguntou ele enquanto me virava, ficando virada de frente para ele. Fiquei por segundos sem reação, olhando diretamente nos seus olhos, me sentindo que nem uma adolescente boba e apaixonada pela primeira vez.

- Foram. Posso me arrepender de muita coisa na minha vida, mas de me ter relacionado com você, não. – Admiti, falando numa voz baixa, pois estávamos bem perto um do outro.












Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nao deixem de comentar!!! :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "An Unbreakable Connection" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.