5 Homens E 1 Bebê escrita por IeroVengenz


Capítulo 2
I. Meu Deus, é um bebê!


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todas pelas reviews õ/ E atendendo a pedidos, continuarei... Espero que gostem e divirtam-se. E me perdoem por brisar muuuuuuito lol



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/235706/chapter/2

Brian’s Pov


– AI MERDA! – acordei assustado assim que despenquei feito uma jaca madura do sofá. – Essa doeu... – disse, massageando minhas nádegas. – Terei de falar para os outros colocarem colchões nos pisos.

Levantei-me com dificuldade e me arrastei pelos cômodos da casa, para ver o estado que a mesma se encontrava. Calcinhas, preservativos, garrafas, um smurf de pelúcia (não, de verdade!) e latas de leite condensado eram algumas coisas que tinham pelo chão. Eu sempre encontrava coisas que me surpreendiam e dessa vez eu encontrei um pênis gigante de pelúcia jogado em cima da pia da cozinha.

– Espero que não tenham usado isso em mim. – comentei rindo, jogando essa tal pelúcia longe, acertando a cara de Johnny que dormia de cabeça pra baixo na escada. Ele acordou assustado e seu corpo deslizou pela escada, fazendo com que ele batesse a cabeça drasticamente no chão.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAH CARALHO, MINHA CABEÇA! – berrou, se contorcendo no chão.

– Desculpa aí, brô! – ri baixo, enquanto tirava uma calcinha que estava em cima do balcão americano.

Resolvi andar mais pela casa e vi que Zacky estava dormindo no colchão d’agua na piscina com a bocona aberta, Jimmy dormia no jardim abraçado com Tibúrcio e Matt dormia abraçado com a privada no banheiro dos fundos.

Com a cabeça doendo, resolvi passar um café preto, pra ver se aquilo me ajudaria contra a maldita ressaca. Os outros também iriam querer quando acordassem e me agradeceriam por tamanha bondade.

– Fui atacado por um pinto agora. – Johnny apareceu na cozinha só com uma samba canção dos ursinhos carinhosos.

– Atacado por um pinto? – segurei o riso.

– É, eu tava dormindo na escada, aí o pinto bateu na minha cara... Tipo, muito looooouco.

– Ah, bateu na sua cara porque eu joguei... Caiu em você sem querer, ou sei lá, o pinto te queria. – sorri.

– Valeu hein?!

– Logo cedo falando de pintos? – Zacky apareceu na cozinha, com a boca babada e com o corpo vermelho por causa do sol que tomou enquanto dormia.

– Chamem o Guiness! – Johnny exclamou.

– Por quê? – Zacky perguntou com a sobrancelha arqueada

– Temos o maior camarão em casa! – exclamou maravilhado.

– Hã? – Zacky perguntou obviamente sem entender nada.

– Zacky, você está todo vermelho e... – Johnny falou para ele, segurando a vontade de rir.

– AI MEU DEUS. – Zacky arregalou os olhos e saiu correndo.

– Que forma gentil de dizer que a pessoa está queimada de sol. – comentei, enquanto me servia de café.

– NINGUÉM MAIS VAI QUERER MEU CORPO NU!!! – Zacky correu pelo lado oposto para onde havia ido anteriormente.

– E alguém já quis seu corpo nu? – Johnny perguntou, bocejando em seguida.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – passou correndo para o outro lado.

– Continue correndo assim e eu vomito, você está me deixando tonto. – comentei.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – e o idiota permanecia correndo pela casa.

– Alguém pára o Zacky antes que ele caia no chão e saia rolando? – Johnny perguntou mal humorado.

– O que ta acontecendo? – Matt apareceu na cozinha com uma camiseta do Barney.

– ApareceuumpintodepeluciaemedepareicomoBrian. -Johnny disse rápido e parou para respirar. - EoZackyapareceuvermelho. – Johnny disse tão rápido que eu e muito menos Matt entendemos.

– Zacky estava com o pinto de Brian que caiu e você ficou vermelho? – Matt perguntou coçando a cabeça.

– QUE ISSO? – arregalei meus olhos. – Não me botem no meio!

– Não Matt. – Johnny ajeitou seu moicano desfeito. – Tipo, oBrianjogouumpintonaminhacaraaieucaidaescadaeoZackyapareceuvermelhoaieudisseissopraeleeelesaiucorrendo.

– Ah... Não entendi porra nenhuma do que você quis dizer, mas tudo bem. – Matt disse sorrindo enquanto se acomodava na cadeira.

– Você está surdo. – Johnny disse óbvio.

– Não, você que tem problemas em contar as coisas. – Matt retrucou, sorrindo vitorioso.

– E as Marias já estão discutindo a essa hora da manhã. – Jimmy apareceu com Tibúrcio nos braços.

– Manhã? – Johnny perguntou. - Já passou das 3 da tarde...

– Pra mim é manhã. – sorriu, enquanto pegava duas vasilhas, em uma depositou ração pra patos e na outra cereal, entregou a vasilha de cereal para Tibúrcio e pegou a de ração para ele.

– Jimmy. – o chamei.

– O que foi, Syn? – ele me encarou antes de colocar a primeira colher de ração na boca.

– Seu cereal... – apontei pra vasilha que estava com Tibúrcio.

– O que é quê tem?

– Você deu pro Tibúrcio. – disse óbvio, apontando agora para sua vasilha.

– Ah. – olhou pra vasilha. – E não é que eu troquei mesmo? – riu. – Desculpa Tibúrcio, mas isso não é pro seu bico. – trocou as vasilhas e sentou-se na mesa. – Cadê o...

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Zacky passou correndo por nós.

– Achei. – riu. – Ele está correndo pra queimar as calorias?

– Na verdade... – Johnny começou. –Eletácorrendoporqueeudissequeeleestavavermelho..

– Johnny, come! – Matt o interrompeu, pegando uma colher cheia de cereal e enfiando na boca dele.

– Depois de uma festa vocês sempre ficam estranhos. – Jimmy comentou enquanto colocava leite no cereal.

– Vocês não... – me defendi. – Matt, Johnny e...

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Zacky passou correndo mais uma vez, porém dessa vez, ele tropeçou e caiu do lado de Tibúrcio que apenas grasniu.

– E Zacky. – terminei, apontando para o caído.

– Nossa Zacky... – Jimmy encarou Zacky que se levantava, resmungando. – Está trabalhando como dublê do seu Sirigueijo?

Eu, Matt e Johnny rimos.

– Muuuuuuito engraçado. – Zacky bufou, ajeitando-se na mesa. – Eu estou torrado por causa do sol.

– Normal, depois você descasca. – sorriu. – Aí a situação piora.

– Palavras confortadoras. – Zacky disse irônico.

– Precisando de palavras amigas, fale comigo. – sorriu, e pensou em bater nas costas de Zachary, mas ao ver a coloração da pele, decidiu deixar pra lá.

– Ah com certeza!

Matt se levantou e foi para a sala, Tibúrcio e Johnny o seguiram. Zacky continuava a comer loucamente o café da manhã/almoço/lanche da tarde. Enquanto eu tentava não rir do tom de pele de Zacky e de Jimmy que imitava a voz do seu Sirigueijo. Zacky irritado se levantou e foi para a sala, porém eu e Jimmy o acompanhamos.

E assim seguiu nossa tarde.

– Os gatos estão fazendo a festa no quintal. – Johnny comentou enquanto tomava chá gelado.

– Isso não parecem gatos... – Matt disse, abaixando o volume da TV.

– Gatos choram? – Zacky perguntou, coçando a nuca.

– Gente, na boa. – Jimmy se levantou, indo em direção a porta, a abrindo rapidamente. – AH MEU DEUS! – gritou assustado.

– Como é bom ser vida louca? – Johnny continuou.

– Não seu idiota. – Jimmy olhou pra Johnny e voltou a olhar para a porta. – AAAAH MEU DEUS! – gritou mais uma vez.

– O quê... – Zacky se levantou em seguida de Jimmy. - AH QUE ISSO? – perguntou, se escondendo atrás de Jimmy.

Johnny curioso foi até a porta e passou debaixo das pernas de Zacky e Jimmy, parando na frente deles.

– É O QUE EU ESTOU VENDO? – perguntou com a boca aberta.

– É! – Zacky e Jimmy responderam em coro.

Eu curioso que sou, pulei em cima dos três, e me deparei com aquela... Coisa. Eu, assustado, desabei no chão.

– É A SEGUNDA VEZ QUE EU CAIO NESSE CHÃO HOJE! – berrei irritado. – Mas... AH MEU DEUS, ESSA COISA TÁ SE MEXENDO. – apontei freneticamente.

– O que foi, gente? – Matt perguntou do sofá.

– Eu não estou acreditando! – Johnny comentou.

– Nossa, quem seria capaz de deixar essa coisa aqui? – perguntei.

– Por que deixaram justamente aqui? – Jimmy continuou boquiaberto.

– O que faremos? – Zacky olhou para nós três.

– Gente...

– E agora? – Johnny coçava a barba inexistente.

– Vamos pegar essa coisa? – perguntei olhando para a caixa de papelão.

– PUTA QUE PARIU, DÁ PRA VOCÊS FALAREM QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO NA PORTA? – Matt perguntou, um pouquinho nervoso, quase nada.

– Veja com os próprios olhos. – Jimmy olhou para Matt e em seguida para nós.

Todos nos afastamos, deixando o caminho livre para Matt, ele passou por nós e encarou a... Coisa.

– AHMINHANOSSASENHORAMEUPADINPADRECIRÇO. – arregalou os olhos e correu até o sofá se encolhendo todo.

Agora imagine um grandalhão feito ele, totalmente encolhido e tremendo, sim, tremendo.

Ignoramos o surto de criança-que-viu-o-bicho-papão-de-botas do Matt e voltamos a encarar a porta.

– Não é por nada não, mas acho que vai chover. – Johnny disse encarando o céu, que estava escurecendo. É, a região onde morávamos era bipolar no tempo, numa hora estava sol e de repente o mundo desaba em água.

– É. – eu, Zacky e Jimmy concordamos.

– Vocês não vão trazer isso pra dentro, vão? – Matt perguntou, fazendo um bico extremamente gay.

– Sim. – nós quatro respondemos em coro.

– AAAAAAAAAAAAAAAH NÃO! – Matt berrou choramingando.

Jimmy ignorou Matt e pegou a coisa nos braços.

– Meu Deus! É um bebê! – exclamou, enquanto envolvia o bebê com a minha camiseta que eu havia acabado de retirar.

– Tipo, de verdade! – Johnny exclamou maravilhado, com os olhos brilhando.

– Não Johnny, é uma boneca. – Zacky respondeu rolando os olhos e batendo na nuca de Johnny.

– Mas olha como ele é fofo! – comentei, puxando as bochechas de Zacky que pareceu não ter gostado.

– Menos Brian, bem menos, quase nada. – encostou a porta assim que Jimmy adentrou com a criança no colo, indo em direção ao sofá.

– AH! VAI PRA LÁ COM ISSO! – Matt fechou os olhos e debateu os pés.

– Você tem medo de criança ou é só impressão? – Johnny perguntou enquanto acomodava uma almofada para Jimmy encostar com a criança.

– Humpf!

– Ui, ele tem medinho! – Eu e Zacky levantamos os braços, imitando aquele meme.

– Vão a merda! – Matt olhou bravo para nós. – Essas coisas são maquinas de fezes.

– E você tem medo de bebês por causa disso? – Jimmy perguntou com a sobrancelha arqueada.

– Não é medo! – Matt se defendeu, evitando olhar para o bebê.

– Olha... Ela está sorrindo pro Jimmy. – Johnny apontou para o bebê.

– Ela? Parece menino! – eu disse, encarando o bebê.

– Acho que é menina... – continuou Johnny.

– O bebê tem um piu piu, portanto é menininho... – Jimmy disse.

– Quer dizer, se não for transformista... – Johnny disse, rindo em seguida.

– Cala a boca, Johnny! – Eu e Zacky batemos na cabeça dele.

– Ta bom gente, é um menino, pronto, pra quê agressão? – ele olhou para nós cruzando os braços.

– Porque você pede, anão. – respondi.

– Anão é teu... – ele apontou o dedo em minha direção.

– Olha o respeito! – Jimmy interrompeu Johnny. – Temos uma criança inocente aqui, sem palavreados de baixo calão.

– Jimmy, você andou lendo o dicionário?

– Vai se fo...

– OLHA O BEBÊ! – gritou Zacky.

– Ah, desisto de vocês. – bufou Jimmy, voltando a olhar pro bebê.

– Gente, tem uma carta na caixa. – Johnny comentou, enquanto pegava a carta. – Me perdoem se os assustei por deixar um bebê na porta da casa de vocês. Mas essa criança necessita de um lar que saberá lhe dar carinho, amor e educação, sei que serão capazes de fazer isso! Essa pequena alma inocente merece tudo de melhor, assim como todas as crianças nesse mundo... Por favor, cuidem dele. PS: ele ainda não tem nome.

Depois de Johnny ler, todos nós ficamos em silencio, pensativos.

– Posso dar o nome? – Jimmy perguntou um tempo depois.

– Nem fodendo. – exclamei. – Deixamos você nomear o pato e olhe o nome que você deu...

– Tibúrcio é um nome legal. – ele olhou para o pato que estava no ombro de Matt. As vezes ele achava que era um papagaio, ou outra ave de porte menor.

– Para um surdo né?! – rolei os olhos. - Que nome você daria? Justino? Junicreidison? João Tiburcio? Patolino?

– Patolino é uma boa! – Jimmy sorriu, encarando o bebê.

– Não Jimmy. – rolei os olhos pela enésima vez.

– Não damos nenhum nome e damos para uma família da vizinhança! – Matt se pronunciou depois de minutos calado, todo encolhido no seu canto.

– Matt, você ouviu o que Johnny leu, cara... – Zacky sentou ao lado de Matt. - A pessoa confiou em nós pra cuidar dele e nós vamos cuidar, né não galera?!

– Yeah! Com certeza! – Johnny bradou.

– Aham. Ele será nosso descendente. – sorri.

– Sempre quis uma criança pra brincar junto com Johnny! – Jimmy riu pelo nariz.

– Hey. – Johnny cruzou os braços e olhou emburrado para Jimmy.

– Desculpe, mas é.

Matt pareceu pensativo.

– Tá bom então. – disse depois de bufar longamente. - Mas quero essa criatura longe de mim, ok?!

– AEEEEEEEEEE! – nós quatro gritamos em coro, assustando o bebê que começou a chorar.

– Vixe! – cocei a nuca. – Agora quem vai controlar choro de criança?

– Calma meninão... – Jimmy agitava a criança no colo, fazendo-a se acalmar, e todos nós assistíamos a cena boquiabertos, já que ninguém imaginava que o Jimmy teria jeito com crianças... Quer dizer, só achávamos que ele tinha jeito com patos e olhe lá. – Acho que ele está com fome.

– Vou ver se tem pão ou se o Zacky comeu tudo.

– Hey. – Zacky jogou uma almofada em Johnny que riu.

– Pão? – Jimmy perguntou. – Johnny, o bebê nem dente tem e você quer dar pão? Larga de ser retardado.

– Mas... Mas... Mas... – Johnny fazia um bico extremamente grande, ficando extremamente semelhante a Tibúrcio.

– Ah minha santa paciência! – respirei fundo. – Vai procurar leite na geladeira, penico de anão.

– Eu sei que vocês me amam. – foi em direção da cozinha batendo os pés.

Eu, Jimmy e Zacky ficávamos brincando com o bebê que ria para nós, enquanto Matt subia para o quarto.

– Qual será o problema dele com bebê? – perguntei.

– Não sei, ele nunca disse nada de traumas com crianças... – Jimmy disse brincando com o bebê.

– Qualquer dia a gente pergunta. – Zacky disse.

– É. – sorri para ele.

– Gente, só achei isso. – Johnny apareceu segurando uma long neck de Heineken.

– É, vamos dar cerveja para uma criança... Isso mesmo Johnny, você pensa! – comentei, batendo palmas pra ele.

– Meu pai me dava quando eu era criança. – ele disse, enquanto abria a long neck.

– Muita coisa está explicada agora. – Zacky olhou para nós dois, que apenas rimos. – Eu vou procurar por leite e esquentar para darmos a ele. – ele se levantou. – E deve ter alguma mamadeira que alguma garota deve ter trazido em alguma festa.

– Melhor não, Zacky. Vai que a mamadeira foi para lugares indevidos... – comentei.

– Verdade. Será que ele bebe no copo mesmo?

– Nós damos um jeito. – Jimmy sorriu.

– Ok. – ele se retirou para a cozinha levando Johnny consigo pela orelha.

– Como podem? – Jimmy perguntou, enquanto acariciava os poucos cabelos do bebê.

– O quê?

– Abandonar alguém assim? Tão inocente...

– Não sei... Só sei que nunca seria capaz de fazer algo tão... Malvado para um bebê. – encarei Jimmy. – Agora deixaram essa criança conosco e não sabemos o que realmente faremos... – suspirei. - Mas e se fossemos criminosos? Nós poderíamos pegá-lo e vendê-lo, poderíamos fazer qualquer outra coisa que não seria para o bem dele... Será que a mãe dessa criança tinha consciência disso?

– Não sei Syn... Só sei que vamos fazê-lo muito feliz. – Jimmy sorriu.

– Concordo. – sorri junto, segurando na mãozinha do bebê.

– Esquentei o leite. – Zacky apareceu com um copo de plástico em mãos. – Acho que está na temperatura ideal pra ele. – disse enquanto agachava-se de frente pra Jimmy.

– Zacky todo entendido desse assunto... Você tem filhos, Zee? – Johnny perguntou.

– Sei dessas coisas porque cuidei do meu irmão mais novo, simples assim. – Zacky riu baixo enquanto inclinava o copo na direção da boca do bebê, que passou a tomar o leite tranquilamente. - Temos que sair amanhã pra comprar coisas de bebê. Porque ele pode se engasgar.

– Que gracinha! – Johhny ria enquanto encarava o bebê “mamar”.

– Agora ele tem que arrotar né? – perguntei para Zacky, que apenas assentiu.

– Isso eu acho que eu sei fazer. – Jimmy colocou o bebê de pé em seu colo e encostou barriga com barriga, dando leves tapas nas costas da criança. Não demorou muito e o bebê finalmente soltou seus gases.

– Acho que ele está com sono agora. – encarei o rosto do bebê.

– Também acho. – Jimmy concordou.

– Onde ele vai dormir? – Johnny perguntou.

– A cama mais espaçosa e confortável é a de Matt... – Zacky comentou, olhando para nós.

– Ele não vai querer dormir com o bebê...


~30 minutos depois~


– NO MEU QUARTO? POR QUE NO MEU QUARTO? TEM CINCO QUARTOS E QUEREM DEIXAR NO MEEEEEEEEEEU QUARTO? POR QUEEEEEEE? – Matt gritava enquanto puxava os próprios cabelos.

– Calma Mattzinho... – tentei acalmá-lo.

– CALMA NAAAAAAADA, EU AMO MINHA CAMA E MEU QUARTO.

– Matt, larga de ser lobo mal e deixa o Jimmy dormir com o bebê no seu quarto. – Johnny disse.

– Minha cama vai ficar fedendo a bebê cagado.

Nós quatro olhamos feio para ele e ele pareceu recuar.

– Ok, ok, mas só hoje. – ele disse enquanto pegava um travesseiro e edredon. – E se eu acordar com dor nas costas por causa da cama desregulada de Jimmy, eu boto esse bebê na roda dos enjeitados.

– Isso nem existe mais, Matt. – eu disse óbvio.

– Que seja. – passou bufando por nós indo em direção ao quarto de Jimmy.

– Não liga pra ele não. – Zacky disse para o bebê que estava sonolento. – Bicho papão! – fez uma careta para o bebê que riu fraco e se entregou de vez ao sono.

– Vê-lo com sono, me deixou com sono. – Johnny riu. – Boa noite, seus estranhos. – acariciou o rosto do bebê que estava dormindo. – Boa noite bebezinho.

– Digo o mesmo! – Zacky disse. – Boa noite. – se retirou após beijar o topo da cabeça do bebê.

– Boa noite pessoas. – Jimmy entrou no quarto de Matt e fez um pequeno “ninho” de edredon e colocou o bebê lá, deitando do lado dele, sorri e os cobri com mais um edredon.

– Boa noite bebê, boa noite Jimmy.

– Boa noite Syn.


E essa foi a nossa primeira noite com o bebê que nem nome tinha.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!