Vinculados escrita por JuSalvatore


Capítulo 10
Enfim o Merecimento


Notas iniciais do capítulo

eer... então
gente foi mal aee pela demora mais uma vez, mas é inevitável rsrs
bom aproveitem aí o cap beem compridinho e cheio de emoçoes *u*



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Assim que Edward, Alice, Carlisle e Emmett entraram no Grill domingo de manhã, avistaram Raven sentada no mesmo lugar em que estivera da outra vez, quase pegando no sono. Os quatro ficaram imaginando quanto tempo ela havia passado no bar, esperando alguma novidade. Realmente essa garota tinha convicção nas suas teorias, para passar tanto tempo ali.

O que ela está pensando Edward? Carlisle logo perguntou.

– Ela acaba de notar nossa presença e está fascinada. – Edward sorriu falando em um mero sussurro, que só os vampiros podiam ouvir. – Está se beliscando para comprovar que está acordada, e seu cérebro está passando por um turbilhão de pensamentos. Ela quer parecer tranquilamente normal na presença de “vampiros”, como ela pensa. – Ele riu novamente.

– Hum, ela não é nada mal – disse Emmett, baixinho também. – Gostei do estilo dela, é a primeira pessoa que conheço que fica extremamente feliz quando está perto de vampiros.

– Muito simpáticas as pessoas da cidade não é? comentou Alice. – Ficam nos olhando desse jeito tão curioso.

Até chegarem ali, os quatro nem sabiam se Raven estaria no Grill ou mesmo na cidade ainda, mas resolveram passar lá primeiro e depois procurar pela região, já que estavam com um pouco de receio de encontrar os outros vampiros por aí. E então tudo deu certo: ela estava mesmo no bar, não havia muito sol naquele dia para desmascará-los e eles não encontram nenhum outro vampiro na cidade. Agora tinham apenas que convencê-la de toda a história e torcer para que ela saiba ajudá-los.

Lentamente os Cullen se aproximaram da mesa dela, que felizmente estava afastada do resto das pessoas. Não seria bom ter esse tipo de conversa com um monte de bisbilhoteiros do lado.

Edward sabia que ela tinha essa fascinação por vampiros, mas também não esperava essa reação tão animadora dela. Percebeu que eles não teriam tantos problemas assim em convencê-la da existência de vampiros e, cada vez mais, ele se animava com a ideia de que ela poderia ajudá-los a entender quem são os guerreiros e humanos sem alma.

– Com licença? Será que você se incomodaria se sentássemos aqui com você? – perguntou o Edward, sorrindo para a moça, e depois disse para o caso de ela ter uma reação diferente à que ele imaginava: – Não se preocupe, não vamos lhe fazer mal algum.

Os pensamentos dela estavam tão acelerados e confusos que Edward quase não conseguiu decifrá-los, mas com certeza eles eram de alegria e encanto pelos quatro.

Já Alice interpretou o silêncio de Raven como medo e disse logo em seguida:

– Por favor não fique assustada, temos a impressão de que conhecemos você e só queremos conversar.

E, de repente, a garota pareceu levar um choque de realidade.

– Ahn, claro que não me importo, fiquem à vontade. Na verdade adoraria conversar com vocês também.

Os quatro sorriram e sentaram-se tranquilamente na mesa com ela, não querendo chamar muito a atenção, apesar de isso não ter funcionado muito bem. Realmente, não era muito normal para os freqüentadores do Grill verem uma garota gótica sempre sozinha que, de repente, recebe a companhia de quatro pessoas novas e estranhas na cidade.

Já viu tudo na mente dela, Edward? Perguntou Carlisle rapidamente. É ela mesma que sabe tudo sobre vampiros? Quando eu começar a falar não terá escapatória, terei que contar tudo, então temos que ter certeza.

Edward assentiu brevemente, e então Carlisle tomou a frente:

– Bom, primeiramente: eu sou Carlisle, e estes são Emmett, Edward e Alice, meus filhos de criação, e você é a Raven, certo? – Ela assentiu, tentando parecer tranqüila e normal e não maravilhada do jeito que estava. – Então, Raven, realmente não queremos que você se assuste, se apavore ou ache besteira as coisas que vai ouvir. Se tudo der certo e você for quem procuramos, precisaremos muito da sua ajuda.

Meu Deus do céu, acho que vou ter um ataque cardíaco. Essa é a parte em que eles dizem que são vampiros e precisam do meu sangue super especial para completar seu ritual. Foi o que Edward conseguiu decifrar de seus pensamentos enlouquecidos e teve que rir um pouco. Controle-se Raven, por favor, não vá fazer vexame na frente desses gatões. Espera, o loiro, Carlisle, disse que era pai dos outros? Como assim? Eu mesma ficaria com ele de bom grado. Ele tem cara de adolescente.

Edward, como estão os pensamentos dela? Acho melhor contarmos logo que você pode ler tudo o que ela pensa. Ela tem esse direito. Por que está tão silenciosa? Pensou Carlisle, mas Alice começou a falar antes de qualquer outro:

– Ei, você deve estar se perguntando quem somos, como sabemos quem é você e por que viemos aqui lhe incomodar, não é? O negócio é que ficamos sabendo que você tem um grande fascínio por assuntos surreais, como vampiros e coisas do gênero, e logo isso nos interessou muito. Na verdade gostaríamos de saber mais sobre o seu trabalho e o que você entende sobre isso.

Não, não pode ser verdade. Todos esses anos pesquisando sobre isso e finalmente a recompensa. Mas acalme-se Raven, assim como em relacionamentos, sempre é melhor se fazer um pouco de difícil. Não é bom pensarem que você faria tudo o que eles pedissem, mesmo que isso fosse verdade.

Ela sorriu um pouco, meio sem jeito, tentando parecer encabulada.

– Ahn, sim. Desde pequena eu gosto desse tipo de coisa e passei minha vida inteira pesquisando sobre “vampiros” – ela riu e fez sinal de aspas na última palavra para deixar entendido que aquilo não era bem verdade, apenas uma pesquisa boba. – E por isso as pessoas geralmente se mantiveram mais afastadas de mim, com medo de ser loucura. Ahn… mas realmente, eu não estou entendendo muito bem como vocês sabem de tudo isso… Quem são vocês exatamente?

Acho que eu poderia ter reformulado a pergunta para: “mas então, vocês são vampiros mesmo?” Mas vamos esperar e ver. Edward estava se divertindo cada vez mais com ela. Realmente não haveria nenhum problema em lhe revelar tudo. Ele olhou significativamente para os outros para informar-lhes isso, não adiantava mais ficar enrolando. Começou logo a falar.

– Bom Raven, primeiro, acho que você deveria saber que não somos pessoas normais, bem como você suspeitava. Que suas conclusões são verdadeiras. – Ele podia ver como ela tentava conter o riso e em como secava as mãos freneticamente na calça jeans. – E que… seus pensamentos não estão muito seguros.

Agora ficou bem visível em seu rosto uma sincera confusão. Por isso ela não esperava.

– É… nós temos alguns “poderes” – ele continuou. – Eu, por exemplo, posso ler sua mente. Exatamente tudo o que você pensar eu posso ver em minha cabeça, como agora, que você está se desesperando por todos os pensamentos constrangedores que teve. – Ela estava atônita com esse anúncio, e ficou muito vermelha. Edward não pôde deixar de sorrir um pouco.

– Como assim ler a mente? Como você… não faz muito sentido.

– Ora Raven, eu sei bem que você é daquelas a quem se pode contar um absurdo desse que você vai acreditar, porque é fascinada por tudo isso. Ama qualquer coisa sobrenatural e passou a vida pesquisando sobre vampiros e acreditando na sua existência, certa de que um dia iria encontrar um. Para alguém como você, descobrir que uma pessoa lê mentes não é tão estranho.

Ela percebeu que isso era verdade e concordou baixinho, ainda mais envergonhada por saber que, realmente, Edward conhecia sua vida. Mas, apesar disso, ela não ficou assustada, com medo de que eles pudessem fazer algo de ruim para ela, na verdade essa revelação só aumentou sua expectativa.

– Mas não se preocupe com sua mente – Edward continuou –, estou acostumado com isso, e não ligo para esses pensamentos normais e constrangedores das pessoas. Ouço isso o tempo inteiro, conheço a mente humana e sei que todos temos certos devaneios que nunca gostaríamos de compartilhar com ninguém. Por isso, fique tranqüila que seus pensamentos estarão seguros e eu tentarei ao máximo não constrangê-la com isso. Só informei logo porque acho que é um direito seu saber que alguém conhece sua mente.

Meu Deus, eu vou morrer! POR QUE??Por que ele, justo ELE, consegue ler minha mente. Espera. Ele… você… está ouvindo isso agora?

Edward riu mais uma vez.

– Sim, estou.

– Ahn… então, me desculpe por isso, tá? – ela falou baixo, totalmente encabulada. – Quer dizer, chamar vocês de vampiros e tal. Não era uma ofensa. Pra mim é o maior elogio que posso dar para alguém e…

– Ei, está tudo bem – respondeu Carlisle. – Só não queremos que você se assuste com tudo isso, mas, como Edward estava observando, parece que não irá ser um choque tão grande assim, e que você receberá de bom grado a notícia.

– Que notícia? Me digam logo. Não estou entendendo… de onde vocês me conhecem e o que querem de mim…?

–Bom, a verdade é que Edward não é o único com poderes especiais. Alice consegue prever o futuro e viu você junto conosco num futuro distante. Ela andou vendo alguns seres estranhos e sobrenaturais que não sabemos identificar, mas que podem nos causar muitos problemas. Logo depois ela viu você e seu fascínio por vampiros. Então decidimos encontrá-la, pois percebemos que você chegou, sozinha, a um estágio extremo sobre o conhecimento de vampiros, uma fase em que humano nenhum chegou até hoje. E isso é um perigo tanto para você, quanto para nossa espécie.

Carlisle deu uma pausa para ela processar tanta informação. Seus pensamentos corriam tão rapidamente que mesmo Edward não conseguiu acompanhá-los.

Aos poucos, ela foi assimilando tudo o que tinha ouvido e finalmente quando se deu conta da verdade que Carlisle tinha revelado, um sorriso começou a se formar no seu rosto, contra sua vontade. Demorou quase um minuto até que ela falou novamente, sua voz um sussurro perplexo.

– Espera aí, eu ouvi direito? Você acabou de dizer “nossa espécie”? Quer dizer… – ela baixou a voz – vocês não são humanos então?

– Não, não somos – Edward falou devagar. – Continue com sua linha de raciocínio e achará a verdade.

– O quê? Vampiro? Estão me dizendo que vocês, aqui na minha frente, falando comigo, são vampiros? Vampiros de verdade? Daqueles de chupar sangue, morrer com estacas e sol?

Os quatro se olharam concordando que teriam muito que explicar. Edward sabia que ela era a garota de que necessitavam. Ela não iria fugir. Não iria achar tudo um absurdo, uma fantasia. Ela tinha as respostas e iria ajudá-los até o fim em que precisassem. E o mais importante, ela não ia revelar nada para ninguém. Durante sua vida inteiram, ela guardou dentro de si aquela convicção de que vampiros existiam, não importava o que todo mundo dissesse. Não ia ser agora que ela estragaria seu maior sonho. O segredo dos Cullen estava tão seguro com Raven do que estivera com Bella. Só precisavam de uma boa conversa e de adaptação.

– Bom, Raven, acho que essa conversa é muito delicada para ser discutida aqui – disse Carlisle. – Quem sabe se fossemos em algum outro lugar…

– Ahn, na minha casa está ótimo, não seremos interrompidos lá.

– Muito bem, vamos para lá então.



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Sim, eles estavam na sua frente. Vampiros. De verdade. Com poderes especiais, com sede de sangue, olhos dourados e beleza absoluta. Ela estava certa o tempo inteiro. Vampiros eram reais, faziam parte daquele mundo. Talvez não aquele vampiro tradicional, do tipo Conde Drácula, mas, sim, vampiros mesmo. Raven tinha sonhado tanto com o dia em que encontraria um que agora simplesmente não podia acreditar. Parecia que a cada segundo ela iria acordar e perceber que foi apenas mais um sonho seu.

Mas a medida que os minutos e as horas passavam, ela foi tomando consciência da verdade, e percebendo que definitivamente aquilo não era um sonho, pois sonhos não duravam tanto tempo. Ela não sabia dizer o que exatamente sentia. Não sabia explicar se era apenas alegria, orgulho de si mesma por nunca ter desistido da sua crença, ou choque por se dar conta de que aquelas pessoas que sempre lhe colocaram para baixo estavam erradas e acreditando nas coisas erradas, vampiros realmente existiam e vagavam por aí, assim como Raven sempre confiou.

Agora vendo-os cara-a-cara, até sentia alguns tremores, só não sabia dizer se eram de expectativa, ou de um certo medo, pois afinal, eles eram vampiros, os maiores predadores do mundo. Graças a suas infinitas pesquisas, ela sabia que eles eram perigosos, ardilosos, que bebiam sangue humano sem receio e matavam qualquer um num piscar de olhos. Mas não podia acreditar que os Cullen fariam algum mal a ela. Tinham sido tão legais e afetuosos que era difícil pensar nisso. Mas ainda sim era bom ficar de olhos bem abertos, apesar de achar que isso não adiantaria muito contando que Edward podia escutar seus pensamentos.

Eles haviam passado boas duas horas e meia conversando em sua casa alugada, respondendo a cada pequena pergunta que Raven fizesse. E realmente, contaram tudo. Que eles não eram aqueles vampiros normais que saem por aí matando humanos, mas que só se alimentam de animais. Falaram, resumidamente, da linda história de Edward e Bella e de que eles tinham uma filha meio-sangue. Que eles moravam com um lobisomem. Que tinham muitos poderes super-desenvolvidos e que tinham alguns anos de estadia nesse mundo.

E isso tudo não podia ser melhor. Apesar de sempre ter sonhado com vampiros, Raven não esperava se deparar com os melhores vampiros do planeta. Eles eram simplesmente demais e era impossível pensar que havia alguma maldade vampiresca por trás deles. E mais: precisavam da sua ajuda. Ajuda das enormes pesquisas de Raven, aquelas que seus pais e amigos sempre criticaram e diziam que não tinham fundamento. Afinal, elas tinha sim um fundamento.

Raven sabia que não existia apenas uma espécie de vampiros, pois cada relato contava algo diferente. Juntando todas as peças ela concluiu que poderiam existir várias espécies de vampiros assim como existiam várias de cachorros, cobras ou cavalos e, mesmo não tendo muitas informações sobre esses vampiros menos tradicionais, ela já havia visto alguma coisa sobre o tipo de vampiro que estava na sua frente agora. Esses que sobrevivem com sangue de animais e, conseqüentemente, têm os olhos amarelos; que têm extrema força, agilidade e rapidez; que não morrem ao sol, com estacas ou têm medo de alho e crucifixo. Mas é claro que, conversando, ela descobriu muitas outras coisas que nunca imaginaria. Brilhar ao sol, por exemplo.

Contudo, quando eles lhe contaram que tinham conhecido outra espécie de vampiro a três dias atrás, que eles eram muito diferente dos Cullen e que, mais uma vez, Raven havia acertado ao assegurar que Damon e Caroline não eram humanos, mas sim vampiros, bom, ela não soube aonde colocar toda sua alegria. Damon, aquele gato sensacional por quem tantas garotas babavam e que Raven tinha certeza que não era normal, era sim um vampiro e, ainda, aquele vampiro realmente tradicional. Meus Deus, havia notícia melhor que essa?

Agora, sobre esses tais guerreiros e humanos sem alma, ela não sabia dizer muito. Também não eram muitas as descrições que Alice tinha então ficava bem mais complicado. Apenas dizer que alguns eram pessoas pálidas e outros pareciam guerreiros não ajudava. Poderia ser qualquer tipo de pessoa.

– Mas… vocês têm certeza absoluta de que não são humanos? – ela perguntou.

– Absoluta não – respondeu Alice. – Mas não teria sentido nenhum se fossem humanos. Mortais não têm como nos ameaçar, e eu não teria motivo para ver o futuro deles e isso não nos envolvesse também. E tenho certeza de que aqueles pálidos não têm coração, literalmente. Não sei como, mas sei disso.

– Bom, então quem sabe os pálidos são vampiros e os outros guerreiros são apenas humanos que querem destruí-los? – sugeriu Emmett.

– Pode ser, mas eu não tenho nenhuma informação de vampiros que vivam sem alma ou coração – responde Raven. – Isso é meio impossível, mas… espere aí – de repente ela lembrou de algo e deu uma olhada em seu computador, procurando nas dezenas de pastas e arquivos que tinha sobre vampiros. – Aqui, achei. Ouçam: “Segundo relatos de um homem que jurou já ter visto um vampiro, esses seres são eternos caçadores, mas não de vítimas humanas, como na maioria das histórias. Os guerreiros passam as noites procurando os desalmados que querem lhe extinguir, a fim de finalmente poderem viver em paz. Ainda segundo o homem, a característica mais interessante e incomum desses vampiros é que não se alimentam do sangue de humanos, mas sim trocam o sangue com outros vampiros, ação que não os mata, mas fortalece. O homem ainda continua dizendo que tem certeza do que diz, pois já teve meios de comunicação com essa espécie e que o mundo deve ficar alerta. Vampiros não são só uma lenda.”... Ahn, isso explica alguma coisa?

– Trocam sangue com outros vampiros – riu Emmett. – Dessa eu gostei. Sinceramente, pra mim isso não parece verdade. Que nojo!

– Olha depois de tudo o que vimos com os Salvatore, não duvido muito – disse Carlisle. – Até porque isso aí tem a ver com o que Alice vê, não é? Guerreiros perseguindo desalmados que querem lhes extinguir. Faz todo sentido.

– Sim, faz mesmo – disse Edward. Alice estava sentada, pensativa e não falou nada. – Só fico me perguntando como você conseguiu todas essas informações, Raven. Como você nos mostrou antes, também já havia visto coisas assim sobre nós e sobre os Salvatore, então eu presumo que essas informações aí tenham um fundo de verdade. Teria como você se aprofundar mais nisso? Ver se consegue mais informações sobre esse tipo específico de vampiros, ou mesmo sobre esse homem que diz já ter visto um. Ter uma conversinha com ele seria muito interessante.

– Ah com certeza Edward. Faço qualquer coisa pra ajudar vocês. Não se preocupem, passei a vida fazendo isso e sei que posso encontrar o que precisam. Só digo uma coisa, não posso ter certeza do que pesquiso. A maioria das informações são como essa, relatos de pessoas. Como para os humanos supostamente vampiros não existem, não tenho como saber se algo é real ou não.

– Não tem problema – disse Carlisle. – deixe a parte do “confirmar se é real” com a gente. Apenas faça o que puder que nós a recompensaremos com o que quiser.

– Ah que recompensa o que. Me sinto extremamente feliz só por ter a sorte de encontrar vampiros de verdade e poder ajudá-los, saber que minhas pesquisas não foram em vão, isso é melhor do que eu poderia esperar.

– Bom, nesse caso vamos indo então. – Carlisle foi se levantando do sofá, juntamente com os outros três. – Deixaremos nosso número de telefone. Qualquer ajuda que precisar, pode ligar sem problemas ouviu.

– Tudo bem.

– Até mais Raven, foi muito bom conhecê-la – disse Edward.

– Igualmente – ela sorriu se dirigindo à porta e abrindo-a para eles.

E quando precisarem de uma garganta para beber sangue também estarei aqui de bom grado. Pensou ela enquanto eles passavam pela porta, só se dando conta de que Edward podia ouvi-la depois de já ter pensado. Ficou vermelha no mesmo instante. Controle-se Raven.

Edward gargalhou.

– Não se preocupe tanto com o que eu acho dos seus pensamentos Raven. Mas também nunca espere isso que pensou da gente. Não somos esse tipo.

– Ah, claro. Eu sei, só estava brincando.

Carlisle, Emmett e Alice olharam para os dois, intrigados, mas concordaram que não adiantaria perguntar. E então saíram rua abaixo da casa de Raven.

E ela ficou ali. Admirando-os até que eles sumissem nas árvores lá no horizonte e pensando que teria muito o que refletir e sonhar essa noite.



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Notas finais do capítulo

Nem vou comentar sobre os reviewns né? rsrs
bjoooos