Darkness escrita por The Fallen Angel
Notas iniciais do capítulo
Outro capitulo, já que eu fiquei dois dias sem postar.:3
Agradeçam a Talitha, minha amiga, que estava louca por mais um capitulo. Beijos. :3
O outro dia na escola até que foi normal, até chegar a hora da aula de Biologia. Patch se sentou ao meu lado, no fundo da sala e se jogou na cadeira como sempre, me deixando espremida contra a parede, evitando ao Maximo algum contado com ele.
Eu estava com short, e coturnos, uma blusa leve e meu cardigã, as marcas dos cortes ainda não tinham sumido completamente, e eu ainda os escondia. Patch, como sempre estava com suas roupas pretas e um all star nos pés. Seu cabelo estava levemente bagunçado, e alguns cachos se formavam atrás. Seus olhos, pareciam duas órbitas negras. Sua boca... Peguei-me secando completamente Patch, e ele deu um olhar de diversão quando percebeu isso.
- Gosta do que vê?
Dei um sorriso falso e levantei a mão, mostrando o dedo do meio para ele, que logo deu uma risada rouca e se endireitou na cadeira.
- Me poupe. – Eu disse começando a copiar o que o técnico tinha passado no quadro. Enquanto nós copiávamos ele passou mesa á mesa recolhendo as tarefas. Entreguei a minha, ele deu uma boa olhada e passou para a próxima fileira. Nervosa, dobrei as mangas do cardigã até o cotovelo, e quando terminei de copiar, deixei-os esticados em cima de meu colo.
Ao terminar Patch se virou para mim, e franziu a testa ao olhar meu pulsos, ele tocou de leve com a ponta da caneta.
- O que é isso? Já tentou suicídio, Nora?
- Não é da sua conta. – Cruzei os braços para escondê-los, e fechei meu caderno já que o técnico só passaria aquilo e tínhamos o resto da aula livre.
- Ei, está brava por ontem a noite?
- Claro que sim, você me agarrou.
- Você fala como se tivéssemos feito alguma coisa de errado, nós nem chagamos a nos beijar.
- Ainda bem!
- Como se você não quisesse... Nora, eu sei que você sente alguma coisa.
- Só se for ódio. Ah, e nojo.
Patch abriu um sorriso e virou-se para mim, fazendo nossos joelhos se tocarem, eu recuei rapidamente e outro sorriso de vitória surgiu.
- Viu?
A porta se abriu quando eu a responder, e Marcie Milllar entrou, a rainha de todas as vadia, minha inimiga desde o ensino funtamental. Eu bati minha própria cabeça na mesa, e depois a ergui novamente. Ela estava entrando na sala, com sua mochila pendurada no ombro e uma de suas mini saias, que eram levemente uma calcinha.
- Ah, não... – E ao mesmo tempo olhei para Vee, ela estava com a cabeça baixa escrevendo alguma coisa. Ela olhou na direção do professor, e depois se virou para mim jogando com pressa um pedaço de papel. Patch o pegou antes de mim, e fez que ia abri-lo, pulei nele e lutei para pegar o pedaço de papel, aproveitando que o técnico estava ocupado demais bajulando Marcie. Arranquei-o da mão de Patch e o abri em cima de meu caderno.
NÃO, NÃO! EU PENSEI QUE ERA SÓ UMA FOFOCA. OUVI QUE MARCIE IA MUDAR DE SALA PARA FICAR PERTO DO PATCH. PELO O QUE EU VI, ELE É A PROXIMA “PRESA” DELA. EU NÃO VOU AGUENTAR UM ANO AO LADO DE MARCIE!
- Ei, ei, atenção! – O técnico já tinha arrumado um lugar para Marcie, que por sinal, ficava bem perto de Patch, ela sorria para ele com aqueles dentes, ao estilo propagando da colgate, e mexia no cabelo.
- Ah, fala sério. – Revirei os olhos e me encostei na cadeira. Ela dava um exagerado “tchauzinho” para Patch, que retribuiu com um leve aceno de cabeça.
Ao ver minha expressão, ele arrancou o bilhete de Vee da minha mão e escreveu algo no verso da folha, o passando por cima da mesa.
Marcie era campeã em estragar as coisas, dessa vez não seria diferente. Peguei o papel e com as letras, um tanto formal de Patch, estava escrito:
Não se preocupe, anjo. Eu sou seu.
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Comentem, seus feios. u-u