Quidditch Revenge escrita por KarenLuizaM


Capítulo 7
Atrás do vestiário


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo o
Um pouquinho mais de Rose Malvada! Quem gosta? :D
Boa leitura.



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A pequena mão da morena segurou no pulso de Rose e a puxou até um lugar escuro, estreito e deserto atrás do vestiário, onde podiam conversar sem serem escutados ou interrompidos.

– Que jogo, em? – Ela começou, encostando-se na parede mais próxima – O que aconteceu?

– Eu... Estava distraído. – A corvina respondeu

– Distraído? Uhm... E, seria com alguém? Alguém que também estava jogando? – Naquele momento, Rose percebeu do que ela estava falando. A sonserina queria saber se ela estava muito ocupada observando Alvo Severo para prestar atenção no jogo.

– Talvez... – Respondeu com um meio sorriso no rosto, não querendo revelar muito.

A morena não insistiu. Sabia que ele não diria nada se perguntasse o que realmente queria saber. Ela escorregou pela parede até se sentar no chão. Fez um sinal para Rose sentar-se ao seu lado. A corvina o fizera.

– Há alguns dias, eu enviei a carta para meu pai. – Ela falava olhando para frente, sem encarar o garoto – Não quis te dizer que eu já tinha enviado por que não sabia se ele responderia. Mas ele respondeu... E não ficou nada feliz. – Ela deu uma pequena risada enquanto Rose franzia o cenho – Já esperava essa reação dele. Dizendo que eu tenho que dar prioridade ao sentimento e à vontade dos outros. Ah... Ainda vai demorar pra eu conseguir tirar essa ideia idiota da cabeça dele. Mas, fazer o quê? Nós temos que tentar... E você? Já falou com o seu pai?

– Ahm... Não. Ainda não... – Respondeu, nervosa.

– Bem... Espero que, quando você enviar a carta, pelo menos ele leia dessa vez. Ele tem que dar atenção a isso. Pelo menos isso... E a sua mãe tem que parar de pensar que tudo tem que ser do jeito que sempre foi... Os tempos mudam e os costumes também. – Depois de dizer isso, tudo ficou em silêncio.

Rose gostaria de saber do que a garota estava falando, mas, não poderia perguntar, se não estragaria seu disfarce. A corvina sentiu algo pesar em seu ombro. Olhou para o lado, e viu que a cabeça da garota estava repousada lá.

– Odeio o fato de nossos pais tentarem sempre nos controlar... E nós não podermos fazer nada contra isso. Não é horrível? – Katie ouviu apenas um som de afirmação chegar aos seus ouvidos para continuar – Mas... Se tiver que ser, não sei quanto à você, mas eu não me importo tanto...

Rose sentiu as mãos da morena segurarem levemente seu braço. Ficou sem reação. Não sabia que Malfoy e Fryland eram tão próximos... A corvina achava que ela só havia ajudado a coloca-la em detenção por que foi o “Grande” Scorpius Malfoy quem pediu. Definitivamente, não conhecia a garota.

– Ah! – Katie se desencostou rapidamente do loiro ao seu lado – Seu aniversário está chegando, não é? – Perguntou, entusiasmada.

– Uhm... Ah é? Já está chegando? – Rose tentou ser o mais discreta possível em não saber quando é o aniversário de Malfoy.

– Claro que está! Falta uma semana! Já havia me esquecido. E... Você vai ficar maior de idade! Vai fazer 17 anos!

– N-nossa... Como o tempo passa rápido, não?

– Pois é... Passa muito rápido. Ainda lembro de nós dois nadando na fonte da sua casa. – A morena riu ao pensar na lembrança – Sua mãe nos deu a maior bronca... Bem, agora tenho que ir. Tenho que fazer algumas coisas.

A garota levantou-se e, com um breve aceno, foi embora.

Rose lembrou-se que também tinha que ir. Foi até o vestiário, se trocou e saiu correndo até chegar no castelo.

Os corredores já não estavam tão vazios. Alguns alunos andavam por eles, a maioria comemorando por causa da incrível vitória da Grifinória, mas, nem em todos os rostos havia um sorriso.

– Malfoy! – Rose sentiu alguém tocar em seu ombro. Virou-se e viu Alvo Severo – Precisamos conversar.

A garota olhou ao redor. Aos poucos, as pessoas que estavam no corredor olhavam para ela. Rose suspirou e olhou diretamente nos olhos do primo.

– Agora não da, fofo. A gente vai ter que conversar depois. Mas, eu queria pedir mil desculpas pelo o que eu fiz com você no campo. Eu não queria te deixar tão inquieto daquele jeito. – Ela passou seu indicador pelo peito do moreno, que estava coberto apenas por um suéter – Essa é a reação que eu causo nas pessoas e, eu não posso fazer nada quanto a isso. Mas, mesmo assim, eu peço desculpas. Eu sei que fazer aquilo com você não foi nada legal da minha parte, mas... – A corvina segurou o queixo do moreno de modo que seus rostos ficassem paralelos – Eu não consegui resistir à você.

Depois de concluir a frase, Rose virou as costas e saiu andando, deixando, pela segunda vez naquele dia, um moreno paralisado. Vários murmúrios começaram a se formar às suas costas, e isso fez um pequeno sorriso brotar em seu rosto.

Rose chegou ao corredor que queria – estava deserto. A garota abriu a porta do armário e entrou no mesmo. Agachou-se e sussurrou, rapidamente, no ouvido do loiro: “Atrás do vestiário, Katie me disse que enviou a carta para seu pai e que ele não ficou nada contente com o que ela escreveu. Ele disse que ela tinha que dar valor à opinião e aos sentimentos dos outros e, provavelmente, vai demorar muito para ela conseguir mudar a opinião dele.”.

Depois de dizer isso, a garota se levantou e voltou a ser ela mesma – desde os cabelos ruivos até os olhos castanhos. Ela arrastou Malfoy para fora do armário e o encostou na parede mais próxima.

“Uhm... Já que estava muito cansado, resolvi tirar uma soneca no corredor...” – Disse ao garoto, com certa dúvida se o que falava era inteligente o bastante para a situação.

Olhou para o rosto desacordado e pálido de Malfoy, pensando em algo para fazê-lo acordar. Depois de alguns segundos, dera um tapa certeiro na bochecha esquerda do sonserino. Ao ouvir um gemido sair da boca do garoto, Rose saiu correndo o mais rápido possível. Não podia deixar que Malfoy a visse. Por sorte, isso não aconteceu.

A ruiva foi direto para seu dormitório.

– Onde você estava? – Perguntou Valerie, de sua cama, assim que Rose abriu a porta do quarto.

– Por aí... – Respondeu sentando-se em frente à amiga - Onde estão as outras garotas?

– Estão comemorando a vitória da Grifinória pelos corredores... Por falar nisso, porque você não foi ao jogo?

– Eu fui ao jogo!

– Ah é? E... Onde você estava?

– Eu estava jogando!

– Como assim? O jogo era “Grifinória X Sonserina”!

– Eu sei! E eu estava jogando! – A morena franziu o cenho – Você não notou nada estranho hoje?

– O Alvo pegou o pomo mais tarde do que eu esperava... – Disse depois de alguns segundos – E... O Malfoy não fez nenhum ponto.

– Exatamente!

– Como assim?

– Val... – Suspirou – Eu estava jogando no lugar do Malfoy! Por isso ele não fez nenhum gol e ágil como um completo inútil pra Sonserina...

– O quê? – A morena deu um sobressalto – Mas como? Você usou a poção Polissuco?

– Não! Eu quebraria um monte de regras! E... Eu não preciso da poção Polissuco. Eu sou uma Metamorfomaga. - Valerie arregalou os olhos.

– Não acredito! – Disse com um sorriso enorme no rosto – Tudo bem... Prova! - Naquele momento, Rose, sem fazer muito esforço, se transformou na garota à sua frente. Valerie ficou boquiaberta – Porque você nunca me contou!?

– Eu nunca contei pra ninguém! Nem meu irmão sabe disso. Mas... Isso é assunto pra outra hora... – Falou enquanto voltava ao normal.

– Quer dizer que todo aquele drama por causa da aranha, o fato do Malfoy praticamente ter “dado em cima” do Alvo e ficar rodopiando com a vassoura foi você? Você é minha heroína, Rose!

– Eu tinha que me vingar das coisas que ele fez comigo.

– Concordo. Mas... O que aconteceu com o verdadeiro Malfoy durante o jogo?

– Eu dei uma gota da poção do Morto-Vivo pra ele e o coloquei em um armário de vassouras. E, já que, quando você está sob o efeito da poção, tudo o que você sonha você pensa que é realidade, era só eu sussurrar o que aconteceu hoje no ouvido dele, que ele acharia que ele viveu isso. Foi muito fácil! – Disse de forma simples.

– É... Realmente, você é tão inteligente quanto todos dizem que você é! – Impressionou-se – Bem, sua vingança foi bem engraçada e...

– Mas ela ainda não acabou! – Interrompeu.

– Não?

– Não! – Exclamou, formando um sorriso diferente em seus lábios. Um sorriso nunca visto antes no rosto da pequena Weasley - Eu ainda pretendo aprontar muito mais com aquele loiro oxigenado. Você não perde por esperar...


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Notas finais do capítulo

HAHAHA Evil Weasley!
Bem... Não vou fazer um discurso enorme dizendo por que eu não postei o capítulo terça, vou direto ao ponto: Minhas aulas voltaram nesse dia...
Eu disse que ia ter revelações nesse capítulo. Mas, esqueci de falar que não ia revelar tudo, né? (sou má) rs
Alguém adivinha sobre o que a Katie falou com o Malfoy?? EM EM? :D
Digam o que acharam do capítulo! Acharam chato? Cansativo? Confuso? Legal? Precisa melhorar? Mandem uma review! Vou adorar saber a opinião de vocês :)
Obrigada por ler!
PS: No próximo capítulo, talvez tenha revelações mais reveladoras... (Eu disse TALVEZ! Não me crucifiquem se não tiver! rsrs)