Confissões De Um Vampiro: Corpo E Sangue escrita por AléxiaDuarte


Capítulo 8
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Gente falsa falando de falsidade, gente feia falando de feiura, gente idiota falando de idiotice e vergonha na cara que é bom, nada.



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- Vou embora, afinal hoje é o baile não é mesmo? Disse Désirée dando de ombros, Julliét permaneceu sentada no sofá analisando a noite passada.

Williams chegou dando de cara com Désirée na porta. Ela sorriu ao fitar Williams que retribuiu o sorriso doce. Olhou em direção a Julliét que olhava para frente sem mexer um músculo sequer. Williams ficou preocupado ao ver a amiga assim e olhou para Désirée com uma interrogação no olhar.

- O que houve com ela? Perguntou Williams quebrando o silencio.

 Désirée deu mais uma olhada em Julliét depois voltou a fitar Williams por um momento.
- Não sei, ela esta assim desde que chegou aqui, e esta calada desde que Georgina foi embora. Désirée estava com uma preocupação aparente na voz.
- Tudo bem, vou ver se consigo fazer ela falar , odeio quando ela fica assim , boa coisa ela não ta planejando.

 Désirée saiu pela porta indo em direção ao seu carro que estava em frente a casa, Williams caminhou ate Julliét e se agachou em sua  frente . Julliét moveu o olhar para encontrar o de Williams.
- O que houve? Perguntou o amigo preocupado.

 Julliét balançou a cabeça como se dissesse não.
- Vai, me diz o que houve. Insistiu o amigo preocupado. Julliét moveu o olhar pro chão escondendo a lagrima que percorria seu rosto.

- Sabe que dia é hoje? Williams abraçou Julliét por um instante a aconchegando.
- Sei sim, é seu aniversario. Disse beijando a testa da amiga. Julliét deu um sorriso fraco.
- Não só meu aniversario, é o dia em que Sebastian morreu também.

Williams agora entendeu a dor da amiga e a trouxe de volta para si.
- Não pense nisso, vem, você precisa descansa. Disse o amigo estendendo a mão para que a amiga se levantasse Julliét se levantou e foi para o quarto e se deitou.

- Charlotte, Charlotte. Dizia a voz doce e suave que passava a mão suavemente em seus cabelos. Ela abriu os olhos fitando a linda mulher de cabelos castanhos encaracolados.
- Vamos meu amor, acorde, o dia esta lindo, e é seu aniversario. Temos tantos preparativos para arrumar. Dizia suavemente enquanto voltava a fazer carinhos em seus cabelos loiros. Ela levantou o olhar e deu um sorriso preguiçoso. Era Dulce, sua amada Dulce, sua mãe.
- Ah mamãe me deixe dormir só mais um pouco. Dulce deu um sorriso meigo e deu um beijo em sua testa.
- Tudo bem, mais não se atrase para o café da manha, Hector esta a sua espera. Foi então que Julliét percebeu que era uma lembrança, lembrança de sua mãe, ela não estava mal porque era a data que Sebastian morreu, mais sim porque se lembrou de sua mãe, que sempre a acordava com um sorriso doce e cheio de amor. Mesmo que a filha tivesse aprontado, tinha sido assim desde que ela fora adotada e levada para esta família, aos 9 anos e meio de idade, e naquele dia ela estava fazendo 17 anos, finalmente seus 17 anos.
- Olá Charlotte. Disse Hector beijando sua mão. Charlotte sorriu doce e caminhou juntamente com  Hector para a mesa que ficava de frente para o jardim, um lindo jardim, com todos os tipos de flores possíveis, Julliét sentia falta, de tudo isso. Hector lhe entregou um buquê de tulipas vermelhas. Ela cheirou as flores e depois voltou a sorrir.
- Me diga, porque sempre Tulipas Vermelhas? Ela perguntou inocente. Hector sorriu olhando para o buquê nas mãos de Charlotte.
- Cada flor tem seu significado, essa significa uma coisa que sinto por você. Julliét nunca soube ao certo qual era o significado daquela flor, mas, sempre quis saber. Dulce e Diogo se juntaram a mesa.

- Sua filha é muito linda Sr. Gauthier, disse Hector se dirigindo á Diogo. Diogo sorriu e fitou a filha.
- Você tem razão Hector, e ela a segunda melhor coisa que entrou em minha vida. Hector sorriu e fitou Diogo.
- E qual foi à primeira? Perguntou curioso.

 Diogo deu um sorriso gostoso e doce.
- Foi à mãe dela, minha Dulce, mas, um dia ela vai ter que ir não é mesmo? E acho que já esta chegando à hora. Disse Diogo com um pouco de dor na voz ao fitar Charlotte que parecia não estar entendendo nada do que estava acontecendo.
- Do que estão falando? Perguntou olhando para todos em sua volta.
- Hector pediu sua mão querida, e seu pai a concedeu. Disse Dulce fitando a filha por um tempo.

Julliét acordou e ficou com o olho fechado tentando voltar ao sonho sem muito sucesso.
- Sente a falta dela né? Perguntou o amigo a olhando, Julliét se sentou na cama o fitando por um longo tempo. Julliét sorriu concordando com a cabeça.
- Sabe, eles foram a melhor coisa que entraram em minha vida, mesmo eu não sendo filha legitima deles, eles sempre me trataram como uma princesa, sinto falta deles , sinto muita falta deles. Williams sorriu enquanto a fitava.
- Entendo, e obrigado pela parte que me toca! Julliét riu e tacou o travesseiro em Williams.
- Não começa com o drama vai. Williams tacou o travesseiro em Julliét novamente.
- Me diz, porque você sempre pega o coração? Nunca entendi.

Williams respirou e pensou alguns segundos.
- Porque, o coração é a melhor parte das pessoas. Julliét sorriu e deitou no colo de Williams.
- Vamos você tem que se arrumar para o baile, porque ele é daqui 5hrs. Julliét se levantou e foi para o banheiro e fechou a porta. Williams foi ate seu banheiro seu quarto e se sentou na cama.

O garoto estava andado pelo corredor quando ouviu um choro vindo do sótão, mesmo não podendo desceu ate lá e avistou uma garotinha de pouco mais de quatro ou cinco anos de idade. Ele se aproximou a garota estava encolhida no canto com o rosto escondido entre as pernas. O garoto a olhou a garotinha estava com um vestido todo esfarrapado e seus cabelos eram loiros e pairados sobre os ombros com uma leve ondulação.

- Porque esta chorando? Perguntou o garoto em francês, mas a garota não pareceu entender.

- Fala minha língua? Meu nome é Williams, não precisa ter medo qual seu nome?

Julliét saiu do banheiro e se enrolou na tolha , percebeu que o amigo havia deixado seu Notebook em sua cama então o abriu, abriu uma pagina do google , e digitou , significados das flores , varias paginas se abriram então Julliét desceu ate a letra T.
E balançou a cabeça como se não acreditasse no que estava lendo.
Tulipas Vermelhas – amor eterno.
Julliét fechou o Notbook e caminhou ate o Closet e pegou o vestido que Williams disse que era para ela usar e o pos em cima da cama. Colocou sua lingerie e o colocou por cima. Julliét tinha adorado o vestido vermelho com preto, eram suas cores preferidas, colocou seus sapatos e percebeu quando Williams se debruçou sobre a porta. Williams usava um terno na cor cinza acobreado, que o deixava mais atraente que o normal. Julliét deu um sorriso meigo e o fitou.

- Vou arrumar sua maquiagem e seu cabelo. Disse o amigo caminhando em sua direção.

- Qual o problema com eles? Perguntou Julliét o fitando, Williams riu e depois se sentou ao lado da amiga que continuava sentada em sua cama com o olhar vago.

- Nenhum, mas, vou arrumar mesmo assim. Agora se sente perto do aparador.

Julliét levantou revirando os olhos e se sentou próximo ao aparador.

Williams pegou a chapinha e passou no cabelo de Julliét os deixando completamente lisos os fazendo chegarem ate o meio das costas. Julliét se virou para Williams que passou um batom vermelho em seus lábios depois sorriu.
- Perfeita! Disse a olhando. Julliét se levantou e sorriu.

- Então, vamos? Perguntou ansiosa. Williams apenas concordou com a cabeça e os dois caminharam ate o carro. Durante a viajem ate Nova Orleans os dois permaneceram calados apenas ouvindo o Cd da Avril Lavigne, que Williams avia colocado. Ao chegar ao local Williams olhou para Julliét.
Tem certeza? Ainda da tempo de... Julliét continuava vidrada olhando para frente, parecendo buscar forças para se levantar – ainda da tempo de desistir.

Julliét sorriu e passou a mão sobre o rosto de Williams.

- Sei que se importa, mas, não posso simplesmente fugir. Williams a abraçou e ambos saíram do carro. Williams entrou primeiro, pois não queria perder o espetáculo. Julliét caminhou ate as portas de vidro que logo se abriram para um saguão onde só tinham alguns garçons. Chegando a beirada da escada que dava acesso à sala da festa Julliét respirou fundo e pos os cabelos sobre os ombros e sorriu doce. Julliét começou a descer as escadas e todos a olhavam. Em fração de segundos Hector, Miguel e Nicolau estavam a ponta da escada esperando que ela chegasse.  Julliét chegou ao ultimo degrau da escada e fitou Nicolau e Miguel e depois sorriu.
- Ola garotos! Disse ainda os fitando, Julliét desceu o ultimo degrau ficando frente a frente para Hector.
- Olá Hector.


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Notas finais do capítulo

Oi gente , gostaram ? O que acharam do encontro entre Julliét e Hector ? O que acham que vai acontecer ? Eu continuo ?



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