Kuroshitsuji - Infringindo Leis escrita por Dark Tenshii


Capítulo 7
Capítulo 7 - Desmascarando Leonard




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À noite chegou e com ela Leonard que foi muito pontual.

Sebastian abre a porta e encaminha o convidado até a poltrona ao lado da de Ciel que está sentado à sua espera tranquilamente. O jovem mestre confia nas mil habilidades de seu mordomo para resolver o impasse e sabe que no final dará tudo certo. Leonard e Ciel conversam sobre amenidades e depois passam para outra sala onde o jantar é servido.

- Sua comida é maravilhosa. Este cozido de carneiro está apetitoso. – Diz Leonard elogiando ao máximo o que acabara de comer, fazendo um sinal para que o mordomo o servisse novamente.

- Quando temos convidados especiais, quem prepara o cardápio é Sebastian. – Fala Ciel destacando a eficiência de seu empregado.

- Queria ter empregados assim na minha humilde residência. – diz Leonard fingindo certa humildade.

Ciel espera Leonard acabar de jantar e o encaminha direto para o escritório. Agora quem tem pressa de resolver esse assunto é o jovem mestre.

- Você aceita um licor? - Pergunta Ciel ao convidado.

- Sim, é claro.

Ciel toca o sino para chamar o mordomo, que logo se apresenta.

- Sebastian, traga aquele licor de amoras silvestres para nosso convidado provar.

Imediatamente Sebastian vai buscar o licor fazendo sinal para que Lúcia o acompanha-se. Já no escritório, começam a por o plano em prática: ao servir o licor, ela derruba o líquido no paletó de Leonard.

- Seu desastrado, olha o que você fez com nosso convidado. – Disse Sebastian dando-lhe uma bronca.

- Mil desculpas senhor. Por gentileza, me deixe retirar seu paletó para limpá-lo.

- Não, que isso, não precisa. – Disse Leonard meio nervoso, já que a bússola está em seu paletó.

- Por favor, Leonard, deixe que o meu empregado conserte o erro, já que foi o causador. – Disse Ciel insistente.

Enquanto Leonard se vira para ver Lúcio puxar o paletó do seu corpo, Sebastian de forma discreta troca os papéis.

- Leonard, vamos continuar nossa negociação? – Disse Ciel puxando a atenção do convidado para si novamente.

- Vamos aos negócios.

Lúcia se retira do escritório com o paletó na mão. Já do lado de fora, retira rapidamente a bússola e limpa o traje.

Enquanto falavam sobre as propostas, Leonard não conseguia disfarçar sua inquietação, pois não conseguia pensar em outra coisa além da bússola. “Eu não acredito que isso esteja acontecendo’’.

De repente ele se levanta da cadeira e fala:

- Não me sinto bem sem o meu paletó. Ele já está limpo?

- Sim, senhor. – Disse Lúcio entrando na mesma hora no escritório com a roupa em sua mão. – Deixe-me ajudar a vesti-lo.

Ao vestir o paletó, passa a mão pelo bolso e sente falta do objeto.

- Vamos assinar o acordo? – Disse Ciel sem dar tempo de Leonard pensar.

- Ah, sim, vamos. – Responde Leonard tentando disfarçar seu nervosismo.

- Eu assino aqui e você logo abaixo. – Ciel afirma categoricamente.

Os dois assinam o contrato.

- Vamos ouvir uma boa música para comemorar nosso acordo?- Pergunta Ciel já fazendo sinal para que Lúcio pegue o violino.

- Sim, sim, é claro. Uma boa música é sempre bem vinda.

Durante a apresentação Leonard finge passar mal. Ele leva a mão até a cabeça dando sinais de que está doendo.

- Está sentindo alguma coisa, Leonard? – Ciel indaga com indiferença.

- Sim, estou sentindo uma forte dor de cabeça e não trouxe meu remédio. Às vezes, tenho uma enxaqueca que só melhora depois que eu durmo.

- Então não é propício o senhor ir embora assim. Temos muitos quartos aqui na mansão. Você é meu convidado. Sebastian prepare o quarto de hóspedes para Leonard.

- Yes, my lord.

Sebastian dá ordens para Lúcio pegar um pijama maior e entregá-lo ao Duque. Leonard pega a roupa e finge que irá vesti-la. Ao ver o aprendiz se retirar do aposento, fica atento aos ruídos da mansão. Ele espera que todos durmam para procurar a bússola.

Ciel, Sebastian e Lúcio fingem que vão dormir. Mas todos estão atentos aos movimentos do inoportuno convidado.

Leonard não demora muito a sair do quarto. Sebastian o segue. Ciel e Lúcio estão mais atrás.

Ele vasculha cada cômodo da mansão, deixando por último o escritório.

Ao entrar, vai direto a escrivaninha tentando abrir as gavetas. Neste instante entra Lúcio.

- O que o senhor está fazendo aqui? O senhor não estava passando mal?

- É que... b-bem...-  ele gagueja ao falar – Estou procurando algo que perdi.

- Por acaso é isso? – Disse Lúcio enquanto balançava a bússola na mão.

- Onde você encontrou?

- Eu não encontrei. Eu peguei do bolso do seu paletó.

- Como assim!? Seu aprendiz arrogante. Vou comunicar o fato ao seu patrão.

Neste instante entra Sebastian e Ciel no recinto.

- O que está acontecendo aqui? – Indaga Ciel.

- É que estou sendo acusado de roubo – Diz Lúcio apontando para Leonard. – Só que o ladrão é este falso Duque.

- Como ousa falar comigo nesse tom rapaz. Além disso, me acusar de roubo e dizer que eu sou um falso Duque? Nunca fui tão humilhado na minha vida.

- Não tente nos ludibriar. Já sabemos quem você realmente é. Você veio do futuro com intenção de enganar o Jovem Mestre.

- Da onde você inventou isso?

- Eu não inventei nada. Isso é pura verdade. Como eu sei disso tudo? Simples: eu pertenço ao clã Travelit do qual você roubou essa bússola para poder viajar no tempo.

- Esse aprendiz é louco, ele está inventando toda essa história.

- Duvido muito que ele esteja mentindo. Mesmo com pouco tempo trabalhando para mim, ele tem se mostrado plenamente confiável. – Disse Ciel o encarando seriamente

Percebendo que não tinha saída, Leonard empurra Lúcio pegando a bússola de sua mão. Ele vai em direção à porta, trancando Ciel, Sebastian e Lúcio dentro do escritório começando a correr.

- Isso realmente foi desnecessário. – Disse Sebastian destrancando a porta com facilidade.

Ao chegar no jardim, olha pelo ombro e percebe que os três estão em seu encalço. Desesperado, tenta acionar a bússola e vê que ela não está funcionando. “O que aquele aprendiz de mordomo fez com a minha bússola? Além disso, como eles conseguiram destrancar a porta assim do nada tão facilmente? Isso é impossível”.

- Não, isso não é impossível. – Disse Sebastian aparecendo na frente de Leonard que fica pálido.

No mesmo momento Sebastian aproveita a hesitação do homem e o imobiliza, pegando os dois braços e o virando-os para trás, o algemando.

- O que você fez com a minha bússola? Eu não quero ficar preso nesse fim de mundo. – Disse Leonard para Lúcio que estava se aproximando.

- Fique tranquilo. Em relação a isso, eu te levarei de volta.

- Vamos resolver isso lá dentro. – Disse Ciel

E assim todos se encaminham para a sala de chá.

- Desculpe Mestre Ciel, mas tenho que levar este homem de volta para o meu tempo. – E ao acabar de dizer isso, Lúcia guarda a bússola no bolso de sua calça, segura Leonard numa das mãos e na outra o pingente, se teletransportando.

-------//------

Ao chegar no século XXI, Lúcia se encontra com o seu pai que já a esperava.

- Você está vestida de mordomo? Bem, isso não vem ao caso. Finalmente você apareceu.  Já ia mandar alguém te procurar, mas pelo visto você foi bem sucedida. – Disse o pai encarando Leonard que estava amedrontado.

Ele pede para que um empregado leve Leonard para o porão. Curiosa, Lúcia pergunta:

- O que o senhor vai fazer com ele pai?

- Você sabe muito bem o que vai acontecer com ele. Os chefes da família estarão aqui reunidos para dá um fim nele.

- O quê? Isso é sério? Eu não posso morrer. Minha esposa realmente está doente e eu só fiz isso para dá uma condição de vida melhor para ela. Não,...por favor... – Gritava Leonard enquanto era levado para fora do cômodo.

Ao ouvir isso, Lúcia fica nervosa, sentindo um aperto no coração, pois sabe que também infligira uma das importantes regras da família Travelit se envolvendo com um demônio. Ao ficarem a sós, o pai fala.

- Após a execução do criminoso, trataremos de marcar o seu noivado com Eduard. Ele está ansioso em revê-la. A última vez que vocês se viram, eram apenas crianças.

- Realmente, já faz muito tempo, mas agora preciso voltar para o século XIX

- Por quê? Você já terminou sua missão.

- É que eu deixei alguns assuntos pendentes.

- Se é assim, eu deixo você voltar, mas retorne dentro de dois dias para reencontrar seu primo. Marcarei um jantar.

- Obrigada, pai. – Disse Lúcia dando um beijo carinhoso e o abraçando.

Se afastando, ela pega o cordão e pede para voltar a Mansão Phantomhive do século XIX.

-------//------

Ao chegar, encontra Sebastian bem em frente a ela.

- Sabia que você viria. – Diz Sebastian com um sorriso malicioso.

Tentando disfarçar o interesse pelo mordomo, Lúcia pergunta por Ciel.

- Onde está o Jovem Mestre?

- Já o coloquei para dormir e como eu disse, estava a sua espera. Você está muito cansada?

- Nem um pouco. Preciso conversar com você.

E assim eles seguem para o quarto. Chegando lá, ela abre os botões de sua camisa e mostra a marca em cima do umbigo.

- Foi você que colocou isso em mim?

- Sim.

- Mas por quê?

- Por que essa é a marca que prova que você é minha e não pode ser de mais ninguém.

- Eu já te falei que sou comprometida. Meu pai até já marcou um jantar para firmar o compromisso. Preciso que você retire essa marca de mim o quanto antes. Se eu continuar com isso, descobrirão que eu me envolvi com você, um demônio.

 - Agora é tarde demais. – Disse ele a puxando contra seu peito e a beijando.

Ele desamarra a faixa que esconde os seios dela. Lúcia não é indiferente e correspondendo a iniciativa de Sebastian,começa a tirar as roupas dele também. Nesta segunda noite de amor, Lúcia parece estar mais à vontade. Ela dá umas pequenas mordidas no pescoço do mordomo que também corresponde. Como da primeira vez, ela arranha as costas dele que parece gostar do carinho. Ele a pega na cintura e a faz cavalgar sobre ele. Os dois chegam ao clímax juntos e caem cansados sobre o lençol adormecendo. 


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