When Hatred Turns Love escrita por Gwen


Capítulo 25
Hold me forever


Notas iniciais do capítulo

* peguem os paninhos, capítulo final, meu povo*
Pois é, pessoinhas, hora de dizer tchauzinho. Não farei agradecimentos e tal aqui, por, como sou uma boa pessos (e também não quero me despedir) ainda haverá um epílogo. saboreiem bem esse capítulo, ok?



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Annabeth:

- Eu ainda não acredito que ela fez isso. – dei mais uma risada incrédula. – Que loucura.

- Pois é, nem me diga. – disse Percy, que estava com o rosto um pouco arranhado por conta do ataque.

Eu estava vestida para finalmente sair daquele lugar morto. Sinceramente, se um dia eu for presidente, mandarei pintar todos os hospitais com cores mais vivas. Eu mesmo detestava ir para lá. Sentia-me até mais doente encarando aquelas paredes verde-claro. Argh.

Aqui estou eu reclamando da cor das paredes depois de tudo que aconteceu comigo. Eu queria ter aqueles flashs, como em filmes, em que a pessoa de repente tem visões do outro lado da vida, para onde os pacientes em coma vão. Mas não, eu não me lembrava de absolutamente nana do tempo que passei dormindo. Thalia me pôs a par de tudo que aconteceu durante isso, mas mesmo assim me sentia decepcionada comigo mesmo.

É claro que eu quis saber como Percy estava. Não tive nem tempo de ficar realmente chateada com ele, o que é uma maravilha, porque, se me conheço bem, não o perdoaria nunca. Não que eu agradeça todos os dias pelo acidente, mas pelo menos ele me fez ver o lado certo da história.

Agora tinha a Rachel. Perguntei a Percy para onde haviam a levado, mas apenas deu de ombros. Não que eu me importasse, nem nada, mas, puxa via, eu a conhecia quase minha vida inteira. Normal eu ficar no mínimo curiosa sobre onde a levariam. Viu? Eu poderia apenas apontar para a cara dela e gritar “Toma, vadia!”, mas é claro que eu não faria isso.

- No que você está pensando? – disse Percy, me tirando dos meus devaneios.

Eu olhei para ele e sorri. Percy estava sendo um fofo comigo desde que eu acordei. Mesmo depois do ataque da Rachel, ele ficou preocupado comigo e com minha reação. Andei até ele e passe meus braços no seu pescoço. Ele abraçou minha cintura e me beijou. Meu coração fez uma pequena dancinha de felicidade, como sempre, e eu me arrepiei. Nos beijamos durante um tempo (eu nunca reparo nisso, por razões óbvias), depois Percy me deu um beijo na testa.

- Eu só estou feliz. – respondi, dando um suspiro.

- Que bom. – ele respondeu, olhando para mim e dando um sorrisinho torto que eu adorava. – Eu também.

Houve duas batidinhas na porta, e minha mão entrou.

- Já está pronta?  - ela perguntou com um sorriso no rosto. Eu assenti. – Então vamos para casa.

Thalia estava nos esperando do lado de fora do hospital. Juntos, nós quatro seguimos para  carro da minha mão. Chegando lá, afundei no sofá da sala, respirando fundo.

- Ah, como é bom estar em casa. – suspirei.

- Eu também acho. – disse Thalia se sentando ao meu lado e colocando um braço nos meus ombros. – Não aguentava mais aquele hospital sem graça.

- E quem estava te prendendo lá? – perguntei de brincadeira. Recebi um tapa no braço. – Ai!

Thalia revirou os olhos e ligou a televisão. Puxei Percy para o meu lado, deitando a cabeça em seu ombro.

- Estão com fome? – perguntou minha mãe.

- Ah sim! Por favor, me dê algo gorduroso. Aquela comidinha saudável do hospital não alimenta. – afirmei.

- Ok, então. Que tal uma pizza?

- Duas! – gritei enquanto ela ia para o telefone.

A campainha tocou, e minha mãe pediu para que alguém atendesse. Imediatamente, eu e Thalia afundamos mais no sofá, o que deixou claro que Percy deveria abrir a porta.

- Ei, cara! – ouvimos a voz de Grover vindo da porta. – Sabemos que Annabeth saiu hoje.

- Aham. – disse Percy. – Entra aí.

Levantei do sofá quando Luke e Grover chegaram à sala. Grover me deu um abraço de urso, me tirando do chão, depois Luke me deu um abraço normal. Pede pedimos a minha mão para pedir três, em vez de duas pizzas. Thalia teve a idéia de fazer uma tarde de filmes e todos concordaram. Os homens foram para a locadora enquanto nós ficamos arrumando tudo. Levamos colchões e travesseiros para a sala, e afastamos o sofá, fazendo uma cama única no chão.

Os meninos chegaram junto com a pizza. Distribuímos pratos e copos. É claro que minha mãe me fez prometer manter a ordem, antes de se retirar (para deixar os jovens em paz, segundo ela).  Ligamos o DVD, sentamos no colchão e começamos a comer e a assistir um dos cinco filmes que os meninos trouxeram. Dois deles eram de terror e três de comedia. Mesmo com minhas reclamações decidiram deixar os de terror para o final.

O tempo voou enquanto nós dobrávamos de rir nos filmes de comédia. Acabamos comendo as três pizzas inteiras e secamos os dois litros de refrigerante.

- Ai não, por favor! – reclamei enquanto Grover colocava um dois DVDs de terror no aparelho, com um sorriso maléfico no rosto.

- Vamos lá, você não está mesmo com medo. – disse Percy, me abraçando de lado pela cintura.

Cedi um pouco, mas deixei claro que iria gritar. O filme começou normal, como todo filme de terror, mas logo as coisas começaram a ficar meio esquisitas. Observei a reação dos outros. Grover olhava para a tela sem piscar, com a boca meio aberta. Luke e Thalia pareciam concentrados, assim como Percy, que também quase nem piscava.  Tentei assistir mais um pouco, mas era tudo muito horrível, então enterrei meu rosto no peito de Percy e fechei os olhos. Ele me envolveu com os braços.

- Você não está se esforçando.

- Não quero saber. Vou dormir, boa noite. – eu disse sem abrir os olhos.

- Ok, então.

Dormi mesmo. Quando acordei, DVD estava desligando, e a programação normal passava na televisão. As luzes estavam acesas e eu estava sozinha no colchão.

- Percy? – chamei.

- Aqui. – ouvi a voz dele vindo da cozinha.

Fui até lá. Percy havia acabado de lavar os pratos e os copos, e agora estava os guardando.

- Onde está todo mundo? – perguntei, sem comentar o fato dele estar dando uma de dona de casa.

- Foram para casa, ora. E deixaram para mim o trabalho doméstico. – ele disse enquanto enxugava as mãos.

Eu me aproximei e coloquei os braços no seu pescoço.

- Sabe, eu não ia comentar sobre isso. Você dá uma ótima dona de casa. Vou contratar você.

- É mesmo? – Percy riu. – E qual vai ser meu salário?

Eu fingi pensar um pouco.

- Que tal balas? – eu disse.

- Pensei em algo melhor. – ele disse, me dando um selinho.

- É mesmo? – eu falo mexendo meus lábios junto aos dele.

Ele ri e me beija de novo. Prendo minhas mãos em seu cabelo preto e ele aperta mais minha cintura. Nos separamos apenas para pegar mais ar.

- Dorme aqui hoje? – pergunto, mordendo o lábio.

Percy me lança um olhar desconfiado.

- Sério? – Eu balanço a cabeça. – Com ou sem segundas intenções?

- Quem sabe... – eu digo beijando-o de novo.

Foi praticamente uma pergunta retórica. Minha mãe tinha o sono mais pesado do mundo. Segundas intenções. Ah, sim, por favor.

Eu o puxo pelo braço escadas acima. No meu quarto, Percy fecha a porta e me prensa contra ela, eu tiro sua blusa e ele continua me beijando de uma forma não mais tão romântica, depois beijando meu pescoço. Eu fecho os olhos e respiro fundo o cheiro dos seus cabelos. O empurro, sem nos afastar, para a cama, sentando em sua barriga.  Percy tira minha blusa e continua beijando meu pescoço.

- Eu amo você – ele sussurra no meu ouvido, me deixando arrepiada.

- Eu amo você – respondo no mesmo tom.

Foi uma noite maravilhosa, perfeita, depois dos dias horríveis pelos quais passamos. Percebi que estava precisando disso. Precisava senti-lo mais perto de mim, me tocando. É o tipo de coisa que você não percebe, até senti o quanto sentiu falta de senti o amor, te esquentando por dentro e por fora, de todas as maneiras.

No final, eu estava deitada em seu peito, sentindo sua respiração calma. Seus dedos faziam formas aleatórias nas minhas costas, me deixando arrepiada.

- Está acordada? – ele pergunta depois de alguns minutos de silêncio.

- Sim – respondo.

- Olha, tenho uma coisa para falar com você... Uma coisa importante. – Percy parecia ansioso.

Eu me apoio no cotovelo e olho para ele.

- O que foi? – pergunto, preocupada.

Percy respira fundo e começa.

- Annabeth Chase, eu amo você, e tenho certeza que nada nunca vai mudar isso. Mesmo depois de tudo que passamos, e pelo que vamos passar, eu te garanto que nunca vou mudar o que sinto por você.

Eu continuei olhando para aqueles olhos verdes lindos, sentindo um nó na garganta. Meus olhos se encheram de lágrimas. Assim que ele fez uma pausa, eu o beijei. Ele retribuiu, mas senti que ele tinha mais a dizer.

- Eu... – Percy desviou os olhos dos meus, nervoso, e suas próximas palavras saíram num jorro. – Não precisa se agora. Eu espero o tempo que precisar, sem pressão nem nada. Sei que vocês mulheres precisam de um tempo para pensar, e eu respeito isso. Mas não quero perder tempo, sabe, quero ter certeza que...

- Percy! – eu o interrompi, rindo do seu nervosismo. – Fala logo.

Percy respirou fundo e me olhou nos olhos de novo.

- Annabeth Chase, você aceita se casar comigo?

Meu coração parou por um segundo. Depois explodiu em um jorro de felicidade, e todas as outras coisas boas que se pode sentir. Minha respiração se tornou quase ofegante, e as lágrimas que umedeciam meus olhos jorraram para as minhas bochechas.

O sorriso que eu dei seria resposta suficiente, mas eu queria falar.

- Sim! Ah meu Deus, sim!

Eu o abracei com força e senti que ele nunca me deixaria sair dali. Eu também não o deixaria fugir de mim. Nunca mais.


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Notas finais do capítulo

ok, ok, calma, calma.
então, reclamaram do que eu disse no primeiro cáp. Bonus, porque não dei detalhes e tal. Aí tá uma palinha, mas eu realmente não sei escrever assim.
Gostaram, gostaram? Esperem pelo epílogo, vai ser bem bonitinho, eu prometo :)beeeijinhoos!!