Highway To Glory escrita por ThequeenL


Capítulo 14
Catorze - Clove


Notas iniciais do capítulo

Gente comentem pff o que vocês acharam do desenvolvimento da história, podem falar o que tiverem vontade, mas me deixe saber a opinião de vocês.



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Ele estava logo ali segundos atrás, onde agora só restam pedras. Ele estava bem, estava ativo, pronto para se salvar das feras, e foi pego de surpresa pelo outro lado. E eu não fiz nada. Não pude fazer nada. Ele explodiu enquanto eu estava aqui em cima, sã e salva de todas as ameaças. Tentei descer, mas fui puxada de volta por Peeta, que me segurou forte. Gritei, unhei, chutei, fiz de tudo para me soltar e alcançar Cato, mas ele não mais podia ser salvo. Mesmo com os óculos de visão noturna era impraticável localizá-lo soterrado. Os bestantes já tinham ido embora, intimidados pela explosão, e meu ouvido ainda chiava. Por fim desci até o solo e tentei tirar pedra por pedra, mas era impossível saber de qual monte ele estava embaixo. Peeta ficou me observando calado, lacrimejando pela perda de Katniss, mas eu pouco me importava com isso agora. Com as mãos já roxas de tanto escavar, me joguei no chão e comecei a chorar alto. A culpa era toda minha, eu tinha dado a idéia das bombas. Eu tinha matado Cato.

Peeta me chamou algumas vezes, mas eu só queria ficar ali deitada aguardando a morte chegar. Ele resolveu agir e me colocou em suas costas, enquanto eu me debatia, exigindo que ele me deixasse para trás. Ele só me soltou no chão já dentro da cornucópia, e acendeu uma fogueira. Fiquei mirando as chamas catatônica, e ele fez o mesmo. Ainda não tínhamos assimilado por completo o acontecido. Ainda tínhamos esperanças de que eles aparecessem andando em nossa direção, sorrindo. Como seria agora? Então nenhum de nós iria realmente sair daqui. Morrer aonde tudo começou. Peeta saiu do choque antes de mim. Ele falava lentamente e com a voz rouca de quem tinha segurado choro

“Vamos dormir e resolver isso amanhã.” Ele concluiu. Então eu pirei

“Amanhã? Não existe amanhã aqui, Peeta. Acabou, é isso. Eles conseguiram o que queriam e nos mataram todos dentro dessa arena. Não tem nada para ser resolvido, agora é só esperar nossos corações pararem de bater e fim.”

“Eu não estou morto por inteiro, e nem você está. Sei que um pedaço de nós ficou naquela explosão Clove, e pedaços grandes, mas ficar parado não vai ajudar em nada. Tenho certeza de que nem Katniss nem Cato iriam querer que nós simplesmente virássemos vegetais aqui para sempre. Eles iriam querer que continuássemos com o plano e saíssemos daqui logo para derrubar a Capital de uma maneira nunca antes feita. Você sabe disso”

“Você acha que eu vou voltar naquele lugar? Eu os matei, Peeta. Eles estão mortos por MINHA causa! Você mesmo deveria acabar comigo por causa disso”

“A culpa não foi sua. E mesmo se fosse, creio que você já esteja sendo punida além da conta agora. Você tem que manter o controle, Clove, e tem que fazer isso agora. Nossa mente é só o que nos resta, e é o que vai nos impedir de surtar e fazer alguma besteira. Se foque apenas em sair daqui e depois pense no que acabou de acontecer, está bem? Dorme um pouco, que daqui a algumas horas eu te acordo.”

Quis relutar, mas não tive forças. Só queria que Peeta tivesse raiva de mim por Katniss e me matado logo depois daquelas bombas terem sido ativadas. Mas ele não fez nada direito. Ele se controlou e evitou que eu descontrolasse por completo. Fingi dormir por algumas horas, e de olhos fechados consegui ouvir seus soluços enquanto ele chutava veemente a parede da cornucópia. Fiquei grata por não estar mais sob os olhos da Capital, eu jamais daria a eles o gostinho de me ver daquela maneira. Na verdade eu mesma nunca pensei que reagiria assim à morte de Cato. Eu não tinha pensado muito sobre como seria, mas não imaginava nada do tipo e, principalmente, não imaginava ser capaz de sentir uma dor como aquela. A única pessoa que tive remorso de matar era também a única pessoa que me interessava manter viva a qualquer custo.

Sei o que Lover boy disse sobre ser forte, ele quer dizer superar. Mas eu não vou superar, eu não vou me adaptar. Eu vou é encontrar logo uma saída e matar os gamemakers um a um. E depois o presidente Snow. Esse eu faço questão de mutilar antes, e expor em praça pública. Sem esse bando de palhaços não haveria os Jogos, não haveria rebelião, não haveria cancelamento, não haveria a morte de Cato e de Katniss, ou até mesmo dos outros. Sem eles eu não teria passado toda minha vida trancada dentro de um ginásio me tornando uma máquina de matar e preparando para tentar não virar pó, e talvez eu tivesse a chance de conhecer Cato no próprio distrito, numa praça ou até na escola. Sem pressão, sem cabresto. E bem, eu não posso ter nada disso, mas talvez alguém lá fora possa. Meu irmão, ou algum parente dos outros tributos. Eles não precisam crescer sádicos e cruéis como eu, ainda há chance de criar uma Panem onde eles não precisem se preocupar com a própria morte desde os doze anos. Era o que Katniss queria, e também Peeta, e agora eu. Não eram pelos mesmos motivos, mas a idéia era a mesma.

Reconstruí a armadura em volta da minha mente e me levantei, interrompendo Peeta em sua sessão de socos na parede. Não expressei nada, mas ele me percebeu e veio rápido.

“Então?” Perguntei sem mudanças no tom de voz

“Eu estava pensando, por onde os gamemakers colocavam as coisas aqui dentro? Tipo os mantimentos e tudo mais?”

“Eles traziam pelos aerodeslizadores, oras.” Expliquei

“As coisas fáceis e também os presentes dos patrocinadores, mas acho muito pouco provável que eles tenham trazido os bestantes para cá desse jeito.”

“E como você pensa que eles introduziram eles aqui então? Por brotamento na terra?”

“Exatamente” Ele disse, quase sorrindo. Não consegui entender o motivo de sua quase alegria. Ele percebeu questionamento em minha face e não tardou em explicar.

“Aquela vez na floresta, na primeira noite dos jogos. Quando vi você e Cato se beijando e ele disse a todos que você tinha machucado porque tinha caído em um buraco.” Senti uma fincada no peito ao lembrar o momento, mas fiz um sinal com a cabeça para que ele continuasse a falar

“Bem, para ele foi só um golpe de sorte e uma desculpa qualquer, mas eu realmente vi um buraco por lá, meio escondido por uns arbustos. E ao que me parecia era fundo o suficiente para você ter caído de verdade. Claro que eu tinha conhecimento de que não era o que tinha acontecido, e por isso apenas deixei passar sem dar muita atenção.”

Olhei para Peeta com espanto. Seria possível que a saída estivesse assim perto de nós desde o começo? A situação dizia que não custava nada acreditar. Fomos imediatamente para o lugar aproximado com a maior cautela, mas os bestantes ao que tudo indicava tinham se recolhido temporariamente, ainda receosos devido a explosão. A mata era meio uniforme e foi difícil reconhecer o lugar exato, mas acabamos encontrando. Peeta confirmou que não estava mentindo quando empurrou um monte de folhas, deixando a mostra um buraco com o dobro do diâmetro de um bueiro. Ele iluminou-o com uma lanterna e fomos incapazes de ver o fundo.

“Você acha que aqui é a saída? Pense bem, se você tiver alguma dúvida não precisa me seguir” Ele conferiu

“Eu pulo se você pular.” Disse com confiança. Agora só tinha isso, as escolhas não eram vastas. Depois de Cato e Filos, Lover Boy era o que mais parecia me suportar ali. E agora que éramos os últimos sobreviventes não tinha por que não confiar em suas decisões. Ele não arriscaria a própria pele se não acreditasse piamente no que estava prestes a fazer. Ele respirou fundo e saltou para dentro do vão, e eu fui logo em seguida.

A queda foi longa. Escorregamos por uns onze metros na vertical antes do túnel passar para a horizontal e nos fazer frear com o atrito e o enfraquecimento da ação da gravidade. Ele parou primeiro e passei rolando por cima dele até pararmos por completo.

“Ai, minha cabeça, Clove” ele disse tentando desviar a testa dos meus pés. Eu estava de ponta a cabeça e ao me virar acertei acidentalmente seu nariz

“Desculpe-me, está escuro aqui.” Eu disse. Ele reacendeu a lanterna e mirou-a em meu rosto

“Não foi nada. Você está bem?”

“Estou, estou. Ilumine para aquele lado agora, acho que vi alguma coisa.” Disse apontando para trás dele. Eu estava certa, tinha mesmo alguma coisa lá: um bestante ruivo que deveria corresponder por Marvel. Ele estava parado do mesmo jeito que sua versão humana costumava fazer, analisando a situação antes de agir. Ele pegou impulso nas patas traseiras para pular, e assim que saltou eu lhe enfiei uma faca na garganta. Ele caiu morto em cima de mim, e fui sufocada por seu pêlo laranja. Peeta Empurrou o cão pesado de lado e me sentou rápido, ainda ofegando.

“Você acha que tem mais deles aqui?” Ele perguntou ainda respirando alto

“Não, eles costumam andar em bando, mesmo aqueles que não eram amigos quando gente. Ele devia ter se desgarrado por acidente”

“Assim espero. E agora, para onde vamos seguir?” Peeta perguntou iluminado melhor o túnel, que se mostrou ser uma câmara com bifurcações.

“Bem, o cachorro zumbi veio parece ter vindo daquele lado, então acho mais seguro ir pelo outro, só por precaução”

Ele concordou e fomos quase agachados pela tubulação subterrânea. Fiquei intrigada com as dimensões daquilo e comecei uma conversa

“Isso parece ser muito fundo, quase o solo de verdade! Pensei que a arena ficasse num prédio.”

“E fica. Mas deve ter vários andares destinados só para ela, afinal as árvores daqui precisam de uma base funda para acomodar as raízes. Esse ano eles tiveram muito cuidado com a arborização do ambiente, provavelmente porque aqueles jogos em que não há plantas costumam ser rápidos e chatos demais, tal qual aquele de gelo em que metade dos tributos morreram de frio.”

“Faz sentido. E se for levar em conta que os jogos são feitos todo o ano no mesmo lugar é de se esperar que seja um espaço vasto em todas as direções.”

“Você assistiu as edições anteriores?” Peeta perguntou, andando sempre em frente

“Todas as 73 antes dessa. Só os momentos cruciais, claro. Eles costumavam passar nos intervalos de treinos para estimular os carreiristas a não desistir.”

“Pelo jeito não era só o corpo que tentavam moldar dos carreristas. A pressão psicológica em vocês era dobrada. Vai ver é por isso que vocês se parecem tanto com psicopatas”

Dei uma risada baixa. Achava engraçado quando alguém fazia essa comparação. Se um leão mata outro, ele é considerado rei do bando. Se uma serpente envenena outra da mesma espécie isso é visto como legítima defesa. Mas se um ser humano mata um ser humano, sob quaisquer condições, é considerado vilania, crueldade. Eu posso ter matado vários aqui dentro, e me divertido até, mas tenho o trunfo de poder dizer que foram todos em legítima defesa. E no final das contas isso faz de fato muita diferença. Fora daqui minhas únicas vítimas tinham sido animais pequenos que depois foram convertidos em alimentos. Então por mais esquisita que eu fosse por achar isso revigorante, não poderia ser considerada uma psicopata, em tese. Eu não saía por aí atirando nas pessoas ou dissecando seus corpos às escondidas. Só tinha um jeito diferente de encarar batalhas. Ainda assim preferi não explicar ao Lover Boy meu ponto de vista, pois tinha certeza que ele jamais compreenderia. Talvez ele fizesse sentido também. Talvez parte dessa minha natureza monstruosa fosse fruto do condicionamento proporcionado pelo meu distrito.

A conversa cessou por ali e voltei minha atenção para a trilha que estávamos percorrendo. As raízes de algumas árvores dificultavam a passagem em trechos, e vez ou outra passava algum inseto voando perto de nossas cabeças. Continuamos seguindo ininterruptamente até um ponto bloqueado do túnel. Eu estava com sede e cansada da caminhada, então não pude conter a frustração com a passagem interditada

“Ah, ótimo. Andamos isso tudo por nada! Deve ter alguém manipulando isso, e rindo da nossa cara agora.” Exclamei enquanto sentava no chão e abria a mochila em busca de água. Peeta bufou e socou o muro que nos impedia de passar como forma de protesto. A parede cedeu um pouco e fez um ruído. Ele se distanciou de imediato, e sentou no chão ao meu lado. Limpou o suor com as mãos sujas de terra e ficou com o rosto todo marrom. Depois deitou no chão e ficou fazendo desenhos com a luz no teto do túnel.

“Bem, já que temos que voltar, é melhor que seja logo” Concluí guardando de volta o cantil na mochila. Assim que levantamos, no entanto, escutamos uma batida forte vinda do paredão de pedras. Ficamos em posição de defesa, esperando por um desmoronamento, mas este não aconteceu. Ouvimos então uma seqüência de batidas, que não pareciam ser de origem natural.

“Tem alguma coisa do outro lado” Peeta disse em alerta

“Será que é outro bestante?” Perguntei afoita. Ele pressionou o ouvido contra o muro e começou a avaliar melhor as batidas

“Não, elas são ritmadas. Tem alguém que pensa alí atrás. Alguém tentando se comunicar.”

“Pode ser ajuda! Vamos, comece a abrir passagem” Ordenei. Fui tirando as pedras menores enquanto Peeta se encarregada dos pedregulhos mais pesados e extensos, até que o empecilho foi se afinando. Mas então ouvimos um ruído diferente, lembrando uma música. Ele voltou a encostar a orelha na camada de pedras, e depois de um tempo decodificando o som, se virou para mim, sorrindo como um louco antes de falar

“É uma música típica do distrito doze sendo assoviada. Só tem uma pessoa aqui além de mim que conhece a melodia. Katniss está viva. É ela, tenho certeza!”

A vida voltou a fazer algum sentido para mim. Se katniss sobrevivera ao atentado as chances de Cato estar vivo eram de igual proporção! Voltei a cavar, agora com maior urgência do que nunca, e aos poucos foi se abrindo uma fresta onde pude ver a boca de Katniss assoviando em nossa direção. Peeta tomou frente e gritou seu nome, e ela respondeu de volta, chorando de emoção.

“Você está bem? Está inteira?” Ele perguntou ansioso

“Estou sim, e Cato também. Teríamos ajudado, mas ele está com os braços quebrados e estamos com ouço espaço do lado de cá. Vocês conseguem aumentar mais a passagem?”

Não foi preciso falar duas vezes. A visão de Katniss funcionou como uma alavanca para a força de Peeta, e ele limpou sozinho o que restava de impasse. Katniss pulou em seus braços assim que pôde enquanto eu corri para o lugar de onde ela tinha acabado de sair, procurando desesperadamente por Cato. O lugar onde eles tinham ficado presos tinha pouco mais de quatro metros de diâmetro, e era preciso ficar quase imóvel para evitar que as pedras do teto descessem. Cato estava encolhido num canto, com os braços caídos de lado extremamente roxos. Pulei em cima dele e virei seu rosto para mim, de modo que pudesse ver seus olhos azuis por meio dos óculos de visão noturna. Ele não conseguia me enxergar, mas me percebeu pelo toque e sorriu.

“Você está aqui” Ele disse quase sem voz

“E onde mais eu poderia estar?” Lhe respondi com os olhos transbordando de lágrimas

“Pensei que nunca mais fosse te ver, Clove”

“Eu também achei que nunca mais te veria.” Disse e me inclinei para beijá-lo ternamente. Ele tentou retribuir o beijo, mas estava muito fraco e percebi que não era a hora certa.

Com a ajuda de Peeta conseguimos remover Cato do buraco e decidimos voltar até a cornucópia, já que a passagem continuava interditada do outro lado. Usamos uma corda para escalar a parte vertical do túnel de nos levava à saída e depois de três horas já estávamos sentados no chão frio do palco em forma de corno. Foi o momento de Cato e Katniss nos contarem de como sobreviveram naquele espaço minúsculo e quase sem ar por tempo correspondente a pouco menos um dia inteiro. Eles explicaram que acima deles tinha um pequeno caminho até a superfície, onde eles revezaram a respiração até serem encontrados, e que a comida em suas mochilas estava quase esgotada. Segundo a descrição, eles não durariam nem mais cinco horas naquela situação. Foi uma sorte incalculável termos chegado a tempo de resgatá-los com vida.

Peeta, Katniss e eu nos juntamos para tentar imobilizar os braços de Cato, que não poderiam ser curados com os remédios que possuíamos. Logo depois decidimos todos que era hora de descansar, mas mesmo exaustos não tinha ninguém com vontade de dormir. E poderia ficar olhando para Cato até o fim das eras sem piscar os olhos. Peeta e Katniss foram para o extremo oposto da cornucópia, dando a eles e a nós um pouco de privacidade. Cato tinha colocado meus óculos de visão noturna e agora podia enxergar melhor do que eu na escuridão. Ele empurrou a lanterna com o pé na minha direção e me virei pala ligá-la. Levantei meus olhos para o céu estrelado e agradeci por tê-lo de volta.

“Clove” Ele me chamou de volta

“O que?” Perguntei ainda mirando as estrelas

“Deixe-me ver os seus olhos” Ele pediu. Virei-me para ele lentamente, e senti um sorriso se formando em ambas as faces.

“Eu precisava ter essa visão ao menos uma vez mais antes de partir” Ele disse. “Agora me sinto mais aliviado.”

“Você não ai morrer agora, pare de bobagem. Não diga isso nem de brincadeira” Alertei. Não sei se suportaria perdê-lo outra vez.

“É, talvez não. Talvez a gente consiga mesmo sair dessa”

“A gente vai conseguir sair dessa. Agora é pra valer, tenho certeza.”

“E como vai ser lá fora? Você vai se lembrar de mim quando voltar para casa?”

“Onde você estiver é a minha casa” Respondi, e deitei em seu peito. Ficamos admirando o céu enquanto nosso destino jogava dados entre as estrelas.



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Notas finais do capítulo

WOW, por pouco eu não fui assassinada por vocês por causa do capítulo anterior ein galera? haha. Só uma observaçãozinha sobre a autora da fic: Ela é uma maria-mole e nunca teria coragem de matar os amores da vida dela, oks?

Espero que estejam gostando da fanfic até agora, ela já está quase chegando no final...