Darkness escrita por The Fallen Angel
Notas iniciais do capítulo
Tirem os pais da sala, e as crianças também. (:
Postando mais um por causa do atraso. >
Espero que gostem, boa leitura.
Olhei para ele e aguardei, Patch tinha um sorriso que eu já conhecia no rosto.
- Podemos entrar em seu quarto para eu começar a te proteger agorinha, ou...
- Ou...?
- Podemos fazer sexo selvagem o dia todo, sem parar. – Corei quando ele disse isso, mas o guiei até a ultima porta do corredor.
- Segunda opção. – Disse á ele.
E desta vez, eu o joguei na parede. Patch deu um sorriso malicioso e puxou-me contra ele. Nós já estávamos em meu quarto e nos beijávamos como se não fizéssemos aquilo há anos. Nossas línguas se mexiam quase em sincronia, e eu acabava estragando tudo quando ia a busca de ar.
Eu quase não o tocava, só tinha colocado as mãos em sua nuca, e já Patch, estava apalpando todo lugar que fosse possível alcançar, não que eu não gostasse. Ele se virou, me lavando junto, e agora eu estava entre ele e a parede. Patch separou sua boca da minha e traçou uma linha de beijos até minha orelha esquerda, onde sussurrou:
- Ainda tímida, anjo?
- Nem um pouco. – E comecei a beijá-lo de novo.
Em resposta, ele me amassou ainda mais contra a parede e enfiou a mão dentro de meu short.
- Vai com calma. – Tirei a mão dele de lá, e Patch, fez o que eu mandei. Começou a me beijar de modo diferente.
Lento, suave e calmo. Ele nunca tinha me beijado assim, sempre parecia estar com pressa... Rude e grosso, porém, selvagem. Como beijava bem...
Interrompi o beijo e tirei suas mãos de meu rosto.
- O que você está fazendo? – Surpreendi-me de como minha voz saiu indignada.
- Indo com calma. – Patch se justificou e deu seu sorriso sarcástico de sempre. – Não foi o que você pediu?
- Esqueça o que eu disse. – Colei sua boca com a minha mais uma vez, e com a proximação, senti o volume, da ereção, em sua calça. Ele me apertou mais e mais contra seu corpo, e eu puxava sua camisa nas costas como se pudesse rasgá-la.
Nos pequenos intervalos de tempo que nós parávamos para respirar, consegui falar, em meio de suspiros de prazer.
- Cama... – Não precisei dizer mais nada, ele me carregou até ela, com minhas pernas ao redor de sua cintura e se deitou por cima de mim, ainda me apertando, agora contra a cama.
Nós tiramos as roupas numa velocidade incrível, minha sede dele parecia nunca acabar. Patch beijava todo o meu corpo e eu o queria, mais do que tudo naquele momento.
- Anjo... Seu que ainda não esta acostumada com tudo isso... – Sabia que ele ia começar a falar e falar sobre eu só ter transado uma vez na vida e de como ele não queria me obrigar a nada.
Coloquei minha mão sobre a boca dele na mesma hora, impedindo-o de continuar.
- Sei, sei. Cala a boca e enfia logo. – Não sei o que deu em mim quando disse isso, mas o desejo parecia maior que tudo, e eu simplesmente não podia evitar.
Patch ligeiramente arregalou os olhos, mas logo voltou a sua expressão normal.
- Você manda. – Ele se posicionou direito em cima de mim, e mais uma vez, prendeu meu olhar no dele. Ao mesmo tempo, foi penetrando, primeiro bem devagar, e depois a coisa toda mudou.
Bem diferente da primeira vez, que foi bem mais suave e delicado, desta vez ele penetrava com mais força e mais pressa. Fechei os olhos por um minuto curtindo a sensação.
As janelas estavam fechadas, o que impedia os fortes raios de sol de entrarem, devia ser no mínimo 09:00 da manhã e eu e Patch estávamos envolvidos e juntos ao máximo que podíamos em cima de um monte de lençóis e travesseiros.
Eu arranhava as costas de dele e o mesmo sorria e murmurava:
- Mais forte. – E eu fazia seguidas vezes, minhas unhas estavam grandes e finas, qualquer pessoa normal teria gritado e chorado de dor, mas Patch só dava uns curtos gemidos.
O ritmo de entrar e sair agora diminuira e nós dois arfávamos iguais doidos. Com um movimento rápido, até demais, ele saiu de dentro de mim e desabou ao meu lado na cama.
Fiquei em silêncio e deixei a sensação de prazer me invadir. A cama ficava encostada na parede, que tinha uma janela fina e meio estreita, que agora, Patch abrira.
Com a claridade, deu para ver as marcas de arranhado em suas costas, estava vermelho e em alguns pontos pareciam prestes a sangrar, suas cicatrizes ainda estavam lá, mas agora cicatrizadas. Ele tinha ficado do lado da parede, vesti minha calcinha e uma regata que achei no chão ao lado da cama. Passei uma perna por cima dele e me sentei em cima de sua barriga.
- Eu gosto do lado da parede. – Comuniquei e me curvei, dando um selinho em seus lábios, que ele fez questão de transformar em um beijo “caliente”.
- Bom saber, anjo. – Patch sorriu e me pegando pela cintura, me colocou deitada do lado da parede.
Coloquei minha cabeça em seu ombro, e respirei fundo. Aquele seu cheiro... eu nunca iria esquecer.
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