Just Another Day escrita por giulialloves1d


Capítulo 10
Capítulo 10




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            Ficamos em silencio por alguns minutos.

            - Que cicatrizes são essas? – ele pergunta.

            - Que cicatrizes mano?!

            - Todas essas que tem na sua perna. –ele disse olhando pra minha coxa.

            - Eu agradeceria se você parasse de encarar a minha coxa. – eu digo.

            - Não to encarando a sua coxa, eu to encarando as cicatrizes que estão na sua coxa.  O que são elas?

            - Cicatrizes...?

            - Cicatriz do que?

            - Sei lá velho.  – eu digo me virando pra janela, o carro para e sinto ele me encarando.

            - Por que você fez isso? – ele pergunta me olhando

            - Fez o que?!

            - Se cortou.

            - Não é da sua conta.

            - é sim, por que agora você é minha irmã.

            - E você cantou a sua irmã. E chamou ela pra ir pro seu quarto. – eu digo e ele ri abafado.

            - Isso antes de saber que você era minha irmã. A culpa não é minha se você é tão...

            - Se eu sou...?

            - Linda e gostosa.

            -Toma no cú! Se acha que eu faria o que fiz se eu fosse “linda e gostosa”?

            - O que fez você fazer isso?

            - Quantas vezes eu vou ter que falar que não é da porra da sua conta?!

            - E quantas vezes eu vou ter que falar que se não fosse da minha conta eu não taria perguntando?!

            - Você me irrita, seu jeito me irrita, seu rosto de irrita, sua voz me irrita, seu corpo me irrita, resumindo tudo em você me irrita. – eu digo cruzando os braços e encostando a cabeça na janela.

            - Que bom que acha isso. Mas fique sabendo que eu não vou andar com o carro enquanto você não me dizer o que te fez fazer isso.

            - Ótimo. – eu digo abrindo a porta do carro e saindo andando.

            - Volta pro carro agora! – ele manda enquanto andava devagar com o carro.

            - E você acha que mandando em mim, vai ganhar alguma coisa? Você não sabe nem meu nome é já acha que tem essa moral toda pra manda em mim?!  Me poupe meu querido. – eu digo e continuo andando.

            - Entra no carro, por favor. – ele disse mais calmo

            - Eu entro se você para de pergunta sobre a minha vida. – eu digo, ele hesita um pouco antes de responder, mas logo afirma com a cabeça.- Você promete?

            - Prometo, agora entra no carro. – ele disse e eu entrei. – eu só quero saber seu nome e idade. – ele disse e eu olhei pra ele com um olhar reprovador.

            - Se eu falar, você para de pergunta? – eu digo e ele assenti

            - Giulianna Mortari. E eu tenho 14 anos, vou fazer 15 daqui 5 meses.

            - Não é possível que você tenha 14 anos! – ele disse

            - Por que impossível?

            - Por que você tem cara que tem no mínimo 16 anos.

            - Mas eu tenho 14.

            - Difícil de acreditar

            - Velho, se acredita se quiser. Ta chegando na porra do shopping? – eu pergunto e ele assenti. Logo chegamos e ficamos umas 5 horas comprando. Comprei blusas, shorts, calças, casacos, e ele segurava todas as sacolas sem reclama.

            Agora eu seria diferente. Faria o que quisesse na hora que quisesse. Não teria ninguém pra me impedir. Eu faria os meninos me desejarem o tanto quanto eu já desejei um deles. Agora eu era a nova Giulianna Mortari.

            - Se não acha que já está bom de roupa giu? – ele perguntou atrás de mim

            - Giu?!  Ta mas enfim, não. – eu digo e ele bufa – Para de reclamar! Você que insistiu em vir.

            - Eu não sabia que a gente ia ficar 5 horas comprando.

            - Qual parte do: para de reclamar. Você ainda não entendeu? – eu digo e continuo andando. Parei em uma livraria e vi uma revista dos meninos, então a comprei. Sua data dizia que era de hoje mesmo. Procurei a parte dos meninos e logo achei, estava tudo em português então não entendia nada, até que vi uma foto do Harry saindo acompanhado de uma menina, eles estavam saindo de uma balada. Eu não era burra, e eu não precisava saber português para entender aquela foto. Amassei a revista na mão e a joguei fora no primeiro lixo que encontrei.

            - O que aconteceu?

            - Nada que te interesse. – eu digo irritada e voltando a andar com passos firmes.

            - Odeio quando você faz isso.

            - Legal. – eu digo e ele bufa. – Vamos embora. – eu digo parando.

            - é por aqui, vem – ele disse e foi em direção a esquerda. Eu apenas seguia ele. Eu estava magoada, com raiva e se alguém aparecesse e falasse calma eu mataria a pessoa. Quem aquele cretino achava que era?! Como é que eu pude pensar que estava apaixonada por ele, oque na verdade eu não estava?! Eu apenas estava iludida pelo o que ele havia feito por mim. Logo chegamos no carro, eu estava muito brava.- Se vai me contar o que aconteceu? – ele perguntou

            - Não.

            - Por favor.

            - O filha da puta do muleque que disse que “estava apaixonado” por mim saiu com outra ontem a noite, aquele bicha escrota, galinha do caralho. – eu dizia

            - E quem é esse imbecil?

            - Um famosinho de merda.

            - E qual o nome dele?

            - Harry Styles caralho. – eu digo e ele arregalou os olhos.

            - Você namorou o Harry Styles, aquele daquela bandinha escrota?

            - Primeiro, a banda não é escrota, só as musicas e eu sou muito amiga dos outros integrantes, valeu?! Então não fala mal deles. E graças a deus eu não cheguei a namorar aquele viado da porra. – eu digo e ele ri.

            - Você é aquela menina que ele fez uma homenagem em um show não é?- ele disse e eu assenti.

            - Você é fã deles?! – eu pergunto e ele ri

            - Não, nunca. Mas a minha irmã é fanática e quando acontece alguma coisa com eles ela vai pro meu quarto me conta as novidades sobre eles.- ele disse e eu ri

            - Sua irmã é irritante.

            - Eu sei bem disso. – ele disse- Chegamos.

            - Valeu, mas eu vou sair de novo pra ir ao cabelereiro. – eu digo e ele assentiu ligando o carro novamente. – Você vai?! Merda! – eu digo e ele riu.

            - Claro que vou, hoje é seu primeiro dia no Brasil e você quer que eu te deixe sozinha?!

            - Velho foda-se, agora vai logo. – Eu digo

            - E o motivo da sua “mudança” é...? – ele disse

            - Novo pais, nova escola, nova atitude, novo visual. – eu digo e ele ri assentindo.

            - Só pra você saber, eu acho que você fica linda com esse seu “estilo” de agora. – ele disse

            - Só você.

            - Aposto que tem um monte de caras que caem matando em você. – ele disse e eu ri alto.

            - Eu não sou o tipo de pessoa que os outros se apaixonam.

            - Posso saber o porque?  

            - Não. – eu digo.

            - Okay né... Mas posso saber o que aconteceu na sua vida pra você querer esconder ela de todos?

            - Não.

            - Por favor.

            - Não, quem sabe daqui a alguns anos. – eu digo.

            - Ah, se ta zuando né?! Anos?! – ele disse

            - Exatamente, anos. – eu digo e ele bufa

            - Sabia que você é muito bonita.

            - Claro que sou. – eu digo

            - Não, é serio. Você é muito linda! Na moral, eu não entendo por que você não tem namorado.

            - Você sabia que é imoral canta a sua “irmã”? – eu digo e ele ri.

            - Foda-se. – ele disse e eu ri. Chegamos no cabelereiro, e eu falei para o cabelereiro tudo o que eu queria. Eu iria fazer algumas mechas e iria escurecer ele. Fiquei 3 horas lá, e Francisco ainda estava comigo. Logo acabei e fui me ver no espelho.

            - Wow. – eu digo

            - Você ta perfeita. – Francisco disse atrás de mim e me abraçando pela cintura.

            - Você é um cara de sorte em ter uma namorada como ela. – o cabelereiro gay disse e eu ri.

            - Ele não é meu namorado, longe disso. Ele é meu irmão. – eu digo

            - Então qual é desse intimidade? – o cara perguntou.

            - Eu também não entendi. – eu disse me virando para Francisco que sorria (http://weheartit.com/entry/44972085/via/omfgitsalice ) - Ah, Francisco morre. – eu digo e ele ri e me da um beijo.

            - Eu já te vi antes? – o cabelereiro perguntou pro Francisco

            - Acho que não, essa é minha primeira vez aqui. – ele disse

            - Ah, você é aquele modelo, não é mesmo? – o cabelereiro disse e eu ri alto.

            - Pera, você é um modelo? – eu perguntei rindo.

            - Minha querida ele não é só um modelo, ele é o modelo. Ele já desfilou em Paris, pra marcas muito famosas, tipo Gucci. Meu amor, seu irmão ta com tudo. – ele disse e eu ri mais alto ainda, agora eu estava tendo um ataque de risos.

            - Tá bom Giulianna, já pode parar de rir agora. – ele disse indo pro caixa pra pagar.

            - Serio, eu não esperava por isso. – eu digo rindo ainda mais.

            - Obrigada. – disse Francisco pra moça do caixa que da uma picadinha pra ele o que me fez rir ainda mais. – Vamo. – ele disse me empurrando pra fora do cabelereiro. Entramos no carro e eu não parei de rir por um minuto. – Serio, não é tão engraçado assim. – ele disse

            - Ah, é sim. Na verdade é mais engraçado do que parece. – eu digo e ele bufa. Fui parando aos poucos de rir.

            - Você é legal, só que é muito grossa.

            - Cara, que joia. – eu digo e ele ri

            - E você é muito irônica também.

            - Tenho motivos. – eu digo

            - E você vai me falar quais são?

            - Nope. – eu digo e ele ri, rapidamente chegamos na casa e eu subo pro meu quarto. – FRANCISCO! – eu grito do meu quarto.

            - QUE FOI? – ele grita do quarto dele

            - VEM CA! – eu digo

            - NÃO!

            - POR FAVOR!

            - TO INDO. – ele disse – Que foi? – ele disse parado em minha porta.

            - Trás as minhas sacolas por favor?- eu digo e ele bufa

            - Ah não! – ele disse         

            - Por favor!! – eu disse.

            - Tá bom! – ele disse e foi caminhado pra buscar as minhas sacolas. Entrei em meu quarto e fechei a porta, não deu nem tempo de chegar na minha cama que eu já escutos batidas na porta.

            - Entra. – eu digo e escuto as portas se abrirem.- Valeu fran, você é um anjo. –eu digo

            - Não é o Francisco. – uma voz irritante fala.

            - Mano, se for pra gritar sai do quarto. – eu digo e ela ri

            - Eu to aqui, por que começamos pelo pé esquerdo. - ela disse – Eu sou Rebecca, mas minhas amigas e minha família me chama de Becca e eu tenho 16 anos.– ela disse e eu assenti.

            - Eu sou Giulianna, mas meus amigos me chamam de giu. Então pra você é Giulianna. E eu tenho 14 anos.-  eu digo e sorriu cínica pra ela.

            - Você não tem 14 anos. – ela disse

            - Pelo o que eu sei eu tenho.

            - Nossa você parece muito mais velha.

            - É pois é. Mas o que você quer? – eu pergunto rudemente

            - Eu sei que é difícil, eu vi a matéria deles. O Harry saindo da boate com uma puta qualquer no mesmo dia que você foi embora. – ela disse

            - Como se você entendesse.

            - Você tem razão, eu não entendo, por que eu nunca o namorei. – ela disse e eu ri.

            - Pois é.

            - Eu sei que a saudade é grande, e que você só queria estar com ele, ou melhor com eles. – ela disse e eu assenti. – Mas sabe, você não precisa ser grossa com as pessoas pra esconde isso. – ela disse

            - Eu não sou grossa porque escondo isso.

            - Se acha que eu não notei que você ta cheia de cicatriz na suas pernas? Ou que sua voz é um pouco falha, devido a bulimia? Ou que você tem hematomas espalhados pelo corpo?- ela disse

            - Você não sabe de nada. – eu digo – Eu não sou bulimica.

            - Não mais. Eu sei, por que eu já fui tudo isso. Menos os hematomas que eu ainda estou tentando entender.

            - Isso é passado.

            - Eu não acho que seja, não ainda. – ela disse saindo do quarto. – Sabe, as vezes nós temos que criar barreiras contra as pessoa, mas também tem as vezes que as barreiras são tão grandes que acabam afastando as pessoas, até não ter ninguém ao seu lado. – ela disse e saiu pela porta. Fiquei pensando no que ela havia dito. Pode ser verdade, eu não sei se isso tudo é passado. Eu me sentei na cama e lagrimas involuntárias começaram a cair sobre meu rosto sem pudor algum. Logo escuto a porta se abrir.

            - Ei pequena o que aconteceu? – Fran disse chegando perto de mim

            - Nada. – eu digo soluçando

            - Se não fosse nada, você não taria chorando. – ele disse

            - Arg, como você é chato.

            - Sabe, eu te conheço a um dia e nunca achei que te veria chorar. Você me parece o tipo de garota bem forte, que enfrenta tudo e todos de cabeça erguida.

            - É pois é.

            - Agora você vai me contar o por que que você tá/tava chorando? – ele disse

            - Hmm, não. – eu digo e ele ri

            - Um dia eu vou descobrir tudo. – ele disse

            - Boa sorte com isso. – eu digo e ele ri.

            - Suas compras estão ali. – ele disse – Dorme princesa, por que hoje foi um dia cansativo e você vai pra escola amanha. – ele disse e me deu um beijo na testa.

            - Eu não tenho mais 5 aninhos. – eu digo

            - Foda-se. – ele disse e eu ri.

            - Boa noite. – eu digo e me arrumo na cama, eu to com a maior preguiça de colocar pijama, eu vo “dormi” de short jeans mesmo.

            - Boa noite. – ele disse e apagou a luz. Esperei os passos cessarem, me levantei da cama, e fui pro meu banheiro, tomei um demorado banho e me vesti (http://weheartit.com/entry/45150734/via/ronaldmungroo , sapato: http://weheartit.com/entry/45206612/via/Amanda03 ), eu tava afim de sai, e não fica em casa.

            Fui até a minha varando pra ver se era muita grande a queda. Hm, não muito, mas eu acho que preferia ir pela porta da frente mesmo. Tirei meu salto e fui segurando ele na mão pra fazer mesmo barulho. Desci as escadas, quando eu tava quase saindo pela porta levo um susto.

            - Aonde você pensa que vai? – era a voz de Fran, merda.

            - Eu vo sair. – eu digo

            - Nada disso, volta já pra cama. – ele disse autoritário e eu soltei uma alta gargalhada sarcástica.

            - Eu NÃO sou sua filha, ou qualquer coisa, pra você mandar em mim. – eu digo irritada.

            - Ok, então eu vou com você. – ele disse descendo as escadas e pegando seu casaco que estava na poltrona. – Aonde vamos?

            - Você não vai porra nenhuma. – eu digo irritada e saio andando.

            - Ah se eu vou. – ele disse me deixando mais irritada

            - Ah se você não vai. – eu digo e ele ri.

            - Enfim aonde vamos? – ele pergunta

            - Se que mesmo ir comigo? – eu pergunto e ele assenti. – Ok. – eu digo. – Nós vamos pra essa balada xxxxxxx – eu digo e ele arregala os olhos.

            - Não, você não vai pra lá.

            - Ah se eu vou, com você ou sem você. – eu digo e ele bufa.

            - Prefiro estar junto. Mas você sabia que essa balada é pra maior de 18 anos não é?

            - E...?

            - E que eles não vão deixar você entrar.

            - Eles deixam, relaxa.

            - Claro. – ele disse e eu entrei no carro.

            - Vamos eu não tenho a noite toda. – eu digo

            - Tem sim, você ta indo pra uma balada as 11:30.

            - É eu tenho, mas não pra ficar presa em um carro com você. – eu digo e sorriu cínica.

            - você é muito bipolar. – ele disse ligando o carro

            - Vamos, vai logo. – eu digo e ele bufa, fomos o caminho em silencio, em 10 minutos estávamos na porta da balada.

            - Como você sabia desse lugar.

            - Então você conhece a internet? – eu pergunto e ele ri.

            - Agora como você vai entrar? Eu não vou pegar essa fila! – Ele disse

            - Mano, então por que veio?! Mas eu não vou pegar fila. – eu digo e ele ri assentindo. – Então maninho, você é meio que famosinho aqui no Brasil né?! – eu pergunto

            - A sei lá, acho que sim.

            - Foi o que eu pensei. – eu digo e vou puxando ele pela a mão até a porta aonde dois seguranças me barraram. – Esse é Francisco, sabe aquele modelo super famoso? Então é ele. Eu sou ir... Amiga dele. – eu digo. O segurança olha pra ele mas logo abre a porta nos deixando entrar. – Hm, foi mais fácil do que eu pensei. – eu digo

            - Se eu não tivesse aqui como você ia entrar.

            - Ah meu querido eu dava um jeitinho, isso é o de menos. – eu digo e ele arregala o olho

            - Giulianna O que você ia fazer? – ele pergunta irritado

            - Primeiro, não me chama de Giulianna, valeu?! Você não é meu pai e não é minha mãe pra mandar ou dar broncas em mim, valeu? E segundo, vai lá pega umas menininhas que eu não to afim de ficar com você no meu pé a noite toda. – eu digo e ele bufa eu saio andando e vou até o meio da pista para dançar, fico dançando uns 15 minutos quando sinto uma cede e vou até o bar pra beber alguma coisa.

            - Moço, eu quero por favor um shot de tequila. – eu digo e o barman assente. Vocês devem estar se perguntando “ como assim ela bebe tequila quando tem 14 anos?” simples, eu bebo desde os meus 12 anos e sou bem forte pra bebida. Logo o moço pois a bebida a minha frente. Primeiro tomei o shot e depois coloquei o limão com sal na boca. – Obrigado. – eu digo e saiu e volto ao meio da pista. Começo a dançar até que sinto duas mãos bem fortes em minha cintura me virando.

            - Ei, princesa, ta sozinha? – o cara pergunta, ele até que era bonito (http://data.whicdn.com/images/43197585/tumblr_mdftdopX9h1rbk974o1_500_large.jpg )

            - Por que? – eu pergunto

            - Você é muito bonita para estar sozinha.

            - Pois é, eu to sozinha. – eu digo

            - Você é um pouco grossa não é?

            - É.

            - E qual o seu nome?

            - Eu vou deixar você adivinhar essa. – eu disse e ele riu

            - Misteriosa. – ele disse e eu mordi meu lábio provocando. – e sexy. – ele disse chegando mais perto e me beijando, caralho, ele beijava muito bem e eu juro que a mão dele ficou o tempo todo na minha cintura, e não na minha bunda, fiquei impressionada. Fiquei com ele até Francisco chegar e estragar a minha graça.

            - Vamos. – ele disse - já esta tarde.

            - Quantas vezes eu vou ter que dizer que você não manda em mim? – eu digo

            - Eu sou seu irmão! Agora vamos! – ele disse me puxando.

            - Eu te odeio. – digo e dou um sorriso cínico.

            - Também. – ele disse, algum bichinho o mordeu, por que ele não é assim.

            - Que raiva. – eu digo irritada. Me viro para o menino que eu já havia descoberto o nome, Logan. – Desculpa mesmo é que meu “irmão” é um saco. – eu digo

            - Tudo bem contanto que você me de seu numero. – ele disse e eu ri, passei meu numero pra ele e dei um beijo nele. – Eu ainda não sei seu nome. – ele disse

            - E nem vai saber. – eu digo e ele ri.

            - Boa sorte pra descobri o nome dela, eu demorei um dia inteiro. – Francisco disse entrosando. E Logan riu. – Agora vamos. – ele disse e eu bufei

            - Tchau Logan. – eu digo dando outro beijo nele, terminamos o beijo dando vários selinhos.

            - Tchau. – ele disse. E eu sai sendo acompanhada por Fran. Saimos da balada, tirei meu sapato pois não estava mais me aguentando em pé.

- Toma, poe os meus. – Fran disse tirando seus sapatos e me dando. Logo em seguida ele pegou os meus sapatos que estavam em minha mão e foi segurando até chegar no carro, ficamos acho que bons 5 minutos andando.

            - Que raiva sua meu! Arg! Que ódio! – eu digo irritada, enquanto entrava no carro.

            - Você tem aula amanha, tem que dormir, já são 3 horas da manha e a aula começa as 8 horas da manha.  – ele disse

            - Que saco eu tenho mesmo que ir? – eu pergunto choramingando.

            - Tem.

            - Posso falta?

            - Não! – ele disse

            - Arg! Você primeiro me tira do cara mais gato que eu conheci aqui e depois não me deixa falta. – eu digo irritada. – Que sabe? Eu vou faltar sim, por que você não manda em mim então não vai poder me impedir. – eu digo sorrindo vitoriosa.

            - Você vai sim, por que a minha mãe agora é responsável por você e ela não vai deixar você faltar. E ela também pediu pra EU cuidar de você. E se você não sabe eu sou maior de idade.

            - Foda-se. – eu digo irritada me virando pra janela. – Já ta chegando? – eu pergunto e ele assentiu. Depois de uns 10 minutos chegamos em casa e eu fui direto pro meu quarto, tirei o sapato de Fran e deixei eles do lado da minha cama. Coloquei o meu pijama (http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_32/set?id=65117301 ), tirei a minha maquiagem e me deitei, logo adormeci. 


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