Boulevard Of Broken Songs (Glee x GG) escrita por CrisPossamai


Capítulo 5
Carinha de Nova Iorque




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“Flagrado no aeroporto de Nova Iorque retornando em grande estilo ao Upper East Side, Nate Archibald. Será que a estadia do principezinho em Ohio chegou ao fim? De qualquer forma, a neve já está caindo e as surpresas não devem demorar para dar alguma graça ao Natal deste ano. Xoxo, Gossip Girl”

O celular dispara com a mensagem da blogueira mais acida de Nova Iorque antes mesmo de chegar a casa de Chuck. Talvez, a ideia de passar o fim de ano com o melhor amigo não fosse realmente adequada. Nate queria dar mais privacidade ao tio, principalmente, ao escutar a ligação com Shannon Beiste e os planos insanos para a semana de folga. O homem já fizera muito em oferecer-lhe um abrigo durante o ano letivo, não precisava lhe fazer companhia também na época de festas. A limusine a sua espera no aeroporto lhe faz sentir totalmente deslocado. Desde que pisara em Lima, ele estava se acostumando a caminhar distancias consideráveis. E agora, o carrão pareceu tão fora da sua realidade.

Chuck e os eternos rolos com Blair, Serena e suas infindáveis idas com Dan e o tédio das festas repletas de glamour e falsidades dos ricaços. Nada havia mudado em meses! A não ser que o escândalo da sua família já havia sido substituído por outro vexame da alta sociedade. A conversa de Chuck não lhe interessa, os comentários da ex-namorada sobre sua mudança repentina de endereço são inconvenientes e Serena é a companhia menos repugnante do jantar de véspera de Natal. Ele revela que costuma conversar com os irmãos do Brooklyn e a loira acaba lhe revelando parte do eterno drama do casal. Nate escuta parte do discurso e repara mais na forma com que a loira não se assemelha tanto à Quinn Fabray como previa. Pelo menos, não na personalidade. Algum escândalo acontece, os torpedos da Gossip Girl agitam o evento, Chuck some sem dar nenhuma satisfação e o recém-chegado resolve se recolher a cobertura do Empire.

“Mal pisou na Big Apple e já é o assunto mais comentado da GG? Tanta inveja de você, Nate. Não esqueça da minha recordação de NY. Feliz Natal!”. A mensagem de Sugar Motta lhe acorda na manhã do dia 25 de dezembro e a programação é totalmente alterada ao receber a mensagem de Chuck sobre a viagem de última hora para algum paraíso tropical com uma garota. Nate telefona para a família, contudo, a recusa em recebe-lo pela simples associação ao pai fugitivo lhe desanima. Ele responde ao SMS da filha do atual patrão e se deixa cair no sofá da sala enquanto procura algo interessante na televisão. A lembrança dos ensaios dos amigos durante a semana para o falado Especial para a TV de Lima lhe rende algum animo para procurar pelo programa na internet. A atração já estava disponível no site da emissora e ele se diverte com as piadas obvias escritas por Artie. O garoto tinha mesmo talento para dirigir curtas metragens e poderia ter algum sucesso no futuro. Ele apanha o celular e percebe o recebimento de uma mensagem de Serena? O clima na minha casa está insuportável. Fiquei sabendo da “viagem do Chuck”, o que acha de invadirmos o Brooklyn?”

O rapaz nem pensa antes de digitar um sim e se encaminhar o apartamento da amiga. Dan recebe de bom humor a dupla de inesperados convidados. Jenny aparece e se joga nos braços do amigo no meio da maior provocação sobre o Clube do Coral para total surpresa de Serena. Nate nunca entendeu como todos acabaram assistindo a exibição do Novas Direções nas Seletivas e ele sendo o alvo das piadas mais infames.

_ Você cantando e dançando Michael Jackson em um coral de Ohio, enquanto Chuck e Blair estão em um cruzeiro romântico? Isso é demais para a minha cabeça! – Serena gargalha mais uma vez.

_ Se eu soubesse que você tinha essas inclinações artísticas tinha lhe convidado para o coral do colégio, Nate. Ainda que o foco do Novas Direções seja mais....Pop. – brinca a caçula da família Humphrey.

_ Vocês vão implicar muito ainda? Só entrei para ajudá-los a completar a equipe!

_ Fale sério, Nate, quem é a garota? – Dan tenta extrair a novidade.

_ Eu sabia que tinha uma garota por trás disso! Quem é? Eu aposto na loira! – Jenny debocha do rapaz novamente.

_ Quinn? Não, nem pensar... Ela teve ou tem algo com o cara do moicano... Ou com o cara do cabelo de Justin Bieber... Não descobri ainda ao certo! – explica o rapaz.

_ Nós definitivamente temos que conhecer Lima na próxima semana de folga! Não acredito que depois destes anos, você reencontrou Sugar Motta! A garota era louca!

_ Sugar é uma espécie de Blair no colégio. Ela tem essa doença e ninguém pode contraria-la, então, o pai acabou comprando metade da cidade... Mas, ela se tornou bem mais divertida, sabe?

_ Você parece ter se adaptado bem a essa cidade? Fica em Nova Iorque até quando?

_ Não sei, Dan. Essa viagem do Chuck bagunçou completamente os meus planos... Estava pensando em ficar até o começo de janeiro, mas, agora não faço ideia.

_ Você deveria ficar na minha casa, Nate! Eric vive reclamando que você não manda notícias e minha mãe simplesmente te adora...Podemos aproveitar todos os dias ao estilo Brooklyn, já que você não tem mais paciência para Upper East Side, não é?

O garoto esclarece que não está mais acostumado a tanta badalação e as intermináveis festas da alta sociedade. Dan comemora pelo mais novo adepto ao estilo de vida mais contido e menos refém do status social. De certa forma, a estadia na casa dos Van Der Woodsen se torna agradabilíssima e a própria Serena lhe ajuda na compra de algumas recordações para o pessoal do coral. Jenny e Dan cruzam a ponte praticamente todos os dias e Eric se junta nos mais inusitados programas. As badalações da alta sociedade são esquecidas e o quinteto se esbalda em passatempos mais alternativos para a completa satisfação de Dan, que termina por se aproximar novamente da antiga namorada.

No último dia do ano, Nate recebe a ligação do tio e é informado sobre o casamento relâmpago com Shannon Beiste. A novidade lhe causa a reflexão sobre a possibilidade de permanecer mais alguns dia na capital do mundo. Afinal, recém-casados mereciam alguns dias de privacidade. No primeiro dia do ano novo, a timeline de seu perfil no Facebook está cheia de mensagens de bom principio dos amigos de Lima e a terceira menção de Sugar ao blog de Gossip Girl lhe preocupa, contudo, não seria justo excluir a publicação. Boa parte das postagens a seu respeito no blog eram inteiramente verdadeiras, não fazia sentido apagar o link do blog. Chuck e Blair retornam no dia seguinte a tempo de participarem de dois passeios e reclamar incansavelmente das opções escolhidas para os últimos dias livres do colégio.

“Digam garotas de Upper East Side, a partida de Nate Archibald para o exílio em Ohio é boa ou má notícia? O jovem herdeiro esteve totalmente fora do meu radar nestas férias na antiga cidade. Será que nos veremos de novo? Algo deve ter mudado no antigo principezinho do Upper East Side, não é meninas? Beijinhos, Gossip Girl”

O tio e a... A nova tia? Estavam a sua espera no aeroporto e senão bastassem as alianças, as expressões insanas de alegria denunciaram a pequena aventura natalina dos recém-casados. Nate entrega os presentes aos dois, conta brevemente os dias transcorridos na Big Apple e a simples menção a rejeição familiar irrita visivelmente Cooter. O homem sabia como era ser esquecido pelos próprios parentes.

Ao retornar a sua nova realidade na terça-feira, Nate sente a estranha sensação de estar de volta ao seu lugar de direito. Ele é sofre com de perguntas sobre os dias na metrópole pelos amigos nas primeiras aulas e quase é expulso da classe graças a curiosidade insaciável de Kurt e Rachel. A única forma de emudecê-los é a entrega das pequenas lembranças. Nada exorbitante, entretanto que coloca um sorriso no rosto e um reco nos respectivos tagarelas. Sugar causa um alvoroço nos corredores ao abrir o embrulho com o seu presente atrasado de Natal, o que genuinamente surpreende o rapaz é a retribuição. A jaqueta era exatamente o tipo de peça que nunca sairia do guarda-roupa de Nate Archibald.

Outra curiosidade é descobrir a ausência de tarefa da semana no coral, já que a maioria dos integrantes estava ocupada com sugestões para o pedido de casamento que senhor Schuester faria a Emma Pillsbury. O calouro preferiu se ausentar da ação romântica e focar seus esforços para a estréia como jogador de basquete de Lima. O primeiro jogo aconteceria nos próximos dias e o rapaz teria que melhorar consideravelmente seus arremessos para não acabar como mero reserva. Distraidamente, ele abandonava seus cadernos no armário ao flagrar a passagem de Quinn Fabray. Com os ensaios sendo totalmente opcionais naquela semana, se tornou impossível encontrar todos os colegas reunidos. Por isso, a recordação da loira ainda estava guardada. Ela sorri pela gentileza e cora fracamente ao encarar o calouro.

_ Fico feliz que tenha gostado, Quinn. Então, como foram as festas de fim de ano?

_ Boas. Eu fiquei os últimos dias do ano enfiada no meu quarto, enquanto os meus parentes fingiam se suportar e sentavam-se a mesa apenas para continuar discutindo.

_ É, eu tenho muita experiência em situações assim. – o rapaz sorri pela coincidência.

_ Mas, teve seu lado positivo, sabe? Eu encontrei um site muito interessante! Você já ouviu falar do blog da Gossip Girl? – ele passa a mão pelos cabelos _ Tem muita, muita coisa sobre o seu passado, novato.

_ Como... Como que você descobriu isso? – a fala não esconde o desconforto.

_ Acredite, eu queria apenas lhe deixar uma mensagem de Feliz Natal e acabei lendo a publicação da Sugar... Estava entediada e acabei entrando e... UAU! Não entendo como alguém consegue ser tão bem informada!

_ Muita gente se faz essa mesma pergunta... Mas, se você ainda está falando comigo...Acho que o meu passado não é tão assustador, não é? – ele tenta sorri.

_ Não, esperava coisas mais sombrias de um riquinho criado em Nova Iorque... Mas, vi que temos muito em comum...E parece que você está longe de ser uma má influencia. Agora, não posso falar o mesmo de seu amigo Chuck Bass...

_ Não, por favor, nem tente definir Chuck... Ele é mais alto estilo Upper East Side de ser. Ele se decepcionaria senão passasse exatamente essa impressão... – ela sorri – Isso é tão injusto... Você sabe absolutamente tudo sobre mim e eu... Bem sei que seu nome é Quinn Fabray, excelente cantora e arrasa em Física.

_ E isso não é o suficiente?

_ Pode ser, mas, eu gostaria de saber mais uma coisa... – ela estranha – Você vai ao jogo de basquete desta sexta-feira? – o rapaz se escora no armário e sorri de canto.

_ É, Mercedes comentou algo... Eu nem tinha pensado nisso... Pode ser interessante.

Quinn Fabray adentra ao ginásio do Willian Mckinley estranhando que metade da arquibancada esteja vazia. A temporada da equipe estava longe de empolgar a torcida. Ainda assim reconheceu Mike, Tina e Mercedes na quinta fileira. Ela acena de volta e se encaminha para junto dos amigos. Ao sentar, ela observa a entrada dos atletas e devolve discretamente o cumprimento do estreante da noite. Sam Evans bate no ombro de Nate, alertando-o para o chamado do treinador. Finalmente, seria revelada a equipe titular. Aparentemente, o técnico procurava por drásticas mudanças no estilo de jogo do time, já que optou por iniciar com os dois atletas integrados mais recentemente. Mike aponta alguém na quadra e grita um nome quase esquecido em Lima: Matt Rutherford.

A partida é bastante equilibrada e decidida nos instantes finais após bom passe do nova-iorquino para o loiro, que acerta a cesta de três pontos. Com a vantagem mínima, o time da casa mantem a posse da bola e apenas gasta o tempo até o apito final. O quarteto puxa as palmas, que contagiam a pequena torcida presente no ginásio. Na seqüência, os adolescentes se encaminham para a saída do ginásio a fim de aguardar pela aparição dos atletas. O primeiro a dar as caras é Matt, recepcionado calorosamente pelos antigos amigos. O negro passaria o fim de semana na casa do melhor amigo para matar as saudades de Lima. Os jogadores da equipe da casa começavam a surgir e Sam e Nate aparecem comentando os seus respectivos lances e sorrindo pela excelente estréia. Matt Rutherford é formalmente apresentado a dupla de adversários e Mercedes trata de apressar os amigos para o restante da programação da noite.

_ Nós estávamos pensando em ficar pelo boliche mesmo, sabem? É a noite do karaokê e poderíamos arrasar nas apresentações! – a negra fala diretamente aos “intrusos”, ou seja, Nate, Sam e Quinn.

_ É, verdade. Além disso, a pizza de lá é certamente a melhor da cidade! – a asiática reforça o planejamento.

_ Pelo visto, nada mudou desde que eu fui embora, não é? – o negro brinca e é prontamente abraçado por Mercedes para desgosto do loiro.

_ Bom, eu não quero atrapalhar os planos de vocês... Eu só... – a fala do novato é cortada.

_ Cale a boca, carinho novo. Você e o loiro podem fazer o favor de entrar logo no carro? Estou com pressa para acabar com vocês no boliche. – os dois dão de ombros e aceitam a carona. Se havia algo a se aprender sobre Mercedes Jones, era nunca a contrariá-la.

_ Não vai ser muito difícil... Já que eu sou uma desgraça nesse jogo.

_ É, fato novo. Eu realmente não sabia disso.

Mercedes fecha a porta do carro e pelo espelho estranha a interação entre o nova-iorquino e a loira, enquanto que Sam não tirava os olhos de cima dela. A negra sorri para o passageiro e dá a partida, seguindo atrás do veiculo dirigido por Mike Chang. Realmente, Nate era uma negação para acertar os benditos pinos. A cada tentativa, nova maré de risadas e um registro de recorde negativo. Ele é o primeiro a desistir do jogo e se responsabiliza em adiantar os pedidos de pizzas e procurar uma mesa estrategicamente próxima ao palco. Ele puxa uma cadeira, observa os amigos disputando a ultimada rodada e ri de si mesmo. Suas noites de sexta-feira nunca foram tão calmas e estranhamente agradáveis. O rapaz toma um gole do refrigerante e acena chamando a atenção do asiático. O time formado por Mercedes, Quinn e Matt humilhou Mike, Tina e Sam na contagem dos pontos e a quarta coisa que ele descobriu sobre Quinn Fabray fora sua facilidade para arrancar um sorriso seu. A loira possuía um humor diferenciado e personalidade suficiente para fazer piada com as próprias falhas. Talvez, ele chegasse a esse nível de confiança algum dia. O garoto negro sugere outra competição. Desta vez, o famoso “eu nunca”. Era a forma mais pratica e honesta para se conhecerem e compartilharem as mudanças desde a sua transferência.

_ Eu nunca pisei em Nova Iorque! – o negro puxa a brincadeira e provoca a bebedeira geral.

_ Eu nunca... Nunca tive uma queda por Quinn Fabray! – rebate Mike colocando uma vermelhidão no rosto do melhor amigo e uma interrogação na cabeça do novato.

Mercedes quase perde o fôlego com elétricas risadas, Tina disfarça o riso, a garota mencionada tenta esconder o rubor em seu rosto e desvia o olhar para o chão. Contudo, outra surpresa causa nova leva de questionamentos. Como previsto, Sam e Matt levam os copos aos lábios e viram as doses... Segundos depois, Nate segue o exemplo. Quinn sentada ao seu lado lhe fita desconcertada.

_ O que? Eu estava com sede... – brinca o calouro... – Minha vez, certo? Ok... Eu nunca dancei Single Ladies no meio de uma partida de futebol! – os rapazes olham-no raivosos e a negra ri alto ao soltar a sua contribuição para a brincadeira.

_ Eu nunca fui candidata à coroa do baile de formatura! – a loira bufa, vira a dose rapidamente e os olhares se fixam novamente no jovem Archibald.

_ Você ainda está com sede, carinha novo? – provoca Tina.

_ Não, eu fui indicado à rei no ano passado... Péssima ideia do meu melhor amigo... – ele bebe outro copo.

_ O que aconteceu? Você socou mais alguém?

_ Não, muito pelo contrario... Meu pai e eu discutimos feio no meio da rua e acabamos na delegacia... Não aproveitei nada daquele baile... – a confissão abala o bom humor do grupo.

_ Certo... Tenho outra... Eu nuca perdi uma partida de boliche!

A afirmação de Quinn quebra o protocolo do drama e decreta nova rodada de embriaguez para os derrotados e o pior jogador da história da Big Apple. Logo, Nate reclama de estar sendo conduzido para a embriaguez pelos amigos. As gargalhadas retornam para a mesa e Mercedes propõe um número musical inteiramente feminino. Os garotos ovacionam a performance e Matt convoca o melhor amigo para uma destruir uma canção qualquer. Sam interpreta uma melodia country e insiste para a negra lhe acompanhe em um dueto romântico. As garotas até insistem e tentam colocar Nate no palco sem sucesso. A única ação dele é aplaudir as excelentes apresentações dos colegas. Mais pizza, outras sessões musicais, piadas sem sentidos, confissões levemente alcoolizadas e muitas gargalhadas.

Mercedes dá voltas para achar a casa da amiga e Nate nota a pequena confusão mental da motorista ao contornarem pela terceira vez a mesma rua. Ele desce, agradece pela companhia e afirma que poderia muito bem caminhar para a casa do tio, entretanto, o senso de bom moço antes lhe faz acompanhar Quinn até a porta de casa. Os dois andam os poucos metros em um silêncio quase constrangedor.

_ Não foi exatamente a noite que eu esperava... E eu ainda sei muito pouco sobre você, Quinn Fabray.

_ É, e eu descobri que você é um desastre no boliche... E nem tanto no basquete... – os dois sorriem levemente pelo singelo deboche – Mas, eu realmente me diverti muito!

_ Yeah, eu não lembro da última vez que ri tanto... – ele leva as mãos aos bolsos da calça jeans. O jeito quase descontraído de se vertir ainda lhe causava estranheza.

_ Então, você ta pensando em aparecer na casa do Mike para a maratona de filmes? Aposto que veremos Footlose... – ela sorri de canto e coloca a mão sobre a maçaneta da porta.

_ Ele é vidrado em dança, não é? – ela concorda com um gesto de cabeça – É, pode ser divertido... Se eu descobrir onde ele mora, acho que irei sim...

_ É do outro lado da cidade...Podemos ir juntos, se quiser... A casa do seu tio fica tão perto daqui, eu poderia lhe dar uma carona.

_ Seria ótimo... É outra coisa que eu sei sobre Quinn Fabray... Excelente cantora, arrasa em física, detona no boliche e sabe dirigir decentemente. – ele brinca e a loira lhe empurra de leve.

_ Chegue depois das oito horas e você vai descobrir outra coisa sobre mim... Eu odeio ficar esperando!

_ Não se preocupe, pontualidade é uma das maiores qualidades da família Archibald.

_ Veremos... Boa noite, carinha de Nova Iorque!

_ Sério, esse é o meu nome agora?

Quinn destranca a porta e volta a encarar o rapaz com uma risadinha debochada nos lábios. Nate finalmente devolve o “boa noite” e ela acompanha pela fresta da porta, os seus passos para fora da propriedade da família Fabray. Das dezenas de bizarrices que Quinn Fabray descobriu sobre Nathaniel Archibald no site da Gossip Girl, a única que lhe chamou verdadeiramente a atenção fora a definição como eterno bom moço. Ele era a personificação do príncipe encantado que toda garota poderia sonhar, entretanto, contos de fadas não faziam mais parte da vida de Quinn desde a gravidez inesperada. Por isso, ela teimava em chama-lo de carinha de Nova Iorque, porque Nate jamais passaria disto. Jamais seria o seu príncipe encantado, ela passara desta fase... E precisava tomar as rédeas da própria jornada. Sem distrações, sem príncipes e, especialmente, sem dar importância a carinhas de Nova Iorque.


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