Just Another Day escrita por giulialloves1d


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

aproveitem e deixem rewvies :) bjs liamdas



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            A luz estava apagada, a acendi, imediatamente meu coração pulou de minha boca, lagrimas começaram a cair sem pudor pelo meu rosto. Ela estava caída no chão, corri até ela, o mais rápido que podia, tentei escutar seu batimento, mas ela não o tinha. Comecei a gritar o mais alto que podia, escutei a porta da entrada ser aberta e fechada com força.

            - Giu! Giulianna! Cade você? – Harry gritava desesperado.

            - Mãe!!! Acorda! - eu continuava gritando. Logo a porta de seu quarto foi aberta e dois braços me puxavam para longe do corpo. – Harry! Me solta! Harry!!! – eu me esperneava em seus braços, tentando me soltar, o que fora impossível, pois ele além de ser o dobro do meu tamanho, era vinte vezes mais forte do que eu. Ele então começou a me abraçar e eu o abracei com ainda mais força. Eu chorava e soluçava sem parar. Ela havia ido, e nunca mais voltaria, minha ultima família. Soltei-me do abraço de Harry e fui até minha mãe. Chacoalhei, bati, gritei em seu ouvido mas ela não mostrava reação.

            - Por favor, precisamos de uma ambulância para o endereço xxxxxxxxx Rapido. – escutei Harry dizendo.

            Continuei ao seu lado a abraçando. Quando escuto sirenes chegando perto de minha casa, não me importei. Rapidamente Harry me puxa novamente para longe da minha mãe que agora era levada por dois homens para fora de casa. Isso não podia estar acontecendo. Simplesmente não podia.

            - Harry, isso não pode estar acontecendo, não pode! – eu dizia gritando.

            - Giu, esta tudo bem, vem cá. – ele disse me puxando para um abraço.

            - Tudo bem?! TUDO BEM?! MINHA MÃE MORREU! MINHA ULTIMA FAMILIA MORREU! VOCÊ TA ENTENDENDO? EU NÃO TENHO MAIS FAMILIA! COMO ESTA TUDO BEM?! EU NÃO TENHO FAMILIA! EU NÃO TENHO MAIS NINGUEM! VOCÊ ESTÁ ENTENDO QUE AGORA EU VOU PARA UM ORFANATO? NÃO TEM PRA ONDE EU IR! – eu dizia gritando.

            - Giu, agente vai resolve isso junto. – ele dizia tentando me acalmar.

            - Claro, só se você ir me visitar no orfanato! Eu vou morar em um ORFANATO! – eu dizia chorando muito. Ele só me puxou para mais perto de si. – Harry, me tira daqui, por favor. – eu dizia

            - Claro princesa. - ele disse e me pegou no colo me levando pra fora da casa. Quando saímos da casa senti flashes sobre nós. Ele me colocou no banco e foi até o outro lado, entrou no carro e começou a dirigir. Colocou sua mão sobre a minha. – Eu sinto muito.- ele disse

            - Eu também. – eu dizia encostando a minha cabeça no vidro, ainda chorando compulsivamente. Logo depois o carro permaneceu em um silencio. Quando eu entrei em sua casa Manu ainda estava lá, ela viu o meu estado e veio correndo me abraçar, ela estava sentada no sofá então ela deu um salto e veio até mim. Não me perguntou nada, apenas me abraçou, eu chorava enquanto a abraçava, eu chorava muito. Ela então me levou para o quarto do Harry, eu sentei na cama e ela continuou me abraçando.

            - Você quer me falar o que aconteceu? – ela dizia docilmente.

            - Minha mãe. – eu falei com dificuldade.

            - O que ela fez agora? – ela perguntou revoltada.

            - Morreu. Ela morreu! – eu digo chorando mais. – EU NÃO TENHO MAIS NINGUEM! MANU EU NÃO TENHO MAIS FAMILIA! – eu dizia gritando.

            - Você vem morar comigo! – ela dizia. – vai ficar tudo bem...

            - POR QUE VOCÊS INSISTEM EM FALAR QUE VAI FICAR TUDO BEM?! NÃO VAI! NÃO VAI FICAR NADA BEM! VAI FICAR NA VERDADE UMA MERDA! EU VOU PRA PORRA DE UM ORFANATO, MINHA MÃE MORREU, EU NÃO TENHO PORRA NENHUMA. EU NÃO TENHO UMA BOSTA DE UMA FAMILIA! VOCÊS NÃO ENTENDEM QUE NÃO VAI FICAR TUDO BEM?! VOCÊS NÃO ENTENDEU QUE NA VERDADE AS COISAS SÓ VÃO PIORAR?! – eu dizia gritando. – A MINHA ÚNICA FAMILIA MORA NO BRASIL! OK?! – eu dizia

            - Pera! Brasil?! E você tem alguma família?! – ela perguntava

            - tenho, a vadia da mulher do meu pai, meu meio irmão e minha meia-irmã. – eu dizia tentando me acalmar. – meu pai nos trocou por essa merda de família na porra do Brasil.

            - A gente da um jeito. –

            - Não a gente não dá! EU dou. – eu disse gritando.

            - Giu a gente vai te ajudar nessa. – ela disse

            - AGENTE QUEM?! NÃO TEM QUEM VÁ AJUDAR A PORRA DE UMA ORFÃ DE 14 ANOS! NIMGUEM VAI AJUDAR ALGUEM COMO EU! – eu disse

            - NÓS VAMOS! EU, O HARRY, QUE SE VOCÊ NÃO LEMBRA É O SEU NAMORADO, O LOU, O NIALL, O LIAM E O ZAYN! OKAY?! – ela disse gritando agora.

            - Me deixa sozinha! AGORA! EU NÃO QUERO FALAR COM NINGUEM. – eu disse gritando e ela saiu. Eu chorei até adormecer. Na manha seguinte acordei com a luz que entrava pela janela. Me levantei e fui ao banheiro, me olhei no espelho, eu estava péssima, tinham grandes bolsas em baixo de meus olhos, meus olhos ainda estavam vermelhos e a cara de choro ainda permanecia, eu estava com a cara totalmente amassada. Fiz a minha higiene matinal e desci as escadas e quando eu cheguei lá tinha um cara que eu não sabia quem era sentado no sofá ao lado dos meninos.

            - Bom dia. – eu disse e fui até Harry lhe dar um selinho.

            - Bom dia senhora, eu gostaria de falar com você em particular, você se importaria? – o homem disse. Ele era alto e tinha cabelo grisalho, ele segurava uma maleta.

            - Claro, vamos para a cozinha e nós conversamos lá. – eu disse e fui até a cozinha sendo seguida por ele.

            - Vamos logo ao assunto. – ele disse se sentando na cadeira da mesa. – Sua mãe, ela se suicidou. E deixou uma carta para você. – ele disse abrindo a maleta e tirando de lá uma carta, meu choro voltará e junto com ele todas as sensações de ontem. Comecei a ler a carta:

“Filha, me desculpe, eu não sei o que aconteceu comigo esses anos, eu não sou assim e você sabe. Eu fiquei louca, eu amava tanto o seu pai que eu não aguentei mais viver, então eu lentamente fui me matando, e junto comigo eu levei todos a minha volta, que era você.

Você foi a única pessoa que sempre esteve comigo, e eu te tratava tão mal, eu sou uma mãe tão ruim, eu não consigo acreditar que eu fiz isso a você.

Acho que era por que você se parece tanto com o seu pai. Seus olhos verdes do mesmo tom que ele, e seu cabelo marrom como ele. Eu nunca quis fazer isso com você. Mas eu não conseguia não fazer.

Eu fui uma burra, você não é feia, e não é gorda. Você é linda como o seu pai, por isso que eu não aguentava ver você.

Eu te amo tanto, você é uma menina linda. Não precisa fazer isso que você faz. Não precisa ficar sem comer, ou se cortar. Você é linda do jeito que é.

Eu entrei para o mundo das drogas, o que fez com que eu ficasse viciada em muitas coisas. Eu só não queria mais ver você sofrendo em minhas mãos.

Eu fiz o que fiz para te salvar, por que comigo você não ia ter futuro.

Eu estive cega pelo amor que eu perdi todos esses anos. Me desculpe.

            Nunca deixe NINGUEM NUNCA mais fazer isso com você. Me desculpa.

Com amor mamãe... “

            Eu chorei litros em canto lia a carta que minha mãe fizera para mim. Dobrei a carta e a coloquei em meu bolso.

            - Era apenas isso? – eu digo soluçando.

            - Não. Você sabe que você tem uma família no Brasil, não é mesmo? – ele disse e eu assenti.

            - Você tem lá a sua madrasta, sua meia-irmã e um meio-irmão. – ele disse e eu assenti. – Você terá que morar com eles. – ele disse.

            - O QUE? – eu disse gritando. – EU NÃO VOU MORAR COM ESSA FAMILIA! – eu disse chorando e gritando

            - Você não tem escolha, me desculpe. O voo para o Brasil sai as 11 da manha de amanha. Esteja pronta e no aeroporto. Me desculpe novamente. Se fosse por mim, você ficava com esses seus amigos, mas eu não posso. – ele disse e se levantou e saiu da cozinha. Abaixei minha cabeça e comecei a chorar.

            - Giu, o que ele falou? – Manu perguntou chegando perto de mim.

            - Ele disse que eu tenho que ir para o Brasil. – eu disse

            - Não, você não pode ir, você tem que ficar comigo! – ela disse chorando.

            - Eu sei! Eu não quero ir. Mas ele disse que não tem como eu não ir. – eu digo e ela chora ainda mais. – meu voo sai amanha as 11 da manha. Agora eu tenho que ir arrumar as minhas coisas. – eu digo e me levanto. E vejo Harry vindo em minha direção, eu corro até ele e o abraço.

            - Ei, pequena, o que ele disse? – ele disse afagando meus cabelos.

            - Ele disse que eu tenho que ir para o Brasil morar com a outra família do meu pai. – eu disse

            - Vai ficar tudo bem.- ele disse ainda afagando meus cabelos.

            - Eu vou arrumar as minhas malas. – eu digo.

            - Eu te levo. – ele disse e pegou a minha mão e fomos ao seu carro. Logo chegamos em minha casa. Me despedi dele e entrei em casa. Todas as lembranças boas e ruins vieram em minha mente e eu cai no chão chorando. Subi correndo para o meu quarto, e comecei a arrumar as minhas coisas com muita dificuldade. Eu chorava mais e mais a cada segundo. Acabei de arrumar as minhas coisas e já eram 7 da noite, eu apenas deitei em minha cama chorei muito, e após isso eu apaguei. Acordei com alguém me cutucando, e quando abro os olhos vejo seis indivíduos me encarando.

            - Giu a gente veio te acordar por que já são 8 horas e o seu voo sai as 11. – Lou disse com um olhar triste sobre mim.

            - Tudo bem, obrigada, eu só vou tomar um banho rápido e dai a gente vai. – eu digo e eles assentem. Todos saíram menos Manu, que sentou em minha cama. Ela estava assim como eu: Com cara de choro, grandes e pretas olheiras e cara amassada.

            - Se você me esquecer eu vou até o Brasil pra te esfaquear – ela disse e eu ri, mesmo sendo muito difícil naquele momento.

            - É logico que eu vou esquecer a minha melhor amiga desde os 3 anos. É meio que impossível te esquecer. – eu digo e ela esboça um sorriso triste.

            - Eu sei, eu sou inesquecível. – ela disse e eu assenti. – Eu vou sentir tanto a sua falta. – ela disse abaixando a cabeça

            - Eu também. – eu digo e vou até ela abraça-la.

            - Agora vai lá tomar banho. Vai! – ela disse e eu dei um beijo em sua bochecha e disse:

            - Como a senhora desejar. – eu digo me levantando e fazendo reverencia. Entrei no banho e fiquei lá uns 30 minutos, depois sai e fui me arrumar. Escolhi uma roupa básica (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=64254857&.locale=pt-br ). E sai do banho, desci as escadas e me encontrei com eles que estavam conversando desanimadamente na sala. – Vamos? – eu pergunto e eles se levantam.

            - Princesa sorri, é uma nova etapa da sua vida. – Harry disse beijando meu pescoço. Dei o sorriso mais forçado que eu podia. – Não! Assim oh. – ele disse e deu um sorriso lindo.

            - Desculpa Hazza, mas eu realmente não estou no clima pra sorri. – eu digo e ele assentiu. – Só vamos logo para o aeroporto, por que a gente já ta atrasado. – eu digo, e ele pega a mala de minha mão. – Brigada.

            - Magina pequena. – ele disse. Fomos até o carro. A ida até o aeroporto falamos apenas sobre coisas aleatórias. O que me fez perceber a falta que todos eles farão em minha vida. Chegamos ao aeroporto as 10:30. E fui logo me despedir pois tinha que fazer chek-in.

            - Manu, como posso dizer? Você é literalmente a minha vida, você me ajudou em tudo e me protegeu de todos. Você é linda e maravilhosa. Você esteve comigo quando ninguém mais esteve. Sem você eu não sei o que seria de mim. Mas serio, se você se afasta de mim, eu vou te matar. Já ta avisada. – eu digo e ela ri. – Na moral, velho eu vo senti MUITO  a sua falta. – eu digo e deixo uma lagrima cair.

            - Nossa como eu te odeiooo vadia! – ela disse e veio me abraçar. – E é você que não pode se afastar, você que ta indo pro Brasil e não eu! – ela disse e eu ri.

            - To sendo obrigada! – eu disse e ela beijou a minha bochecha.

            - Eu vou senti muito a sua falta, que bosta. – ela disse e eu ri.

            - Eu também... Ta enfim... – eu disse e comecei a me despedir dos meninos até que chegou a vez do Harry. – Não sei como você conseguiu, mas eu me apaixonei por você em um dia. Muito estranho isso. Você me deixou alegre e com esperanças quando eu estava literalmente em um buraco sem fundo. Você é a luz da minha vida. A razão de eu ainda estar aqui, você é tudo isso. Você conseguiu me conquistar mais rápido do que qualquer um, e por isso você deve ser parabenizado, por que eu sou uma garota que exige muito de alguém. – eu disse ele riu, eu já estava com lagrimas nos olhos. – Obrigada, por tudo. – eu digo e o abraço mais forte do que nunca. – E vocês vão ter que ir me visitar.

            - Acho que só vai dar pra ir ano que vem giu. – Niall disse

            - Não tem problema, contanto que vocês não se esqueçam de mim. – eu disse.- E já ta na minha hora meninos. Eu amo muito vocês. E vadia, se você não me liga ou manda mensagem eu vou te bater mentalmente. – eu disse

            - Eu até mandaria mensagem se eu tivesse seu celular de lá. – ela disse

            - Eu vou ficar sabendo lá, e dai eu te mando uma mensagem ok? – eu digo e ela assentiu, dei um ultimo beijo no Harry e um ultimo abraço na manu e nos meninos.

            - Ultima chamada para o voo 3547 com destino a Brasil. – a moça que falava falou.

            - Tchau. – eu disse e me virei indo em direção ao portão, me virei uma ultima vez e vi manu chorando, mandei um beijo e um aceno de mão para ela. E por fim entrei no avião. Agora tudo seria diferente...


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