Just Another Day escrita por giulialloves1d


Capítulo 7
Capítulo 7




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            - Harry, eu não sei nem por onde começar. O estranho é que você me fez mais feliz em 24 horas do que qualquer pessoa fez em toda a minha vida, isso não é normal né? É normal eu me sentir bem quando estou perto de você, e sua falta quando eu não te vejo por 5 minutos?! Por que isso está acontecendo comigo? E agora vem todos esses sentimentos e eu não consigo controla eles, isso não é normal! Minhas mãos soam quando eu estou com você, meu coração bate mais rápido e eu tenho uma vontade louca de te beijar. Por quê?! Isso nunca aconteceu comigo antes! E por que esta acontecendo agora?! Eu sou uma garota problema, Harry, eu não sou boa pra você! Eu tenho problemas! Como eu já disse, você precisa de alguém mentalmente estável, alguém que não se corte ou sofra de depressão, alguém que a mãe não seja tão louca a ponto de vender a filha por drogas. Você não precisa de mim. Você NÃO pode precisar de mim. – eu digo chorando.

            - Mas eu preciso. Eu preciso de você a cada minuto do meu dia. Eu simplesmente não sei mais sobreviver sem você... – ele começou a dizer mais eu o cortei.

            - Você vivia tranquilamente até ONTEM, sem eu em sua vida! – eu digo

            - Eu realmente não sei como. Por que agora o seu sorriso é a única coisa em minha mente, seus olhos verdes quando encontram com o meu me deixam literalmente tonto. Eu preciso do você! Eu te quero a cada minuto do meu dia. Eu te amo... – ele disse em um sussurro, eu o olhava perplexa – Eu te amo mais e mais a cada segundo que passo ao seu lado. Eu acho que nunca amei tanto alguém assim. Você me completa como ninguém. Você é minha vida – ele disse, eu não tinha outra reação, fiquei quieta olhando para ele de queixo caído, muitas de vocês podem pensar que eu sou escrota ou idiota por fazer isso, mas eu simplesmente, sai do carro.  Então escuto passos fortes atrás de mim. E uma mão segura meu braço e me vira com força. E sou surpreendida com um beijo. No começo resisti, batia no peitoral dele com toda a minha força, que não era tanta, eu não queria mais lutar, não queria mais reprender esse sentimento que estava crescendo tão rápido dentro de mim. Eu o queria... Eu o amava. Joguei meus braços ao redor de seu pescoço e ele desceu suas mãos a minha cintura e a apertou, e juntou ainda mais os nossos corpos. Pararmos o beijo pela porra de falta de ar. Ele juntou nossas testas e um sorriso bobo apareceu em meu lábio.

            - É muito estranho eu estar apaixonada por você e te conhecer a um dia? – eu pergunto rindo.

            - Já ouviu falar em amor a primeira vista?- ele responde a minha pergunta me fazendo um pergunta.

            - Haha, acho que eu não me apaixonei por você quando eu te conheci. Senhor Eu Não Gosto De Fãs Histéricas. – eu digo e ele ri

            - Eu estava com dor de cabeça! – ele disse rindo em sua defesa

            - Claro que estava. – eu digo

            - Eu estava mesmo! – ele disse se separando de mim e me olhando nos olhos.

            - Se eu fingi que acredito você cala a boca e me beija?! – eu digo e ele assenti. – Você devia estar com uma dor de cabeça forte, como o meu anjinho aguentou?! – eu digo irônica e ele ri.

            - Alguém já te falou que você é um ser humano muito irônico? – ele disse

            - Não, mas tem uma primeira vez para tudo. – eu digo e ele ri, voltando a me beijar. Paramos novamente pela falta de ar.

            - Eu vi uma cena não muito agradável hoje, quando eu estava de procurando. – ele disse

            - Hm, serio? – eu digo sem interesse

            - E você tava nela. - ele disse.

            - Tava? – eu pergunto ainda sem interesse.

            - Tava.

            - E como foi? – eu digo e ele ri

            - Você não ta nem um pouco interessada no que eu vou falar não é? – ele pergunta rindo.

            - Que isso! Logico que eu to! – eu digo irônica.

            - E você não quer saber qual foi essa cena? – ele diz

            - Mesmo se eu falar não você vai falar né? – eu pergunto e ele assenti.

            - Foi assim, você tava lá beijando um cara dai ele caiu no chão e você saiu rindo. – ele disse e eu comecei a rir muito alto, atraindo a atenção das poucas pessoas que passavam pela rua.

            - É, um cara acho que ia fazer alguma coisa comigo, e dai eu fiz ele desmaiar para ele parar de me encher. – eu digo e ele ri.

            - Nossa como você é feroz! – ele disse e eu ri

            - Pois é, não mecha comigo! – eu digo e ele ri voltando a me beijar. – Eu to achando que algum desses caras que se escondem em arbusto pra tira foto, já tirou uma da gente se beijando. O que não ia ser muito bom para a sua reputação, por que eu sou uma criança de 14 aninhos e você é um velho de 18. – eu digo e ele ri.

            - Não tem problema, agora você é minha não é? – ele fala e eu dou um selinho demorado nele.

            - Mas velho, você primeiro namora com um defunto de 32 anos e depois uma criança de 14. Você tem que decidir o que você quer, por que sabe, é meio estranho. – eu digo rindo.

            - Sabe o que eu quero? – ele pergunta

            - O que? – eu digo

            - Você – ele disse

            - Nossa Harry, que cantadinha ruim! Meu deus! Não tinha uma melhorzinha não? Isso foi muito clichê e meloso! – eu digo rindo e ele ri.

            - Quando eu tento ser fofo, você me esculacha... Ok, agora eu fico quieto. – ele disse fazendo bico.

            - Assim você é mais fofo do que quando você tentou me cantar – eu digo rindo e ele me segura forte pela cintura e cola os nossos corpos. – Você não esta mais fofo agora. – eu digo rindo.

            - Ah, é?! O que eu to agora? – ele pergunta perto do meu ouvido.

            - Já disse pra para! E agora você esta... Deixe-me pensar! Você esta bonitinho. – eu disse rindo.

            - Nossa, ok. Eu sei que você me ama muito, mas sabe não precisa demonstrar tanto assim – ele disse rindo.

            - Quem disse que eu te amo? – eu pergunto e ele me beija.

            - Eu – ele disse rindo.

            - Harry, sabe o que eu lembrei? Eu to só de camiseta na rua! Serio, eu tinha me esquecido completamente disso... – eu disse correndo e entrando no carro. Enquanto um bobo vinha lentamente em direção ao carro rindo. Ele logo abre a porta e entra no carro ainda rindo. – Você sabia que você é muito idiota, tipo, muito mesmo?! – eu digo e ele ri.

            - Seu idiota. – ele disse e eu beijei a sua bochecha.

            - Meu. – eu digo. – Como é bom dizer isso. Eu nunca tinha chamado nada de meu antes... – eu digo rindo de leve. Logo estávamos na casa deles de novo – Velho, eu achei que tinha andado pra cacete e eu tava na rua do lado!

            - É que como você é muito inteligente ficou dando voltas no quarteirão e nem notou. – Ele disse e eu riu.

            - Toma no cu. So inteligente mesmo! – eu disse fazendo bico

            - claro que você é!  - ele disse descendo do carro, mas antes trancando a minha porta, impossibilitando que eu saísse.

            - Harry!!!! Me tira daqui, seu louco psicopata! Você vai me matar! Socorroo!!! Um caraaa me sequestrouuu!!! Alguém me salveee!! – eu dizia gritando e ele só ria enquanto andava em frente ao carro, parou na porta do meu lado destravou o carro e abriu a porta para mim. – Olha, o Harry esta tentando ser um falso cavaleiro! Que fofo! – eu disse apertando a bochecha dele. E então ele se aproxima rapidamente e me beija. – Você tem a mania de me beijar nos momentos mais importunos né?! – eu pergunto e ele ri

            - Momentos importunos?! Que porra. – ele disse rindo

            - Desculpa se o meu vocabulário é muito avançado para você. – eu digo e viro as costas e saio andando, ele solta uma alta e rouca gargalhada atrás de mim, e me segura na cintura, e vamos até a porta assim, ele a abre facilmente pois estava destrancada. Nós estávamos rindo e ele ainda estava abraçado em minha cintura, assim que entramos olhamos para o sofá e havia cinco indivíduos que olhavam atentamente a cena. Manu tinha um sorriso maior que a própria cara. Niall olhava a cena de boca aberta. Lou, Liam e Zayn sorriam felizes como se já soubessem o que tinha acontecido.  – Então... – eu disse depois de bons 10 minutos deles encarando a gente como se fossemos o “casal” mais lindo e perfeito do mundo.

            - A desculpa Giu, é que vocês ficam tãooooo lindo juntos! – Manu disse berrando.

            - Puta que o pariu velho, se tem problema?! Não precisa grita sua histérica da porra. – eu disse e ela ri

            - Sabe, é que vocês ficam muito fofos juntos, e eu tenho que expressar esse sentimento. – ela disse rindo.

            - Velho, você tem probleminha. – eu disse. – Mas enfim, a gente só voltou por que eu to só com a camisa do Harry e eu tinha que volta pra me vesti. Mas logicamente, eu esqueci novamente a minha bolsa no carro. – eu disse e me virei para o Harry. – Fofolete lindo do meu coração, você poderia por obsequio pegar a minha bolsa no carro? – eu digo tentando fazer uma carinha fofa.

            - Ah não! Vai você folgada. – ele disse.

            - Você que tem que fazer o que eu quero, homem. – eu digo e ele ri e me da um selinho.

            - Eu não vou lá não, fica assim que você ta sexy. – ele disse rindo

            - To sexy o teu cu. – eu disse brava e ele ainda ria. – Por favoooor! Por favor por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor. – eu dizia pulando

            - Velho vai logo pega a porra da bolsa dela, por que se não ela não vai cala a boca. – Manu disse

            - Eu não. – ele disse se sentando. Pulei em seu colo e continuei:

            - Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor, Por favor. – eu pedia.

            - Meu deus como você é chata! – ele disse se levantando e indo em direção a porta.

            - Eba! Se vai la pega? – eu pergunto

            - Vo né?! Se não você não cala a boca. – ele disse

            - Que bom que você aprendeu! – eu disse rindo e ele sai pela porta bufando. Depois de 5 minutos ele volta segurando a minha bolsa. – Brigada. – eu digo pegando a minha bolsa de sua mão.

            - Ei, e o meu beijinho de “obrigado”? – ele disse me segurando pela cintura e me puxando para perto dele.

            - Ah, claro. – eu digo e dou um beijo estalado em sua bochecha, e subo correndo para seu quarto me trocar. Me vesti (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=63971358&.locale=pt-br ). Larguei a minha bolsa em cima da cama do Harry e desci para a sala.

            - Por que você se veste como se fosse inocente e inofensiva?! – Zayn pergunta

            - Porque eu sou inocente e inofensiva...?! – eu respondo

            - Você não é não! Você é tipo o diabo! – Lou disse gritando.

            - O cacete, não grita! Caralho! – eu digo e ele ri.

            - Viu! – ele disse

            - É amor, você não é não... – Harry disse

            - Amor?! – eu digo e ele assenti sorrindo. – Claro... Mas eu sou sim inocente.

            - A manu é mais inocente que você. Tipo você devia se vestir como ela e ela se vestir como você. Por que é muito estranho, quando eu conheci você eu achei que você era fofinha e que você amava a gente, e quando eu conheci a manu eu achei que ela era aquela amiga que tinha sido forçada pra ir no show, e que ela era totalmente “rebelde”. – Niall disse e eu solto uma risada alta.

            - Eu que fui forçada a ir no show de vocês. – eu digo rindo e manu também ri.

            - Mas valeu a pena. – Harry disse me puxando para sentar em seu colo.

            - Se você diz... – eu digo e ele ri.

            - Sabia que você ta me devendo um beijo? – ele disse

            - Não que eu me lembre... – eu digo, fingindo pensar.

            - Ah, ta sim, e eu quero ele agora. – ele disse

            - Pelo que eu me lembro eu não estou devendo nada não. – eu digo sorrindo olhando em seus olhos. E então ele me beija, começou com um selinho mas ele logo pediu passagem com a língua e eu concedi.

            - Hum Hum – escutamos alguém e paramos e olhamos, havia sido manu.

            - Que foi? – eu pergunto.

            - Nossa quanta delicadeza. – ela disse e eu riu.

            - O que você quer? – eu digo novamente e ela ri

            - Sabe, é que vocês estavam se beijando no maior clima, e como eu sou a sua melhor amiga eu tenho a principal função de estragar o clima seu e do seu namorado. – ela disse rindo.

            - Toma no cu. - eu digo e me levanto – eu vou lá pra minha casa, por que amanha tem escola e a gente não pode faltar de novo, e já ta ficando tarde. – eu disse e eles me olharam com cara feia. – Quem vai me levar? – eu digo e ninguém fala nada. – Beleza eu vou apé. – eu digo, Subo as escadas rápido e vou para o quarto do Harry, pego a minha bolsa e vou em direção a porta de saída.

            - Aonde você vai? – Harry pergunta.

            - Eu to indo lá pro bordel, que é aonde eu trabalho de noite. – eu digo irônica.

            - Há Há, como você é engraçada. – Lou disse

            - Eu tento né. – eu digo sorrindo cínica pra ele.

            - Não, mas agora é serio, aonde você vai? – Harry pergunta.

            - Pra minha casa velho. – eu digo.

            - Nananinanão. – Niall fala e eu solto uma alta gargalhada.

            - Claro, e quem vai me impedir? – eu digo e Harry se levanta sendo seguido pelos outros. – Foda-se, eu to indo, tchau. – eu disse e abri a porta e sai andando. – Ainda bem que vocês sabem impedir alguém – eu grito antes de entrar no elevador. – Rapidamente cheguei no térreo e fui andando. Fiquei uns 20 minutos andando até que estava chegando perto de casa e vejo o carro de Harry estacionado na porta. Puta que o pariu, nem pra minha casa eu posso ir mais. Quando ele me viu desceu do carro e ficou me esperando passar. – O que você pensa que ta fazendo aqui?! Na frente da minha casa, num horário não muito bom?! – já eram quase 9:30 da noita.

            - O que você acha q eu to fazendo aqui? Eu vim aqui te impedi de entrar naquela casa, e também caso você não me escuta, o que é o mais provável, eu vou entrar pra te proteger. – ele disse e eu riu.

            - Ninguem consegue me proteger dessa mulher, e todos que já tentaram saíram feridos, e eu não quero que você se machuque por alguém que não vale a pena. – Eu digo.

            - Você vale um ganso inteiro. – ele disse rindo.

            - Eu não entendi. – eu digo

            - Ganso tem pena, e você disse que não vale a pena. – ele disse

            - Eu continuo sem entender. – eu digo.

            - Meu deus. Eu desisto de te explicar.  – ele disse rindo, e eu soltei um leve suspiro.

            - Ta agora vai embora. – eu digo e ele nega com a cabeça.

            - Serio Harry, vai embora. Eu não to zuando, eu não quero você aqui. – eu digo brava.

            - Olha que coincidência, eu também não estou zuando, e por incrível que pareça eu também não queria você aqui, queria você embaixo da minha coberta quentinha abraçada comigo. Pena que ninguém tem o que quer, não é mesmo?! – eu pergunto irônico

            - Você esta muito irônico pro meu gosto garoto. – eu digo

            - Aprendi com a melhor. – ele disse e me deu um selinho. – Agora entra no carro por que ta frio, e a gente precisa ir pra casa.

            - Eu já estou em casa. Você que precisa ir para a sua. – eu digo me virando e indo em direção a minha casa.

            - Ei, se você for eu vou junto. – ele diz.

            - Caralho, você lembra da ultima vez que você veio na minha casa?! Não foi uma experiência muito boa não é mesmo?! Por que você não me deixa fazer isso?! – eu digo brava.

            - Por que eu te amo. – ele disse – E eu vou sempre te proteger, não importa a situação. – ele disse segurando meu rosto e depois depositou um beijo calmo em meus lábios.

            - Eu não posso, você não conhece ela como eu. Você não sabe do que ela é capaz. – eu digo quase chorando – Eu quero que você fique bem, e você não vai conseguir isso aqui. Por favor. – eu digo em um suspiro.

            - Não me importa o que você fale, eu vou entrar com você, ou nenhum de nós entrará. – eu digo.

            - Vamos fazer o seguinte, eu entro, vejo se está tudo bem com a minha mãe, faço uma malinha rápida e vou dormir na sua casa. Dai se eu não voltar em dez minutos você pode entrar em casa e me procurar. – eu digo.

            - Eu não sei se isso é uma boa ideia. – ele diz.

            - A gente nunca vai saber se não tentarmos. – eu digo e ele assenti.

            - Dez minutos. – ele disse e eu dei um selinho nele.

            - Te amo. – eu digo e entro silenciosamente em casa.

            Fecho a porta atrás de mim sem fazer nenhum barulho. Vou andando até as escadas na ponta do pé, rezando mentalmente para não encontrar minha mãe caída no chão, ou com mais dois outros caras. Olhei para a sala e nenhum sinal dela, dei uma rápida checada na cozinha e nada dela também não estava lá, não havia garrafas no chão e nem em nenhum lugar, tinha algo estranho acontecendo, ou ela ainda não chegará, ou sei lá o que possa ter acontecido com ela. Mas o mais estranho é que seu carro estava na porta e sua bolça estava no sofá. Subi as escadas correndo, não me importava mais em fazer barulho.

            Abri lentamente a porta de seu quarto...


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