Doce Amargo escrita por WaalPomps


Capítulo 15
Cap. 14 – Sou eu


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeello. Ain gente, vocês não gostam mais da fic? Ninguém comenta nunca poxinha mimi'
Bom, curtam o capítulo ;@



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Beth estava intrigada e ao mesmo tempo preocupada. Havia recebido uma ligação de Quinn, sobre sua mãe. Dessa vez, a loira disse que era certeza total.

Não sabia se queria encontrar mais os pais, mas para não ferir os sentimentos da loira, resolveu ir. Se não desse certo, desistiria.

Chegou à casa de Quinn e Puck e foi recebida por Belle. Ela e Ian entraram e foram para a sala, onde o casal, Finn e Rachel os esperavam.

_ Rachel? Finn? – perguntou ela surpresa, sentando-se no sofá indicado por Quinn – Está tudo bem?

_ Está sim. – sorriu a morena, e Beth pode ver que ela mentia – Nós iremos com vocês hoje, se você não se importar.

_ Claro que não, é um prazer. – garantiu a mais nova e eles se levantaram, indo para a minivan, onde todos caberiam.

_ Só teremos que dar uma paradinha antes, está bem? – perguntou Puck e ela e Ian assentiram. Durante todo o caminho, todos permaneceram calados e pensativos, e isso estava assustando o casal.

_ Chegamos. – anunciou Finn parando o carro. Eles desceram e viram que estavam num cemitério.

_ O que viemos fazer aqui? – perguntou Ian chocado.

_ Visitar minha mãe. – respondeu Rachel, comprando um buque de flores – Vamos.

~*~

O cortejo ia caminhando lentamente pelas ruelas do cemitério. Puck abraçava a namorada pela cintura, amparando-a todas as vezes que ela quase caia com a ajuda da sogra. Finn quase carregava Rachel, tamanho eram seus soluços.

O carro ia à frente deles com ambos os caixões e atrás deles, os cerca de 40 presentes para o enterro. Não era muito, mas para eles era o suficiente.

Quando chegaram ao local afinal, Puck e Finn sentaram as meninas, abraçando-as fortemente. Um padre começou as preces, enquanto os soluços eram ouvidos ocasionalmente. Quando afinal começaram a baixar os caixões, Puck teve que segurar Quinn, que queria ir atrás da filha.

_ Se acalma princesa. – sussurrou ele, chorando – Ela não iria querer isso.

_ Puck, a nossa filhinha... – soluçava ela, partindo o coração de todos os presentes.

_ Eu sei meu amor, eu sei... – sussurrava ele, apertando-a mais contra si – Mas agora precisamos nos despedir.

Eles se aproximaram, ele a segurando firmemente pela cintura, e juntos jogaram duas rosas na cova da filha. Rachel se aproximou, agora amparada por LeRoy e Hiram e juntos jogaram três rosas para Shelby.

O coveiro se aproximou, jogando a primeira pá de terra e ambas gritaram em meio às lágrimas. Os amigos do coral se aproximaram, abraçando-a. Ficaram ali, naquele abraço família, até que a cova foi preenchida e as lapides colocadas.

~*~

Caminhavam em silencio pelas ruelas do cemitério, relembrando aquele trágico dia anos antes. A raiva fervia seu sangue, lembrando-nos da dor que haviam sentido pelo capricho de Shelby Corcoran.

_ Chegamos. – anunciou Rachel, enquanto eles caminhavam para a grama. Beth não entendia o que estava acontecendo e olhou para Ian, que apenas deu de ombros.

Se aproximaram de duas lapides brancas como leite, gravadas em dourado.

“Shelby Katherine Corcoran

Atriz prestigiosa, professora espetacular, mãe carinhosa”

“Elizabeth Caroline Corcoran

Filha amada”

_ Essa é a Beth de vocês? – perguntou a jovem surpresa, e Quinn e Puck assentiram – Elizabeth Caroline... Meu segundo nome é Caroline.

O casal prendeu a respiração, e Rachel retirou uma foto de seu bolso, se abaixando ao lado de Beth e lhe entregando.

_ Você conhece essas duas? – perguntou a morena mais velha. Beth olhou a foto e viu a si mesma e a mãe adotiva, mas a mãe abraçava Rachel e ela estava no colo de Quinn e Puck, mais novos, assoprando a vela de um bolo.

_ S-s-sou eu. – gaguejou a jovem – E e-e-essa é minha mãe.

_ Minha mãe também. – contou Rachel, colocando a mão sobre a lapide – Shelby Corcoran, a mulher que adotou a filha de Quinn e Puck.

Tudo começou a se ligar rapidamente em sua cabeça, enquanto ela olhava a foto e via em seu pescoço a medalhinha dada pelos pais biológicos. Olhou a data na lapide e a data na foto: havia sido tirada um dia antes de sua ‘morte’.

_ Isso quer dizer... – sussurrou ela, tirando sua própria medalhinha do bolso.

_ Isso quer dizer que nossa filha não morreu. – disse Quinn – Nós somos seus pais Beth. – e dizendo isso, lhe estendeu as outras duas partes da medalha. A jovem as apanhou tremula, unindo as três.

“À eterna dona do nosso amor, estaremos juntos para sempre” era o que estava gravado. Ela olhou o casal a sua frente, que chorava emocionado. Olhou Rachel, que olhava o tumulo da mãe ressentida. Olhou Finn, sorrindo para ela. E olhou Ian, parecendo feliz e preocupado. E sua única reação, foi correr para longe dali.


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Notas finais do capítulo

Ficou curto pra cacete, eu sei. Bom até 4ª amadinhos ♥