Segunda Temporada: In The End escrita por 1dmyheart


Capítulo 19
Chapter Seventeen.


Notas iniciais do capítulo

começando a semanaaaaa com caps quentesss!!



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Meg POV’s

Ficamos mais alguns minutos dançando e resolvemos sentar.

– E agora? – perguntei á Harry.

– Não sei, ainda tem muita festa pela frente.

E ele tinha razão, horas e horas de festa. Não fizemos muita coisa além de dançar, mas posso dizer que valeu á pena. Zayn, Lou, e Liam estavam bêbados, completamente. Josh estava mais ou menos, só que ainda sóbrio. Mandy teve que ir embora cedo com quem? Sim, Niall. HMMMM, SAFADINHOS. Em me chamou pra dormir na casa dela porque queria falar comigo, e eu aceitei, mesmo querendo passar a noite com Harry (não maliciem).

– Entra. – Em deu espaço.

– Já falei que sua casa é linda, né? – perguntei, e ela assentiu desconfiada. – Só que ainda não gravei onde é a cozinha.

– Sabia! – rimos. – Primeira porta á direita, seguindo o corredor.

– Thanks! – gritei pra ela, que estava na escada com Zayn nos braços adormecido. Ela iria cuidar dele e depois conversaríamos.

Logo ela desceu de banho tomado, subi, tomei o meu e vesti um pijama da Em. Descemos até a varanda e ficamos conversando.

– Meg. – coçou a testa.

– Desembucha. – ri dela nervosa.

– Então... eu e Zayn vamos nos casar.

– Você é pirada? Só tem 20 anos, Em! – falei assustada.

– Mas eu quero, não vai me apoiar?

Suspirei.

– É claro que vou. Nunca vou te abandonar, minha garota. – falei, e ela sorriu. – Mas você tá dando um fim numa etapa da sua vida.

– E começando outra. – falou, com os olhos brilhando.

Então, nos abraçamos. Minha garota estava crescendo.

– E ai, garotas? – Josh apareceu.

– Animal, quando tempo! – abraçamos ele.

– Oque vocês estavam falando?

– Tenho uma notícia. – Em disse.

– E que noticia... – suspirei.

– Xiu. – Em falou, e eu ri. – Vou me casar com Zayn.

– Uou. Tem certeza que quer isso? – Josh sorriu orgulhoso de Em.

– Toda certeza. – falou, e nós abraçamos ela /momento gay, mas ok.

– E oque você faz aqui? – perguntei á Josh.

– Nossa, também te amo. – pulou em cima de mim, levando um soco no estômago. – Outch!

– Gordo. – murmurei.

– Em me chamou pra dormir aqui também, como nos velhos tempos.

– Chamei? – Em o olhou confusa.

– Chamou agora. – olhou travesso. – Onde é o banheiro? Preciso de um banho.

Rimos da idiotice dele. E realmente passamos a noite como nos velhos tempos: Twister, detetive, karaokê, enfim, uma palhaçada só, até Zayn acordou e mesmo ainda bêbado brincou com a gente (relembrando dos meus 6, 7 anos).

Logo estávamos mortos de sono, e dormimos na sala mesmo, nos sofás.

– Ei, Meg. Acorda.

– To indo, calma. – resmunguei. – Que horas são?

– Vai dar 13h, levanta. Queremos ir no Nando’s! – Foi a vez de Josh falar.

– Opa, to dentro. – levantei num pulo, já de frente pro armário: like a boss.

– É só falar de comida, sua gorda. – Em revirou os olhos.

– Eu sei que você me ama, mas não precisa demonstrar tanto. – dei a língua pra ela, que riu.

Recebi uma chamada de Harry e logo atendi.

– Bom dia, Haz.

– Boa tarde, anja. – rimos. – Tudo beleza ai?

– Sim, vou com Em, Josh e Z no Nando’s. Tá afim?

– Indo então. Te vejo lá?

– Yep, beijo.

– Te amo.

– Te amo. – falei, desligando e todos me encararam tipo “momento zoar Meg”.

Nos vestimos e fomos caminhando até lá, o bom da casa de Em é que é do lado da praça de alimentação.

Roupa Meg: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=56855225

Roupa Em: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=56855749

Chegamos lá e Harry nos esperava, só estava ele e Lou.

– Cadê os outros? – Z perguntou, falando com eles.

– Liam ressaca. Niall sumiu com Mandy. – Lou, senhor das fofocas, falou.

– Ah tá. – rimos.

– Hey. – Harry me deu um selinho, e me abraçou de forma protetora. Resolvi não soltar, isso mesmo. Ficamos ali, uns 15 minutos, tá, não tanto, mas 4, 5min.

– Larga minha Meg, que saco. – Em bufou.

– É, larga meu Harreh. – Lou revirou os olhos e nós rimos.

Ficamos comendo e conversando, até que fui lá pra fora por receber uma ligação de um número restrito.

Trilha sonora até o fim do Capítulo: http://www.youtube.com/watch?v=VFGbSWP-G-o

– Sim?

– Estou com Sean. – era uma voz estranha, parecia rouca mas ao mesmo tempo afeminada, eu não sei.

– Oque? Harry, para! De novo não. Já tá bom de sequestros.

– Você quem sabe. Rua 29 pra me encontrar, é uma rua sem saída. Vá ao beco final. – disse, e desligou.

O pânico tomou conta das minhas veias, seria mais um “sequestro” que Harry programou pra outra surpresa? Ou seria realmente verdade? Tentei pensar em coisas boas, e descartar as ruins. Respirei fundo antes de sair do meu sagrado almoço, que agora nem era tão sagrado assim.

Entrei pra pegar minha bolsa, falei com todos e ia saindo.

– Aonde vai? – Harry me parou.

– Eu? Bem. Vou ver uma coisa aí na 29. – falei, tentando descobrir se ele tinha algo a ver, não sei né, Harry anda cheio de “sequestros de mentirinha”.

– Ok. – falou desconfiado. – Não quer que eu vá com você? É perigoso e...

– Relaxa, Haz. – dei um selinho. – Eu sei me cuidar.

– Sei. – falou irônico e eu dei a língua pra ele, rindo.

Enfim, fui de carro até o inicio da rua, e até lá fui andando: Oque diabos teria no beco?

– Ei? Alguém? – gritei.

– Aqui. – ouvi uma voz rouca e feminina falar atrás de mim, em um pulo olhei pra trás, em quanto um choque elétrico percorria meu corpo: Essa pessoa é o Batman ou oque?

– Oque você quer? E... quem é você?

– Você já vai descobrir, garota.

A garota foi falar com outra pessoa, que pela voz percebi que era mulher também. E eu, estava ficando cada vez mais confusa. Eu não iria abaixar a guarda.

– Ele vai gritar, é melhor falar logo oque queremos. – uma delas falou.

– Tudo bem, vou pegar ele.

Ele? Oi?

– Ei, menino. Pode sair! – a outra garota falou com... Sean?

– Larga ele. – falei fria e assustada. Ela estava fazendo Sean de refém. Espera aí: Sean estava na França!

– Não antes de falar oque quero. – a garota que me deu um susto falou, tirando uma arma do bolso e apontou pra cima. A outra, tinha o pequeno Sean em seus braços e apontava uma arma pro mesmo, engoli o seco: eu não sabia quem era elas, elas tinham toucas no rosto.

– EI! – a voz que gritou não me era estranha, com movimentos leves me virei pra trás: Harry.

– Harry, vai embora. É melhor. – falei, pensando na possibilidade dele sair machucado também.

– Ele fica. – a que estava perto de mim falou, e tirou a toca: Casey, eu sabia. Minha cabeça estava explodindo, essa garota é maluca, não sei oque ela pode fazer. E as pessoas da minha vida estavam passando por aquilo. Continuei com um olhar vazio, era assim que eu me sentia.

– Sim, ele fica. – Era Brittany, como eu imaginei. Quase voei no pescoço dela.

– Porque disso? Sério? Vocês são tão ridículas á esse ponto?

– Cala boca. – Casey falou, bufando. E eu só não voei pra cima dela, porque Brittany atiraria em Sean. – Olha aqui...

Casey apontou a arma pra Harry, e conseguiu fazer o mesmo de refém, legal isso, sério, que situação.

Senti meu sangue ferver, a duvida percorria minhas veias: oque elas querem?

– Te darei opções. A primeira é, matamos Sean e você fica com Harry. E a segunda é, você deixa-me ficar com Harry e mata-lo silenciosamente e carinhosamente, e deixa Sean á salvo.

– Mas... oquê? – eu estava confusa, porque Casey queria matar Harry? Senti lágrimas borbulharem, não de tristeza, de raiva. Desliguei meu racional, e deixei meu emocional pesar. Eu daria a resposta com o coração, não com a cabeça. Cada palavra dela perfurava minha alma como balas á 750km por hora, eram minhas duas vidas em jogo. – Me mata.

– Eu sabia. – Brittany riu maléfica. – fez uma boa escolha.

Casey soltou Harry, e Sean foi correndo abraçar o mesmo. Casey se aproximou de mim, e atirou pra cima.

– Ouve esse barulho? – sussurrou, atirando de novo. – Vai perfurar seu corpo, finalmente.

Olhei pra frente e Casey apontava a arma pra mim, já com o gatilho puxado. Estava á alguns passos de mim, ocupada demais vigiando Sean e Harry.

Engoli o seco, e aqueles minutos foram como anos. Todos os momentos de minha vida passavam na minha frente, assim, num piscar de olhos. Respirei fundo, sem deixar as lágrimas caírem. Pelo menos, estaria morrendo pelas pessoas que mais amo.

Os momentos passavam em câmera lenta, meu coração batia como uma bola de basquete bate numa quadra de final de jogo, á mil. Meus olhos piscavam sem controle, tentando “acordar do pesadelo”. Minhas mãos suavam frio, e minha vontade era acabar com a raça de Casey, não por acabar com minha vida, mas por fazer Sean e Harry passarem por isso.

– Atira logo! – gritei, angustiada. Aqueles segundos de tristeza e agonia estavam acabando comigo.

Ouvi o barulho do tiro como câmera lenta, e fechei os olhos esperando o impacto.

Harry POV’s

– Não! – gritei, e me atirei na frente de Meg. Sim, parecia um daqueles filmes e tudo mais.

Com certa força, abri os olhos. Eu não havia sido atingido, ou quase isso. O tiro havia pegado no ombro.

– Filho duma puta! – Casey gritou.

– E agora? Estamos sem balas. – Brittany olhou apreensiva pra ela.

Elas continuaram falando entre si, e Meg veio como um foguete pra cima de mim, trazendo Sean com ela.

As lágrimas que ela tinha nos olhos me dava uma emoção inexplicável. Poder vê-la sem estar machucada, ou com tiros, me dá satisfação. Ela é minha vida, e sempre será.

Meg me deu um beijo na testa e disse:

– Já chamei a ambulância, vai ficar tudo bem meu amor.

– Meg, Meg! – Sean chamou a atenção dela, apontando pra ambulância.

– Obrigada, pequeno Sean. – beijou o topo de sua cabeça e foi falar com os caras, que logo me tiraram dali.

Meg POV’s

Não aguentei vê-lo machucado, e por minha causa. Oque diabos Sean fazia aqui? Ele estava na França.

– Alô? Megzinha?

– Beatrice? Porque mandou Sean de volta sem me falar nada?

– Ora, você que me ligou pedindo pra deixa-lo em tal endereço com suas amigas.

– Mas... oi?

– Sim, aconteceu algo?

– Não, vó. Está tudo bem, obrigada. Eu to meio ocupada, mais tarde te ligo. Se cuida.

Desliguei, e me dei um tapa na cabeça: Vadias!

– Parentes do Styles? – o médico falou, já estava no hospital e Em veio até o local buscar Sean.

– Aqui. – levantei num pulo, com o coração na boca.

– Oque é dele, senhorita?

– Namorada. – sorri de canto.

– Tudo bem, me acompanhe.

Fomos até a sala dele, e lá ele começou a falar:

– O senhor Styles não teve ferimentos graves. Ainda sim terá de evitar movimentos com os ombros, e nada de brincadeirinhas, ouviram? – me olhou malicioso, ok né! – Enfim, cuida dele direitinho. Ele está no quarto 809.

– Obrigada, senhor...

– Adam. – sorriu de canto.

– Obrigada, Adam. – falei e fui á jato em direção ao quarto de Harry.

– Meu amor. – abracei ele.

– Tá tudo bem? – me perguntou, meio zen.

– Sim, anjo. Você vai poder sair daqui ainda hoje.

– Sério?! – falou animado.

Ri.

(...)

Dias depois

Eu continuei recebendo ligações estranhas, do tipo “eu voltarei”, e aquilo estava me assustando cada vez mais.

– Tá tudo bem? – Harry entrou no meu quarto, com Sean nas costas. Harry têm passado bastantes dias aqui em casa, nos protegendo.

– Mais uma. – taquei o celular do outro lado da cama, e botei meu peso nas costas, deitando pra trás. – Será que não vai acabar? Isso tá me assustando.

– Sean, garoto, vai começar seu programa. Que tal ir lá ver? – Harry sorriu meigo pra ele, e eu sorri pensando em coisas além dali.

Sean assentiu e foi todo feliz, Harry se virou preocupado pra mim, e eu odiava vê-lo assim.

– Oque pensa em fazer?

– Eu não sei, vou pensar. – sorri fraco. Mas sim, eu sabia oque iria fazer, mas sei o quanto machucaria Harry, e resolvi não falar por em quanto.

Um dia se passou e estava tudo pronto: Eu iria morar com minha avó Beatrice na França, e Sean viria comigo. Precisamos de proteção. E por mais que ao lado de Harry eu me sinta segura, não posso deixar tudo aquilo acontecer de novo. Essa seria minha ultima noite com Harry. Mesmo com receio, deixei Sean passar a noite na casa de seu amigo, e Harry veio passar a noite aqui.

– Quer mais? – Harry perguntou, botando mais batatas fritas em meu prato. Reparei em cada traço de seu rosto, era especial e ficaria guardado em mim. Nunca vou amar e precisar de alguém, como de Harry.

– Você tá tão quieta hoje, oque foi?

– Nada, vamos subir? – sorri de canto, e ele assentiu.

Harry entrou no quarto beijando meu pescoço.

– Eu te quero, Meg. – sussurrou em meu ouvido, me arrepiando.

– Harry, sem brincadeirinhas, lembra? – perguntei, tentando imitar a voz do Harry e o fazendo rir.

– Para de ser careta. Vamos. – fez cara de cachorro que caiu da mudança. E eu, revirando os olhos, aceitei.

– Bobo. – rimos.

E continuamos a noite: Sem nos importar com nada. Amanhã de manhã eu iria embora, preciso aproveitar o máximo. Não me importa mais nada. Deixar Harry me faz pensar em fazer coisas horríveis, nunca quero deixar ele. Mas a vida toma um rumo diferente. Vou seguir minha carreira lá, e ele aqui. Talvez fiquemos juntos sem ninguém saber. Talvez eu esteja estragando tudo. Mas isso, só o tempo vai me dizer.

Acordei 5h da manhã, era minha deixa. Beijei a testa de Harry, que acordou meio atordoado.

– Aonde vai?

– Fazer o café, tenho uma... gravação pra fazer agora.

– Tão cedo? – perguntou olhando no relógio.

– Dia cheio, meu amor. – dei um beijo nele, segurando as lágrimas. Seria um dia cheio, cheio de decepção.

– Eu te amo. – me segurou antes de ir, por Deus, ele quer me matar?

– Eu te amo mais. Mais que tudo. Mesmo, tá? – sorri abobada pra ele, e sai. As malas estavam na sala.

Escrevi um bilhete pra Harry e sai.

Roupa Meg: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=56856417

E mal eu sabia, que o pior ainda estaria por vir.



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Notas finais do capítulo

tomara q gostemmm, n coloco mais previa do prox cap, pq to mudando de ultima hora, amo vcs xx