40 Dias Para Te Reconquistar escrita por jamxx


Capítulo 7
Capítulo Flashback 2 - Como reagir? - 2 parte


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo quero compartilhar uma alegria com vocês: RECEBI UMA RECOMENDAÇÃO *O* AINDA ESTOU ESCUTANDO QUERUBINS CANTANDO, UMA LUZ DIVINA SAINDO DO NOTEBOOK E VÔMITOS DE ARCO-ÍRIS PARA TODOS OS LADOS DO MEU HUMILDE LAR. rs Obrigada Luanah, sério, foi uma sensação única ao ver sua recomendação; Então vamos para a história, tem muitas cenas CAM e a cena final de CAM foi inspirada na Naomi e Cook, na parceria e carinho supremo da amizade deles. (SKINS - 2 Geração)



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Três semanas se passaram desde o que fizeram com Carly. E só a duas semanas começei a " tratar " o problema do pânico quando a tocam, e ela sente que é intimamente. Como? Eu fingia ser o homem da história, e a ajudava nisso... Já que se negava a falar com um psicologo.

 - Você tem que falar com o Brad, o garoto está perdendo a cabeça. - Disse em voz baixa, tínhamos acabado de levantar. Coloquei uma música calma, no volume médio e ofereci a minha mão para ela.

- Não consigo, Sam. Era pra ser com ele, sabe? - Sua voz falhou. Pegou na minha mão com sutileza, então eu beijei suavemente sua mão. Escutei um pequeno riso. 

- O que foi? Tenho certeza que Brad será assim, porque ele é assim. Nada mudou, Shay. - Falei em tom bem femino. Ela sorriu. Era uma satisfação grande vê-la sorrir.

 - Mudou sim, você até está dando uma de Homem. Bem que eu disse, use salto alto Sam... Seja mais feminina... Mas... - Eu ri muito. Então escutei o seu sussurro, me agradecendo. 

Porém, não comia muito. Se vestia se cobrindo por inteiro, e nunca me deixava vê-la de lingerie. Me preocupava pelas feridas que ainda estavam com pontos. Ela se restrigia, vomitava todas as manhãs e ás vezes desmaiava. Ideias começaram a brotar na minha cabeça, eu teria que testá-la.

 - Até que fim. - Disse aliviada. Rodava na minha mente, que minha morena poderia estar grávida. E pedia a Deus que não.

 - Desculpe. - Fred parecia aflito. Me deu a sacola com testes de gravidez de fármacia. Me aproximei e o beijei.

 - Obrigada. 

- Brad me encontrou na fármacia. Contei pra ele as suas especulações. Tenho quase certeza que vai invadir aquele quarto hoje. - Fred me informou. 

Subi as escadas, entrei no quarto que não havia ninguém. Bati na porta do banheiro, e Carly saiu de lá de calcinha e sutiã. Tomei um susto, ela parecia muito cansada e os olhos assustados. Ignorou minha presença, andando lentamente até o espelho. Ainda havia as marcas em seu corpo, e algumas que nunca tinha visto antes. Talvez por não analisá-la como deveria. Observei suas mãos passarem do pescoço, até a barriga. Ela não comia, e normalmente sua barriga era bem lisa. Mas não estava o tanquinho que costumava ver, um pouco inchada eu diria. Seus olhos encontraram os meus pelo o espelho, mas antes de dizer qualquer coisa ela correu para o banheiro e eu fui atrás. Ela se agachou perto da privada, e vomitou. Eu segurei seu cabelo e acariciei suas costas. Ela me empurrou.

- Vá na fármacia...- Sua voz falhou. Já havia lágrimas correndo pelo seu rosto. 

- Eu sei. Pensei antes... - Disse apressada, mostrando a sacola cheia do que ela precisa.

- Esse é o último, Carly. - Disse conformada, mas ela estava inconformada pelo o que os testes diziam. Já era noite, me preparei mentalmente para o que viria. 

- NÃO PODE SER. EU NÃO POSSO... O MEU DEUS, SAM... EU TENHO UM MONSTRINHO DENTRO DE MIM. - Ela começara a gritar, ao sair do banheiro. Provavelmente todos no andar de baixo a escutou.Levantei para abraçá-la, mas fui empurrada pra trás e não entendi.

- Não toque em mim. - Ela berrou descontrolada. 

- Carly... Esse bebê que está crescendo em você... Bom, ele não é um monstrinho. - Disse calma, observando todos os seus movimentos. Ela tocou na barriga nua várias vezes. 

- Eu sei. Também é parte de mim... - Disse com voz chorosa. - Brad terminará comigo, seremos eu e o feto... Lutei tanto para ter Brad do meu lado. Neguei todo o mundo pra ficar com ele... O meu Deus, ele vai me odiar.

 Então pude compreendê-la novamente. Carly Shay nunca abortaria, pois nunca iria ferir um inocente. E mesmo se negando a falar com Brad, ela o amava mas sentia medo. Passaram horas desde o que descobrimos, o amor dela apareceu mas como um cão de guarda fiz meu melhor. O expulsei, prometendo que pela manhã ela falaría com ele. Tinham o direito de resolverem o futuro, já que daqui a dois dias as aulas se iniciam e Carly precisaria do apoio de todos. Ela será alvo de comentários, gozação, comentários ofensivos na cara e ainda suportaria tudo estando grávida. Estaremos lá por ela.

A madrugada se inicia, Carly está deitada de lado com os olhos inchados e ainda murmurando coisas para si.  Eu diminui a luz, e me deitei ao seu lado.

- Ele não vai me querer. Não tenho mais meu lacre, estou grávida e provavelmente com o futuro ferrado. Último ano incrível que me aguarda... - Senti a onda de dor na voz dela. Deitei de lado junto ao seu corpo, passei a minha mão direita sob sua barriga acariciando.

- Ela será nosso bebê. Você ainda é meu tesouro, e sempre será. - Sussurrei em seu ouvido, imitando voz grossa. Escutei um pequeno riso invadir o quarto. 

- Será assim que ele vai falar amanhã, porque ele te ama. - Ela se virou devagar para encarar meu olhar, sorri. 

- O que eu seria de mim sem minha loira? - De todas as vezes que assisti as lágrimas rolarem dos olhos de Carly, essa foi a única vez que eu gostei. Então senti seus lábios pressionarem os meus, em quatro segundos. Então ri.

 - Terá que fazer melhor com ele amanhã. - Ela me socou, depois suspirando e dormindo.

- Você tem que se vestir melhor. Ele está lá embaixo, esperando. - Disse revoltada. Onde tinham socado o espírito de moda, da Carly? Aquilo não era normal de se vê.

 - Estou nervosa. Acho que vou vomitar. Então escutamos vozes alteradas, que imediatamente reconheci. É Brad e Fred. Não demorou muito para a porta ser aberta violentamente. Olhei para Carly, que imediatamente sentou na cama respirando fundo e olhando para o lado oposto de Brad. Provavelmente se preparando. Ela virou o rosto, envergonhada e proporcionou a ele um sorriso fraco. Fred limpou a garganta, e eu compreendi.

- Sam, fica. - Carly quase gritou, me dando um olhar desesperado. 

- Tudo bem. - Foi tudo que pude dizer, me encostando em um canto qualquer. Minha atenção se direcionou para o casal, tanto é que não vi Fred sair. 

- Estamos terminando? - Carly falou em voz baixa, olhando carinhosamente para ele.

- Não. Eu sei de tudo que você passou, eu te encontrei e eu te amo ainda mais. - Ele falou sério, botando-se de joelhos na frente dela. Algo falhou em mim. Parecia que ele ia pedir ela em casamento, mas nada disse e o silêncio se prolongou por dois minutos.

-Não é fácil... Brad, eu... - A voz doce falhou com o ar, e ela graciosamente levou as mãos para o ventre. Suspirou alto. 

- Lembra quando falamos que iriamos ter uma família, só nossa? - Ele disse com a voz calma.

- Então, o destino é cheio de caminhos quebrados... Eu quero que esse bebê, seja meu filho. Que tenha meu sobrenome. Que me chame de pai, porque eu quero ser o seu pai. Meu queixo caiu. Levei a mão até a boca, sorrindo secretamente. 

- Você é louco? O que seus pais diriam? Eu levei meses para me aceitarem. - Carly disse indignada. Mas pude ver seus olhos sorrirem.

 - Já falei para eles. Carly Shay, não teve nenhum segundo, depois dessa trágedia, em que você saiu do meu pensamento. Eu decidi. E se você me ama, me aceite. Eu quero dizer... - A voz dele fraquejou, então jogos de artíficios estoraram em mim. - Você... Aceita que eu seja pai desse bebê? Quero te dar também o meu sobrenome.

 - COMO ASSIM?- Carly levantou, agora andando em círculos e junto dela, ele. Observei a mão dele procurar por algo no bolso do jeans. E tirar dali um anel de brilhantes. Quando ela percebeu, parou e encarou os olhos dele.

 - Carly Shay, aceita ser minha esposa? 

 Assisti a cena mais linda de toda a minha vida. Brad é tão nobre, que depois de tudo que Carly passou e viveu... Ele simplesmente pegou o útil e levou para o mais que agradável. Ela não seria sozinha com o bebê, seu filho teria um pai. Eu sorri imensamente, esperando um grande " Sim " ao jeito que só uma Shay tem. Mas o silêncio começou a durar muito. Então ela reagiu, o abraçando e beijando sua tempora, depois suas bochechas e por fim seus lábios.

 - Seremos de você, mas não me casarei. - Foi o que eu entendi, pois o seu sussurro parecia ser só pra ele ouvir. 


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Notas finais do capítulo

E todos me matam! rs Achei esse capítulo curto, e no ínicio não amei... Mas está aí *-*