40 Dias Para Te Reconquistar escrita por jamxx


Capítulo 6
Capítulo Flashback 2 - Como reagir? - 1 parte


Notas iniciais do capítulo

Achei que ficou enorme esse capítulo, então dividi em duas partes. Aí agora eu estou achando minúsculo, quem me entende? Peguem baldes, porque até eu quase chorei de escrever. Mas ainda assim, achei light essa parte kk. Que confusão eu sou!



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- No banho não foi suficiente? - Sussurrei, enquanto Fred passava as mãos pela minha cintura e levantava a minha blusa. 

- Nunca será suficiente com você. É viciante sabia? - Invadiu o meu interior as suas palavras, me deixando quente. Recebi seus lábios com muita vontade, beijando, mordendo e sugando-o só pra mim. Era tão recente esse desejo e sentimentos, tudo novo.

 Havia somente três semanas que casamos, e moramos no apartamento da senhora Benson. Ela tem sido gentil, o que não me surpreendeu. Seu comportamento comigo começou a mudar quando começei a frequentar mais a casa dela, no ínicio do namoro com Fred. Era bom essa sensação de ter uma mãe diferente. Todas as tardes, Marissa me ensinava algo novo. E eu amo a cada dia mais a minha nova vida.

- Querido, temos ensaio do iCarly. - Falei, com respiração falhada. Mordi forte meu lábio, quando senti ele sugar e morder meu pescoço. - Você está muito taradinho não? - Dei uma breve risada, tentando fazê-lo parar. Mas na verdade eu quero que ele continue.

- Agora você vai ver o taradinho. - Fred respondeu. Me pegando no colo e me jogando na cama. Senti meu corpo estremecer. Tirei a minha blusa e assisti ele arrancar o meu short com a calcinha.  Ri quando ele se atrapalhou, mas ao perceber o que ele acabou de fazer fiquei vermelha.

- FREDDIE! - Gritei envergonhada. Apesar de fazemos isso sempre desde o casório, eu ainda tinha vergonha dele ver meu corpo tão nitidamente. E ele sabia disso. 

Assisti ele tirar todas as peças de roupa, e fixei o meu olhar em seu membro. Um gemido involuntário saiu da minha boca, ele não tinha como ter vergonha do corpo dele. Ele era perfeito, musculoso, abdomen definido... Ai, como tive sorte dele se apaixonar por mim. Me embrulhei com o lençol, e fiz bico. Ele riu.

- Vem aqui, bonequinha. - Entrando na coberta, puxou o meu quadril para a sua boca. Arfei.  Pois a minha intimidade estava queimando, e me deixando louca por causa de sua língua.A cada dia ele ficava melhor no que fazia.

Batemos na porta da Carly, que foi aberta no mesmo segundo. Era Spencer, com a expressão preocupada e decepcionada por nós.

- Está esperando alguém, cara? - Fred disse, entrando. Eu o segui.

- A Carly. Ela sumiu desde ontem. Ela não voltou pra casa depois de sair pra comprar vitamina. - Spencer, que geralmente era engraçado, estava carregado de preocupações. Tinha que explodir.

- PORQUE DIABOS VOCÊ NÃO NOS CHAMOU? Vou ligar pra Wendy e pra Jade. - Gritei, e já fui tirando do bolsa da calça do Fred, o celular dele.

 - Já liguei lá. - Spencer falou. - Já andei nas ruas, procurei, fui no Gibby, nas pessoas que a Carly conheci e avisei ao Brad. Não queria chamá-los, vocês estão em lua de mel ainda. Talvez não seja tudo que estou pensando. 

- E aonde está Brad? - Fred perguntou, começando a ficar aflito. - Ela é nossa melhor amiga, Spencer. Deveria ter nos comunicado. 

- O MEU DEUS, O MEU DEUS... - Começei a me desesperar. - Aquele cara, Fred... E se... Aquele velho que anda perseguindo-a... FREDDIE! - Começei a passar todo o mês anterior na minha cabeça.

O cara não é tão velho assim, mas, tem 28 anos. Andou perseguindo, chamando-a para sair, arrumou briga com Brad por isso. Alto, olhos azuis, cabelo preto e ondulado. Encontramos ele nos vigiando na entrada e saída do colégio. E ainda teve coragem de aparecer no meu casamento. Claro que dei uma meiada no fucinho dele pelo atrevimento. Então ele me socou, e Fred perdeu a cabeça.Chamamos a polícia, Freddie gravou dias anteriores e praticamente me forneceu como prova a autoridade. Uma semana se passou desde então, e não encontramos mas ele. A polícia não o encontrou, pois ele fugiu.

- " Eu vou pegá-la para mim." - Repeti suas palavras com lágrimas nos olhos. - Ele a olhava como... Não vou ficar parada.

 Puxei Fred comigo, quando a porta foi aberta. Primeiro de tudo, encarei quem abriu a porta. Foi Gibby, com os olhos escuros de raiva e mão direita fechada como se fosse socar alguém. Então Brad entrou, com os olhos inchados e ainda lagrimejando. Meus olhos desceram para a garota que ele carregava com cuidado e carinho. Tampei a boca, para tentar dimiuir a grandeza do meu grito.  Ele colocou ela com cuidado no sofá, mesmo com as lágrimas que começaram a cair ao observar Carly, tentou firmar a voz.

- Fred ligue para a emergência. - E meu Fred o fez, depois de passar as mãos nas minhas costas.Me ajoelhei perto de Brad, e vi melhor a minha amiga. Ela estava quase toda coberta por sangue seco, ferimentos abertos, blusa rasgada e pelo avesso... Só  a calcinha, na parte debaixo, percorri meus olhos pelas suas pernas. Marcas avermelhadas se tornando roxas, feridas abertas ali também e por um momento pensei que a calcinha era vermelha. Mas prestei atenção, só estava manchada com sangue. Ninguém falou em voz alta, mas todos sabiam o que fizeram com ela.

Não sabia como reagir. Mas sabia como descontar a dor que passou pra mim. Chinguei até a décima terceira geração do infeliz, o homem chamado Diabo e vulgo, Antônio. Provavelmente bati na parede umas dez vezes. A emergência já tinha chegado, levado Carly, Brad foi junto com Spencer e Gibby foi atrás do seu pai, chefão da polícia no Estado. Fred ficou, para ver se me acalmava. De todas as suas tentativas de me ver respirar normalmente foram falhas, ganhou socos de mim. Eu estava ateando fogo, pegaria ele. EU QUE PEGARIA ELE. Ninguém mexe com Carly Shay, e só. Ela é minha sabe, toda a minha infância, minhas crises e crimes, ela é tudo que sou hoje. Ela é tudo o que me formou, e por isso Fred me ama... E por isso tenho a felicidade na minha vida.

Já era noite quando a raiva deu espaço para o desespero, o choro tomou conta de mim e a dor que ela passou me fez refletir. Como olhar para ela e dizer tudo bem? Eu não sabia, só sei que quando ela sair do hospital precisará de uma Sam inquebrável. Tentei ir no hospital, mas, o cheiro do lugar me fez sair rapidamente. Acho que não era o cheiro, e sim o fato dela estar lá. Fred ficou, eu o fiz ficar mas nos comunicamos pelos dois dias que ficou lá. 

A porta da sala se abriu, Gibby tinha me ajudado a preparar um agrado pra Carly. Decoramos a sala com balões, preparamos taco de espaguete e suco de uva integral, 100% natural, pois é o preferido dela. Spencer entrou a pequena mala, que eu tinha preparado pra ela. Depois veio minha morena com a ajuda de Jade para andar. E Fred vinha atrás.

- Bem vinda, minha morena. - Tentei falar firme, mas fracassei. Os olhos dela estavam negros, tão sofridos. Seu rosto estava marcado, a mandíbula roxa e o sofrimento gritavam na expressão de seu rosto. Ignorou todos, e começou a subir para o seu quarto.

Fred me contou que ela entrou em pânico quando o Spencer tocou na mão dela. Que tudo que fazia era gritar, somente gritar e se debater. Também expulsou Brad de lá, todas as vezes... As únicas palavras ditas por ela foi que não queria Brad por perto. Todos julgaram, mas eu entendi perfeitamente a sua posição. Suspiros foram prologondados na sala, o pai de Carly estava a caminho e provavelmente chegaria amanhã no fim da tarde. E coloquei em mim o dever de cuidar e ajudar a cicatrizar as feridas do coração de Carly. Pedi que todos se acomodassem, comessem e ficassem tranquilos, porque Samantha Benson vai entrar em ação.

- Você... Se incomodaria comigo aqui? - Falei, indo na direção da cama onde minha morena está sentada. Aquele olhar me penetrou. Assisti ela se levantar com um pouco de dificuldade e vim na minha direção.

- Sam... - Foi tudo que ouvi, tudo que ela disse e tudo que desejei. Pois depois ela me abraçou, destruída, machucada e desamparada. Contornei o seu corpo com delicadeza, acariciei seus cabelos enquanto sentia e ouvi seu choro aumentar.

- Tudo bem, tudo bem... - Sussurrei como se fosse para um bebê, andamos em direção da cama sem nos separar. Sentei, e ela deitou a cabeça nas minhas coxas, abraçou minha perna. E repetia sem parar, dizendo perdão. Acaricie seus cabelos, passei a minha mãe sobre suas costas delicadamente até que sentir sua respiração calma e uma profundo sono tomar contar dela. 


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Notas finais do capítulo

Então, choraram? KKKKKK Tadinha da nossa Shay ): Acreditem, a segunda parte é bem melhor. xoxo:*