Darkness escrita por The Fallen Angel


Capítulo 23
Capítulo XXI - Quebrando regras.


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA, DESCULPA. EU ESTAVA VIAJANDO, GENTE. :C
MAS ENFIM, A FIC TÁ CHEGANDO AO FIM. ~TODOS LAMENTAM~
MAS O BOM É QUE EU PRETENDO FAZER UMA CONTINUAÇÃO, OU UMA FIC DE FALLEN. QUEM AI GOSTA DE FALLEN LEVANTA A MÃO!
O



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  Infelizmente, como nada que é bom dura muito. Ao entrar na sala me deparo com Kate, minha mãe, em pé na frente da TV, olhando para o relógio aparentando estar “preocupada”. Estava com o terno azul escuro e gravata de sempre e parecia ter passado a noite em claro. Tinha cara de sóbria.

   - Sabe que horas são? – Perguntou num tom alto até demais.

   Estiquei um braço e o coloquei na frente de Patch para pará-lo.

   - Como se você se importasse... – Resmunguei, mas continuei no lugar.

   Já Patch, tirou meu braço da frente de si mesmo e fez que ia abrir a boca. Fiz que “não” com a cabeça, e falei baixinho:

    - Não fala nada.

    Kate bufou e cruzou os braços, impaciente, ela começou a bater um dos pés.

    - Vão mesmo ficar cochichando? Nora Grey, você sabe como estive preocupada?

    - É, imagino. Posso ir?

    Ela me analisou, começando pelos pés, e quando chegou a minha cabeço sua boca formou um pequeno “o”.

     - Está sangrando! O que aconteceu?!

     - Eu... Cai. Nada de mais.

     - Sei. – Aproximou-se de mim e fez menção de tocar meu rosto, eu dei um passo para trás. Seu olhar, agora furioso, foi para Patch.

     - Mãe...

     - Além de chegar tarde em casa, ferida, trás um homem?

     Patch olhou para mim e depois voltou a minha mãe.

      - Sou Patch Cipriano. – Estendeu a mão, mas Kate só a olhou com total desprezo e cruzou os braços. Patch a recolheu e continuou:

      - Namorado da sua filha.

     Eu tive vontade de jogar um sapato em Patch. Minha mãe me olhou, seu rosto ficando meio roxo de raiva. Não entendia o motivo daquilo, desde a morte de meu pai, ela sempre me ignorou totalmente, tirando às vezes em que estava bêbada e começou a me xingar.

       - Você tem um namorado e não me contou?

       - Você não se importa comigo, por que eu deveria ter contado? – Soltei, mas me arrependi na hora. Kate virou-se para Patch como que para avaliá-lo.

       - Tem quantos anos? Vinte e cinco?

       - Dezoito senhora.     

       - Parece mais velho... – Ela passou a mão no queixo, e eu pulei para o lado de Patch, agarrando sua mão.

       - Melhor irmos...

       - Não! – Minha mãe, me puxou pelo braço me separando de Patch, logo apontou para o sofá. – Sente-se. Quero conhecer o namorado da minha filha, já que ela não o apresenta.

     Patch me lançou um olhar calmo, ele estava tranqüilo, como podia? Minha mãe era a pior pessoa que existia, ela com certeza acharia um motivo para nos separar.

     Mordi o lábio e me sentei no braço do sofá, ao lado de Patch. Nem ligava mais para a minha cabeça.

       - Então... Patch... Cipriano?

       - Sim.

       - Sobrenome estranho, não? – Kate sorriu.

      Nem eu, nem Patch respondemos isso, o sorriso sumiu de seu rosto.

       - Você é de onde?

       - Daqui, cresci aqui.

       - Interessante... Eu nunca te vi por aqui, é uma cidade pequena, sabe.

       - Eu não gostava de sair.

       - Ah, claro... Mas e sua família, seus pais...?

       - Morreram quando eu era criança. – Ele respondia com naturalidade, como se fosse a pura verdade.

       - E você cresceu num orfanato ou coisa do tipo?

       - Não, não. Eu tenho um irmão mais velho e ele sempre trabalhou...

       - Que triste! – Definitivamente, ela era a pior pessoa do mundo.

       - Mãe...

       - Nora! Só estou conversando. Enfim, o que vocês pretendiam fazer aqui... De madrugada?

       - Só estava deixando ela aqui.

       - E onde vocês estavam?

       - Festa da Marcie. – Respondi mais rápido que Patch.

       - Marcie Millar? Oh, finalmente vocês se entenderam...

      Abaixei a cabeça, ela parecia ter acreditado. Não tocaria nesse assunto.

       - E Patch, você faz algum esporte ou coisa do tipo? Tenho certeza que minha filha aqui se sentiu atraída por esse seu físico... – Disse Kate por entre risadinhas.

       Levantei a cabeça, sentia minha pele arder de tanto que estava corada.

       - Na verdade, nenhum. – Patch apertou minha mão.

       - Tudo isso é natural, então? Muito regime imagino...

     Depois desse comentário a sala ficou silenciosa por um momento, o relógio bateu e minha mão olhou para seu próprio relógio no pulso.

       - Meu Deus! Olha a hora. Já estou indo, Nora. – Minha mãe se levantou e me deu um beijo na testa antes que eu pudesse recuar.

       - Até que enfim... – Murmurei, enquanto ela se curvava e atacava a bochecha de Patch.

       - E Nora, nada de trazer meninos em casa, sabe as regras.

       - Sim, eu sei.

       - Ótimo, por que da próxima vez... – Sem completar a frase, ela saiu pela porta, puxando uma pequena mala de rodinhas.

       Esperamos o carro dela sair antes de nos levantarmos. Patch estava sorrindo para mim, ele era tão lindo... Eu ficava meio tonta só de olhá-lo por um tempo.

        Balancei a cabeça e fui para o banheiro, no andar de cima para lavar minha testa. O sangue demorou a sair e o ferimento nem estava tão mal assim, passei uma toalha por cima e sai do banheiro.

        Patch me esperava encostado na parede, com as mãos nos bolsos da frente, ele parecia refletir.

       - Então... – Comecei a puxar assunto. – Você é meu namorado?

       - Diga-me você. – Sua voz estava meio triste, estranhei ele estar olhando para o chão e não para meus olhos, como era de costume.

       - Por que você está assim?

       - Porque, Nora, você sabe que se continuar comigo pode se machucar. Como aconteceu agorinha, eu não vou estar o tempo todo com você e nesses segundos ou minutos, eles podem te machucar!

       - Patch Cipriano. – Ele me olhou nos olhos, agora eu conseguira sua total atenção. – Quando eu aceitei suas desculpas, eu sabia muito bem disso. E continuou querendo namorar você... Agora a duvida é se você quer.

       Ele suspirou, aliviado e pousou as duas mãos em meu rosto.

       - É claro que eu quero, Nora Grey.

       - Ótimo. – Fiquei na ponta dos pés e o beijei, já que ele continuava em sua postura normal. Ele foi se curvando para prolongar mais o beijo.

       Patch tinha posto uma mão em minhas costas e a outra estava em meu bumbum. Separei-me um pouco dele e tirei sua mão de lá.

       - Você não perde tempo...


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Notas finais do capítulo

Reviews? Mereço, né gente. u-u



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