Quidditch Revenge escrita por KarenLuizaM


Capítulo 5
Que os jogos comecem


Notas iniciais do capítulo

Capítulo não muito longo. Agora sim a coisa começa a esquentar! rsrsrs Espero que gostem.



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– Nossa... – Rose sussurrara para si com um olhar vazio – Faz muito tempo.

A garota tocava em seus cabelos, agora loiros, enquanto lembrava que há mais ou menos treze anos quase expôs a magia aos trouxas.


Quando tinha três anos, a garota brincava muito em uma praça de um bairro trouxa perto de sua casa. Ela adorava ir para aquele lugar, pois brincava com as crianças que moravam lá. Mas, em um dia de inverno, enquanto Hermione estava com as outras mães em um banco afastado de seus filhos, Rose estava no centro de uma roda fazendo uma coisa que, para ela, era tão comum quanto respirar: Mostrava para as crianças ao seu redor sua habilidade de metamorfomaga, mudando a cor de sua pele, dos olhos e de seu cabelo curto e cacheado.

Os meninos e meninas estavam fascinados com a garota, afinal, não é todo dia que se vê uma menininha ruiva se transformar em uma morena num piscar de olhos. Rose nunca recebera atenção – Além de morar um pouco longe de seus parentes, seus pais não contaram a ninguém sobre seu dom – então, estava usufruindo da sua pequena fama, mal sabendo que ela duraria pouco tempo.

Sua mãe, que conversava animadamente com uma mulher, viu algo muito estranho na praça. Não havia nenhuma criança nos brinquedos. Passou os olhos pelo lugar até encontrar todas as crianças amontoadas ao redor de algo. Estreitara os olhos e vira que todos estavam em volta de sua filha, mas, ela estava diferente: Sua pele e seus cabelos estavam tão claros que poderiam ser confundidos com a fina camada de neve que cobria o chão.

Hermione, assustada, levantara-se, despedira-se rapidamente das outras mães e andara até o grupo de crianças há alguns metros do banco. Ao se aproximar, dera alguma desculpa aos meninos e meninas, pegara Rose pelo braço e a levara para trás de um escorregador afastado de todos.

– Rose, no que você estava pensando? Você não pode fazer isso! – A castanha tentava falar o mais contidamente possível – Você não pode mostrar seus poderes pra ninguém! Isso é muito ruim! Os trouxas não podem saber da magia, ok?

Rose confirmara com a cabeça, um pouco assustada. Hermione não elevara a voz para falar com a filha, mas, para a menina, aquela “bronca” tinha um impacto muito grande.

– Me prometa que não vai mais fazer isso.

– Eu prometo, mamãe. – A menina dissera com a voz muito fraca.

– Tudo bem. Agora, volte ao normal e vamos para casa. – Rose fez o que a mãe disse, pegou em seu braço e começou a andar para fora da praça.

Depois daquele dia, Rose nunca mais desobedecera seus pais – Não queria que eles falassem da maneira que sua mãe falou consigo na praça, mesmo não sendo de um jeito muito duro. Ela nunca mais fez nada de errado e nunca mais usou seus poderes de metamorfomaga.


Rose concluíra seu flashback ainda se olhando no espelho com os olhos sem expressão. Mas, depois de alguns segundos, a chama que estava nos seus globos oculares há alguns minutos voltaram a queimar suas pupilas.

– Malfoy, você vai pagar pelo que fez comigo... E de um jeito que você nem vai desconfiar da minha vingança.



Passaram-se quase dois meses desde o jogo “Corvinal X Sonserina”, mas, a euforia estava presente nos alunos como estava naquele dia. O time da Sonserina ia enfrentar o time da Grifinória.

Como sempre, todos estavam torcendo para a Grifinória, menos os sonserinos. Mas, isso não fazia o time da Sonserina se sentir intimidado já que, nos últimos dois anos, eles haviam ganhado a Copa de Quadribol. Ninguém queria ver os sonserinos ganhando a taça novamente. Todos botavam fé nos grifinorios, e eles estavam confiantes graças a dois artilheiros que tinham em seu time.

Eles foram apelidados de “Dupla vermelha”, tanto pela cor do uniforme, quanto da cor de seus cabelos. Lily Luna e Hugo Weasley faziam parte da dupla e eram considerados a salvação da Grifinória desde o jogo contra a Lufa-Lufa, onde fizeram 150 pontos somente de ataque.

Os alunos estavam ansiosos para assistir a Dupla vermelha enfrentar o “Poderoso Malfoy”, como os Sonserinos apelidaram Scorpius. Mas, se dependesse de uma garota, eles não veriam isso acontecer.

Rose estava na mesa da Corvinal, terminando seu café da manhã. Nos dois meses que passaram, ela tentou recuperar sua nota de poções e convencer a todos da escola que ela não havia passado a tarde com o garoto sonserino no dia do seu jogo de Quadribol. Mas, apenas uma das suas tentativas deu certo. As pessoas continuavam achando que ela não havia ido ao jogo para ficar se agarrando com o namorado da sua colega, e isso fez o clima do dormitório não ficar muito bom. Mas, não era com isso que Rose estava se preocupando.

Muitos alunos já começavam a ir para o campo de Quadribol, já que o jogo seria de manhã. Resolvera se levantar também. Sua amiga já tinha ido para as arquibancadas e Rose não tinha mais nada o que fazer. Ela andava pelos corredores procurando por alguém. Alguém que conhecesse e que fosse seu amigo. Os corredores estavam se esvaziando e Rose continuava a andar devagar em direção ao campo, quando suas vistas alcançaram Alvo, que andava um pouco apressado, e a ruiva, então, lembrou-se que tinha que colocar seu plano em prática.

– Alvo! – Ela gritou enquanto começava a correr na direção do primo. O sonserino parou e se virou para a direção de onde vinha aquela voz.

– O que foi, Rose? – Ele perguntou quando a corvina já estava perto.

– Você pode avisar o Malfoy que a Professora McGonagall quer falar com ele na sala dela?

– Claro, mas, por que ela quer falar com ele?

– Não sei. Ela não me disse. Agora, ande logo! Daqui a pouco começa o jogo! – Disse ela, empurrando-o.

Ele não perguntou mais nada. Saiu correndo para dizer a Scorpius que a diretora queria falar com ele.

Rose voltou a andar devagar pelos corredores procurando algum lugar para se esconder. Seu plano tinha que dar certo. Agachou-se em uma esquina entre os corredores, espiando um deles. Lá já estava deserto. Depois de alguns minutos, a ruivo viu um garoto loiro andar pelo corredor que ela observava. Ele caminhava com as mãos nos bolsos, despreocupado. Rose se levantou, pegou sua varinha e apontou para o garoto que estava um pouco distante dela.

– Estupefaça! – Ela gritou. Um jorrão azul saiu da ponta de sua varinha e acertou o loiro fazendo-o cair no chão, desacordado.

Rose correu até o garoto, agarrou os pés do mesmo, o arrastara até o armário de vassouras mais próximo e o colou lá dentro. A corvina se agachou perto do corpo desmaiado e tirou de seu bolso um pequeno vidrinho com um líquido dentro. Abriu-o e, cuidadosamente, jogou uma gota do conteúdo pela garganta do garoto. Em questão de segundos, ele estava roncando.

A ruiva chegou perto do ouvido do sonserino e sussurrou “O jogo está muito difícil! Não consegui fazer nem um ponto se quer! Parece que há alguma coisa de errado. Oh! Ah não! A Grifinória venceu! Que tragédia!”.

Rose se levantou, saiu do armário. Encostou-se na porta e fechou os olhos. Respirou fundo e se concentrou. Sua pele começou a esbranquiçar, assim como seu cabelo. Sua altura estava mudando no ritmo em que as feições de seu rosto também mudavam e suas roupas não eram mais as de uma garotinha comportada. Ela abriu os olhos e, suas íris, antes castanhas, estavam azuis acinzentadas. Se alguém a visse, nunca imaginaria que era Rose Weasley. A transformação estava completa. Era a hora da vingança.


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Notas finais do capítulo

Quem adivinha o que a Rose vai fazer? :D Acho que não está muito difícil, não é mesmo?
O capítulo ficou meio chatinho, eu sei, mas, o próximo vai ser bem mais emocionante. Eu prometo!
Devo explicações novamente --' Já que eu tenho uma mente muito avançada (até parece ¬¬), eu escrevi o "flashback" da Rose de outro jeito - como se fosse uma narrativa ou algo assim - Aí, eu desisti e apaguei tudo. Então tive que escrever tudo de novo (o que foi extremamente difícil pra mim. Não sei por que).
E, além de ter a mente avançada eu tenho uma memória MUITO boa. Então, enquanto eu estava escrevendo a fic, a bateria do meu pc acabou. Do nada! E eu tinha esquecido de salvar! E, quando eu liguei ele de novo, a barra da recuperação do Word não apareceu. Aí eu comecei a entrar em pânico e me culpar por não salvar o documento enquanto eu pude. Mas, depois de um longo tempo, eu consegui recuperar e aqui estou eu, postando o capítulo! Foi por isso que eu atrasei. Desculpa. Agora, vou salvar a fic a cada 3 minutos. Ou vou arranjar um jeito de fazer ela salvar automaticamente (se isso for possível).
Acho que já falei demais, né? Bem, espero que tenham gostado e, mandem sua opinião! Amo elogios e críticas são bem vindas!
Obrigada por ler! Até o próximo capítulo!
PS: Eu coloquei os olhos da Rose castanhos ao invés de azuis para diferenciar dos do Malfoy, ok? :)



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