Segunda Temporada: In The End escrita por 1dmyheart


Capítulo 20
Chapter Eighteen.


Notas iniciais do capítulo

sorry por ser triste, deem opinioes, minhas divasss!!



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Trilha sonora do cap, me perdoem por ser meio triste: http://www.youtube.com/watch?v=Khcn9yOBUnA&feature=related

Harry POV’s

Acordei de manhã e lembrei que Meg iria fazer o café, mas não voltou. Estranhei o lado da cama dela arrumado: Eu estava sonhando? Jurava que tinha tido a melhor noite de minha vida. Levantei ainda meio cambaleando, mas levantei. Calcei meus chinelos, esfregando meus olhos. O sono ainda tomava conta de mim, mas um pressentimento não muito bom falava mais alto. Logo meu celular tocou, que perseguição.

- Harry? Acorda, cara. Você tá atrasado.

- Atrasado, Lou? Pra que?

- Entrevista, corre. Estamos te esperando aqui em casa pra irmos.

- Tá ok, falou.

Desliguei e sai correndo pra tomar um banho, e me vestir: ainda sim com um mal pressentimento. Quando sai do banho, Meg ainda não havia voltado. Oque diabos está acontecendo? Sem gritarias do pequeno Sean, ou sem as palavras *meigas* da anja, isso tá me assustando.

- Meg? Sean? Alguém? – gritei, na tentativa de receber um “oi amor” de volta. Sai do quarto, com passos fundos e pesados, indo em direção á cozinha: legal, meu celular de novo.

- Que foi, cara?

- Anda, Harry. Corre.

- Tá, porra! – resmunguei e sai correndo até a porta. Não tinha chave e estava trancada: balcão.

Corri até o balcão com a respiração ofegante, e a chave estava lá... em cima de um bilhete.

Sentei no banco em frente ao balcão, e comecei a ler o bilhete que continha as letras de Meg.

“Querido Harry,

Ou devo dizer anjo? Anjo sem asas? Enfim, sem enrolação... Eu te amo. E você sabe disso, porque eu sou uma idiota apaixonada por você desde o primeiro momento que o vi. Agora você deve estar se perguntando porque diabos estou escrevendo isso, mas eu fui embora. Me desculpe, eu realmente não sabia mais o que fazer, eu precisei fazer isso. – meus olhos se encheram de lágrimas, de novo não... O celular tocou, ignorei e voltei a atenção á carta -, sei que nosso tempo passou rápido demais, mas cada minuto ao seu lado valeu á pena. Sinto futuras saudades. Saudades de teus carinhos, saudades de tudo que passamos. E Sean também sente, sente falta do Sr. Grandão que tem o melhor abraço do mundo. Me perdoe? Espero que um dia sim, mas não vou exigir de você. Só quero que me prometa que não vai fazer bobagens, viu? Não vai se meter em coisa errada, meu garoto. Eu estarei sempre com você, é só fechar os olhos e imaginar as estrelas, e você sabe porque as estrelas. – sorri, mesmo chorando. – Não vou tomar seu tempo, acho que já fiz isso demais.

Você é minha vida, e sempre será.

Eu te amo, se cuida.”

Em baixo da carta tinha o colar que eu dei pra ela. Deslizei do banco até o chão. Assim que tudo aconteceu: Eu estava lá em cima, e do nada, um meteoro me atingiu e eu cai. Meteoro de dor, meteoro de mágoa. Lágrimas quentes escorriam por meu rosto, aqui está: O garoto que nunca chorou por garotas, só fazia elas chorarem está chorando por uma. Mas não é “uma garota”, é “a garota”.

- Você a deixou ir. – solucei. – De novo.

Ouvi pancadas fortes na porta e alguém gritando algo como “Harry”.

Com certa dificuldade, passei minha mão pelas chaves e fui até a porta, abri-la. Cai ali mesmo, não tenho forças longe dela.

- Ei, cara. Oque aconteceu? – Lou perguntou, se ajoelhando.

- Ela... – solucei. – me deixou de novo.

Lou apenas arregalou os olhos, talvez se perguntando o porquê. Continuei ali. Lou ligou pra alguém e falou que não poderíamos ir.

- Calma, tá? Vai passar, eu prometo. – e me abraçou.

- Eu sou um idiota. – gritei, com raiva de mim mesmo. – A deixei ir de novo.

E hipóteses disso surgiram em minha mente: Não sou bom o suficiente? Ela arranjou outro?

Durante toda minha vida fui “o galã”. Agora, fui rejeitado pela segunda vez pela garota que eu mais amo.

- Ela só precisa de um tempo, cara. – falou, me ajudando a levantar.

Mas dentro de mim, algo apitava. Eu sabia que ainda tinha mais coisa por vir.

Meg POV’s

No caminho do aeroporto, Sean não deu uma palavra. Sei que doía tanto nele quanto em mim, mas não posso deixar ele em perigo.

- Vem cá. – ajoelhei, quando saímos do carro e ele correu pra me abraçar. Seus soluços aumentavam a cada segundo que passava. Suas lágrimas quentes encharcavam minha blusa.

- Não posso ir, Meg. – me olhou, tristonho.

- Porque, Sean? – perguntei, pegando uma de suas mãozinhas.

- Eu gosto muito do tio Harry, e do tio Lou. E de todos os tios. E finalmente achei uma amiguinha que nem Rose, a Elisabeth, irmã de Mandy. E agora ela vai ser tirada de mim de novo. Vamos ficar longe do papai.

- Você não gostou da França? – perguntei, e ele assentiu. – Lá você acha outras amiguinhas, eu prometo. E Elisabeth e você podem se falar, sim. Pelo computador, e nós vamos visita-la e visitar os tios, tudo bem? Eu prometo. Mas vai ser melhor, Sean.

- Eu confio em você, mas não me abandona tá?

- Nunca. – falei, fazendo cosquinha nele e ouvindo sua risada prazerosa.

Senti os flashes e entrei aeroporto adentro, com Sean e com as malas. Fiz o check-in e fomos pra sala de embarque, livre dos paparazzi.

Cada passo que eu dava, eu senti que estava indo em direção contrária á minha vida. E realmente: eu estava.

Anotei mentalmente pra não esquecer de passar em algum lugar pra comprar um chip novo: mudarei o número de meu telefone. Eu preciso seguir em frente. Mas não tem como se a pessoa mais importante está lá atrás, junto com meu coração.

- Maninha? – Sean me cutucou, e eu o olhei. – Finalmente, hein. Já chamaram nosso voo, vamos.

- Oh, sim. Vamos. – tentei sorrir de forma agradável pra Sean não me ver mal, e dei as mãos pra ele. Fomos até o avião, sentei e soltei um suspiro: Acaba aqui.

Alguns minutos depois, o avião decolou. E minha vida também: Decolou pra uma nova vida. Talvez melhor, talvez pior. Mas é como eu disse: Não vou saber se não tentar.

Sean apoiou sua pequena cabeça em meu ombro, e eu fiz o mesmo com o vidro do avião: Vendo Londres inteira dando adeus á mim.

- Acorde, senhorita. – a aeromoça falou, e eu sorri pra ela, assentindo. Levantei trazendo Sean comigo, e logo avistei Beatrice.

- Vó, quanto tempo. – abracei-a com força. A única vez que vi ela,foi com 12, 13 anos. E depois disso nunca mais, meu pai vivia inventando histórias ruins sobre ela por ser a mãe de minha mãe, e nunca nos deixava vê-la.

Beatrice nos levou á sua casa, muito fofa por sinal. E acabou percebendo que eu estava mal.

- Sean, querido. – Beatrice o chamou, quando estávamos na sala. – Sua irmã precisa ficar um pouco sozinha. Que tal irmos ao parque?

Sean assentiu, gritando algo como “eba”. Agradeci mentalmente á ela, e sorri pra mesma.

Tentei me distrair, ligar a tv, mas estava passando uma entrevista deles: Tudo bem, eu prometo á mim mesma que vou ignorar tudo deles. Mas essa é a ultima.

- E então, como vocês estão indo? E cadê Harry e Louis? – a garota perguntou, muito oferecida por sinal. Também senti falta dos dois, mas não demonstrei muito.

- Problemas. – Niall se sentiu desconfortável.

Desliguei: eu não vou me torturar mais do que já estou sendo. Eu sou a errada, eu sei. Mas não podia deixar Sean em perigo. Vi tudo embaçar e a tonteira tomou conta, logo tudo estava preto.

Acordei com um impacto gelado sob meu rosto.

- Ei, oque foi isso?

- Você desmaiou. Estamos sem hospitais por perto. Era o único jeito! – Beatrice estava assustada.

- Ah, me desculpe vó. – engoli o seco. – É que eu não comi nada, sabe como é.

- Tudo bem, querida. Não me dê mais esses sustos. Sean ficou na casa de uma amiguinha dele, neta de meu ficante.

Engasguei com a água que ela havia me dado.

- Fi-ficante? – perguntei, segurando o riso e a indignação.

- Algum problema? – me olhou repreendida.

- Eu? Não, puf! Nenhum. – revirei os olhos irônica, e ela riu.

Beatrice me contou um pouco sobre seu passado, e descobri que todas as histórias que Mike me contava eram mentiras, não era por menos né.

- Vó, vó! – Sean entrou correndo em casa. – Helene e Pierre podem entrar?

- Claro! – vovó disse animada.

Deduzi que Pierre fosse o “ficante” de Beatrice, e Helene a amiguinha de Sean.

Os dois eram bem simpáticos, mas fiquei pouco tempo ali porque tinha que comprar o novo chip.

- Hm, quanto custa esse aqui? – perguntei, sacudindo um chip.

- É de graça pra você. – um cara, que parecia ter uns 30 anos mandou a cantada mais barata.

- Jack, larga ela. – um menino que parecia ter lá pros 18, 19 anos entrou.

- Ora, Nick defendendo garotas? Essa é nova. – o cara, Jack, falou e logo sussurrou pra mim: - Você é especial pra ele, viu.

- Eu compro em outro lugar. – sorri sarcástica.

- Não! – Nick gritou, e logo fingiu tosse. – Estamos... sabe... precisando vender, então...

- Sei. – revirei os olhos e sai, indo em direção á outro lugar qualquer comprar.

Comprei o chip, e antes de o trocar olhei as chamadas perdidas: 68. Engoli o seco, tirei o chip e o joguei em um lago, perto da praça: Nova vida. Coloquei o novo chip, e logo esbarrei em alguém.

- Não olha pra onde... – falei, e vi quem era. – Tinha que ser.

- Prazer, Nicholas. – riu travesso.

- Garoto, você tá me seguindo? Eu hein!

- Ui, irritada. – riu, e lembrei do Zayn falando isso: engoli o seco. – Ops, foi mal.

- Foi mal? – indaguei.

- É, você ficou mal e...

- Como sabe?

- Seus olhos, eles... – parecia confuso.

- Arg. – revirei os olhos, talvez seria mais um cantador barato, que nem Jack.

- Qual seu nome, hein? – me perguntou, e foi a ultima coisa que ouvi, antes de ver tudo ficar preto outra vez.

Ouvi barulhos de máquinas e com certo esforço abri os olhos.

- De novo? Caralho, viu! – resmunguei comigo mesma.

- Olha a boca. – Nicholas falou.

- Quem manda na minha boca sou eu. – falei, relembrando uma brincadeira de infância.

- Além de irritada é infantil? Eita, essa é das minhas! – falou animado, estendendo a mão pra um H5, que eu, certamente ignorei. Sua cara foi hilária, eu tive que rir. – Fiz the rebel girl rir, uhul.

- The Rebel Girl? – perguntei, rindo. Tentando não lembrar de Harry falando “então quer dizer que conquistei a The Strong Girl?”

- Ei, Megan, tá ai? – Nicholas perguntou.

- Eu? To sim. Espera, como sabe meu nome? E onde eu tô, mesmo?

- Fazem essas perguntas quando acordam, mas ok. Sei porque você é famosa, e você tá no hospital.

- Então porque perguntou meu nome antes de eu apagar?

- Porque não lembrei de você logo de cara, durth. – rimos. – E sua avó está vindo pra cá, tem trilhões de paparazzi lá fora, toma cuidado pra não ser devorada.

- Ok. Tchau, então.

- Tá, vou te ligar mais tarde, rebel.

- Mas... – ele já tinha ido em bora. – como sabe meu...?

- Megan! Não me mate do coração, como você está?

- Eu só apaguei, vó. – falei, saindo de seu abraço. – Não to entendendo mais nada.

- Você comeu os cookies, não é possível.

Logo, um flashback veio em minha mente.

Flash back on

– Quer mais? – Harry perguntou, botando mais batatas fritas em meu prato. Reparei em cada traço de seu rosto, era especial e ficaria guardado em mim. Nunca vou amar e precisar de alguém, como de Harry.

– Você tá tão quieta hoje, oque foi?

– Nada, vamos subir? – sorri de canto, e ele assentiu.

Harry entrou no quarto beijando meu pescoço.

– Eu te quero, Meg. – sussurrou em meu ouvido, me arrepiando.

– Harry, sem brincadeirinhas, lembra? – perguntei, tentando imitar a voz do Harry e o fazendo rir.

– Para de ser careta. Vamos. – fez cara de cachorro que caiu da mudança. E eu, revirando os olhos, aceitei.

– Bobo. – rimos.

E continuamos a noite: Sem nos importar com nada.

Flash back of

“Sem nos importar com nada...” “Sem nos importar com nada...” tal frase martelava em minha mente, e a angustia tomava conta de parte do meu corpo, a outra parte já eram saudades.

- Temos uma noticia pra senhorita, felizmente ou infelizmente.

- Megan? Acorda! – Beatrice me sacudiu.

- Oi, oi, fale. – balancei a cabeça.

- Você está grávida.

Meu mundo caiu, completamente


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Notas finais do capítulo

tomara q gostem, amo vcs amores xx