5 Homens E 1 Bebê escrita por IeroVengenz


Capítulo 1
Sorry For Party Rocking


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :D



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Era mais uma festa típica naquela bela casa mais conhecida como “Avenger’s House” onde Matt, Brian, Zacky, Johnny e Jimmy moravam. Havia de praxe muitas mulheres, bebidas, comidas (Zacky pira nessa parte!) e coisas que normalmente se encontra em festas.

Brian dançava no meio de duas mulheres, Zacky roubava as comidas que havia na mesa, Johnny cantava as mulheres que havia no local, Jimmy corria atrás de Tibúrcio, o pato de estimação da casa, e Matt estava enfiado em algum canto da casa se amassando com alguma garota desconhecida.

Era mais uma rotina de festas que tanto incomodava aos vizinhos!


Brian’s Pov

A música alta e animada agitava a todos os presentes na festa. Eu andava para todos os lados com uma garrafa de absinto em mãos e brincava de body shot com as mulheres presentes.

– Cara, eu to muito loucão. – Johnny me puxou pelo braço, rindo.

– Loucão? Você só bebeu refrigerante quente... – ri, o socando no braço.

– Ah, verdade! – encarou o nada. - Mas eu estou loucããããããão. – e saiu dançando desajeitado jardim afora.

Permaneci rindo assistindo a cena até que uma morena beeeeeem distribuída me cutucou, levantando sua blusa em seguida.

Ah! Como eu adoro essas festas!

Brian’s Pov Off


Depois de algumas horas de festa, todos os presentes já estavam totalmente embriagados e fazendo coisas que até Deus duvida.

Jimmy pedia Tibúrcio em casamento:

– CASE-SE COMIGO, SEU PATO LINDOOOOOO! – sorria largo enquanto abraçava o pato que somente grasnia, provavelmente dizendo: “me solte seu cachaceiro! ’

Brian gritava para o coqueiro, enquanto erguia a enésima garrafa de absinto da noite:

– TAKE THE SHOOT! TAKE THE SHOOT!

Matt gritava para a garota atrás do coqueiro onde Brian gritava:

–COME HERE YOU FUCKING BITCH! - O que eles estavam fazendo? Melhor deixar pra lá...

Johnny, que não deveria estar bêbado, estava brincando de gato mia com algumas mulheres seminuas em seu quarto.

E Zacky havia largado a comida para ter momentos de luxuria em sua cama com uma mulher que tinha menos peitos que ele.

A vida para esses cinco se resumiam nisso: Festas, sexo, bebidas.

Era a típica boa vida que muitos jovens sonhavam em ter.

– DESLIGUEM ESSA MERDA! – o senhor Arnold, vizinho da frente, gritava da janela de sua casa.

– Ah qual é?! Chega mais. – Brian disse, desistindo de insistir para o coqueiro beber. – Take the shot, man!

– EU VOU CHAMAR A POLICIA! – o senhor gritou irritado.

– Opa! Pode convidar! – Brian mandou um beijo pro vizinho que mandou-lhe o dedo do meio. – Não se fazem mais vizinhos como antigamente. – saiu cambaleando pelo jardim até cruzar com uma loira. – Uh, Val? Já largou o Matt?

– É a Michelle, seu idiota! – rolou os olhos.

– Claaaaaaaro. – encostou a loira na parede e bem, começou toda aquela conhecida cerimônia da pegação “mão na coisa, coisa na mão, e coisa na coisa” que vocês já sabem!

– -

~Enquanto isso no outro lado da cidade...~


A mulher gritava de dor, estava prestes a dar a luz e não daria tempo de se dirigir a um hospital.

Logo uma senhora, que era conhecida na vizinhança por realizar partos, entrou na casa, se propondo a ajudar a pobre mulher. Com algumas toalhas e lençóis, baldes e canecas com água passou a realizar o parto do modo mais precário possível.

A mulher não agüentava mais de tanta dor, sua gravidez sempre fora de risco e aos trancos e barrancos conseguiu manter a criança em seu ventre por 7 meses.

O choro do bebe logo foi ouvido. A criança havia acabado de nascer. Era um menino!

Tão frágil, tão magro, tão pequenino.

A senhora envolveu o recém nascido em um lençol branco e se aproximou da mulher.

– Aqui está seu filho! – sorriu gentilmente e esticou o braço.

Porém a mulher com lagrimas nos olhos recusou-se a olhar para a criança.

– Eu não tenho condições nem para cuidar de mim mesma, imagine de uma criança... – ela disse fraca.

– O que você quer dizer com isso? – a senhora perguntou, tentando acalmar o bebê que se esperneava.

– Eu não posso criá-lo.

– E o que quer fazer com este pobre menino?

– O entregue para alguma família.

– Você quer abandoná-lo?

–Será melhor para ele... Deixe-o na porta de alguma casa da área nobre da região... Ele será feliz. Ele não merece uma vida miserável como a que eu vivo.

A senhora sem saber o que responder, deitou o recém nascido e cortou seu cordão umbilical e limpou seu corpinho frágil.

Tratou de fazer rapidamente os curativos na mulher, que passou a delirar.

Assim que terminou o que tinha que fazer, pegou a criança nos braços e olhou para a mulher pela ultima vez.

– Tem certeza disso?

– Sim. Deixe-o em alguma casa da região nobre.

E assim a senhora se retirou com o bebê, que provavelmente nunca mais retornaria aquela casa.


– -


Nos momentos de sobriedade, Matt, Jimmy, Zacky, Johnny e Brian sempre torciam para que aquela vida mansa que levavam nunca acabasse. Mas quem imaginaria que o destino brincaria com o desejo deles?

Tudo que é bom, dura pouco! E o cotidiano daquela casa estava prestes a mudar.


–-


A senhora encarou a casa movimentada e iluminada por longos minutos.

– Se eu tivesse condições eu ficaria com você. – disse para o bebê recém nascido já devidamente agasalhado que estava em seu colo. – Aqui você terá um futuro digno. Eu sei, eu sinto isso! – acariciou o rosto da criança. – Logo mais esta casa será seu novo lar.

E então se retirou rapidamente, sem deixar de olhar a bela mansão que parecia estar realizando uma grandiosa festa, muito agitada por jovens. Também não pode deixar de notar os belos carros de luxo estacionados na frente.

– Você será muito feliz, pequeno!



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Continuo ou deixo de lado? Reviews please please please!