No dia do passeio a Hogsmeade os alunos a partir do terceiro ano que tinham a permissão desceram ao saguão de entrada, para passarem por Filch e caminharem até o povoado.

            – Vamos ir ver logo esse cara e falar que não queremos ser de nem um grupo bruxo das trevas. – Disse Tiago assim que passam pelos portões de Hogwarts.

            – E Vamos fazer isso depressa, pois quero encontra com as garotas logo. – Dizia Sirius com um largo sorriso no rosto.

            – Você é realmente um cachorro Almofadinhas. – Disse a voz de Tiago seguido de gargalhadas.

            Os quatro Marotos seguiram a trilha que levava para o povoado de Hogsmeade, e quando chegaram, atravessaram o povoado e seguiram a trilha que levava a tal caverna citada na carta.

            Quando chegaram à caverna encontraram dois bruxos esperando-os na porta da caverna.

             – O lord das Trevas quer fala com cada um Individual. – Disse o bruxo que tinha a cara mais feia que Tiago já vira na vida.

            – Nada disso, vamos falar todos juntos. – Gritou Sirius ao bruxo.

            – Se acalma moleque, o Lord das Trevas só vai conversa com cada um individual, e falando nisso... – o bruxo puxou a varinha rapidamente – Accio varinhas, – e as varinhas dos quatro garotos saltaram de seus lugares e foram parar na mão do bruxo. – o Lord das Trevas disse que vocês podem ser perigosos com isso. Então, quem vai primeiro?

            Os meninos ficaram apreensivos, não sabiam muito bem o que iriam fazer na caverna, se sentiram indefesos por estarem sem varinhas.

            – Olha pessoal, – disse Tiago chamando os amigos para perto – vamos entrar e falar o que viemos falar, algumas pessoas nos viram descer a estrada que segue até aqui, isso nos faz levar uma pequena vantagem se algo acontecer ou sumirmos, alguém dirá a Dumbledore onde fomos e ele vai encontra esses caras e dar o que eles merecem. E tem outra coisa também eles são apenas dois, eu vou entrar primeiro, a caverna é escura, se houver qualquer feitiço lançado será contra mim e vai fazer com que a caverna brilhe, nesse caso, vocês correm, eles são dois e vocês são três, cada um corre para um lado e se dispersam, eles não conseguiram pegar todos, os que conseguirem corram ao castelo e conte tudo ao Dumbledore. – terminou Tiago encarando os três amigos com cara de quem não estava brincando.

            – Isso é uma loucura total Tiago, eles estão armados e nós não. Você está indo como isca para aquela caverna. – Alertou Sirius ao amigo com cara de preocupado.

            – Mas temos que dar um basta nisso logo, e por mim, tem que ser hoje. ­­– E, dizendo isso, sem ouvir mais nem uma outra palavra dos amigos Tiago entrou na caverna.

            – Fico contente por vocês terem aceitado o meu convite e terem vindo aceitar meu convite. – Dizia aquela voz sussurrada e maníaca com tom de alegria.

            – Não viemos aceitar convite nem um, muito pelo contrario viemos recusar isso, até porque isso é uma loucura e uma completa idiotice. – Tiago aparentava não ter medo do que estava falando.

            ­­– O que é uma completa idiotice meu jovem? – Perguntou o Lord com tom de quem achava e queria brincar com o garoto.

            – Essa coisa de montar um exército de bruxos das trevas, para “limpar” esse mundo, estamos falando de vidas, sendo bruxa, trouxa ou até mesmo mestiças, são vidas e não podemos matar todos por não serem bruxos, eles tem seu próprio valor.

            – Que lindo – riu o Lord – mas ninguém me comove. Você sabe que se não aceitar meu convite vai sofre não é mesmo?

            – Não me importo, não tenho medo nem um de você, se acontecer algo comigo o Dumbledore te acha e te castiga. – Tiago se enchia de coragem cada vez mais.

            – Se acalma garoto eu não vou fazer nada com você, e também não tenho medo algum do Dumbledore. Então sua ultima palavra é não? – Perguntou o Lord serio.

            – Exatamente.

– Está bem então, você foi avisado, saia. – E mandou que entrasse o próximo.

            Quando Tiago saiu sirius entrou. Tiago contou aos amigos exatamente como tinha sido dentro da caverna, e passada mais ao menos o mesmo tempo Sirius saiu e Lupin entrou. Tiago e Sirius comentaram como tinha sido lá dentro em quanto Rabicho ficou cala ouvindo.

            – Calma, Rabicho, vai da tudo certo lá dentro, – dizia Tiago, pois o amigo aparentava estar muito desesperado – eu fui muito grosso com ele e estou aqui, então não vai te acontecer nada, confie em mim.

            Pedro respondeu apenas com um aceno de cabeça, então viram que Lupin estava voltado.

            – Ele esta demonstrando muito medo. – Disse Sirius assim que o Pedro entrou na caverna.

            – Vai dar tudo certo, sei disso. – Tiago queria muito se convencer disso.

            – Estou certo que você também veio me dizer não, ou estou errado meu caro jovem? – Perguntou o Lord assim que Pedro conseguiu chegar até ele.

            – Si... si... sim. – ao medo era tanto em Pedro que ele mal conseguia dizer as palavras.

            – E está ciente das conseqüências não é? – Disse Voldemort, sentindo que o medo de Pedro poderia fazer com que seu plano desse certo.

            – O que você vai fazer comigo? – Pedro estava quase as lagrimas.

            – No momento nada – Disse o Lord sorrindo. – Vocês são estudantes ainda, indefesos e fracos – O sorriso se intensificando cada vez mais no rosto ofídico. – Mas, creio que vocês se formão dentro de um ano, todos vão ser maiores de idade e não terão mais a proteção de Dumbledore ai não serão mais indefesos e sentiram a ira de Lord Voldemort.

            – Po... po... Por favor, tenha piedade, entenda que eu tenho que dizer não. – Saiu a voz de Rabicho com alguns gemidos.

            – Porque você tem que fazer? É porque seus amigos fizeram? – Debochava Voldemort – Você não é como eles, aqueles garotos entraram aqui cheio de coragem não choraram e nem demonstraram medo, mas você é  diferente, você se esconde atrás das sombras daqueles meninos, que provavelmente são os mais aplicados de Hogwarts, ou estou errado.

            Rabicho ficou quieto por um tempo enquanto Voldemort o encarava nos olhos.

            – Vo... você.. est... está errado. – Essas palavras saíram com grande dificuldade da boca de Rabicho.

            – Você é um péssimo mentiroso, não preciso nem usar a legimencia para saber que você não esta falando a verdade. No entanto vou te propor algo que não propus aos seus amigos, vou te dar a oportunidade de ser meu espião em Hogwarts, de fazer o que eu mando lá dentro e eu pouparei a sua vida e a vida de sua família quando a guerra estourar, e quando isso acontecer você será protegido pelo lado mais forte. O meu.

            – E o que terei de fazer? – Disse Pedro que não parecia mais ter medo do que estava sendo proposto a ele. Aparentava estar gostando da proposta de ser aliar ao mau e ser protegido.

            – Eu mandarei cartas a você dizendo o que faze, mas que fique bem avisado, se me trair, será o primeiro a morrer quando eu subir ao poder. Qual o seu nome garoto?

            – Pedro.

            – Tudo bem Pedro, vá e não conte nada aos seus amigos, aja como se tivesse sido tolo como eles, e espere minhas cartas.

            – Tudo bem, mas o ano esta terminando, então terei de agir em Hogwarts ano que vem. – Por mais que sua voz saísse mais clara e firme, vestígios de medo eram encontrados nela.

            – Estou ciente dessa situação, mas mesmo assim, aguarde minhas ordens. Agora saia.

            Quando Rabicho saiu da caverna ele e seus amigos receberam as varinhas de volta, e puderam voltar a Hogsmeade. Todos contavam a historia de como tinha sido assustador na caverna e seus atos de coragem por terem dito não ao bruxo das trevas.

            Os garotos ficaram em Hogsmeade até o fim da tarde, brincando muito com as meninas com quem estavam se encontrando ( todos menos Tiago, que ficou no três vassouras tomando cereja amanteigada pois não tinha um par e não queria atrapalhar os amigo ), foi um dia lindo e muito gostoso.