Flamma Amoris escrita por Karla Vieira


Capítulo 14
Loucuras.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite! Eu estou morrendo de vergonha em postar esse capítulo. Então, quem não gostar de cenas hot, por favor passe para o POV do Ethan quase no final do capítulo, e não me joguem pedras por isso. Espero que gostem.



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Marie Jean POV – Tarde de 10 de Abril.

– Estudar que é bom ninguém quer.

– Para quê? Estou passado nesse trimestre, já. – Respondeu ele, despretensioso.

Estou nos fundos da biblioteca, no segundo andar, entre uma estante e a parede. Ethan está sentado, com as costas na parede e as pernas esticadas, com as minhas as sobrepondo. Estamos sozinhos. Conversamos baixo, apesar de não haver necessidade. Minhas mãos estão entrelaçadas às dele, e apoio minha cabeça em seu ombro. Em um certo momento, levanto-a para beijá-lo. Damos início a um beijo calmo, sem pressa, que aos poucos se intensificando. Meus lábios separavam-se dos dele por um pequeno instante até que voltassem a encontrá-los, e suas mãos estavam na minha cintura, puxando-me para seu colo; e infiltraram-se para baixo de minha blusa, acariciando minha pele. Segurou a barra de minha blusa firmemente, e começou a puxá-la para cima.

– Aqui não. – Eu sussurrei, lembrando-me de onde estávamos.

– Por quê?

– Alguém pode nos ver.

– O perigo faz tudo ficar mais gostoso. – Sussurrou ele em meu ouvido, com voz rouca, em seguida mordendo levemente o lóbulo de minha orelha e fazendo-me estremecer. Senti-o sorrir.

– Vem comigo. – Sussurrei, pegando sua mão e levantando-me. Ele pegou as mochilas com uma mão enquanto corria atrás de mim. Saímos da biblioteca ignorando o olhar curioso e repreensivo da bibliotecária e guiei-o pelos corredores, até entrar no teatro. Ainda correndo e sentindo o desejo crescer dentro de mim, chegamos ao palco e ele me parou, virando-me para ele e beijando-me com fúria. Fui recuando para a coxia, sem tirar meus lábios dos dele. Atrás da parede de veludo vermelho, Ethan prensou-me contra ela enquanto descia seus lábios para o meu pescoço e com as mãos puxava minha blusa para cima. Levantei meus braços e a blusa foi parar no chão. Por um instante, Ethan parou e me olhou com um brilho extremamente malicioso e desejoso, sorrindo de canto. Eu corei levemente, mas contente em ver esse brilho, fazendo com que o meu desejo aumentasse. Capturei seus lábios em um beijo surpreendentemente intenso, furioso. Sua língua dançava com a minha ardentemente, nem lenta e nem rapidamente.

Suas mãos desceram lentamente pela lateral do meu corpo, causando-me arrepios e um suspiro de prazer quando ele beijou meu pescoço e mordiscou-o levemente. Suas mãos encontraram o cós de minha calça e em seguida o botão, que foi aberto, e depois, o zíper; e a calça foi impulsionada para baixo. Distanciei-me dele e tirei-a rapidamente, jogando-a junto com a minha blusa, no chão. Deixei com que Ethan me olhasse, sorrindo. Eu sorri também.

– Não é justo que somente eu perca as minhas roupas. – Eu disse baixinho, provocante. Ele sorriu malicioso, assentindo. Levei minhas mãos até a barra de sua camisa e puxei-a, jogando-a em um canto. Olhei-o rapidamente, admirando seu físico, antes dele puxar-me para junto de si e beijar-me acaloradamente. Fomos ajoelhando lentamente, mal distanciando um lábio do outro em busca de ar. Recuando, ele ficou sobre mim, equilibrando seu peso em um braço, enquanto com o outro acariciava meu corpo. Impulsionei-me para cima dele, e minhas mãos desceram pelo seu peito, abdômen, até encontrarem o cós de sua calça. Abri o botão e o zíper lentamente, enquanto não parava de beijá-lo. Eu senti o volume sob as calças enquanto eu o despia, e sorri. Mordi seu lábio inferior, e ele sorriu. Distanciei-me para puxar a calça de seu corpo, e ele arqueou para me ajudar. Ele estava usando uma boxer preta que se destacava em sua pele branca, e o deixava extremamente sexy. Mordi meu lábio inferior em meio a um sorriso, e Ethantambém sorriu.

Voltei a ficar por cima dele, beijando-o e alisando seu peito. Fui descendo minhas mãos pelo seu corpo, até chegar ao volume sob a boxer, apertando-o levemente, fazendo Ethan gemer baixinho. Sorri entre um beijo. Senti as mãos dele passeando pelas minhas costas e encontrando o fecho de meu sutiã, abrindo-o e descendo as alças lentamente, para jogá-las no canto. Eu puxei sua boxer para baixo, e ele se impulsionou, voltando a ficar sobre mim, tirando a peça rapidamente e descendo os lábios pelo meu pescoço, causando-me mais arrepios prazerosos. Voltou sua atenção aos meus lábios, enquanto suas mãos acariciavam meus seios e eu reprimia suspiros de prazer. Ele estava sabendo como me enlouquecer, e estava bem disposto a me levar a total loucura: levou suas mãos até minha calcinha, tirando-a lentamente, e jogando-a para o lado. E com os dedos, começou a acariciar minha intimidade, e eu não consegui conter os suspiros e gemidos baixos. Ele levou os lábios até a área e aumentou o nível de carícias. Ethan fazia isso me olhando nos olhos, sorrindo.

– Ethan... Por favor... Agora. – Pedi, entre gemidos e suspiros, segurando seus cabelos e fazendo-o olhar para mim. Ele sorriu, voltando a ficar por cima de mim. Enlacei sua cintura com as minhas pernas, sentindo nossas intimidades se tocarem. Ethan olhou nos meus olhos, com ternura e malícia misturadas, enquanto nos conectávamos. Os movimentos começaram leves e aumentavam de intensidade, e eu arranhava suas costas enquanto tentava abafar meus gemidos na volta do seu pescoço. Ele começou a gemer no pé do meu ouvido, e chegamos ao clímax juntos, gemendo mais do que alto um o nome do outro.

Ethan desabou ao meu lado, ofegante – assim como eu. Ele se virou de lado para mim, e eu fiz o mesmo, enquanto ele entrelaçava nossas mãos. Eu corei levemente, enquanto ele sorria sem nenhuma malícia.

– Você é linda.


Ethan Williams POV – Entardecer de 10 de Abril.


Estávamos nos vestindo lentamente: Marie estava só de blusa e lingerie, enquanto eu estava só de calça. Eu estava incrivelmente feliz. Torná-la mulher ali, naquele lugar, onde poderíamos ser descobertos, fora incrível. A sensação que senti eu nunca havia sentido antes. Nenhuma das garotas que eu já havia ficado na ordem e nas missões se comparava a Marie Jean.

Eu estava com minha camisa em mãos quando ouvi uma porta abrir perto de nós. Marie também ouviu, me olhando assustada. O barulho de passos chegou aos nossos ouvidos e começamos a nos vestir apressadamente, tentando ao máximo não fazermos barulho enquanto recolhíamos apressados nossas coisas no chão e nos vestíamos de qualquer jeito.

– Por onde vamos sair? – Perguntei aos sussurros.

– Tem uma porta por aqui na coxia. – Respondeu ela, também aos sussurros, e nervosa. Ela pegou a minha mão e começou a correr, comigo atrás dela, em busca da porta. Demorou um pouco até que a encontrássemos e saíssemos correndo, deixando a porta bater. Corremos feito loucos até chegarmos em nossa rua, onde paramos e começamos a rir.

– Você me faz cometer loucuras, Sr. Williams. – Disse ela.

– Fico feliz em saber que desperto esse seu lado. – Eu respondi, abraçando-a. – O perigo é excitante, não?

Ela riu, escondendo o rosto em meu peito. Olhei para o céu que já estava escuro.

– Já está na hora de irmos. Sua tia deve estar estranhando a demora.

– Ela não está em casa. Viajou com meus irmãos para a casa de outra tia, lembra? Ou eu não te disse?

– Agora estou lembrado. Se quiser, eu te faço companhia até voltarem.

– Gosto da ideia. – Disse ela, sorrindo. – Passe em casa, tome um banho...

– Posso tomar com você? – Perguntei sorrindo malandro. Ela revirou os olhos.

–... Pegue algumas coisas e vá lá para casa. Então você dorme lá.

– Tudo bem.

Beijei-a e fomos andando até em casa. Entrei e fui pegar algumas coisas, enquanto conversava com os garotos.


Marie Jean POV – Entardecer de 10 de Abril


Despedi-me de Ethan, que foi pegar algumas coisas em casa, e fui até a minha. Enquanto pegava a chave na bolsa, tive um calafrio. Encontrei-a e coloquei-a na fechadura, girando-a e apertando a maçaneta. Entrei em casa e estranhei ela estar totalmente escura – eu havia deixado a luz do corredor acesa. Acendi a luz e dei uns passos para frente, em direção a sala. Assim que entrei no cômodo, algo ou alguém se jogou em mim, e eu só vi o brilho de aço de uma faca.

Ou o brilho da morte.

Gritei.



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Notas finais do capítulo

O que vocês tem a me dizer sobre isso?