Amigos, amigos, amores à parte. Será? escrita por Daiana Macedo


Capítulo 8
Capítulo 8 - Investida


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores!
Como foi a pascoa?
Espero que tenhan comido bastante chocolates =)
Bom obrigada pelos reviwes
Hoje em especial para
Sophi Mariam e
Nathalia S (Minha fiel leitora)
Boa leitura



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- Não claro que não, é que ….

- É que nada Keka, poxa vida, até quando você vai gostar desse cara? Existe um monte de gente interessante nesse mundo e você insiste com o Ba?

- Não é tão fácil assim Thina.

- Fácil pode ser até que não seja, mas se torna ainda mais difícil com uma pessoa que não se esforça né?

- Para melhorar à Thalia me falou uma coisa que me deixou encucada.

- Umm, o que a sem noção falou?

- Que todo mundo sabe que eu gosto do Ba, e que eu finalmente tenho a minha oportunidade, porque ele ficou paralisado quando me viu, mas que era para eu tomar cuidado, pois eu sabia que ele não prestava.

- Olha finalmente a sem noção falou alguma coisa que preste. Bom se ela viu o Ba olhando para você, pode ser que ele venha pedir para ficar com você, mas o que ela disse é mais pura verdade, ele não presta e não se esqueça temos um pacto.

- Eu sei do pacto Thina, bom, eu vou embora preciso organizar minha mente.

- Tá bom Keka, qualquer coisa é só me procurar.

- Sempre. A duas se despedem e seguem para as suas casas.

Érika abre a porta bem devagar, muitas coisas estão passando em sua mente, sua mãe não havia chegado ainda, ela trabalhava muito longe dali e sempre pegava muito trânsito para voltar, ela então coloca as chaves em uma mesinha que fica ao lado da escada, decide ir para seu quarto, entra joga sua mochila em um canto qualquer, afasta seus ursinhos da cama e deita olhando para o teto, ela fica um bom tempo assim, então lágrimas começam a rolar, tudo por causa de uma frase. “ Temos um pacto”. Isso martirizava seu coração e, se realmente Braian olhasse para ela, ela iria dizer não por causa do pacto? E tudo que ela sentia por ele, ela iria colocar aonde? Por mais que no racional dela ela soubesse que estava sendo egoísta pensando assim, o seu coração não entendia, ele só via uma coisa, uma oportunidade, a oportunidade de ficarem juntos para sempre, já que ela tinha certeza que se eles ficassem, ele não a trataria como trata as outras meninas, já que são amigos com certeza a pediria em namoro e sonho da sua vida estaria completo. Não é que ela não ligasse para o pacto, o pacto em si era muito interessante, por que tinha como principal fundamento preservar a amizade, mas se eles namorassem então a amizade não seria abalada e dessa forma nem o pacto. Depois de tantas lágrimas um sorriso sai, ela aperta um dos seus ursos que está ali perto, fecha os olhos e continua sonhando acordada.

Muito tempo se passa até que ela adormece, sua mãe chega e ao entrar no quarto vendo que Érika está adormecida pensa em não acordá-la, mas percebe que do jeito que ela chegou ficou, ela então se aproxima da sua filha e a chama, ela ainda muito sonolenta, atende a mãe que pede para a filha ir tomar banho, Érika abece e volta a dormir, naquele dia tudo que ela não queria era acordar.

O celular desperta e pela primeira vez ela levanta e se arruma para ir para escola sem ser chamada pela mãe, sai e no caminho manda uma mensagem para Agatha que já estava indo para escola, não queria correr o risco de logo cedo ser interrogada por Sendy que nessas alturas do campeonato já sabia o que aconteceu ontem na aula de street, coloca seus fones de ouvido e segue seu caminho. Quando chega na escola o portão já está aberto então ela entra e vai direto para a sala, hoje seria aula do Vitor novamente, já que são duas aulas na segunda e duas aulas na sexta, quando ela chega na sala para a sua surpresa, o professor já está lá.

- Bom dia Aluna. Ele fala com um sorriso.

- Como? Ela fala tirando um dos fones do ouvido

- Sempre me ignorando nas aulas de literatura Érika. Fala com um tom descontraído

- Já disse que não Professor, mas nem imaginava já encotra-lo na sala.

- E eu muito menos te ver aqui tão cedo, fugindo de algo?

- Fugindo como assim fugindo?

- Você sempre chega bem depois e acompanhada pela Agatha, nunca te vi chegando sozinha.

- A é verdade, mas não estou fugindo não. Falou sorridente

Eles ficam se olhando por um tempo, Vitor nunca teve oportunidade de falar a sós com Érika, ela sempre está acompanhada por um de seus amigos, e essa era uma coisa que poderia não acontecer mais, então ele resolveu aproveitar essa chance.

Como ela era a única que não dava mole para ele, isso com o tempo o deixou intrigado começando assim a repara-la de forma diferente, reparando principalmente na sua beleza escondida, ele tinha certeza que ela tinha muito a revelar ao mundo.

- Você deveria sorrir mais aluna, você tem um belo sorriso para sempre estar de cara fechada.

- Ah! Obrigada – Falou sem graça

- Ficou sem graça? Não precisa, você é linda, só queria entender porque você se esconde tando. - Diz se desencostando da mesa e se aproximando, lhe tirou os óculos e a olhava fixamente. Érika fica muito sem graça sorri, pega os óculos que estão na mão do professor e os coloca novamente respondendo.

- Não sei do que o Sr. Está falando professor.

- Sr. De novo?

- É assim que devo chamá-lo, é um sinal de respeito. - Diz sorrindo envergonhada. Ele então se aproxima do seu ouvido e fala.

- Mas por você preferia ser chamado de Vic. - Falou se afastando dando uma piscadinha e voltando para a mesa já que ouvia passos no corredor.

Érika fica um instante sem reação, olha para o professor e o vê rindo da situação, ela coloca seu fone de ouvidos e senta na sua mesa. Os alunos começam a entrar na sala e ela começa a juntar os fatos, o dia da prova surpresa, o primeiro dia de aula de street, os olhares e agora aquelas palavras, ele só podia estar dando em cima dela, mas porque dela? Ele era o professor mais lindo da escola, todas as meninas arratavam caminhões e mais caminhões por ele, porque ele resolve escolher logo ela? Isso ela não entendia.

- Oi Keka – Falou Agatha ao entrar, mas não teve resposta

- Kekaaaa? - Nada ainda. Então ela lhe tira o fone e fala no ouvido dela. - KEKAAA

- Nossa Thina, que isso?

- Ué você não me ouve, poxa vida!

- Desculpa estava longe.

- Isso eu percebi, mas a curiosidade é longe aonde?

- Longe aqui mesmo.

- Como Keka?

- É no intervalo de falo.

- Tá bom, vou tentar controlar minha ansiedade até o intervalo. - As duas sorri e Agatha volta para a sua mesa.

A aula então começa, Érika por sua vez não prestou atenção em nenhuma palavra que o professor disse, apenas o observava, queria ver como ele tratava as outras alunas, mas não percebeu nada de diferente, elas o chamava e ele só respondia o necessário, não prolongava assuntos, nada simplesmente nada. O jeito era esperar o intervalo para pedir a opinião da Agatha.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Beijos até o próximo