Forgetting - The End escrita por Helle, Flôr de Lis no Peito


Capítulo 7
Para Sempre?


Notas iniciais do capítulo

Olá! *desviando dos avadas, crucios e... isso é um tomate? o.o* Sério gente, eu disse que nunca jamais ia abandonar a fic e eu falei a verdade. Sei que demorei (MUITO) para atualizar a fic, mas eu vou explicar tudinho lá embaixo. Vamos à fic que é o que interessa!



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Como assim "para sempre"? - Perguntou o rapaz com as faces lívidas de espanto.

- Por favor, Weasley, não me faça voltar a meus conceitos sobre sua capacidade intelectual.

- Você está falando sério Malfoy?

- Eu pareço estar brincando Weasley?

- Mas Hermione... Ela concorda com isso?

Draco revirou os olhos e perguntou a si mesmo de onde tirava tanta paciência.

- Não, Weasel. Eu a forcei a aceitar esse ato horrendo, pecaminoso e nunca cometido antes na história.

O ruivo ergueu as sobrancelhas diante do sarcasmo negro do loiro à sua frente.

Estavam "conversando pacificamente" até que Ron tocou no assunto: "O que pretendo com tudo isso?" e recebeu em resposta um sonoro: "vamos ficar juntos. Para sempre."

Daí pra frente a pacificidade evaporou de vez e o sarcasmo deu as caras na "conversa".

-Você não vai esperar... Você sabe...?  - Indagou o ruivo, livre de qualquer sentimento que não fosse receio e dúvida.

- Vou esperar pelo tempo que ela quiser esperar, Weasley. E esse tópico não diz respeito a você e definitivamente não está aberto a discussões.

Dizendo isso Draco Malfoy, que naqueles dias não estava com humor algum, aparatou para seu próximo destino. Destino esse que estava longe demais, para seu gosto, da única pessoa com quem ele estava disposto a conversar sobre o que quer que fosse.

Era a segunda partida de xadrez bruxo que jogavam e o clima que já pairava pesado, tornou-se uma massa sólida que descia arranhando a garganta dos jovens.

Pansy e Ron não estavam zangados com a decisão de Draco e Hermione. Não mesmo. Mas a situação toda era... preocupante. As emoções que martelavam as mentes, e no caso de Ronald a caixa torácica, dos dois eram basicamente um mix de: surpresa, incerteza, insegurança e, por que não, medo.

Hermione não havia recuperado a memória. Não havia conversado com Rony. Não havia resolvido as coisas com Narcisa e acima de tudo; não havia superado o aparente trauma à presenças masculinas.

Ficar com Draco "para sempre" implicava em deixar as coisas dez vezes mais complicadas.

-Como assim casar?! - Exclamou Gina

- Foi o que Rony me disse. - Explicou o rapaz despenteando ainda mais os fios negros ao passar as mãos pela cabeça em um gesto involuntário de apreensão.

-Casar? Tipo casar? –Perguntou a ruiva achando que os próprios olhos iam saltar das órbitas.

Gina não era contra o relacionamento de Hermione e Draco, muito pelo contrário. Sempre achou que os dois se completavam de uma forma esquisita... Mas casar? A ruiva esperava de coração que a amiga recuperasse a memória antes de tomar uma decisão como aquela. Casar era um passo muito longo para alguém que a pouco tempo atrás sequer sabia que o noivo em questão era seu pior inimigo.

- Precisamos falar com o Malfoy. - Disse Harry com um tom genuíno de preocupação e dúvida.

- Você acabou de ler minha mente. - Confirmou Weasley.

Nada para fazer, nenhum lugar para estar.

Um tipo simples de liberdade. Ela podia ler, assistir TV(Coisa que Draco ainda não entendia), conversar com Petrus, meditar nos jardins... Hermione tinha um leque de opções em aberto para escolher o que fazer de seu dia, mas tudo o que ela queria estava além de suas opções.

A castanha gostaria de ter suas memórias de volta, mas ao mesmo tempo queria Draco. Queria para sempre. Era justamente aí que o problema residia. Narcissa Malfoy havia deixado claro que ela precisava fazer uma escolha. Ela havia feito e não se arrependia, mas algo dizia a Hermione que a história estava inacabada. E não era o fato de não ter conversado com Ron Weasley. Também não era o fato de não confiar plenamente na elegante Sra. Malfoy.. O que a indicara que ela podia sim, ter as duas opções era o fato de ela ter lembrado, com perfeição, de como havia dado um soco em Draco Malfoy no 3º ano. Não se lembrava de mais nada, mas essa simples cena. Essa ínfima lembrança era o suficiente para lhe deixar com o sangue borbulhando com a certeza de que havia uma saída para seu dilema.

Obviamente ela não havia contado nada a Draco. Não porque não confiasse nele, ou não quisesse (ela queria e muito). O caso era que Draco estava viajando por 3 dias, por causa de alguma questão importante que dizia respeito às empresas, e só voltaria dentro de mais dois dias. Ele havia aprendido a usar o celular e ligava para a castanha três vezes por dia para saber como ela estava, porém Hermione se sentia incapaz de importuná-lo com algo que o faria perder o foco. Ela sentia falta dele, mas gostava de vê-lo empolgado com as coisas nas quais era bom. Hermione não gostava da ideia de estar enjaulando Draco naquela casa e essa era uma das razões de a garota querer tanto reaver sua memória. Sabia que estaria apta a ficar diante de qualquer homem, tão logo tivesse suas lembranças de volta.

- Hermione?

- Aqui, Pansy. - Respondeu a castanha da cozinha.

- o que houve? Pra que a urgência?

A castanha saiu da cozinha carregando uma bandeja com biscoitos e chá para três.

- Eu queria tomar um chá e conversar...

- Ah, mas tinha que ser hoje, a essa hora da tarde? Eu estava ocupada, sabia que... - Percebendo a quantidade de biscoitos e aparelhagem de chá a mostra a morena se interrompeu e indagou:

- Pra que tanta coisa?

A castanha, que durante a fala de Pansy apenas esperou paciente, tomou oxigênio e falou de uma vez só:

- Você não me deixou concluir que eu quero tomar um chá e conversar com... Ronald Weasley.

Pansy que achava que a garota não podia a surpreender mais, abriu a boca num perfeito "O" para logo em seguida se recompor e dar um sorriso cúmplice para sua mais nova amiga.

Quando é mesmo que o Malfoy volta de viagem?

- Ele disse que no sábado, por quê? - Quis saber Hermione. Estava aparentemente calma ao conversar via pó-de-flu com a amiga ruiva que no momento estava apenas com a cabeça pra fora da lareira alegando estar com pressa (Hermione esperava que ela realmente estivesse).

- Oh nada demais, apenas curiosidade. Queria saber ser você estava bem. Tudo certo, não é? - Falou Gina com um tom sugestivo.

A castanha assentiu duas vezes, para logo em seguida se despedir da "Weasley fêmea" que sempre seria o nome pelo qual Draco chamaria a bruxa.

- E aí? - Quis saber Harry assim que a ruiva reapareceu inteira, na sala de estar da casa espaçosa em Godric Hallows.

- Sábado!

Harry arqueou as sobrancelhas e fez um gesto que claramente dizia: "E...?"

- Ela está okay. - Disse Gina revirando os olhos para o namorado.

"Espero que continue assim" Pensou o moreno ao puxar a (enfim) sua, garota para um beijo apaixonado.

-Hermione? - Chamou uma voz do topo das escadas.

A garota reconheceu a voz, para sua própria surpresa, e girou nos calcanhares para encarar o tão esperado convidado, que estava de braços dados com Pansy que parecia nervosa por baixo da capa habitual de indiferença.

- Olá, Ronald Weasley. –O rapaz aparentemente havia emudecido, pois apenas acenou com a cabeça.

-Precisamos conversar, não acha? - Indagou a garota com a voz mais calma que conseguiu.

Engolindo o que parecia ser um cubo gigante de gelo no lugar de saliva, Ron assentiu.

- Mione... você está bem? - Perguntou o ruivo apreensivo.

A garota assentiu duas vezes rapidamente. Em parte porque queria falar logo tudo o que tinha em mente, destinado para Ronald e em parte para disfarçar um tremor causado por um arrepio que lhe percorreu a coluna. Podia estar aparentemente calma, mas sua mente ainda era assaltada por imagens e pensamentos horrendos que ela, a muito custo, passou a ignorar.

Pansy, notando a atmosfera tensa se pronunciou:

- Eu acho melhor ir esperar lá nos jardins. Me avisem quando acabarem.

Os dois assentiram sem ouvir direito. Ron encarou Hermione de tal maneira que a garota, que até então estava sob controle, se viu obrigada a colocar uma das mãos no peito, numa tentativa falha de acalmar o coração que martelava em suas costelas querendo sair.

"Você consegue, você consegue" repetia a mente da bruxa enquanto fazia um gesto, trêmulo por sinal, para que o convidado sentasse na poltrona indicada. O ruivo obedeceu sem nunca quebrar o contato visual com Hermione.

A garota tomou folego para falar, mas foi interrompida:

- Você parece diferente. - Disse ele, apenas para acrescentar nervosamente:

- Quero dizer... As roupas, o cabelo, etc... Bobagem.

Assentindo Hermione se forçou a sorrir um pouco. Estava começando a achar que nunca ia parar de tremer.

Queria, de uma forma incompreensível, fazer o rapaz se sentir melhor. Ele estava obviamente mais nervoso que ela. Por um momento a castanha imaginou quem teria um colapso primeiro.

Dessa vez seus pensamentos tiveram o fluxo cortado por uma fala do ruivo:

- Está tudo bem Mione? De verdade? O Malfoy ele... Te trata bem?

A moça se viu repentinamente franzindo o cenho e adotando uma postura defensiva ao falar.

- Mas é claro que sim. Draco me trata como um membro da realeza. Que pergunta.

O ruivo arregalou os olhos diante da resposta da moça, mas depois de ver a reação dela própria não se controlou. Caiu na risada. Surpreendentemente, Hermione começou a rir junto. No começo tímida depois, da forma infantil, jogando a cabeça pra trás, que só ela tinha.

Apenas metade de Draco Malfoy estava naquela sala. Metade de sua concentração, de sua paciência e metade de algo que nunca precisou usar tanto quanto naqueles dias: seu coração.

Ele odiava admitir, como eterno Sonserino que era, mas estava definhando um pouco a cada dia longe dela.  Era ridículo, estúpido e inadmissível, ele sabia, mas não conseguia evitar que seus pensamentos desviassem cada vez mais para Hermione.

"Que diabos ela fez comigo?"

Ele havia nascido nos braços de amigos imaginários. Alimentando a ele mesmo, fazendo cada lugar por onde passava seu lar. Havia comprado sua própria mansão e tinha o emprego e a vida dos sonhos de qualquer trouxa ou bruxo do mundo inteiro.

Então ela chegou destruindo tudo, como se fosse a coisa mais real do mundo. Deus sabia que ele tentava seu melhor para entender tudo o que aquele amor podia trazer.

Metade do coração de Draco Malfoy tinha o controle da situação, metade do coração dele estava tomando tempo. Metade do coração sonserino do loiro sabia o que estava acontecendo e tinha plena ciência de para onde tudo estava se encaminhado, mas ele não podia continuar a amar a castanha com apenas metade do coração.

Draco Black Malfoy havia crescido com crença de que nunca amaria nada nem ninguém tanto quanto amava a si mesmo.

Fez suas planos e era o homem que queria ser quando criança. A canção da vida dele era solitária até o dia em que ela chegou.

Mais uma vez o mostrou um outro modo de viver a vida e tudo o que o amor podia proporcionar.

A fé dela era forte, mas ele só podia continuar daquele jeito por um certo tempo. Draco Malfoy estava com medo. Não admitiria nem sob tortura, mas estava apaixonado pois sabia que uma metade nunca seria suficiente. Hermione merecia o conjunto inteiro, mas ele não podia parar de amá-la com apenas metade do coração.

Metade do coração dele tinha uma boa imaginação, metade era parte de um homem que nunca havia amado nada de verdade.

- Sr. Malfoy?... O senhor ouviu algo do que falamos?

Draco observou o homem calvo e o fitando com uma atenção deliberada  Todos na sala estavam aparentemente questionando suas habilidades mentais. Percebeu que muito mais que metade de sua atenção havia viajado quilômetros de distância e estavam naquele exato momento com Hermione Granger. Ela não teria apenas a metade dele.

"Com licença senhores, eu preciso me retirar com urgência. Eu remarcarei essa reunião em uma data mais oportuna."

As palavras ditas por sua voz ecoavam até aquele momento na mente de Draco Malfoy. Quando seria uma ocasião mais oportuna? Ele tinha dificuldades mesmo naquele momento de se imaginar longe de Hermione. Era patético e por mais absurdo que pareça, Draco se acostumara a ideia de ser patético. E ridículo. E fraco. E humano.

Ele estava okay com todos os adjetivos que outrora eram té perjorativos para seus ouvidos, tudo porque havia entregado o jogo e admitido para si mesmo que amava Hermione Jean Granger , a sujeitinha de sangue-ruim da Grifinória. A sabetudo insuportável. A mulher de seus pesadelos que eram naquele momento causados pela distância quilométrica nestes a ser vencida.

Ele só precisava chegar no último ponto de aparatação. Só mais um país. Só mais um pedaço incomodo de terra e ele estaria onde queria e, acima de tudo, precisava estar.

Após alguns minutos os jovens se controlaram e aos poucos pararam de rir. Ron foi o primeiro a se pronunciar.

- O Malfoy fez um belo trabalho em você, huh?

Hermione que até então estava tentando entender porque havia entrado na crise de riso do rapaz a sua frente, olhou bem para o ruivo.

Ronald Weasley lhe era familiar até certo ponto. A castanha não entendia ao certo porque sentia vontade de rir e chorar. Ela queria correr para o ruivo e lhe dar um abraço, mas ao mesmo tempo queria correr daquela sala e nunca mais voltar. Ele parecia ser um bom bruxo. E Mione não admitiria em voz alta, mas ele era mais bonito do que ela achava que devia ser.

- Mione? - Perguntou Rony despertando a garota de suas divagações.

- Sim?

- Você não respondeu. - Disse o rapaz soando ofendido.

- Desculpe, qual foi a pergunta? - Respondeu a castanha querendo remediar a atitude anterior.

- Não teve importância. - Falou o rapaz fazendo um movimento de descaso com as mãos.

A garota assentiu lentamente. Lembrou de oferecer chá e os biscoitos que ela mesma preparara, mas o rapaz recusou educadamente os biscoitos. Ela mesma não quis comer e pegou apenas chá para si. Após alguns segundos de silêncio e bebericadas forçadas de earl gray, a garota resistiu ao impulso de sair correndo e gritando e se forçou a falar:

- Poderia me fazer um favor antes de ingressarmos no assunto que precisamos discutir?

O ruivo franziu o cenho e pigarreou duas vezes antes de desistir de falar e apenas fazer um gesto positivo de incentivo.

Entendendo a confirmação do rapaz, Hermione prosseguiu.

- Me conte sobre a minha, quero dizer, nossa época de Hogwarts, por favor.

O rosto de Ron se iluminou em um sorriso inesperado pela garota. Ela observou enquanto ele pousava a xícara, tão delicadamente quando podia, no pires pequeno demais para as grandes mãos.

- Achei que nunca fosse pedir por isso. - E tendo dito isso, se inclinou para frente a fim de ficar tão próximo quanto podia da amiga.

- O que, exatamente, você achou que estava fazendo ao deixar aquela reunião Draco? Você tem noção, meu filho, da importância daquelas ações para o nosso sucesso com os...

Draco revirou os olhos por força do hábito para Narcisa

- Mãe, eu precisei voltar.

- Por quê? - Queria saber a mulher.

- Eu... Eu pensei que...

Compreendendo os motivos, ou melhor, O motivo, da mudança repentina nos planos do filho, a bruxa suavizou a expressão.

Partia-lhe o coração ver o filho voltar cada vez pior e mais desiludido durante longos 5 anos em Hogwarts.

Narcisa achou que não suportaria ver o filho se tornar um comensal no sexto ano, mas não só ela como ele, suportaram todo o martírio daquele ano e da guerra que se deu no ano seguinte.

Ela convidou os anjos e fantasmas que a assombraram durante décadas. Foi a guerra de sua vida, mas também a porta. Ela estava muito bem preparada apesar do humor e coração feitos de vidro que possuía. Precisou quebrá-los para sobreviver. No final das contas, todo o sofrimento e dor valeram a pena e mal deixaram vestígios. Não depois que percebeu que seu bebê poderia sim, ser feliz.

Ela não esperava que fosse aquela garota, ou naquelas circunstâncias, mas alguém precisava garantir que a felicidade de Draco, em fim, chegasse.

Era de partir o coração ter que adiar a felicidade do filho naquele momento, mas a carta que recebera de Hermione minutos antes não lhe deixava muitas opções felizes.

Tendo em vista, unicamente, a felicidade futura do seu eterno bebê, Narcisa Malfoy se viu obrigada a ser o tipo de mãe que nunca imaginou que seria.

- Sinto muito Draco, mas você vai voltar para Alemanha, vai retomar aquela reunião e vai fechar  todos os acordos e contratos necessários.

- Acho que não pode me obrigar a fazer tal coisa, mãe. Com todo o respeito. - Disse o loiro assumindo a postura que sempre assumia ao ser contrariado.

- Acho que posso sim, querido. - Falou Narcisa com uma mistura de pesar e determinação na voz.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Então, antes que me matem (de novo) eu queria me desculpar pela demora absurda e queria também me justificar. Eu estou no meu penúltimo período na faculdade, e quem faz sabe que esse período é o pior de todos. Eu tive que me equilibrar entre estágio, trabalho, aulas, TCC e vida pessoal. Sem contar que a Flor de Lis estava no mesmo processo. Não sobrava tempo nenhum pra nada, mas eu consegui escrever esse cap e a linda da Flor conseguiu betar a tempo. Espero de coração que vocês gostem. Eu não vou desistir da fic e espero que vocês não desistam de Forgetting- The End. Espero que deixem reviews dizendo o que acharam, o que esperam, o que gostaram e o que odiaram. Minhas férias estão chegando e com elas a atualização vai ser constante! Tenham um pouquinho de paciência com essa autora louca aqui. Amo cada uma de vocês, e sou grata por lerem tuuudo isso. Obrigada mesmo ♥
Bjs, Manlle.