iPark escrita por iGabriela Nocera


Capítulo 2
Capítulo 2




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( Sentimentos de Freddie Benson )

Sam estava linda. Com um shortinho jeans e uma blusa listrada de roxo e preto, que marcam direitinho suas perfeitas curvas. Fiquei encarando-a por uns instantes, ela deve me achar um idiota. Logo que entramos no carro, as amigas da minha mãe, começaram a fazer perguntas e me deixaram completamente envergonhado. Minha mãe me encarou e sorriu. Ela deve estar amando as brincadeirinhas das amigas dela. Sam parecia se divertir também. Ela ria com elas. Eu, sozinho com várias mulheres, não me senti muito à vontade de fazer piadinhas. Além do mais, isso de Sam e eu formarmos um lindo casal, me deixou muito pensativo. Eu a amo sim, mas não teria coragem de dizer isso á ela. Fiquei observando-a discretamente enquanto Sam fazia piadinhas com Emily e Hellen, o caminho todo.

Marisa: Chegamos! - Disse minha mãe, parando o carro. Descemos rápidamente. O parque estava bem movimentado. Crianças correndo com bolas, andando de bicicleta. Casais de mãos dadas, alguns se beijavam. Sam, começou a andar em direção aos carrinhos de comida. Eu a segui sem questionar. Percebi que minha mãe e suas amigas ficaram pra trás, indo para o outro lado. Ótimo... é melhor Sam e eu ficarmos sozinhos.

Sam: Hey Freddie! - Ela disse, virando pra trás.

Freddie: O que foi?

Sam: Encontrei o carrinho dos churros... vamos! - Ela disse, pegando minha mão e correndo. Nossa... parece que ela ficou até mais forte, só por causa da comida. Qualquer dia ela acaba me matando. Paramos em frente ao carrinho, Sam começou a olhar todos os sabores que tinham ali. Chocolate, brigadeiro, doce de leite.

Sam: Eu quero um de brigadeiro.... e você, Freddie... vai querer também? - Ela perguntou. Cara... que pergunta é essa? Por acaso ela acha que ela vai comer e eu vou ficar só olhando.

Freddie: Ah não... eu vou comprar todos pra você! É óbvio que eu vou querer.... - Eu disse ironicamente. Ela fechou a cara. Sorri.

Sam: Ve lá como fala comigo, heim! E... vai querer de que?

Freddie: Hum... doce de leite. - Eu disse, pegando minha carteira. Peguei o dinheiro e entreguei à Sam. Ela pagou os churros e começamos a andar. Ficamos em silêncio por um bom tempo, já que Sam estava entretida com o doce. Nossa... isso é muito bom. Benditos mexicanos. De longe avistei minhas mãe e suas amigas rindo, assistindo ao show de mágica. O cara estava fazendo algum truque com fogo. Parecia ser um bom truque, tinha muitas pessoas olhando, a maioria crianças. Eu procurava um banco para Sam e eu sentarmos, mas não encontrei. Todos estavam ocupados, por casais e amigos.

Freddie: E então.. onde podemos nos sentar? - Eu perguntei. Sam deu uma olhada pelo local e logo sorriu.

Sam: Ali debaixo daquela arvore. - Ela falou, apontando para uma grande árvore, numa parte não muito movimentada do parque. Era um pouco mais escuro ali.

Freddie: No chão? - Questionei.

Sam: Porque? O moranguinho aí tem alergia a grama ou arvores? - Ela disse, no seu tom ironico de sempre. Revirei os olhos.

Freddie: Ah.. não! Vamos logo. - Eu disse caminhando até lá. Sam veio logo atrás. Ela jogou a bolsinha que ela tinha em mãos, no chão e sentou-se em seguida. Me sentei ao lado dela. O sliêncio se instalou entre nós, novamente. Eu estava nervoso, meu coração batia forte e minhas mãos estavam geladas.



–--- 2 horas depois ----



( Sentimentos de Sam Puckett )


Cara... essa está sendo a melhor noite da minha vida. Nunca pensei que passar a noite de sábado num parque com o Freddie seria tão divertido. Sentamos embaixo de uma àrvore e ficamos conversando. Temos algumas coisas em comum. Fiz o Freddie comprar churros e refrigerante pra mim, pelo menos umas 5 vezes. Own... ele é tão fofo, não reclamou nenhuma vez. Está sempre sorrindo. Ah.. e que sorriso, viu! Eu tento parecer indiferente, mas é quase impossivel não dar o seu melhor sorriso, quando se tem uma pessoa tão incrivel como o Freddie. Eu comi uns 5 ou 6 churros e 2 latas de refrigerante. Acho que já chega de gastar a grana do nerd, afinal.. o passeio não foi tão ruim. A Sra. Benson e as amigas dela, sumiram. Há um bom tempo atrás eu as tinha visto perto do palco, onde era o show de mágicas. Mas depois.. não as vi mais. O céu estava lindo. Não havia nuvens, então era possivel ver as mais belas estrelas, grandes, pequenas... e muito brilhantes. E a lua.... Cara, como eu gosto de lua, tão grande e redondinho. Parece uma pérola gigante. Percebi que Freddie estava distante... olhava para o nada, com uma expressão séria. O que foi que deu nele?

Sam: O que foi? - Eu perguntei. Ele me encarou.

Freddie: Nada....

Sam: Hum.. que horas são? - Ele pegou seu celular e olhou.

Freddie: São 21:15. - Ele respondeu.

Sam: Nossa.. já estamos aqui por duas horas.

Freddie: É... eu imagino que isso seja torturante pra você.

Sam: Não.. eu gostei. Foi divertido. - Eu respondi, encarando-o.

Freddie: Sério?

Sam: Claro....

Freddie: Então... podíamos fazer isso mais vezes, o que acha? - Ele perguntou, sorrindo.

Sam: Ahh... quem sabe... se você me pagar mais churros. - Eu disse rindo.... Freddie riu também.

Freddie: Hum... talvez eu te pague outra coisa.... - Ele falou. Olhei surpresa para ele... o que ele quer me pagar?

Sam: Ah...o...o que...quer me pagar?

Freddie: Um jantar.... se você quiser.

Sam: Um jantar?

Freddie: Sim.. o que me diz?

Sam: Só respondo se me disser.. porque!?

Freddie: Porque o que?

Sam: Porque quis que eu viesse aqui, se a Carly não está conosco.... e porque está me chamando pra jantar?

Freddie: Ahn... olha... Sam, eu sei que... pode parecer estranho....mas... - Ele começou a falar, parecia insegura, com a voz um pouco tremula.

Sam: Ah não! Não me diga que quer sair comigo, pra fazer ciúmes na Carly? - Eu esbravejei. Ele me fitou confuso.

Freddie: Não, eu... - O interrompi novamente...

Sam: Sério.. se for isso, eu te mato. Eu juro.

Freddie: Não... não tem nada haver com a Carly, tem haver comigo. - Ele disse, calmo.

Sam: Co...co...com você? - Eu gaguejei. Cara... como assim, com ele?

Freddie: Sim, Sam eu....eu....

Sam: Você...o que? - Perguntei, encorajando-o a falar.

Freddie: Eu...eu... - Ele gaguejou. Freddie não terminou de falar.... e simplesmente colou seus lábios nos meus. Fiquei em choque. Não consegui afastá-lo, até porque eu não queria. Mas como ele ousa, me beijar assim, desprevinida? Senti suas mãos me abraçarem na cintura. Levei minhas mãos até sua nuca, aprofundando o beijo.



( Sentimentos de Freddie Benson )




Estávamos sentados, conversando há mais de duas horas. É impressionante como o tempo voa quando estou conversando com a Sam. Ela é tão divertida, fofa. Eu perdi a conta de quantas coisas temos em comum, mesmo sendo tão diferente dela. Temos os mesmos gostos musicais, adoramos filmes de lutas... são tantas coisas que já nem lembro mais. Sam até agora não me xingou nenhuma vez. Ela me fez comprar refrigerante e churros para ela, umas 5 vezes. Qualquer outro teria reclamado, mas eu não. Eu gosto de vê-la feliz. Ficamos um curto tempo, em silêncio. Até que ela começou a falar novamente. Me perguntou as horas, e só então percebi, que para ela esse passeio poderia ser o pior de sua vida. Engano meu.... segundo ela, foi divertido. Talvez eu deva ficar feliz com isso... ou talvez não. Foi então que resolvi perguntar...

Freddie: Então... podíamos fazer isso mais vezes, o que acha? - Falei, dando meu melhor sorriso, tentando esconder o medo que eu tenho dela dizer '' nao ''.

Sam: Ahh... quem sabe... se você me pagar mais churros. - Ela respondeu-me rindo. Não pude deixar de rir, também.

Freddie: Hum... talvez eu te pague outra coisa.... - Eu joguei uma indireta. Na verdade, saiu meio que sem querer. Mas quem sabe dá certo, né. Pude ver a expressão confusa de Sam, ela pareceu bastante surpresa.

Sam: Ah...o...o que...quer me pagar? - Ela gaguejou um pouco. Hum.... Sam nervosa?

Freddie: Um jantar.... se você quiser. - Eu dei uma sugestão.

Sam: Um jantar?

Freddie: Sim.. o que me diz?

Sam: Só respondo se me disser.. porque!? - Ela disse, séria. Como assim.... porque do que?

Freddie: Porque o que?

Sam: Porque quis que eu viesse aqui, se a Carly não está conosco.... e porque está me chamando pra jantar? - Ela parecia...triste? Não sei... seus olhos demosntravam uma certa tristeza e insegurança.

Freddie: Ahn... olha... Sam, eu sei que... pode parecer estranho....mas... - Eu tentei me explicar, mas... a verdade, é que não sei o que dizer. Estou com medo de contar a verdade, e ela me bater, sair correndo... ou me matar. Sei lá...

Sam: Ah não! Não me diga que quer sair comigo, pra fazer ciúmes na Carly? - Ela me interrompeu, brava.

Freddie: Não, eu...

Sam: Sério.. se for isso, eu te mato. Eu juro. - Ela disse. Ela me encarava séria.

Freddie: Não... não tem nada haver com a Carly, tem haver comigo. - Eu falei, calmamente. Respirei fundo.. é agora.. eu tenho que dizer a verdade. Não posso mais deixar ela pensar que ainda amo a Carly, porque eu nao amo. Eu estou apaixonado pela Sam... e ela precisa saber disso.

Sam: Co...co...com você? - Ela falou, novamente gaguejando.

Freddie: Sim, Sam eu....eu....- Minha voz estava baixa, e meio tremula.

Sam: Você...o que? - Ela questinou, curiosa. Seus olhos brilhavam, enquanto fitavam os meus, me hipnotizando. Seus lábios, vermelhos, me provocando de um modo, que estou a ponto de fazer algo que não deveria. Meu coração batendo aceleradamente, e muito forte. Eu estava ofegante.

Freddie: Eu...eu... - Tentei falar, mas de repente, minha voz sumiu. Eu não conseguia nem sequer soltar um gemido. Foi então que meu corpo, simplesmente, ganhou vida própria, avançando sobre Sam. Cobri seus lábios com os meus. Eu não sei como eu fiz isso, mas quando me dei conta, já estava com as mãos em sua cintura, e ela estava com os braços entrelaçados em meu pescoço. Nosso beijo, se intensificou, em questão de segundos. Era como se desejassemos esse beijo a muito tempo. Bom, é claro que eu realmente desejo isso à muito tempo, mas a surpresa, é que Sam parece que também queria isso. Pelo menos até agora, ela não me bateu, não me empurrou, nem nada... apenas correspondeu. Suas mãos brincavam com meu cabelo, deixando-o bagunçado, enquanto eu acariciava seu rosto. Sua pele é tão macia, nossos lábios se encaixavam com perfeição. Meu coração pulava forte em meu peito. Finalmente eu pude comprovar que os tais fogos de artifícios que todo mundo fala, é verdade. Quando se beija o amor de sua vida, eles aparecem. É algo incrível.


Senti as mãos de Sam, agarrando minha camisa, e me empurrarem com força para longe dela. Ah não... é agora que eu morro. Ela me encarava com os olhos arregalados. Seu rosto estava vermelho. Eu não sabia o que falar....

Sam: O...o...o que aconteceu aqui? - Ela perguntou baixinho.

Freddie: O que eu desejo há muito tempo. - Eu respondi, sendo o mais sincero possível.

Sam: Então..que...quer..di..dizer.... - Ela começou, mas achei melhor interromper, antes que ela pense algo errado.

Freddie: Sim, há muito tempo eu desejo esse beijo. Sim, eu quero jantar com você, sem a Carly por perto. Sim, esse foi o melhor passeio da minha vida. Sim, minhas mãos tremem e meu coração dispara cada vez que ve você. Sim, eu fico ainda mais bobo, quando estou na sua frente. Sim, eu sou apaixonado por você. - Eu falei, tudo que eu queria. Falei tudo muito rapidamente, com o pouco de fôlego que ainda me restava. Ela continuava me encarando assustada, mas agora, ela tinha um sorriso nos lábios.

Sam: Não sabe, quanto tempo eu espero por isso... - Ela sussurrou, derramando as primeiras lágrimas. Acariciei seu rosto, enquanto nos aproximávamos novamente. Ela fechou os olhos, sua respiração quente, encontrou a minha, fazendo meu corpo arrepiar. Nossos lábios se tocaram levemente. Era um beijo carinhoso, doce... demonstrando todo o amor, que sentiamos um pelo outro. Suas mãos pequenas e macias que antes me socavam e me batiam, agora me acariciam de um modo único, revelando uma Sam, que eu não conhecia... uma garota amorosa, meiga, carinhosa e que me ama.




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Notas finais do capítulo

Proximo post é o ultimo.