5 Homens E 1 Bebê escrita por IeroVengenz
Notas iniciais do capítulo
Obrigada a todas pelas reviews õ/ E atendendo a pedidos, continuarei... Espero que gostem e divirtam-se. E me perdoem por brisar muuuuuuito lol
Brian’s Pov
– AI MERDA! – acordei assustado assim que despenquei feito uma jaca madura do sofá. – Essa doeu... – disse, massageando minhas nádegas. – Terei de falar para os outros colocarem colchões nos pisos.
Levantei-me com dificuldade e me arrastei pelos cômodos da casa, para ver o estado que a mesma se encontrava. Calcinhas, preservativos, garrafas, um smurf de pelúcia (não, de verdade!) e latas de leite condensado eram algumas coisas que tinham pelo chão. Eu sempre encontrava coisas que me surpreendiam e dessa vez eu encontrei um pênis gigante de pelúcia jogado em cima da pia da cozinha.
– Espero que não tenham usado isso em mim. – comentei rindo, jogando essa tal pelúcia longe, acertando a cara de Johnny que dormia de cabeça pra baixo na escada. Ele acordou assustado e seu corpo deslizou pela escada, fazendo com que ele batesse a cabeça drasticamente no chão.
– AAAAAAAAAAAAAAAAAH CARALHO, MINHA CABEÇA! – berrou, se contorcendo no chão.
– Desculpa aí, brô! – ri baixo, enquanto tirava uma calcinha que estava em cima do balcão americano.
Resolvi andar mais pela casa e vi que Zacky estava dormindo no colchão d’agua na piscina com a bocona aberta, Jimmy dormia no jardim abraçado com Tibúrcio e Matt dormia abraçado com a privada no banheiro dos fundos.
Com a cabeça doendo, resolvi passar um café preto, pra ver se aquilo me ajudaria contra a maldita ressaca. Os outros também iriam querer quando acordassem e me agradeceriam por tamanha bondade.
– Fui atacado por um pinto agora. – Johnny apareceu na cozinha só com uma samba canção dos ursinhos carinhosos.
– Atacado por um pinto? – segurei o riso.
– É, eu tava dormindo na escada, aí o pinto bateu na minha cara... Tipo, muito looooouco.
– Ah, bateu na sua cara porque eu joguei... Caiu em você sem querer, ou sei lá, o pinto te queria. – sorri.
– Valeu hein?!
– Logo cedo falando de pintos? – Zacky apareceu na cozinha, com a boca babada e com o corpo vermelho por causa do sol que tomou enquanto dormia.
– Chamem o Guiness! – Johnny exclamou.
– Por quê? – Zacky perguntou com a sobrancelha arqueada
– Temos o maior camarão em casa! – exclamou maravilhado.
– Hã? – Zacky perguntou obviamente sem entender nada.
– Zacky, você está todo vermelho e... – Johnny falou para ele, segurando a vontade de rir.
– AI MEU DEUS. – Zacky arregalou os olhos e saiu correndo.
– Que forma gentil de dizer que a pessoa está queimada de sol. – comentei, enquanto me servia de café.
– NINGUÉM MAIS VAI QUERER MEU CORPO NU!!! – Zacky correu pelo lado oposto para onde havia ido anteriormente.
– E alguém já quis seu corpo nu? – Johnny perguntou, bocejando em seguida.
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – passou correndo para o outro lado.
– Continue correndo assim e eu vomito, você está me deixando tonto. – comentei.
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – e o idiota permanecia correndo pela casa.
– Alguém pára o Zacky antes que ele caia no chão e saia rolando? – Johnny perguntou mal humorado.
– O que ta acontecendo? – Matt apareceu na cozinha com uma camiseta do Barney.
– ApareceuumpintodepeluciaemedepareicomoBrian. -Johnny disse rápido e parou para respirar. - EoZackyapareceuvermelho. – Johnny disse tão rápido que eu e muito menos Matt entendemos.
– Zacky estava com o pinto de Brian que caiu e você ficou vermelho? – Matt perguntou coçando a cabeça.
– QUE ISSO? – arregalei meus olhos. – Não me botem no meio!
– Não Matt. – Johnny ajeitou seu moicano desfeito. – Tipo, oBrianjogouumpintonaminhacaraaieucaidaescadaeoZackyapareceuvermelhoaieudisseissopraeleeelesaiucorrendo.
– Ah... Não entendi porra nenhuma do que você quis dizer, mas tudo bem. – Matt disse sorrindo enquanto se acomodava na cadeira.
– Você está surdo. – Johnny disse óbvio.
– Não, você que tem problemas em contar as coisas. – Matt retrucou, sorrindo vitorioso.
– E as Marias já estão discutindo a essa hora da manhã. – Jimmy apareceu com Tibúrcio nos braços.
– Manhã? – Johnny perguntou. - Já passou das 3 da tarde...
– Pra mim é manhã. – sorriu, enquanto pegava duas vasilhas, em uma depositou ração pra patos e na outra cereal, entregou a vasilha de cereal para Tibúrcio e pegou a de ração para ele.
– Jimmy. – o chamei.
– O que foi, Syn? – ele me encarou antes de colocar a primeira colher de ração na boca.
– Seu cereal... – apontei pra vasilha que estava com Tibúrcio.
– O que é quê tem?
– Você deu pro Tibúrcio. – disse óbvio, apontando agora para sua vasilha.
– Ah. – olhou pra vasilha. – E não é que eu troquei mesmo? – riu. – Desculpa Tibúrcio, mas isso não é pro seu bico. – trocou as vasilhas e sentou-se na mesa. – Cadê o...
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Zacky passou correndo por nós.
– Achei. – riu. – Ele está correndo pra queimar as calorias?
– Na verdade... – Johnny começou. –Eletácorrendoporqueeudissequeeleestavavermelho..
– Johnny, come! – Matt o interrompeu, pegando uma colher cheia de cereal e enfiando na boca dele.
– Depois de uma festa vocês sempre ficam estranhos. – Jimmy comentou enquanto colocava leite no cereal.
– Vocês não... – me defendi. – Matt, Johnny e...
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Zacky passou correndo mais uma vez, porém dessa vez, ele tropeçou e caiu do lado de Tibúrcio que apenas grasniu.
– E Zacky. – terminei, apontando para o caído.
– Nossa Zacky... – Jimmy encarou Zacky que se levantava, resmungando. – Está trabalhando como dublê do seu Sirigueijo?
Eu, Matt e Johnny rimos.
– Muuuuuuito engraçado. – Zacky bufou, ajeitando-se na mesa. – Eu estou torrado por causa do sol.
– Normal, depois você descasca. – sorriu. – Aí a situação piora.
– Palavras confortadoras. – Zacky disse irônico.
– Precisando de palavras amigas, fale comigo. – sorriu, e pensou em bater nas costas de Zachary, mas ao ver a coloração da pele, decidiu deixar pra lá.
– Ah com certeza!
Matt se levantou e foi para a sala, Tibúrcio e Johnny o seguiram. Zacky continuava a comer loucamente o café da manhã/almoço/lanche da tarde. Enquanto eu tentava não rir do tom de pele de Zacky e de Jimmy que imitava a voz do seu Sirigueijo. Zacky irritado se levantou e foi para a sala, porém eu e Jimmy o acompanhamos.
E assim seguiu nossa tarde.
– Os gatos estão fazendo a festa no quintal. – Johnny comentou enquanto tomava chá gelado.
– Isso não parecem gatos... – Matt disse, abaixando o volume da TV.
– Gatos choram? – Zacky perguntou, coçando a nuca.
– Gente, na boa. – Jimmy se levantou, indo em direção a porta, a abrindo rapidamente. – AH MEU DEUS! – gritou assustado.
– Como é bom ser vida louca? – Johnny continuou.
– Não seu idiota. – Jimmy olhou pra Johnny e voltou a olhar para a porta. – AAAAH MEU DEUS! – gritou mais uma vez.
– O quê... – Zacky se levantou em seguida de Jimmy. - AH QUE ISSO? – perguntou, se escondendo atrás de Jimmy.
Johnny curioso foi até a porta e passou debaixo das pernas de Zacky e Jimmy, parando na frente deles.
– É O QUE EU ESTOU VENDO? – perguntou com a boca aberta.
– É! – Zacky e Jimmy responderam em coro.
Eu curioso que sou, pulei em cima dos três, e me deparei com aquela... Coisa. Eu, assustado, desabei no chão.
– É A SEGUNDA VEZ QUE EU CAIO NESSE CHÃO HOJE! – berrei irritado. – Mas... AH MEU DEUS, ESSA COISA TÁ SE MEXENDO. – apontei freneticamente.
– O que foi, gente? – Matt perguntou do sofá.
– Eu não estou acreditando! – Johnny comentou.
– Nossa, quem seria capaz de deixar essa coisa aqui? – perguntei.
– Por que deixaram justamente aqui? – Jimmy continuou boquiaberto.
– O que faremos? – Zacky olhou para nós três.
– Gente...
– E agora? – Johnny coçava a barba inexistente.
– Vamos pegar essa coisa? – perguntei olhando para a caixa de papelão.
– PUTA QUE PARIU, DÁ PRA VOCÊS FALAREM QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO NA PORTA? – Matt perguntou, um pouquinho nervoso, quase nada.
– Veja com os próprios olhos. – Jimmy olhou para Matt e em seguida para nós.
Todos nos afastamos, deixando o caminho livre para Matt, ele passou por nós e encarou a... Coisa.
– AHMINHANOSSASENHORAMEUPADINPADRECIRÇO. – arregalou os olhos e correu até o sofá se encolhendo todo.
Agora imagine um grandalhão feito ele, totalmente encolhido e tremendo, sim, tremendo.
Ignoramos o surto de criança-que-viu-o-bicho-papão-de-botas do Matt e voltamos a encarar a porta.
– Não é por nada não, mas acho que vai chover. – Johnny disse encarando o céu, que estava escurecendo. É, a região onde morávamos era bipolar no tempo, numa hora estava sol e de repente o mundo desaba em água.
– É. – eu, Zacky e Jimmy concordamos.
– Vocês não vão trazer isso pra dentro, vão? – Matt perguntou, fazendo um bico extremamente gay.
– Sim. – nós quatro respondemos em coro.
– AAAAAAAAAAAAAAAH NÃO! – Matt berrou choramingando.
Jimmy ignorou Matt e pegou a coisa nos braços.
– Meu Deus! É um bebê! – exclamou, enquanto envolvia o bebê com a minha camiseta que eu havia acabado de retirar.
– Tipo, de verdade! – Johnny exclamou maravilhado, com os olhos brilhando.
– Não Johnny, é uma boneca. – Zacky respondeu rolando os olhos e batendo na nuca de Johnny.
– Mas olha como ele é fofo! – comentei, puxando as bochechas de Zacky que pareceu não ter gostado.
– Menos Brian, bem menos, quase nada. – encostou a porta assim que Jimmy adentrou com a criança no colo, indo em direção ao sofá.
– AH! VAI PRA LÁ COM ISSO! – Matt fechou os olhos e debateu os pés.
– Você tem medo de criança ou é só impressão? – Johnny perguntou enquanto acomodava uma almofada para Jimmy encostar com a criança.
– Humpf!
– Ui, ele tem medinho! – Eu e Zacky levantamos os braços, imitando aquele meme.
– Vão a merda! – Matt olhou bravo para nós. – Essas coisas são maquinas de fezes.
– E você tem medo de bebês por causa disso? – Jimmy perguntou com a sobrancelha arqueada.
– Não é medo! – Matt se defendeu, evitando olhar para o bebê.
– Olha... Ela está sorrindo pro Jimmy. – Johnny apontou para o bebê.
– Ela? Parece menino! – eu disse, encarando o bebê.
– Acho que é menina... – continuou Johnny.
– O bebê tem um piu piu, portanto é menininho... – Jimmy disse.
– Quer dizer, se não for transformista... – Johnny disse, rindo em seguida.
– Cala a boca, Johnny! – Eu e Zacky batemos na cabeça dele.
– Ta bom gente, é um menino, pronto, pra quê agressão? – ele olhou para nós cruzando os braços.
– Porque você pede, anão. – respondi.
– Anão é teu... – ele apontou o dedo em minha direção.
– Olha o respeito! – Jimmy interrompeu Johnny. – Temos uma criança inocente aqui, sem palavreados de baixo calão.
– Jimmy, você andou lendo o dicionário?
– Vai se fo...
– OLHA O BEBÊ! – gritou Zacky.
– Ah, desisto de vocês. – bufou Jimmy, voltando a olhar pro bebê.
– Gente, tem uma carta na caixa. – Johnny comentou, enquanto pegava a carta. – Me perdoem se os assustei por deixar um bebê na porta da casa de vocês. Mas essa criança necessita de um lar que saberá lhe dar carinho, amor e educação, sei que serão capazes de fazer isso! Essa pequena alma inocente merece tudo de melhor, assim como todas as crianças nesse mundo... Por favor, cuidem dele. PS: ele ainda não tem nome.
Depois de Johnny ler, todos nós ficamos em silencio, pensativos.
– Posso dar o nome? – Jimmy perguntou um tempo depois.
– Nem fodendo. – exclamei. – Deixamos você nomear o pato e olhe o nome que você deu...
– Tibúrcio é um nome legal. – ele olhou para o pato que estava no ombro de Matt. As vezes ele achava que era um papagaio, ou outra ave de porte menor.
– Para um surdo né?! – rolei os olhos. - Que nome você daria? Justino? Junicreidison? João Tiburcio? Patolino?
– Patolino é uma boa! – Jimmy sorriu, encarando o bebê.
– Não Jimmy. – rolei os olhos pela enésima vez.
– Não damos nenhum nome e damos para uma família da vizinhança! – Matt se pronunciou depois de minutos calado, todo encolhido no seu canto.
– Matt, você ouviu o que Johnny leu, cara... – Zacky sentou ao lado de Matt. - A pessoa confiou em nós pra cuidar dele e nós vamos cuidar, né não galera?!
– Yeah! Com certeza! – Johnny bradou.
– Aham. Ele será nosso descendente. – sorri.
– Sempre quis uma criança pra brincar junto com Johnny! – Jimmy riu pelo nariz.
– Hey. – Johnny cruzou os braços e olhou emburrado para Jimmy.
– Desculpe, mas é.
Matt pareceu pensativo.
– Tá bom então. – disse depois de bufar longamente. - Mas quero essa criatura longe de mim, ok?!
– AEEEEEEEEEE! – nós quatro gritamos em coro, assustando o bebê que começou a chorar.
– Vixe! – cocei a nuca. – Agora quem vai controlar choro de criança?
– Calma meninão... – Jimmy agitava a criança no colo, fazendo-a se acalmar, e todos nós assistíamos a cena boquiabertos, já que ninguém imaginava que o Jimmy teria jeito com crianças... Quer dizer, só achávamos que ele tinha jeito com patos e olhe lá. – Acho que ele está com fome.
– Vou ver se tem pão ou se o Zacky comeu tudo.
– Hey. – Zacky jogou uma almofada em Johnny que riu.
– Pão? – Jimmy perguntou. – Johnny, o bebê nem dente tem e você quer dar pão? Larga de ser retardado.
– Mas... Mas... Mas... – Johnny fazia um bico extremamente grande, ficando extremamente semelhante a Tibúrcio.
– Ah minha santa paciência! – respirei fundo. – Vai procurar leite na geladeira, penico de anão.
– Eu sei que vocês me amam. – foi em direção da cozinha batendo os pés.
Eu, Jimmy e Zacky ficávamos brincando com o bebê que ria para nós, enquanto Matt subia para o quarto.
– Qual será o problema dele com bebê? – perguntei.
– Não sei, ele nunca disse nada de traumas com crianças... – Jimmy disse brincando com o bebê.
– Qualquer dia a gente pergunta. – Zacky disse.
– É. – sorri para ele.
– Gente, só achei isso. – Johnny apareceu segurando uma long neck de Heineken.
– É, vamos dar cerveja para uma criança... Isso mesmo Johnny, você pensa! – comentei, batendo palmas pra ele.
– Meu pai me dava quando eu era criança. – ele disse, enquanto abria a long neck.
– Muita coisa está explicada agora. – Zacky olhou para nós dois, que apenas rimos. – Eu vou procurar por leite e esquentar para darmos a ele. – ele se levantou. – E deve ter alguma mamadeira que alguma garota deve ter trazido em alguma festa.
– Melhor não, Zacky. Vai que a mamadeira foi para lugares indevidos... – comentei.
– Verdade. Será que ele bebe no copo mesmo?
– Nós damos um jeito. – Jimmy sorriu.
– Ok. – ele se retirou para a cozinha levando Johnny consigo pela orelha.
– Como podem? – Jimmy perguntou, enquanto acariciava os poucos cabelos do bebê.
– O quê?
– Abandonar alguém assim? Tão inocente...
– Não sei... Só sei que nunca seria capaz de fazer algo tão... Malvado para um bebê. – encarei Jimmy. – Agora deixaram essa criança conosco e não sabemos o que realmente faremos... – suspirei. - Mas e se fossemos criminosos? Nós poderíamos pegá-lo e vendê-lo, poderíamos fazer qualquer outra coisa que não seria para o bem dele... Será que a mãe dessa criança tinha consciência disso?
– Não sei Syn... Só sei que vamos fazê-lo muito feliz. – Jimmy sorriu.
– Concordo. – sorri junto, segurando na mãozinha do bebê.
– Esquentei o leite. – Zacky apareceu com um copo de plástico em mãos. – Acho que está na temperatura ideal pra ele. – disse enquanto agachava-se de frente pra Jimmy.
– Zacky todo entendido desse assunto... Você tem filhos, Zee? – Johnny perguntou.
– Sei dessas coisas porque cuidei do meu irmão mais novo, simples assim. – Zacky riu baixo enquanto inclinava o copo na direção da boca do bebê, que passou a tomar o leite tranquilamente. - Temos que sair amanhã pra comprar coisas de bebê. Porque ele pode se engasgar.
– Que gracinha! – Johhny ria enquanto encarava o bebê “mamar”.
– Agora ele tem que arrotar né? – perguntei para Zacky, que apenas assentiu.
– Isso eu acho que eu sei fazer. – Jimmy colocou o bebê de pé em seu colo e encostou barriga com barriga, dando leves tapas nas costas da criança. Não demorou muito e o bebê finalmente soltou seus gases.
– Acho que ele está com sono agora. – encarei o rosto do bebê.
– Também acho. – Jimmy concordou.
– Onde ele vai dormir? – Johnny perguntou.
– A cama mais espaçosa e confortável é a de Matt... – Zacky comentou, olhando para nós.
– Ele não vai querer dormir com o bebê...
~30 minutos depois~
– NO MEU QUARTO? POR QUE NO MEU QUARTO? TEM CINCO QUARTOS E QUEREM DEIXAR NO MEEEEEEEEEEU QUARTO? POR QUEEEEEEE? – Matt gritava enquanto puxava os próprios cabelos.
– Calma Mattzinho... – tentei acalmá-lo.
– CALMA NAAAAAAADA, EU AMO MINHA CAMA E MEU QUARTO.
– Matt, larga de ser lobo mal e deixa o Jimmy dormir com o bebê no seu quarto. – Johnny disse.
– Minha cama vai ficar fedendo a bebê cagado.
Nós quatro olhamos feio para ele e ele pareceu recuar.
– Ok, ok, mas só hoje. – ele disse enquanto pegava um travesseiro e edredon. – E se eu acordar com dor nas costas por causa da cama desregulada de Jimmy, eu boto esse bebê na roda dos enjeitados.
– Isso nem existe mais, Matt. – eu disse óbvio.
– Que seja. – passou bufando por nós indo em direção ao quarto de Jimmy.
– Não liga pra ele não. – Zacky disse para o bebê que estava sonolento. – Bicho papão! – fez uma careta para o bebê que riu fraco e se entregou de vez ao sono.
– Vê-lo com sono, me deixou com sono. – Johnny riu. – Boa noite, seus estranhos. – acariciou o rosto do bebê que estava dormindo. – Boa noite bebezinho.
– Digo o mesmo! – Zacky disse. – Boa noite. – se retirou após beijar o topo da cabeça do bebê.
– Boa noite pessoas. – Jimmy entrou no quarto de Matt e fez um pequeno “ninho” de edredon e colocou o bebê lá, deitando do lado dele, sorri e os cobri com mais um edredon.
– Boa noite bebê, boa noite Jimmy.
– Boa noite Syn.
E essa foi a nossa primeira noite com o bebê que nem nome tinha.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!