Treinado Para Vingar-se escrita por Gabriela Alves, Anna


Capítulo 19
16. A Morte de Poseidon


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, depois de uma crise de falta de criatividade, eu consegui fazer um capítulo de mais de 2000 palavras pra vocês, maaaaas isso não quer dizer que crise acabou ok... provavelmente esse capítulo não está aquelas cocas-cola todas, mas é isso que vai ser.
Eu, sinceramente, espero que vocês gostem do capítulo.
Boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/208044/chapter/19

            Desde que Percy e Annabeth começaram a namorar não aparecera mais nenhum problema na vida deles, Percy visitava periodicamente o castelo de seu pai para ver sua família e participar de jantares, e ele sempre levava Annabeth consigo, pois Xena e Gabrielle partiram para uma aventura sozinhas.

            Então, nesse ritmo se passaram três anos e logo Percy e Annabeth estavam com 20 anos, mas o relacionamento deles estava indo de mal a pior, pois Annabeth achava que Percy a estava traindo toda vez que ia para a cidade visitar sua família. Annabeth parara de ir com ele para a cidade depois que Luke pediu perdão e foi embora do Acampamento. [n/a: gente, eu sei que vocês querem me matar por causa disso, mas isso é necessário para o andamento da fic ^^].

            Percy estava sentado no galho da árvore deles, se lembrando dos bons momentos com ela, mas ela não acreditava que ele não a estava traindo, ela estava invocada com isso. Então, do nada, Annabeth aparece correndo na clareira, chamando por Percy:

- Percy! Percy! Tem um guarda do castelo de seu pai querendo falar com você, parece ser importante! – ele desceu rapidamente e seguiu-a até a Casa Grande.

            Ao entrarem na sala de jantar Percy viu um dos guardas de seu pai sentado em uma das cadeiras, esperando por ele. Ao vê-lo, o guarda levantou-se e foi até ele.

- Perseu, eu tenho más notícias para você. – ele falou sério e os dois se sentaram.

- O que aconteceu? – Percy perguntou.

            Annabeth sentou na ponta da mesa, longe dos dois, mas a distância ainda permitia que ela ouvisse-os.

- Bem, você se lembra que seu pai estava muito doente da última vez que você foi no castelo? – Percy assentiu. – Bem, depois que você foi embora, ele piorou, e há quatro dias ele morreu. – Percy arregalou os olhos.

- Meu... Meu pai... Morreu... – falou tentando absorver a notícia.

            Depois que Percy começou a visitar a família sua relação com o pai havia melhorado bastante, e então isso acontece, para abalar as estruturas, seu pai morre. Percy estava sem ideia do que dizer. Annabeth pareceu abalada e saiu da sala de jantar, indo embora da casa.

- Bem, e já que ele faleceu, o próximo a assumir o trono seria Tritão, por ser o irmão mais velho, mas como você sabe, ele foi morto anos atrás, então, isso faz de você o sucessor ao trono. Mas para subir ao trono você tem que se casar em três meses, com quem você quiser, se esse prazo acabar, você terá que se casar com a princesa de Creta, Silena Beauregard, e eu acho que você não quer isso. – o guarda falou e se levantou.

            Percy levantou-se junto e o acompanhou até a saída do acampamento, enquanto andava, Percy tentava absorver as informações, e quando os dois chegaram lá, o guarda parou na frente dele e falou:

- Lembre-se, três meses. – ele então subiu no cavalo e saiu do acampamento.

            Percy foi até a Arena e encontrou Annabeth treinando contra um boneco de treinamento cheio de palha, ela o rasgou no meio e a sua parte de cima caiu no chão. Percy sentou-se no banco de pedra e colocou as mãos na cabeça, ainda estava atordoado por causa da morte do pai e dá súbita ideia de se casar em três meses, sendo que Annabeth estava brigada com ele isso se tornava quase impossível. Ele suspirou e se jogou no chão de costas e ficou encarando o céu.

            Annabeth olhou para ele e abaixou sua espada. Ela não gostava de vê-lo assim, mas não podia culpa-lo, pois seu pai havia morrido, mas parecia que tinha mais alguma coisa, se ela tivesse ficado na sala ela saberia, mas preferiu deixá-lo sozinho junto ao guarda, aquilo não era assunto dela.

            E ela ainda acreditava que ele a havia traído, consequentemente, terminando com ele. Ela o amava, mas não queria ficar com alguém que estivesse traindo-a. Ela colocou a espada na bainha e foi até o banco que ele estava sentado antes de se jogar para trás, deitando-se no chão. Ele estava de olhos fechados e com uma cara de dor e frustação.

- Percy. – ela chamou e o moreno abriu os olhos olhando para ela.

- O que? – perguntou calmamente.

- Ele te falou mais alguma coisa depois que eu sai da sala de jantar? – ela perguntou olhando-o enquanto o mesmo se sentava.

- Sim. – ele falou e ficou olhando o chão. Seus olhos estavam desfocados.

- E o que ele falou? – ela perguntou, insistindo.

- Ele falou que eu tenho que me casar em três meses com quem eu quiser, se eu não tiver me casado nesse prazo, eu terei que casar com a princesa de Creta. – ela falou triste.

            Ela se levantou, virou-se de costas e lembrou-se da amante que não existe e falou friamente:

- Porque você não se casa com a sua amante então? – sua voz saiu com amargura.

            Percy olhou para ela e depois olhou para o chão, triste. Ela não acreditava nele, e ele estava sofrendo com isso.

- Quantas vezes eu vou ter que te dizer que eu não tenho e nem tive nenhuma amante? – perguntou se levantando e encarando a loira.

- Nenhuma, porque eu sei que é mentira. – ela virou-se e olhou nos olhos dele. – Boa sorte para encontrar uma noiva. – ela falou amargurada e virou-se de costas.

            Annabeth pegou o arco e a flecha e foi para a floresta caçar o jantar. Percy suspirou e olhou para o chão, lágrimas vieram aos seus olhos e ele voltou para o rio, subindo na árvore e ficando sentado no galho, ele olhou para o céu e viu o sol se pondo. Estava lindo, mas ele estava tão triste que para ele, nada era mais bonito, era tudo em preto e branco.

            As lágrimas foram aumentado até que chegou um momento em que ele estava chorando, mas em silencio, não queria que ninguém ouvisse. Ele chorava pela morte do pai e pelo afastamento da amada.

            Annabeth caçava sem nenhuma culpa, ela sabia que tinha sido fria com ele, mas não ligava. Ela não iria se casar com ele, mesmo que isso fosse melhor para ele, ela acreditava que ele iria traí-la na primeira oportunidade.

            Quando voltou ao acampamento ela percebeu que Percy não estava lá, ela acendeu a fogueira e foi procurar pelo moreno, ela procurou pelo acampamento inteiro e não o achou. Ela foi até o rio e o encontrou na árvore em que os dois dividiram tantos momentos juntos, momentos que ficaram gravados neles para sempre.

            Annabeth o observou por um tempo até perceber as lágrimas no lindos olhos verde-mar do rapaz, ela se chocou, mas mesmo assim não iria amolecer com ele. Ela chegou perto da árvore e bateu no pé dele. Ele limpou as lágrimas rapidamente e olhou para ela.

- Daqui a pouco o jantar vai ficar pronto, venha para o acampamento. – ela falou fria e voltou para o acampamento.

- Oh deuses, o que eu faço? – ele falou suplicante olhando para o céu.

            Percy desceu da árvore, tomou um banho rápido no rio e voltou para o acampamento. Ele foi até a fogueira e ficou observando Annabeth preparar o jantar, depois que ela terminou ficou encarando Percy até virar-se de costas balançando a cabeça negativamente.

            Os dois jantaram e foram dormir. Percy deitou-se na sua cama e ficou encarando o escuro, pensando em como reconquistar Annabeth, até que caiu no sono, sonhando com ela.

            Os dois estavam sentados perto de um campo florido, ao lado do castelo de Poseidon, Annabeth estava sentada no colo de Percy, segurando sua mão. Seu cabelo estava trançado com flores e alguns fios de palha e ela usava uma toga que ia até metade de suas coxas.

            Percy estava com o rosto encostado na curva do pescoço de Annabeth, sentindo o cheiro das flores que estavam em seu cabelo. A mão que não estava dada com a de Annabeth ele usava para acariciar a cintura dela e de vez em quando ele a abraçava, trazendo-a mais para ele.

            Annabeth virou-se e olhou nos olhos de Percy, seus olhos tinham um brilho lindo e seu rosto tinha um sorriso convidativo. Ela beijou Percy e depois fez um carinho no cabelo dele.

- Eu te amo sabia? – ela falou olhando nos olhos dele.

- Sabia, mas será que eu posso ouvir você falando isso de novo? – Percy falou e aproximou o rosto dos dois. Ela colocou a boca perto da orelha dele e sussurrou:

- Eu te amo Cabeça de Algas. – ela falou e os dois se beijaram.

            Percy sorriu e pegou-a no colo, levando-a para dentro do castelo. Ele deitou-a na cama de casal de um dos quartos e os dois ficaram ali, se beijando e curtindo a presença um do outro.

            Percy acordou e olhou em volta suspirando em seguida, tudo não se passara de um sonho, um sonho que ele queria que fosse real. Já estava de manhã, então, ele levantou-se e arrumou sua cama.

            Ele olhou em volta e percebeu que Annabeth já havia acordado. Ele foi até a Casa Grande e pegou uma sacola de dracmas, ao sair da casa Annabeth estava na porta, esperando-o. Ela olhou para o saco de moedas e levantou uma sobrancelha.

- O que vai fazer com esse dinheiro? – perguntou.

- Vou à cidade comprar alguns ingredientes e comprar pão. – falou e saiu andando, com Annabeth ao seu encalço.

- Posso ir com você? – ela perguntou subitamente e Percy parou de andar.

            Ele olhou para ela e piscou algumas vezes, para ter certeza de que não estava sonhando e encarou-a em tom de brincadeira e surpresa, falando logo em seguida:

- Quem é você e o que você fez com a Annabeth? – ela riu e ele sorriu, ele adorava ouvir sua risada, mas logo seu rosto entristeceu, lembrando-se de que ela não voltaria com ele enquanto ela não acreditasse nele.

- Eu sou Annabeth e não fiz nada comigo mesma. – ela falou se aproximando de Percy, então ela olhou para o rosto dele, percebeu a expressão triste e ficou confusa. “Um momento ele está sorrindo e brincando, no outro ele está triste... O que aconteceu?” pensou.

- Está bem, pode ir, vou pegar a carruagem. – ela assentiu e ele foi arrumar os cavalos na carruagem.

            Então, depois que ele terminou os dois saíram indo para a cidade. Annabeth dormiu boa parte do percurso dos dois dias e só acordou quando Percy avisou que os dois havia chegado à cidade.

            Ela desceu da carruagem e os dois foram para a feira comprar as coisas que precisavam no acampamento. Enquanto Percy comprava muitas mulheres e jovens o olhavam com interesse, mas ele nem ligava, não queria nada com elas, ele queria a loira que estava o acompanhando.

            Ela escolhia as frutas enquanto Percy comprava o pão, o padeiro olhou para ele e para Annabeth juntos e chamou Percy, ele via Percy muito frequentemente, mas nunca o vira com nenhuma mulher a não ser Xena, mas desde que ela havia ido embora, ele nunca mais o vira com outra mulher.

- Quem é essa Perseu? – perguntou o padeiro, indicando Annabeth com a cabeça e colocando os pães na bolsa. – Namorada nova? – Percy riu forçado e olhou para ela.

- Quem dera. Ela era minha namorada até achar que eu estava traindo-a com outra. – Percy falou triste e o padeiro o encarou como se estivesse falando “Você está brincando né?”. Ele riu. – Eu estou falando sério, queria que ela acreditasse em mim.

- Nossa, então ela não sabe que está perdendo um homem um tanto. – ele riu sem graça e entregou a bolsa para Percy. Percy pagou e ele e Annabeth saíram de lá, voltando para a carruagem.

            Eles colocaram as coisas na carruagem e Percy olhou para o castelo. Os dois subiram na carruagem e Percy guiou-a até o castelo.

- Percy? Onde estamos indo? – Annabeth perguntou confusa.

- Vou dar uma passada no castelo, quero saber como minha mãe está. – ele respondeu e ela deu de ombros.

            Os dois entraram no castelo e logo Percy viu o pequeno Travor correr até ele e lhe abraçar. Travor tinha 8 anos já, mas às vezes agia como se tivesse menos e em outras agia como se fosse mais velho.

- Percy! – a mãe dele gritou e o abraçou.

- Mãe! – ela tinha chorado não fazia muito tempo, pois seus olhos estavam vermelho.

            Eles ficaram conversando até Percy perceber que tinha anoitecido. Ele olhou para Annabeth e percebeu que ela havia dormido em um dos sofás da casa, ele pegou-a no colo e levou-a para um dos quartos, ele saiu e foi para um outro e dormiu, resolveu que na manhã seguinte os dois voltariam para o acampamento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, é isso o capítulo, qualquer duvida me mandem uma MP.
Ah, e outra coisa, eu vou usar a ideia que a Caily deu, obrigada linda ^^, e vou usar um pouco da ideia da MarySakura-Chan.
bjs, vejo vocês nos reviews, e eu quero muitos hein, é sacanagem vocês não me deixarem reviews depois de um capítulo relativamente grande '-'



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Treinado Para Vingar-se" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.