Just Another Day escrita por giulialloves1d


Capítulo 9
Capítulo 9




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            Fiquei umas 12 horas no avião, dormi bem pouco. Quando cheguei fui andando evitando falar com as pessoas, peguei a minha mala e fui para fora e fiquei esperando alguém me reconhecer e vier falar comigo.

            - Giulianna? – uma pessoa disse e eu me virei.

            - Oi. - eu digo – te conheço? – eu pergunto e ela ri.

            - Eu sou a mulher do seu pai. Ele falou muito de você. – ela disse e eu ri. – ele te amava bastante.

            - Por isso me abandonou por você. – eu digo arrogante e ela fecha a cara.

            - Desculpe por isso. – ela disse triste

            - Vai ser difícil. – eu digo e ela abaixa a cabeça. – vamos? Ou a gente vai ficar aqui tendo essa conversa desagradável? – eu digo e ela assenti e saímos. O caminho para a sua casa foi longa e silenciosa. Paramos em frente a uma casa (http://weheartit.com/entry/12073632/via/giulia_crespi ). A mulher que eu ainda não sabia o nome parou o carro e descemos, fui pegar as minhas malas e ela disse:

            - Não se importe com isso, eu peço para Joseph pegar para você querida.  – ela disse com uma voz amigável.

            - Não me chama de querida, e relaxa eu não preciso que ajuda pra pegar uma mala. – eu disse e ela sorriu fraco. Peguei a minha mala e entramos na casa.

            - Essa aqui é a nossa casa... – ela disse

            - Nossa, jura?! Achei que a gente tinha entrado de penetra. – eu digo a interrompendo. Ela soltou um longo suspiro e continuou.

            - Venha que eu vou te levar ao seu quarto. – ela disse

            - Claro. – eu digo e sorriu cínica. Subimos as escada e paramos em frente a uma porta, ela a abriu e dei de cara com um quarto muito bonito (http://weheartit.com/entry/38481550/via/Shaunaareid )

            - Seu pai que fez assim. Ele que montou. E acho que você ia gostar. – ela disse

            - Pena que meu pai não me conhece, afinal a ultima vez que ele me viu foi quando eu tinha 5, por que não sei se você, ele me abandonou pra ficar com uma qualquer no Brasil. Ahh... Pera, essa é você. – eu digo

            - Olha aqui menina você ta na minha casa e vai obedece as minhas regras. E uma das minhas regras é me RESPEITAR. – ela disse aumentando o tom de voz.

            - Olha aqui você. Se não fosse por VOCÊ eu taria na minha casa junto com o MEU pai e MINHA mãe. Mas você é tão puta que nem pra arranja alguém que esteja solteiro. Então vai ser o seguinte, você não manda em mim. Você não fala comigo. Você não olha pra mim e você não respira quando estiver perto de mim ok? Por que das duas você é a única sem moral, valeu?! – eu digo irritada e entro no quarto e bato a porta. Jogo a minha mala no chão e vou xeretar pelo meu novo quarto. Abro algumas gavetas e não encontro nada. Vou pra mesa do lado da minha cama e abro a primeira gaveta e encontro um livrinho. Uhm, interessante. Vou ler, não tenho nada melhor pra faze mesmo.

“Filha...”-Foi só eu ler a primeira fala que já me deu até medo, como ele sabia que eu iria ler aquele livrinho... Ok...

“Filha, se você está lendo isso é por que ou eu já passei pra melhor ou a sua mãe ou também nós dois, o que eu acho mais provável. Mas enfim, eu te conheço muito bem pra saber que amou o quarto e que a primeira coisa que fez foi ver se tinha alguma coisa nas gavetas, assim como faz desde que nasceu. Eu sei que você sentiu a minha falta durante muito tempo, e que pode ainda sentir, eu queria apenas o divorcio com a sua mãe, mas ela insistia em nós ficarmos juntos. Não sentíamos mais amor um pelo outro, quando eu vim aqui para o Brasil a trabalho eu encontrei sua madrasta, Paula, ela era divina, me ajudava em tudo, e me respeitava e tudo o que ela sempre quis foi te conhecer.

Eu nunca quis ir embora e muito menos te abandonar, mas a sua mãe me proibiu de ver você, nem foto eu conseguia ver, foram muitos anos de sofrimento pra mim igual foi pra você. A única coisa que eu queria era te ver crescer feliz, mas isso não foi possível pois eu não estava feliz, nem a sua mãe.

Dois anos depois de sair da Inglaterra eu descobri o câncer. Não quis contar a ninguém, eu decidi me curar sozinho. Fiquei três anos fazendo quimioterapia, lutei com o câncer por mais 2 anos até que tive que contar para Paula, pois essa doença estava me consumindo cada vez mais rápido. Foi quando eu escrevi isso. Pois eu sabia que você viria pra minha casa se algo ruim acontecesse com a sua mãe.

Eu te amo tanto, sempre te amei e vou sempre te amar.

Mas tente ser educada com sua “nova família”, eu sei que não vai ser fácil, mas faça por mim.

Com amor, papai.”

Isso era muito estranho, como ele sabia de tudo isso, que medo. Mas ok... Deitei em minha cama, já que era muito tarde e logo adormeci com vários pensamentos que atordoavam minha mente.

Acordei na manha seguinte com o sol batendo em minha cara, me levantei e me vesti (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=64533904&.locale=pt-br ), estava um calor da porra lá, então eu tive que usar um shorts, e eu não tinha outro, por que esse foi o único que a manu me deu e eu não sou muito fã de shorts.

Sai do meu quarto e fui mexendo em meu celular até que esbarro em alguém.

- Cacete velho, se não olha por onde anda não? Que saco. – eu digo me abaixando pra pegar meu celular que havia caído.

- Desculpa se eu não recebi o aviso de que agora eu tenho que olhar por onde eu ando na MINHA casa. – ele disse rudemente, me levantei e dei de cara com um deus grego, não é possível que ele seja meu meio-irmão, ou sei lá o que (http://weheartit.com/entry/44653643 ).

- E você é...? – eu pergunto irritada

- Você que é a intrusa na minha casa e quer que eu fale quem eu sou?! – ele diz e eu assenti com a cabeça. – Eu não vou dizer quem eu sou até você me dizer quem você é e o que ta fazendo na minha casa. Eu só sei que você não é uma ladra, por que é muito gata pra ser isso. Você por acaso é amiga da minha irmã? – ele pergunta. – E além do mais, por que você ta falando inglês?!

- Velho eu não sei nem quem você é, como eu vo sabe quem é a sua irmã. Trouxa, eu sou da Inglaterra. E quem disse que eu não sou uma ladra? Aparências enganam. – eu digo chegando mais perto dele, ele era mais alto do que eu então eu olhava pra cima e ele olhava pra baixo, ele estava com os braços cruzados em baixo do peito.

- Serio? – ele pergunta olhando em meus olhos.

- Uhum. – eu murmuro.

- Que péssima noticia essa, acho que eu vou ter que te prender lá no meu quarto enquanto a policia não chega. – ele disse chegando perto do meu ouvido.

- Seria uma ótima ideia, não é mesmo? – eu pergunto mordendo sua orelha.

- Seria... – ele disse se aproximando pra me beijar.

- Pena que não vai acontecer. – eu digo e me afasto.

- Assim não vale. – ele disse

- O bebe ficou tristinho? – eu digo e ele assenti.

- Foda-se. – eu digo

- Você não vai me dizer quem você é?

- Só quando você me dizer quem é. – eu digo e ele bufa

- Eu sou Francisco. – ele disse

- Legal. Bom pra você. – eu digo, e vou descendo as escadas o deixando para trás.

- Desculpa por ontem, eu me exaltei. – Paula disse quando eu cheguei na sala de jantar que servia o café da manha.

- Claro. Eu tenho que comprar algumas roupas, por que eu to afim de muda meu estilo antes de chega a escola. Então, tem algum cartão de credito ou algo assim? – eu pergunto e ela assenti, e tira de sua bolsa um cartão.

- Aew, valeu. E eu esbarrei em um menino e eu querias saber quem era, ele me disse que seu nome era Francisco. – eu digo e ela ri

- Esse é o meu filho. – ela disse e apertou uma campainha que estava ao seu lado, logo uma mulher chega e começa a falar português:

- Sim, o que a senhora deseja? – a mulher pergunta.

- Eu quero que você por favor chame a Valentina e o Francisco. – Paula disse e a mulher assentiu e saiu do comodo. Depois de uns 5 minutos chegou o menino.

- Mãe, quem é ela? – ele pergunta

- É sua nova irmã. – ela diz

- Desculpa interrompe, mas eu não sou irmã de ninguém, eu sempre fui filha única e vou sempre ser, não me interessa com quem meu pai tenha transado. – eu disse e o menino riu.

- Você é um pouco grossa não é mesmo...- ele disse.

- É. – eu digo.

- Eu só queria saber o seu nome. – ele disse.

- o único problema é: as vezes a gente não ganha o que que. – eu digo e pego o cartão que estava na mesa e vou saindo. – Quanto é que eu posso gastar?

- No máximo 30.000 – Paula disse e eu assenti, não vou discutir. Quando eu estava saindo da sala uma menina louca começou a gritar.

- AHHHHHH AI MEU DEUS!!! O QUE VOCÊ TA FAZENDO NA MINHA CASA?! AHHHHHHHHH!!! – ela começou a gritar olhando pra mim, juro que a menina (http://data.whicdn.com/images/43197459/b4e233120024ba3e4f526631_large ) tava quase chorando. Eu olhei ao meu redor pra ve se tinha alguém famoso mas não, só tinha eu mesmo e uma psicopata na sala.

- Mano, cala a boca. – eu disse irritada. – Velho pra que se ta gritando?! Que merda. – eu digo ainda mais irrtada.

- Desculpa, mas eu nunca achei que Giulianna Mortari pisaria na minha casa! – ela disse

- Meu, como você me conhece? – eu pergunto e ela ri.

            - Você é a garota mistério que o Harry tava beijando na rua outro dia. E dizem que ele se declarou.

            - O que ele fez ou deixou de fazer é da minha conta não da sua nem de um monte de fã louca. – eu digo

            - Eu achei que você seria mais legal com uma fã do seu namorado. – ela disse.

            - Acha é de graça. Agora com licença que eu tenho coisas mais interessantes do que ficar no mesmo ambiente que uma louca. – eu digo e ela riu.

            - Tipo...?! – perguntou me desafiando.

            - Tipo cata bosta de cavalo é mais interessante do que ficar com você.

            - Eu não sei se você notou mas, não tem um cavalo aqui.

            - Por isso mesmo eu estou indo fazer compras e não cata merda, sacou?! – eu digo e escuto uma risada vindo de trás de mim, me viro rapidamente e encontro Francisco rindo.

            - Francisco! Para de rir! Que saco! – a menina disse manhosa.

            - Nossa velho, sua voz me irrita.- eu digo e saiu pela porta, escuto a porta sendo aberta novamente e se fechando, olho pra trás e vejo ele me seguindo. – Qual é a da perseguição?

            - Eu só não aguentava mais a minha irmã e decidi vir com você.

            - Eu não lembro de ter te chamado.

            - É por que eu não perguntei.

            - Não, acho que é por que eu não queria a sua presença mesmo. – eu digo e ele ri.

            - O que fez você ficar assim? – ele pergunta correndo pra ficar ao meu lado.

            - Se fosse da sua conta você já saberia. –eu digo

            - Não, serio o que acontece? Por que uma pessoa não fica assim do dia pra noite. – ele disse me parando pelo braço.

            - Velho, não é da sua conta. – eu digo me soltando.

            - Pra onde você vai, se não sabe o caminho pro shopping?! – ele diz

            - Prefiro me perder a ficar com você.

            - Sabe, você não me engana com esse seu jeito agressivo. – ele disse e eu parei e me virei pra ele.

            - Velho, você não sabe o que aconteceu na inha vida durante mais de 10 anos, ok? Então não vem falar que eu sou agressiva por que eu tenho muitos e muitos motivos, ok?

            - Então já que você tem tantos, por que não me fala um? – ele pergunta.

            - Por que não é de seu interesse.

            - Se não fosse de meu interesse você acha que eu taria perguntando? – ele diz

            - Você não sabe nem meu nome, como é que você vai ao menos entender a minha historia?! Pelo amor de deus. A minha vida é pior do que novela mexicana acredite. – eu digo e ele ri.

            - Então me diz o seu nome e sua historia quem sabe eu acredite. – ele disse

            - Cacete, eu não vou te falar nada sobre mim. Se que saber meu nome?! Se esforce pra descobri caralho. – eu digo irritada e voltando a andar pela rua.

            - Quer sabe? Pra mim já deu! Eu to com você a menos de 3 horas e não te aguento mais. Parabéns. Mas eu não sou ignorante o bastante pra deixar você andando sozinha pelas ruas de São Paulo. Agora vem, por que eu vou te levar pra um shopping bom. – ele disse

            - Velho me deixa, eu não quero ir com você. – eu digo irritada e andando mais rápido.

            - Nada disso, vem logo. – ele disse.

            - Não. – eu grito.

            - Vem cá caralho. – ele diz correndo em minha direção e me pegando no colo.

            - ME SOLTA! SEU LOUCO! SEU PSICOPATA! SOCORRO! – eu digo.

            - Cala a boca cacete, eu só estou te levando pro lado certo. Para de se debater ai. – ele disse

            - NÃO! – eu grito novamente. E continuo a me debater, o que não adiantou muito, por que ele era muito mais forte e alto do que eu, acho que ele era até mais alto que o Harry. Logo ele me jogou dentro de um carro e entrou no banco do motorista, que era muito estranho, por que era do lado errado, tipo ao contrario. – Seu merda, eu teria conseguido ir sem você.

            - É, teria conseguido ser estuprada sem eu lá. – ele disse e eu ri.

            - Relaxa que com isso eu já to acostumada. – eu disse rindo.

            - opa, opa, opa. Como assim “relaxa que com isso eu já tó acostumada”? – ele pergunta com uma indignação na voz.

            - Longa historia. – eu digo

            - Eu tenho tempo.

            - Não pra essa...


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