Confissões De Um Vampiro: Corpo E Sangue escrita por AléxiaDuarte


Capítulo 7
Sangue Frio


Notas iniciais do capítulo

No final das contas, vivemos num mundo de acidentes, no qual apenas os princípios estéticos possuem uma consistência a respeito da qual podemos ter certeza. Lutaremos para sempre com o certo e o errado, esforçando-nos para criar e manter um equilíbrio ético; mas o brilho da chuva de verão sob a luz dos postes ou o grande clarão da artilharia de encontro com o céu noturno - Essa beleza brutal esta acima de discussões. - A Rainha dos Condenados



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Julliét suspirou e voltou o olhar para Georgina.
– Eu sei que você sabe muito bem dos sentimentos dele, afinal são irmãos, há muito tempo, mais não tem como eu deixar de me vingar dele Geo, é impossível e não sinto o mesmo que ele, sempre vai ser Sebastian. Julliét abaixou o olhar não querendo brigar com a amiga, Georgina continuou a olhar a amiga.
– Sebastian esta morto, Jhu, morto e nada vai mudar isto, me escute estou aqui há mais tempo que você, por favor, não faça besteira. Você não é assim, não é de guardar rancor, siga sua vida. Não deixe que saibam que esta viva, volte a usar o nome Charlotte, seja feliz. Julliét levantou o olhar e fitou Georgina por um longo tempo.
– Não posso Geo, eu não vou matar nenhum de seus irmãos por consideração a você. Mais não me empeça de me vingar, se não vou ter que te adicionar a minha lista.
Georgina passou a mão sobre seus cabelos.
– Não vou te impedir de nada, vou te ajudar, mais não contra meus irmãos. E sobre seu plano para o baile, adorei, sempre achei que ele precisava de um pouco mais de badalação. Julliét sorriu por um instante e permaneceu em silencio.


– Higor, aonde você vai cara? Perguntou Victor olhando o amigo se levantar da mesa.
– Vou dar uma volta na floresta, minha barriga e minha cabeça tão um caos por causa da bebida. Victor se levantou e foi com o amigo ate a floresta. Désirée não viu os dois garotos saírem, logo que entraram na floresta Georgina e Julliét sentiram a presença dos dois.
– Temos companhias! Disse Julliét sorrindo para Georgina. Georgina arrumou seu decote.
– Vamos fazer amizade ora! Como nos velhos tempos, se lembra? Julliét deu um sorriso de canto. As duas eram mais ligadas que irmãs. Georgina tinha ensinado Julliét a ser uma vampira, cuidado dela como se ela fosse um bebe.
– Claro! Julliét e Georgina começaram a caminhar em direção aos garotos. Julliét os avistou.
– Ali. Disse ela apontando para ambos. As duas se aproximaram dos rapazes.

– Olha Higor, aquela garota de cabelo mais claro, ela ta com um corte na barriga. Disse Victor olhando para Julliét que agora estava se apoiando em Georgina.
– Nos ajude, por favor, um monstro, um monstro com canino quer nos pegar. Disse Georgina com uma voz tremula. Higor olhou diretamente para o ferimento na barriga de Julliét. Seus olhos mudaram a expressão e agora estavam vermelhos. Ele jogou Georgina para o lado fazendo-a bater as costas na arvore. Higor olhou de novo para o ferimento e prendeu os braços de Julliét contra o chão.
– Como se machucou? Perguntou ele em um tom de zombaria.
Julliét sorriu.
– Machucado? Que machucado? Perguntou Julliét em um tom aveludado transmitindo tranqüilidade. Higor olhou para a barriga da garota que estava intacta e estava pálida. Pálida como ele ficava quando estava... Com fome. Julliét o virou no chão e cravou os caninos em seu pescoço. Ele tinha verbena no organismo mais isso não causava danos a Julliét mais. Julliét sugou todo sangue que ali havia. Então enfiou uma estaca em seu coração. Olhou para o lado e Georgina segurava o corpo do outro garoto em seus ombros. O dia já estava clareando, e Désirée já estava preocupada e cansada, não sabia se conseguiria segurar mais qualquer vampiro. Três vampiros saíram pela porta de trás, os últimos três. Dois homens e uma mulher, quando viram Désirée se aproximaram todos correram para a floresta. Désirée foi atrás. Julliét e Georgina ainda estavam no lugar onde haviam matado os últimos dois. A garota viu os dois mortos e começou a correr, antes que Julliét pudesse ir atrás da garota dois homens surgiram em sua frente. Julliét partiu pra cima de um deles. Ele bateu a cabeça de Julliét contra uma das arvores e ela chegou a ficar zonza. Georgina com alguma dificuldade conseguiu enfiar a estaca no coração do vampiro que segurava a amiga. O outro estava bem atrás de Georgina. Julliét não conseguiu falar então falou na mente da amiga atrás de você, Georgina se virou enfiando uma estaca no coração do garoto. As duas soltaram o corpo dos garotos.
– A garota! Precisamos encontrá-la. Disse Julliét a procurando pelas arvores sem a ver. As duas começaram a andar entre as arvores ate que avistam alguém se alimentando do corpo da garota. As duas andaram ate o corpo.
– Williams! Disse Julliét aliviada, - Achei que estava em uma dieta de sangue de hospital. Williams sorriu e arrancou o coração da garota bebendo o sangue que ali continha. Depois de beber ate a ultima gota jogou o coração para o lado.
– De nada. Olá Georgina. Williams deu um sorriso doce. Depois deu as costas para as duas. – Se livrem dos corpos, tenho que voltar para o bar. Julliét ficou olhando a reação de Georgina e balançou a cabeça pondo os cabelos para trás.
– Ta vendo! O amor de Hector por mim é como o seu amor por Williams. É impossível de ser correspondido.
Georgina não respondeu, Julliét pegou o corpo da garota e levou ate o carro, Désirée estava encostada nele.
– Nossa ajudar é sempre bom sabia? Disse Julliét em um tom neutro.
– Me desculpem, fiquei sem forças. Georgina fez uma cara de compreensão.
– Bom já vou indo. Disse tapando os corpos que estavam na parte traseira da caminhonete.
– Sabe o que fazer. Disse Julliét a fitando. – Não me decepcione, por favor, depois deu um sorriso doce.
– Não irei. Disse Georgina entrando no carro e dando partida.
Georgina dirigiu ate um galpão abandonado onde deixou os corpos longe do alcance de qualquer um e se dirigiu para casa. Entrou na mansão e como de costume ficou contemplando a casa e seu estilo romano antigo o qual Hector não dispensava, nas varias casas que eles já tiveram. Estava a ponto de entrar em seu quarto quando sentiu alguém segurar seu braço.
– Onde você estava? Perguntou a voz doce e rouca. Georgina se virou e fitou Miguel. Miguel tinha a pele morena clara, e olhos negros que adquiriram mais profundidade com o contraste de seus cabelos negros geralmente bagunçados e seu rosto sem nenhuma ruga ou qualquer tipo de deformação, que escondia a sua idade, a idade que ele fora transformado. Georgina puxou o braço de uma forma delicada, mais não deixando de demonstrar sua irritação.
– Desde quando virou minha baba? Perguntou ela de frente a Miguel.
– Não me trate assim, apenas me importo com seu bem estar, você sempre fica magoada e estérica quando chega as vésperas deste baile. Georgina respirou fundo fazendo com que sua mente se bloqueasse.
– Fui ao bar de Williams, precisava ver alguém que realmente se importava com ela como eu. Por alguns segundo o olhar doce de Miguel ficou paralisado como uma estatua e cheio de dor.
– Me importava com ela, sabe disso, eu a amava. Georgina deixou escapar um riso baixo, quase como um insulto.
– Disse bem, amava, não ama mais, nem mesmo se importa, nem com ela, nem comigo, nem com qualquer outra coisa. Agora se me der licença eu preciso dormir. Disse entrando no quarto e batendo a porta na cara de Miguel.



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Notas finais do capítulo

Gostaram do capitulo ? E o que acharam do ato assustador de Williams ? Eu continuo ?



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