Um Conto Escondido Na Sala Precisa. escrita por RockStar


Capítulo 3
Capítulo II - Revelar


Notas iniciais do capítulo

Bem, não estou podendo postar no meio da semana, então no fim de semana, se for possível eu posto os desafios, por enquanto, os capítulos que eu estava devendo da geração II. Boa leitura.



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Ele segurou meu queixo e aproximou os lábios dos meus, eu conseguia sentir sua respiração. Minhas mãos começaram a suar e eu podia sentir nossos corpos muito perto. Sua respiração ficou mais pesada, e seus olhos me encaravam com vontade. Ele sabia o meu segredo... Ou estava fingindo muito bem... E a minha maior vontade agora... ERA MATAR DRACO MALFOY!

Empurrei-o fortemente enquanto sacava minha varinha, estendi meus braços em posição de ataque e preparei alguns feitiços na ponta da língua. Eu não o deixaria fazer o que bem entendesse comigo.

– E você acaba de ficar mais nojento a meu ver!

Meus olhos brilhavam de raiva. Uma coisa que subia meu corpo e circulava no meu sangue. Algo que se intensificava a medida que eu o encarava. Malfoy, ele sempre fora lindo, mas eu sempre fui um poço de orgulho.

– Não banque a difícil Granger. Me conta o que foi que te levou a fazer isso. Fui eu, não é? Eu sei que foi. Você me deseja, e eu sei disso.

Eu olhei bem pra cara dele e comecei a gargalhar. Ele olhou pra mim meio sem entender e eu continuei rindo sem parar. Seus olhos começaram a me encarar com um pouco de ódio e eu o encarei sínica, Ele sabia brincar? Pois eu era professora nessa arte!

– Você acha mesmo que meia dúzia de fios loiros e um nome bem escrito são o suficiente para me chamar a atenção Draco Malfoy? Você realmente acha que apenas o seu sobrenome pode me convencer a trocar tudo aquilo que eu dou valor? Por favor né...

Ele me encarou friamente enquanto dava um passo para trás. Abaixei minha varinha mas permaneci alerta, ele poderia tentar fazer qualquer coisa contra mim, e eu não estava a fim de ser surpreendida. Não agora.

Ele abriu um sorriso e abaixou o rosto levantando as mãos, sua expressão era um tanto divertida, ele parecia estar gostando da conversa e fui eu agora quem ficou de cara amarrada esperando uma explicação.

Ele ergueu a sobrancelha me encarando e sorriu levando as mãos ao cabelo. Mordeu o lábio inferior e continuou sorrindo. Achei que podia estar nervoso com algo, mas eu sei que não estava. Ele estava procurando as palavras certas. Ele queria me derrubar sem que fosse junto para o chão. Ergui minha cabeça como uma “Rainha Elizabeth” e esperei a sentença.

– Você me diverte Granger! Sério.

– Obrigado por me chamar de Palhaça.

– Eu não quis dizer isso. Você sabe bem.

– Sei o quê Malfoy?

– Toda a verdade que se esconde por trás de mim.

– É verdade. Sei que só foi aceito na Sonserina por quê você é uma pessoa má, por que lhe falta muito pra ser um Sonseriniano que se preze.

– Tem certeza que é por isso?

– Que outro motivo teria o Chapéu Seletor?

– Não sei, diga-me você.

– Por quê eu teria de dizer?

– Quem sabe...

– Você está insinuando algo Malfoy?

– Quê isso querida Granger... Quem sou eu para tal ação?

– Um bruxo que se acha, eu diria.

– Não sou assim, Morgana.

Um calafrio tomou-me a espinha e me senti paralisada por alguns segundos. Ele me chamou de Morgana...

– Eu... Eu...

Olhei-o sem expressão facial, sentia que estava pálida e totalmente sem forças. Minhas pernas começaram a se desequilibrar e minha vista escureceu. Olhei-o novamente como que em um pedido de ajuda e senti os braços de Malfoy nas minhas costas. Eu estava prestes a desmaiar, mas suas mãos quentes me mantendo de pé impediram que isso ocorresse, apesar que eu preferiria estar deitada desacordada nesse exato momento.


POV – Malfoy


Hermione é o tipo de garota que nunca dá o braço a torcer, e eu adorava isso.

– Não sou assim, Morgana.

Falei esperando uma reação surpreendente dela, mas ela pareceu cair. Corri a seu encontro a segurando pela cintura e passando meu braço em suas costas. Minha expressão era séria e prudente, não demonstrava estar preocupado com ele ou coisa parecida, eu queria mostrar a ela que era mais do que aparentava, mas minha frieza natural falava mais alto.

– Eu... Eu...

Por um momento pensei que ela fosse desfalecer, mas ela se sustentou e voltou seu olhar para mim. A observar assim de perto era bem melhor do que àquela distância das aulas de poção, ou Herbologia.

Ela abriu os lábios tentando balbuciar algumas palavras e eu sorri a ajudando a se sentar em um banco ali perto. Me sentei a seu lado e voltei a encará-la enquanto ela colocava a mão na testa tentando se recompor.

– Então... Diz para mim, que eu saber disso é ruim.

Ela me encarou incrédula e eu sorria sádico. Eu merecia levar uns belos tapas, mas ao contrário disso, fui ignorado.

– O que quis dizer quando me chamou de Morgana?

– Vai continuar fingindo para mim Hermione? Mesmo depois de eu ter provado saber de TUDO?

Ela me olhou frívola e eu sorri furiosamente. Aqueles olhos brilhando de raiva me excitavam. Eu adorava irritá-la, e ela pelo jeito, nem desconfiava disso.


POV – Hermione


– Vai continuar fingindo para mim Hermione? Mesmo depois de eu ter provado saber de TUDO?

Aquelas palavras ressoavam no meu cérebro me fazendo quase ter um ataque dos nervos. Eu precisava esganar Malfoy.

– Não sei do que você está falando.

– Realmente Granger, você é surpreendente. Eu nunca pensei que fosse tão fácil descobrir isso. Foi realmente fascinante ter certeza disso assim, de uma forma extremamente fácil.

– Usando meios totalmente sem escrúpulos para isso, diga-se de passagem.

–Então você admite que descobri algo?

– Admito o quê garoto? Está louco? Bebeu?

Ele riu e eu o olhei séria.

– Bom isso Granger, é muito bom isso.

– Isso o quê?

– Te ter como uma puro sangue. É totalmente mais divertido do que tê-la como uma inimiga sangue-ruim.

Minha garganta secou e eu o olhei espantada.

– O que quer dizer com isso Draco?

– O que quero dizer?

– Sim, o que quer dizer?

– Bem... Que eu sei de sua descendência mágica. E devo admitir que é realmente magnífica sua árvore genealógica.

– Malfoy... - Ameacei.

– Não, pense bem. Uma Morgan, bem na minha frente, descendente de uma das bruxas que se enfiam no meio dos nomes que criaram Hogwarts. Você é o quê dela Granger? 18° Geração? Algo como tataratataratataratataraneta, ou coisa assim?

Minha garganta seca me impedia de abrir os lábios. Minha boca se mexia, e eu tentava balbuciar algumas palavras. Encarei Malfoy, mas agora eu sentia medo. Medo de mim mesma. Eu realmente estava ferrada...



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Notas finais do capítulo

Quer saber mais sobre Morgana? Acesse: https://www.fanfiction.com.br/historia/230267/Idas_E_Vindas_De_Salazar
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