Quem Grávida, Eu? escrita por Sgt Lely Winchester


Capítulo 9
Oh damn, i'm gonna kill James. Cause? Be so cute.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEY ~dança plus pula de alegria~
A fic, sim essa gata que você anda lendo, recebeu a primeira recomendação. -v-
E ela vem, obviamente, de Daniela Potter, a madrinha da fic, que me acompanha desde sempre.
Este lindo capitulo será dedicado à ela.
Sigam seu exemplo! u-u
lol, ignorem-me e leiam.



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Ergui as sobrancelhas, lançando à James um olhar cético. Francamente, a cena parecia saída de um daqueles clichês de contos de fadas. Não que eu não estivesse gostando. Longe de mim, eu estava adorando.

Nós estávamos ao por do Sol e ele permanecia ajoelhado diante de mim, segurando uma caixinha com um anel de brilhantes ou diamantes, desculpe se eu não sei distinguir. Enfim, tudo ia bem até ai.

Mas e se eu dissesse sim e me arrependesse?

Ou pior: e se eu dissesse não e me arrependesse ainda mais?

Eu vou matar James!

Porque diabos ele tinha que ser tão perfeito e romântico?

E ser o sonho de todas as mulheres?

Além de que eu não fazia a mínima ideia de porque ele tinha se apaixonado por mim. Nossa história, sim, tem um "nossa", nunca foi a das melhores. Aliás, eu o odiava e ele me odiava de volta e sinto que estávamos bem melhor assim.

Então, de uma hora para outra, ele começou a me pedir para sair e, apesar de todos os meus "nãos", ele não desistia. Obviamente mais por birra do que por realmente querer sair comigo, afinal, eu era uma das única garotas que nunca aceitaram sair com ele e quase morriam quando ele chegava perto.

Mas quando nós começamos a cursar o sétimo ano... Eu não sei explicar exatamente, mas eu sentia que ele estava diferente. Apesar de todas as brincadeiras que ele aprontava, nenhuma delas prejudicava seriamente ninguém, o que me fez ver que ele finalmente estava mais "crescido" e sensato.

Suspirei em derrota e sorri para ele, finalmente sabendo a resposta.

"Claro que sim, seu idiota! Sim, sim, sim!"

James sorriu largamente e pôs o anel no meu dedo anular direito, selando nosso compromisso.

Seus lábios comprimiram os meus e em momentos já estávamos repartindo um beijo gostoso, que representava todas as nossas emoções. E quando finalmente nos separamos, um sorriso muito bobo brincava em meus lábios, fazendo-me constatar que estava quase pulando de felicidade.

Feliz até demais.

Balancei a cabeça, afastando os pensamentos e apenas curtindo o momento.

"Hm, Lily, nós precisamos ir agora."

Maneei a cabeça, concordando, mas contra a gosto.

Nós permanecemos em silêncio durante boa parte da viagem, o qual permaneci observando o movimento das coisas fora do carro.

"Lily" começou hesitante. "Por acaso você se lembra de uma promessa que eu te fiz ano passado?"

Encarei-o cética, mordendo a língua para não lhe dar uma boa resposta do tipo: "Claro que eu me lembro, James! Foram pouquíssimas coisas que você me prometeu ano passado."

Engoli a vontade e procurei outra resposta mais agradável.

Certo, o que está acontecendo com você mesmo, Lily Evans?

“Hã, você me prometeu muitas coisas o ano passado, James." repliquei-lhe, em tom sutil."Mas clareie minha memória."

Ele passou a manga da camiseta pela boca, tentando retirar um pouco do batom rosado que ficou impregnado em seus lábios após o beijo. Certamente uma tentativa de adiar o que ele queria dizer, afinal, eu estava conhecendo um lado muito tímido de James ultimamente.

"Você pode não acreditar, mas vai ser minha um dia, Lily Evans!"

"Bem, e você estava certo no final."

“Não, eu sempre estou certo, Lily!"

Sorri, começando a tossir.

“Me salve, James! Oh, Merlim, seu ego está me sucando!”

Ambos demos altas gargalhadas.

Porém, o silêncio voltou a se instalar no carro, me fazendo ficar entediada. Então abri o porta luvas do carro e comecei a procurar algum CD interessante dentre os que estavam ali.

"Evans!” ralhou com um sorriso nos lábios. "Pare de mexer nos meus CDs!"

“Por favor, Potter" retruquei rolando os olhos. "Vou casar com você, então mexo nos seus CDs quando quiser, estamos entendidos?"

Gargalhamos alto novamente e ele assentiu, concordando com a minha afirmação. Finalmente escolhi um dos CDs, sorte que ele tinha o mesmo estilo musical que eu. Bem, quase, mas não importa. Coloquei-o para tocar e, quando a melodia tão bem conhecida por mim começou a tocar, cantei bem alto, o que fez nós dois tornassemos a rir ainda mais.

Depois de uns trinta minutos, eu acho, nós chegamos. Graças a Deus, eu não aguentava mais ficar sentada! Sai do carro, alonguei-me e caminhamos juntos em direção à casa, aka mansão.

Quando um dos meus pés passaram pela soleira da porta, fui esmaga por quatro pares de braços.

“Lily, você quase nos matou de preocupação!” Tia Dorea comentou, logo após nos acomodarmos nos sofás.

“A culpa foi do idiota do Sirius.” Falei fazendo uma careta para Sirius.

Ele atirou uma almofada em mim! Como ele ousa fazer isso?

“Você vai ver, Black!”

Eu já ia me levantar quando James, novamente, me repreendeu. Ele está me repreendendo demais. E não do jeito que é legal. Se é que tem um jeito legal de ser repreendida.

“O que foi que o medi-bruxo disse? Nada de extravagâncias, Srta. Evans.”

“Eu não estou fazendo extravagâncias!” expressei indignada. "Estou apenas matando o Black. Nada mais!"

Todos gargalharam.

Mas eu nem disse nada engraçado!

“Ok, você precisa de cam...” Ele não chegou a terminar a frase, eu o interrompi antes.

“James, o que é esse pontinho vermelho no seu pescoço?” Indaguei enquanto colocava o dedo em cima.

“Que pontinho vermelho?” replicou, procurando no espelho.

Tia Dorea se aproximou, examinando James com os olhos.

"Ih, James! Eu acho que você está com catapora." Ela riu levemente contando o fato.

“Mamãe, eu não posso estar com catapora!” Resmungou, birrento como uma criança.

"Claro que não, porque você já está com ela!"

Todos nós gargalhamos da cara que James fez, mas, como já era tarde, todos nós subimos para os nossos respectivos quartos. Dei um último beijo em James e fui para o meu.

O cansaço estava tão forte que eu nem mesmo tirei as roupas que estava vestindo. Apenas me joguei na cama, me enrolei com o edredom fofinho e adormeci em seguida.

–x-x-x-

Os dias passaram com uma rapidez incrível e logo estávamos voltando para Hogwarts. A temporada que eu passei na casa de James fora simplesmente maravilhosa. As festas de Natal e Ano Novo foram inesquecíveis.

Eu, bem, estava melhor e mais saudável do que nunca e quanto a James, ele estava melhorando, embora ainda estivesse com algumas pintinhas espalhadas pelas costas.

Ele passou quinze dias de quarentena no quarto, saindo apenas para fazer as refeições. Tadinho dele! Parecia bem alegre de poder sair de casa, finalmente.

“Merlim!” Exclamei após me largar em um dos sofás da cabine que nós escolhemos. Minha barriga um tantinho mais visível. “Eu não estudei sequer uma folha para os NIEMs.”

“Lily, você é a vadia mais inteligente do nosso ano." Leth começou, já falei que ela é um amor? "E conseguiu onze NOMs. Pare de reclamar."

"Mesmo assim..." Minha mão estava distraidamente apoiada na perna de James. "Eu preciso estudar."

Leth rolou os olhos para mim no mesmo momento em que Sirius adentrava a cabine. Ela bufou irritada, fazendo todos os presentes rirem.

"Olá, linda." Sirius murmurou para ela, todo galanteador e fazendo olhar quarenta e três (pfvr, quem resiste ao olhar 43 do Sirius? haha').

“Me deixa em paz, Black!”

“Eu sei que toda essa raiva é um amor escondido que você tem por mim.”

“Ah, claro que é!” retorquiu irônica.

Eu já estava sorrindo, adorava ver as discussões deles.

Porque, além de serem completamente hilárias, conseguiam ser piores que as que eu tinha com James. E as nossas não eram nem um pouco amigáveis, para você ter uma ideia.

“Você sabe... Um dia você vai ser minha.” Ele devaneiou com um ar sonhador.

Sinceramente, eu já estava começando a sentir peninha do cachorro. Ele não merecia todas aquelas patadas. Espera, pensando bem, ele merecia sim, por ser tão galinha.

"Oh, é claro que eu vou, querido!"

"Sério?"

Sério mesmo que ela vai fazer isso? Ok, agora eu estou mesmo gargalhando da situação.

"Você só precisa fazer três coisas."

"E quais são?"

“Deita, dorme e SONHA, otário!” Nós gargalhamos diante da cara de cão que caiu do caminhão que Sirius fez após a cortada - master - que Lethícia deu no coitado.

Como eu disse: Talvez ele merecesse.

Já era noite quando nós finalmente chegamos em Hogwarts. Todos estavam soltando muxoxos por ter de voltar a estudar. Não via porque, se eles achavam ruim estudar as matérias bruxas, pior ainda são as trouxas. Eles tinham sorte de ser bruxos. Aliás, eu tenho sorte.

Por falar em volta as aulas, me lembrei de que até agora não havíamos nem uma pista de onde diabos Wormtail se metera. E olha que nós já estávamos no Salão Principal.

“Vocês viram o Peter?” Maria perguntou, timidamente, a nós.

Maria é a namoradinha do Peter, pelo menos sempre estavam juntos. Sinceramente, eu não sei como ela conseguiu namorar com ele. Não é por causa da aparência, claro que não, mas é que ele só vive comendo e nem é inteligente, francamente, não tem nada de atrativo.

"Não. E nem quero ver." James e Sirius disseram, em uníssono.

Maria pareceu ter ficado chateada, saiu correndo de perto de nós. Fiquei com pena dela. Ela não tinha nada a ver com a sujeira da qual o namorado fazia parte. De qualquer forma, não demoramos a encontrá-lo. Sua figura baixa e gorducha vinha até nós. Um sorriso em seu rosto.

A vontade de bater nele cresceu. Como poderia ser tão falso a esse ponto? Argh!

“Olá, pessoal!” Disse com uma voz incerta.

"Ah, mas como você é tremendamente cara-de-pau!" James falou, irritado.

“Hã?”

“Não se faça de confuso! Como ousa falar com nós depois do que fez?"

"Me desculpe, eu não estou entendendo."

“Ótimo! Vou esclarecer as coisas para você.” Lethícia disse demonstrando mais raiva ainda. “Você é uma das putinhas do Voldemort.”

“V-você ousa?” Gaguejou com uma mescla de medo e espanto. “Ousa chamar o nome dele?”

"Eu não tenho medo de um nome." E uma risada brincou entre seus lábios. "Ele é só mais um idiotazinho complexado que eu tenho certeza que não faz sexo."

Uma trupe de alunos da Slytherin se aproximaram de nós com interesse. Todo mundo sabia que eles eram comensais da morte infiltrados aqui. Mas, enquanto Dumbledore for vivo, tenho certeza de que Voldemort não será capaz de tomar Hogwarts.

E, para meu completo espanto, não deveria ser mas era, Severus estava entre eles. Tudo bem que nós nem eramos mais amigos e que ele sempre andara com esses idiotas, mas ainda me deixava perplexa que ele havia se tornado, bem, um deles.

“O que está acontecendo aqui?" Bellatrix indagou, com um ar de superioridade. Mordi meus lábios para não rir.

“Compartilhando minhas teorias de como falta sexo na vida de Voldemort..." Bellatrix estremeceu ao ouvir o nome dele. "E como ele é um sem noção. E, ah é, como eu não tenho nem um pouquinho de medo dele."

Bellatrix riu com desdém. Acho que uma forma de esconder sua perplexidade pela forma que ela falou, sem medo, de Voldemort.

“Queridinha, todos o temem." Disse, ainda ostentando o desdém. "Ele é o maior bruxo que já nasceu!"

"Wrong. So wrong." Sirius disse. "E você está errada, priminha. Só existe um bruxo que receba esse título e o nome dele não é Voldemort e sim Albus Dumbledore."

"Eu agradeço, Sirius, mas não quero confusões por aqui." Dumbledore falou, tentando apaziguar a situação. "Seria adequado se vocês voltassem para suas respectivas mesas, por favor."

Então voltamos para a monótona rotina de sempre.

Primeiro de tudo, Dumbledore fez um discurso de volta as aulas e tudo o mais. Segundo, nós começamos a comer aquelas comidas deliciosas que você só encontra em Hogwarts. Terceiro, todo mundo circulando para suas devidas casas.

"Eu vou ficar com saudades daqui."

“E por que não vira professor daqui?”

"Como se eles fossem me querer..." Disse triste, mas por que diabos não iriam querer o Remus como professor? Aquele filho da puta é muito mais inteligente do que eu. Ok, não. Mas estávamos no mesmo nível.

“E por que não iriam te querer? Você é um dos melhores alunos dessa escola desde que você entrou!”

“Não é bem por isso. Mas esquece Lily. Você não entenderia.”

“Não curti. Achei ofensivo. Mas ok. Não se iluda pensando que o assunto morre aqui, viu?" Ele sorriu e depois foi se juntar com seu amigos.

Eu estava cansada de ficar cansada (?). Mas infelizmente eu não estou mais conseguindo controlar o meu corpo, então, já estava me preparando para subir para o dormitório quando uma mão me parou.

“Lily?” James indagou, tocando no meu ombro. "Já vai?"

“Estou cansada."

“Er... Eu não quero atrapalhar o seu sono, mas tem uma coisa que eu quero te mostrar.”

“Agora?”

“Não.” Disse olhando para trás. “Mais tarde. Quando todos estiverem dormindo.”

“Ok” Ele beijou a minha testa e, então, eu subi.

Eu vesti o meu pijama e me deitei na cama, mas não consegui dormir. Fiquei rolando na cama e imaginando o que ele queria me mostrar dessa vez. Não demorou muito para que eu ouvisse os passos das meninas subindo para o dormitório.

Eu cerrei os meus olhos, trazendo de volta as memórias do curto tempo que eu passara na casa dos Potter. Os momentos de completa e intensa alegria. Ok, eu estou usando muitos clichês.

Isso não sou eu.

Olhei o relógio e constatei que já eram meia-noite e meia. Todos já deveriam estar dormindo a essa hora, durante a semana eles não costumavam dormir tão tarde.

Desci nas pontas dos pés, silenciosamente. O salão comunal estava completamente vazio. Suspirei e me sentei num dos sofás, esperando que ele aparecesse.

“Lily?”

“Estou aqui.”

“Vem comigo! Rápido!”

Ele me puxou para janela aberta. Então eu vi. Uma chuva de estrelas cadentes. Era lindo! Sua ascendência e sua queda... Fiquei alguns momentos estática, apenas observando aquela cena.

“Não vai fazer um pedido?” Ele sussurrou no meu ouvido.

“Eu já fiz.” Murmurei para ele.

“E qual é?”

“Não posso dizer!” Exclamei sorrindo ”Se não não se realiza.”

Ele me virou, depositando um beijo cálido em meus lábios. Eu não sei porque, mas, sempre que eu beijo James, eu sinto algo diferente. Como se fosse a primeira vez que isso acontecia. Um calorzinho na barriga e minhas mãos ficando um tanto mais suadas...

Eu subi as escadas para o dormitório quase que flutuando.

Eu não conseguia mais tirá-lo da minha mente. Acariciei meus lábios, lembrando que a segundos atrás estavam colados com os dele. Sorri boba. E sinceramente eu tenho me achado muito boba. Boba até demais.

Só não sabia se era bom ou ruim. Mas, enquanto eu estivesse me sentindo feliz, encararia com um "BOM" em letras garrafais. Não só bom, mas maravilhoso, perfeito... Todas as palavras que eu conseguia pensar.

Mais uma vez o sorriso brincou em meus lábios.

Eu vou matar James por ser tão perfeito!


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Notas finais do capítulo

ê, mais um capitulo! Quem gostou levanta a mão? o/
Ok, mãe pode sair daí porque não conta. u-u
Whatever, amo vocês já disse?